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O encerramento da The Celebration Tour, show especial de Madonna que celebra 40 anos de carreira da diva pop, terá um momento especial para os brasileiros, homenagens a figuras importantes da cultura e da luta contra o vírus da AIDS no país.
A artista escolheu três grandes nomes, Renato Russo, Cazuza e o filantropo e sociólogo Herbert de Souza, conhecido como Betinho. A imagem das personalidades irá aparecer nos telões espalhados por Copacabana no momento em que é cantada a música 'Love to Tell'. Em outros shows, a artista levou nomes de outras personalidades que marcaram a luta contra a doença.
Foto: Twitter/X
O nome de Cazuza foi um dos mais pedidos pelo público. O artista morreu em 1990 em decorrência do vírus. O mesmo aconteceu com o vocalista e fundador do Legião Urbana. Renato Russo faleceu em 1996, em decorrência de complicações da AIDS, aos 36 anos.
Betinho, que é a personalidade fora da música, faleceu em 1997. O sociólogo lutou contra a ditadura no Brasil e fundou a ONG Ação Cidadania. O estudioso contraiu HIV em uma transfusão de sangue e morreu em decorrência da AIDS.
O show, que promete entrar para a história das apresentações internacionais no país, será gratuito para o público e contará com transmissão da Globo, do Multishow e do Globoplay.
É esperado pouco mais de 1,5 milhão de pessoas nas areias de Copacabana para a apresentação, a maior de toda a turnê. O show, que tem o patrocínio do Banco Itaú, tem movimentado o turismo na capital carioca e o comércio.
Desde o início da semana é especulada a participação de Anitta. De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do jornal 'O Globo', estaria tudo certo para a funkeira se apresentar ao lado da diva pop e performar a música 'Faz Gostoso', feat. lançado por Madonna em 2019.
Apesar de sua partida precoce há mais de 30 anos, Cazuza, um dos ícones da Música Popular Brasileira, permanece vivo com suas canções que continuam influenciando as novas gerações. Para resgatar o seu legado musical, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) aproveitou que o artista completaria 65 anos, nesta terça-feira (4), para fazer um levantamento sobre os seus dados musicais cadastrados na gestão coletiva no Brasil.
Cazuza foi o nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, que nasceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de abril de 1958, e nos deixou no dia 7 de julho de 1990, por choque séptico causado pela Aids.
“Codinome beija-flor” é a música de sua autoria que tem mais regravações cadastradas até o momento. Já “Exagerado” foi a canção mais tocada no Brasil nos últimos 10 anos nos principais segmentos de execução pública de música.
Outra curiosidade sobre Cazuza é que seu parceiro Frejat, com quem integrou a banda de rock Barão Vermelho e compôs grandes sucessos, foi o intérprete que mais gravou suas músicas.
Cazuza foi cantor, compositor e tem 230 obras musicais e 272 gravações. Suas obras musicais são as composições deixadas por ele, contendo letra e/ou melodia. Já as suas gravações são os registros que ele deixou de obras musicais que estão disponibilizadas ao público no formato digital, que podem ser ouvidas nas diferentes plataformas, ou no formato físico, como nos DVDs e CDs.
Seus direitos autorais de execução pública são garantidos pela lei federal 9.610/98, que determina que os herdeiros recebam os rendimentos por 70 anos após a morte do autor (ou do último autor, em caso de parcerias).
É importante destacar também que Cazuza recebe seus direitos autorais porque, além de continuar filiado à gestão coletiva da música no Brasil, os canais e espaços que utilizam músicas, como rádio, TV, cinema, estabelecimentos comerciais, plataformas digitais, casas de festas, shows e outros locais de frequência coletiva, pagam pelo licenciamento musical. Se não houvesse o pagamento dos direitos autorais, compositores e artistas não poderiam receber os valores por suas músicas.
Confira o ranking das músicas de autoria de Cazuza mais tocadas nos últimos 10 anos nos principais segmentos de execução pública (Rádio, Shows, Sonorização Ambiental, Música ao vivo, Casas de Festas e Diversão, Carnaval, Festa Junina)
1 - Exagerado
Cazuza / Ezequiel Neves / Leoni
2 - Malandragem
Cazuza / Frejat
3 - Bete balanço
Cazuza / Frejat
4 - Codinome beija-flor
Reinaldo Arias / Cazuza / Ezequiel Neves
5 - Pro dia nascer feliz
Cazuza / Frejat
6 - O tempo não para
Cazuza / Arnaldo Brandão
7 - Faz parte do meu show
Cazuza / Renato Ladeira
8 - Maior abandonado
Cazuza / Frejat
9 - Preciso dizer que te amo
Cazuza / Bebel Gilberto / Dé Palmeira
10 - Ideologia
Cazuza / Frejat
Ranking das músicas de autoria de Cazuza mais regravadas:
1 - Codinome beija-flor
Reinaldo Arias / Cazuza / Ezequiel Neves
2 - Exagerado
Cazuza / Ezequiel Neves / Leoni
Pro dia nascer feliz
Cazuza / Frejat
3 - Bete balanço
Cazuza / Frejat
4 - Brasil
Nilo Romero / Cazuza / George Israel
5 - Malandragem
Cazuza / Frejat
6 - O tempo não para
Cazuza / Arnaldo Brandão
7 - Faz parte do meu show
Cazuza / Renato Ladeira
8 - Por que a gente é assim
Ezequiel Neves / Cazuza / Frejat
9 - Preciso dizer que te amo
Cazuza / Bebel Gilberto / Dé Palmeira
10 - Todo o amor que houver nessa vida
Cazuza / Frejat
Por meio de uma liminar na Justiça, o Instituto Viva Cazuza, presidido por Lucinha Araújo, mãe do cantor e compositor, proibiu que o cantor Valério Araújo se apresente como cover de Cazuza.
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a proibição vale para todo tipo de show, presencial e virtual, sob pena de R$ 5 mil por apresentação não autorizada.
Ainda segundo a publicação, a decisão é da 1ª Vara Cível de Niterói, onde tramita uma ação indenizatória movida pelo instituto. No processo, Lucinha alega que "Valério se apropriou ilegalmente do nome de Cazuza, usando-o como marca, como nome artístico, além de ferir as normas de direitos autorais".
A briga judicial travada por Valério e Lucinha Araújo se arrasta desde 2017, sem chegar a um acordo. A mãe de Cazuza pede uma indenização no valor de R$ 50 mil por danos morais e multa de R$ 10 mil por cada show em que ele utilize nome e referências ao cantor.
A mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para entrar com uma ação contra Valério Damásio de Araújo, artista cover de seu filho. De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, ao fazer apresentações “encarnando” Cazuza, Valério desagradou a família do músico.
"Resta evidente que a utilização da fama e do prestígio indissociáveis dos elementos de identificação da marca Cazuza, tendo por objetivo angariar os fãs para a atividade econômica desenvolvida pelo réu caracteriza a atividade classificada pela doutrina e jurisprudência como aproveitamento parasitário", diz a petição, que também acusa o artista de ferir normas de direitos autorais.
Ainda segundo a coluna, Lucinha Araújo pede à Justiça que Valério pare de se apresentar carregando o apelido de Cazuza. A família pede uma multa de R$ 10 mil por show irregular e uma indenização por danos morais. O caso corre na 10ª Vara Cível.
Nesta quarta-feira (7), completa 31 anos da morte do cantor Cazuza. Como forma de manter viva a lembrança e legado do poeta, foi anunciado através do Instagram, o lançamento da música “Mina” para sexta-feira (9), em todas as plataformas digitais. A faixa inédita já vem acompanhada com vídeo lyric.
O cantor faleceu em 1990 no Rio de Janeiro, aos 32 anos de idade em decorrência de um choque séptico causado pela aids.
O cantor, produtor, compositor e guitarrista Roberto Frejat gravou uma participação - de forma remota - no programa #Provoca, TV Cultura, que vai ao ar na próxima terça-feira (20), às 22h15. Na edição inédita, ele narrou detalhes emocionantes sobre sua relação e parceria com Cazuza, como a primeira e a última vez em que encontrou o amigo. "Foi na casa dele, fui visitá-lo e ele já estava muito doente, muito fraco. Eu falei: 'Meu Deus, isso não é vida. Ninguém merece passar por isso...' E ele foi uns 3, 4 dias depois”, contou.
Cazuza e Frejat | Foto: Reprodução / Globo
Para quem não sabe, Cazuza morreu aos 32 anos, no dia 7 de julho de 1990, por complicações causadas pela HIV. Ele foi a primeira personalidade pública a falar abertamente sobre o assunto na mídia. O músico descobriu a doença em 1987 e, naquela época, pouco ainda se sabia sobre opções de tratamento.
Frejat, que acompanhou de perto as batalhas enfrentadas por Cazuza, também confessou a Marcelo Tas que aprendeu muito com a coragem dele. "Se tem uma coisa que o Cazuza me ensinou é brigar até o fim. Acho que essa foi a grande lição que ele deixou. Eu tenho muito orgulho dele por isso. Ele foi um cara que só largou a briga quando já não tinha mais condição de brigar. Eu mesmo pedi que isso acontecesse em algum momento, porque a última vez que me encontrei com ele foi muito pesado, sabe?", declarou.
Uma missa será feita nesta terça-feira (7) em homenagem aos 30 anos de morte cantor e compositor Cazuza. Realizada na Paróquia da Ressureição, no Rio, a celebração será transmitida virtualmente pelo Facebook da igreja às 19h.
Cazuza morreu em 1990, em decorrência de complicações causadas pela AIDS. O convite para a missa é da mãe do artista, Lucinha Araújo, que fundou e lidera a Sociedade Viva Cazuza, ONG destinada a assistência e prevenção do HIV/AIDS.
O Teatro Castro Alves irá receber o espetáculo 'Imortais', um tributo a Cazuza, Raul Seixas e Renato Russo, neste domingo (19), às 19h.
Inédito em Salvador, o show será realizado pelos atores Valério Araújo, Dario Aaron e Ayrton Ramos, que irão interpretar os artistas que marcaram o cenário do rock nacional. O roteiro traz os maiores sucessos musicais desses cantores e compositores.
Os ingressos já estão à venda e custam R$ 130 inteira e R$ 65 meia, das filas A a P, R$ 110 inteira e R$ 55 meia, das filas Q a Z5 e R$ 90 inteira e R$ 45 meia, das filas Z6 a Z11.
A cantora e atriz baiana Lavínia retorna ao palco do Teatro Sesi do Rio Vermelho, nesta sexta-feira (22), às 20h, com o show “Caju + Eu”, em homenagem ao cantor, compositor e poeta Cazuza.
No repertório, os grandes hits de Cazuza, além de canções não tão conhecidas do público, mas que retratam a obra poética do homenageado. A cantora tem a companhia da banda formada por Tauã Cerqueira no Baixo, Igor Galindo na Bateria, Joceval Santana na Percussão, e o tarimbado Raimundo Nova na Guitarra e Direção Musical do espetáculo.
Lavínia comemora a boa repercussão do trabalho, ressaltando a importância do legado do artista. “Cazuza é atemporal e sua obra atravessa gerações pela qualidade das composições e atualidade da poesia”, define a cantora.
Os ingressos custam R$ 30 inteira e R$ 15 meia entrada. Eles estão à venda no site Sympla e na bilheteria do Teatro Sesi do Rio Vermelho.
SERVIÇO
O QUÊ: Lavínia - “Caju + Eu”
QUANDO: Sexta-feira, 22 de fevereiro, às 20h
ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Após a mãe de Cazuza cobrar respeito e ameaçar processar Ricardo Vélez, por ele atribuir uma frase falsa ao músico (clique aqui e saiba mais), o ministro da Educação decidiu se retratar. “Liguei para Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, para desfazer o equívoco de uma resposta que dei atribuindo a ele frase de um programa humorístico. A conversa foi tocante e combinamos uma visita a ela quando eu for ao Rio. O amor do coração de uma mãe por seu filho é algo valoroso”, escreveu o ministro do governo de Jair Bolsonaro (PSL), em sua conta oficial no Twitter.
O problema ocorreu quando Vélez disse, em entrevista à Veja, que Cazuza “pregava que liberdade é passar a mão no guarda”. A frase atribuída erroneamente ao artista na verdade era uma piada do programa humorístico “Casseta & Planeta”, nos anos 1980.
Após o ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, Ricardo Vélez, dizer me entrevista à Veja que Cazuza “pregava que liberdade é passar a mão no guarda”, a mãe do artista, Lucinha Araújo, fez uma carta aberta para cobrar respeito. A frase, que na versão original continha ainda a palavra “bunda”, na verdade era uma gozação do programa humorístico “Casseta & Planeta”, nos anos 1980.
“Se meu filho estivesse vivo, tenho certeza de que ele me pediria piedade”, escreveu ela. “Mas como não sou ele e minha idade suprimiu os panos quentes, considero inadmissível uma pessoa, ocupando o cargo que ocupa, não ter a preocupação de, sem compromisso com a verdade, citar uma pessoa pública”, declarou Lucinha, acrescentando que gostaria de deixar aberta a possibilidade de retratação pública, “para que não seja necessário ter de tomar providencias jurídicas”.
A cantora e atriz baiana Lavínia estreia em Salvador, nesta sexta-feira (19), o show “Caju + Eu”, em homenagem ao cantor, compositor e poeta Cazuza. A apresentação, que acontece a partir das 20h, no Teatro Sesi Rio Vermelho, contará com a participação especial do cantor Márcio Mello e do baixista Fernando Nunes. No repertório, os grandes hits de Cazuza, além de canções não tão conhecidas do público, mas que retratam a obra poética do homenageado. “Será uma grande comemoração a esse cara que, apesar de eu não ter conhecido, sinto como se fosse um amigo dos mais especiais e presentes, com uma atualidade que me inspira e deslumbra, sobretudo nesses tempos”, explica a artista.
O espetáculo integra o projeto matriz “Eu + Eles”, que tem como proposta viajar pelo Brasil para promover e divulgar a musicalidade brasileira, por meio de tributos a artistas nacionais cujo legado enriquece o patrimônio cultural do país.
O show tem direção artística de Wanderley Meira, direção musical de Raimundo Nova, direção executiva de Gastão Netto e produção da Caipora Produções Artísticas.
SERVIÇO
O QUÊ: Lavínia - “Caju + Eu”
QUANDO: Sexta-feira, 19 de outubro, às 20h
ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Elza Soares lançou nas plataformas digitais nesta terça-feira (31), a sua versão da música “O tempo não para”, de Cazuza (1957-1990). A releitura, que chama atenção pelos elementos eletrônicos, faz parte da trilha sonora da nova novela da Globo, que tem o mesmo nome que o título da música. De acordo com o OGlobo, em comunicado sobre o lançamento, Elza falou sobre o artista: “Cazuza continua vivo, mostrando pro mundo a sua capacidade de ver as coisas lá na frente. Ele viu o futuro repetir o passado. Em dias tão sombrios como hoje, é uma mensagem muito forte, como se ele estivesse escrevendo agora”. Além disso, a cantora se declarou para Cazuza, afirmando que ele “sempre foi o amor da vida de todo mundo”. Escute a nova versão da música “O tempo não para”:
O cantor Danilo Medauar sobe ao palco da sala principal do Teatro Vila Velha, em Salvador, nesta quinta-feira (5), a partir das 20h, com o show “Todo Músculo que Sente”. Com direção artística de Lelo Filho e a participação especial da cantora e compositora Bruna Barreto, o artista apresentará ao público releituras de sucessos de Cazuza. “Antes de sonhar em fazer essa homenagem, músicas como ‘Blues da Piedade’, ‘Ideologia’, ‘Codinome Beija-Flor’, ‘Mal Nenhum’, ‘O Nosso Amor a Gente Inventa’ já faziam parte do meu repertório”, conta o cantor, que neste show será acompanhado ainda dos músicos Ricardo Flocos (baterista) e Gabriel Xocó (baixista). A apresentação integra o projeto Vila na Copa e Cozinha.
SERVIÇO
O QUÊ: Danilo Medauar - “Todo Músculo que Sente”
QUANDO: Quinta-feira, 5 de julho, das 20h às 23h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia)
Em homenagem a Cazuza, o jovem músico Danilo Medauar faz única apresentação do espetáculo “Todo Músculo que Sente” no dia 7 de junho, às 20h, no Teatro Módulo, em Salvador. No palco, o artista interpretará a visceralidade de Cazuza através de um repertório de clássicos do cantor e compositor homenageado, com novos arranjos. No set-list, canções como “Todo amor que houver nessa vida”, “Brasil”, “Preciso dizer que te amo”, “Codinome beija flor”, “Ideologia”, “Pro dia nascer feliz”, “Exagerado” e “Maior abandonado”. Acompanham Danilo Medauar, os músicos Robinson Cunha (baterista e percussão) e Gabriel Xocó (baixista). O show contará com cenografia ambientada em projeções criadas pelo cineasta Dedeco Macedo e uma iluminação cênica cheia de texturas, desenhada por Odilon Henriques e Marcos Motta.
SERVIÇO
O QUÊ: Danilo Medauar – “Todo Músculo que Sente”
QUANDO: Quinta-feira, 7 de junho, às 20h
ONDE: Teatro Módulo – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) | A inteira ficará por R$ 35 mediante doação de 2 kg de alimentos não perecíveis
Em carreira solo, o ex-Barão Vermelho Frejat incluiu em seus shows a música “Ideologia”, composta por ele em parceria com Cazuza. Em entrevista à revista Rolling Stone Brasil, o músico revelou o motivo de cantar a canção pela primeira vez na nova turnê “Tudo se Transforma”. “Nunca tinha tocado ao vivo, nunca tinha colocado no meu repertório até essa turnê. Na verdade, eu encanava com uma frase da letra – 'meus heróis morreram de overdose’ –, mas consegui resolver agora. Não tenho heróis, então como eu vou cantar que ‘meus heróis morreram de overdose’?”, explica Frejat. Para solucionar o entrave ele faz uma pequena alteração. “Consegui resolver cantando ‘seus heróis’, fazendo analogia com ‘o garoto que queria mudar o mundo’. Eu não tenho heróis, não tenho relação de idolatria com ninguém. Mesmo as pessoas que eu mais admiro – seja na área humana, na história da civilização, ou na música, os guitarristas que adoro –, não tenho relação de idolatria com nenhum deles”, diz o músico. “O Cazuza, sim, ele tinha essa relação de idolatria, então ele se sentia muito à vontade de cantar”, revela o artista, contando que ficou em paz após resolver a questão da leta. “Já eu tive que ficar achando uma maneira de encaixar. Mas, agora que encontrei essa solução, estou tranquilão, posso cantar [essa música] pelo resto da vida [risos]”, conclui.
Formado por Fernando Ishiruji, Mario Bezerra e Gleison Richelle, o grupo Diva Box se apresenta um espetáculo em homenagem aos 60 anos de Cazuza, no dia 18 abril, em Salvador. O show será no Porto do Livros, situado no bairro da Barra, e contará com releituras de alguns dos maiores sucessos do cantor, como “Todo Amor Que Houver Nessa Vida, “Faz Parte do Meu Show” e “O Tempo Não Para”. Lançado há seis anos, o grupo usualmente faz mashups improváveis de divas pop como Amy Winehouse, Lady Gaga, Little Mix e Spice Girls.
SERVIÇO
O QUÊ: Diva Box - Homenagem aos 60 anos de Cazuza
QUANDO: Quarta-feira, 18 de abril, às 20h
ONDE: Porto dos Livros - Barra - Salvador (BA)
VALOR: R$ 15
A primeira turma da Universidade Livre de Artes do Circo Picolino vai encenar o espetáculo “Cazuza - Um Tributo à Paixão”, inspirados pela poesia e arte do cantor e compositor. O roteiro é assinado pelo dramaturgo e fundador da Cidade Picolino, Anselmo Serrat. O espetáculo será construído, em sua totalidade, pelos alunos da Universidade Livre de Artes do Circo. A seleção será realizada através de uma Oficina Integrada, voltada para pessoas com mais de 16 anos que tenham interesse em uma formação dinâmica, com experiência criativa de diferentes linguagens artísticas. A Oficina acontece entre os dias 08 e 13 de abril, sempre pela manhã (das 08 às 12h), na Cidade Picolino, em Pituaçu. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected], e com investimento de R$ 200. Serão cinco dias de Oficina, trabalhando Técnicas Circenses, Dança, Cinema, Música, Narrativas Digitais, Palhaçaria, Poesia, Mitologia, Yoga e Teatro com especialistas da área. Ao final da Primeira Oficina Integrada, os selecionados serão convidados a integrar a turma inicial da primeira Universidade Livre de Artes do Circo do Nordeste. As aulas serão iniciadas no dia 15 de abril, também na Cidade Picolino.
Em tributo a Cazuza, o jovem músico Danilo Medauar faz duas apresentações nos dias 5 e 6 de abril, às 20h, no Teatro Sesi Rio Vermelho, em Salvador. Sob direção de Lelo Filho, o espetáculo “Todo Músculo que Sente” conta com novos arranjos de um repertório de clássicos do cantor e compositor homenageado. No set-list, canções como “Todo amor que houver nessa vida”, “Brasil”, “Preciso dizer que te amo”, “Codinome beija flor”, “Ideologia”, “Pro dia nascer feliz”, “Exagerado” e “Maior abandonado”. Acompanham Danilo Medauar, os músicos Robinson Cunha (baterista e percussão) e Gabriel Xocó (baixista). O show contará com cenografia ambientada em projeções criadas pelo cineasta Dedeco Macedo e uma iluminação cênica cheia de texturas, desenhada por Odilon Henriques e Marcos Motta.
SERVIÇO
O QUÊ: Danilo Medauar – “Todo Músculo que Sente”
QUANDO: Quinta e sexta-feira, 5 e 6 de abril, às 20h
ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
A 52ª Vara Cível do Rio de Janeiro determinou que Marco Feliciano (PSC) retire do ar um vídeo em que usa a imagem e uma frase de Cazuza, sob a alegação de que o deputado federal não tem autorização para o uso e distorceu o contexto das música “O Tempo não Para”. A mãe do cantor, Lucinha Araújo, se declarou “indignada” por Feliciano usar parte da letra da canção “para propagar as ideias erradas”. “O que meu filho acreditava é totalmente oposto ao que ele acredita. Se Cazuza estivesse vivo, acharia isso um desaforo”, desabafou Lucinha ao jornal O Globo. Nesta sexta-feira (10) a decisão judicial determinou que Feliciano retire o vídeo do ar, sob pena de multa, que pode chegar a R$ 200 mil. No vídeo, o deputado ataca novelas da Rede Globo, acusando a emissora de "incentivar seu filho a ser gay ou lésbica" e, em seguida, cita de forma errada o trecho "Transformamos o país em uma zona, pois assim se ganha mais grana". (Os versos corretos são "Transformam o país inteiro num puteiro / Pois assim se ganha mais dinheiro"). Em resposta, o deputado se disse "vítima da mídia" e afirmou nunca ter se "expressado mal contra gays". O vídeo foi apagado, mas o pastor declarou que vai publicar uma nova versão, sem o trecho da música de Cazuza.
Carlinhos Brown encerrou a segunda noite de audições as cegas do The Voice Brasil nesta quinta-feira (5) cantando uma música inédita de Cazuza. Intitulada “Carreirinha”, a faixa foi escrita por Cazuza e Brown no passado, mas só ganhou uma versão instrumentada e um registro de estúdio para o novo disco do baiano. Confira a apresentação de Brown cantando uma música inédita de Cazuza:
Foi lançada, nesta segunda-feira (12), a música “Dia dos Namorados”, faixa inédita de Cazuza com adição de vocais de Ney Matogrosso. A música é uma sobra das sessões de gravação de “Só Se for a Dois”, segundo disco do cantor carioca, lançado em 1987. De acordo com informações do Diário de Pernambuco, a canção foi composta por Cazuza em parceria com Perinho Santana, e resgatada pelo produtor Nilo Romero, responsável por chamar Ney para o dueto póstumo. Ainda segundo a publicação, Nilo explicou que a faixa ficou de fora do disco por destoar muito do restante do disco, tendo ficado esquecida por cerca de 30 anos. O produtor disse ainda que o convite para Ney aconteceu porque ele e Cazuza tiveram um relacionamento no final dos anos 1970.
Confira a canção inédita:
Um música inédita de Cazuza será lançada este ano, com participação de Ney Matogrosso, ex-namorado do cantor e compositor carioca. De acordo com informações da coluna de Mauro Ferreira no G1, a canção “Dia dos Namorados” tem letra de Cazuza e melodia de Frejat, e é uma sobra da discografia do Barão Vermelho, datada do início dos anos 1980. Com lançamento previsto para junho - mês dos namorados -, a música foi finalizada por Nilo Romero, que já produziu discos do próprio Cazuza, além de ter assinado junto com ele e George Israel composições como "Brasil" e "Solidão que Nada". A voz será de Ney Matogrosso.
Confira a letra da canção:
Dia dos namorados
(Roberto Frejat e Cazuza)
Todo dia em qualquer lugar eu te encontro
Mesmo sem estar
O amor da gente é pra reparar
Os recados que quem ama dá
Hoje é o Dia dos Namorados
Dos perdidos
E dos achados
Se o planeta só quer rodar
Nesse eixo que a gente está
O amor da gente é pra se guardar
Com cuidado pra ele não quebrar
Hoje é o Dia dos Namorados
Todo mundo planeja amar
Banho quente ou tempestade no ar
O amor da gente é pra temperar
As coisas que a natureza dá
Diz que a era é pra sonhar
Que na terra é só simplificar
O amor da gente é pra continuar
E a nossa força não vai parar
O amor da gente é pra continuar
E a nossa fonte não vai secar
Porque o amor da gente vai continuar
Datas da turnê:
20/09 – São Paulo (Teatro Bradesco)
27/09 – Rio de Janeiro (Teatro Bradesco)
04/10 – Recife (Teatro RioMar)
05/10 – Natal (Teatro Riachuelo)
06/10 – Fortaleza (Teatro RioMar)
Criado para mostrar grandes nomes da música brasileira interpretando o repertório de seus compositores prediletos, a edição atual do projeto conta com três shows, dirigidos por Monique Gardenberg, que estão em cena desde o ano passado. Em Salvador, no dia 23 de maio (sexta-feira), às 21h, Dado Villa-Lobos, João Barone, Toni Platão e Leoni se unem a Liminha, um dos maiores produtores musicais do país, para explicitar sua devoção ao grupo inglês The Beatles (1960–1970), com a participação de convidados especiais (André Frateschi, Marjorie Estiano, Paulo Miklos e Sandra de Sá); no dia 24 de maio (sábado), às 21h, Zeca Baleiro homenageia Zé Ramalho; e por fim, no dia 25 de maio (domingo), às 20h, Maria Gadú canta Cazuza. As entradas para cada apresentação custam R$ 140/R$ 70 (filas A a P); R$ 100/R$ 50 (filas Q a Z); R$ 80/R$ 40 (filas Z1 a Z6) e R$ 60/R$ 30 (filas Z7 a Z11).
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/dado.jpg)
Projeto Banco do Brasil Covers 2014
![Divulgação](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/RTEmagicC_flica1604.jpg.jpg)
O musical retrata um mundo devastado por uma grande peste que teria contaminado todos os seus habitantes, exceto as irmãs Beth e Carmem, que passam a viver fugindo do Poder Central, uma espécie de tirania invisível que controla a vida das pessoas e remete ao Grande Irmão, do livro 1984, de George Orwell. O espetáculo também faz referência ao clássico livro de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo.
Mesmo sendo desenvolvida em um ambiente futurista, a peça consegue, por meio de suas metáforas, fazer críticas a dissolução de valores da sociedade atual, aspecto presente também na poesia das músicas de Cazuza, interpretadas pelos próprios autores e inseridas de forma intercalada com as cenas.
O espetáculo Zona Contaminada foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro 2007 na categoria melhor atriz coadjuvante e ainda recebeu outras cinco indicações no Festival Ipitanga de Teatro (FIT) nas categorias de melhor direção, melhor espetáculo, cenografia, melhor atriz e iluminação, vencendo os dois últimos.
Os ingressos custam R$ 5 e o Theatro XVIII fica na Rua Frei Vicente, 18, Pelourinho.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.