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A fase final da “Operação Mute”, que foi deflagrada na última segunda-feira (11) com o objetivo de localizar e retirar celulares das Unidades Prisionais para combater a comunicação ilegal nos presídios e reduzir os índices de violência em todo país, foi encerrada nesta quinta (14).
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), a varredura aconteceu nas celas dos pavilhões 02, 03, 04, 06, 07, 08, 09 e 10, do Conjunto Penal de Feira de Santana (CPFS), no Centro-norte baiano. O conjunto prisional é considerado o maior do Estado, onde 1800 internos estão custodiados.
Entre os materiais apreendidos, estão 60 celulares, 878 gramas de substância análoga a maconha, 1500 gramas de substância análoga a cocaína, 105 objetos perfurocortantes, 30 fones de ouvido, 61 cabos USB, 53 carregadores, 1 balança de precisão, 16 chips, 19 pen drives, comprimidos, anotações diversas, facas artesanais, chuncho, cartões de memória, entre outros.
Celulares, armas e drogas encontradas dentro do Conjunto Penal em Feira | Foto: Divulgação: Seap
A operação foi coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça. A ação integrada e simultânea foi realizada em 23 estados. A Operação é a maior em abrangência realizada pelo número de estados participantes e quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos.
Com o objetivo identificar e retirar telefones celulares que entraram de forma ilegal em unidades prisionais, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap) iniciaram a segunda fase da Operação Mute, nesta segunda-feira (11).
No total, foram apreendidos 42 celulares, 35 bases carregadoras de celulares, 17 fones de ouvido, 44 Cabos USB, 9 chips, 12 pendrives, 7 cartões de memórias, 2 baterias de celular, uma balança de precisão, 27 facas e canivetes, além de drogas e diversos entorpecentes. Confira o vídeo:
Operação faz varreduras e retira celulares, armas e drogas de presídios na Bahia pic.twitter.com/pRiuY0KmH9
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 11, 2023
A operação, que está sendo realizada de forma simultânea em diversos estados do país, tem como objetivo combater a comunicação ilegal dos apenados nas unidades prisionais com o crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.
A operação conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais em 26 unidades prisionais e se estenderá até o dia 15 de dezembro. Na Bahia, a Operação Mute está acontecendo no Conjunto Penal de Feira de Santana, a maior Unidade Prisional do estado, onde 1800 internos estão custodiados. A varredura acontece em oito pavilhões, o que corresponde a quase integralidade da unidade, e segue até a próxima quinta-feira (15).
O secretário da Seap, José Antônio Maia Gonçalves, afirma que “os celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas”.
A Operação Mute é a maior em abrangência já realizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão do Ministério da Justiça, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais envolvidos e número de unidades prisionais que serão vistoriadas.
Durante as ações, o passo inicial é interromper a comunicação com uso de tecnologia que embaralha o sinal dos telefones celulares”. Em seguida, é realizada a busca aos aparelhos com ações de revistas em pavilhões e celas.
O Secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, destacou que o Ministério da Justiça está “dedicando esforços com as administrações penitenciárias dos estados e do Distrito Federal, para o desenvolvimento de ações que fortaleçam o sistema penal, bem como ações para combater todas as formas de ilícitos”.
A ação para coibir ações ilícitas nos presídios também foi destacada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino “Lembramos o grande potencial que cada celular apreendido significa no enfraquecimento das redes de atuação do crime organizado, uma vez que essa comunicação externa é vital à manutenção da cadeia de comando das facções”, afirma o ministro.
A primeira fase da Operação Mute ocorreu entre 16 a 27 de outubro, resultando na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias de 26 estados, com a revista de 2.684 celas.
Uma operação integrada realizada pelas Secretarias da Segurança Pública (SSP) e de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), apreendeu quinze celulares em unidades prisionais de Salvador na terça-feira (15).
Celas do sistema prisional na capital baiana foram revistadas por policiais penais do Grupamento Especializado de Operações Prisionais (GEOP), com apoio de equipes do Batalhão de Guardas e de Choque da PM.
Com os presidiários, integrantes de facções, foram encontrados 15 celulares e duas facas. Treze custodiados acabaram transferidos.
Um homem morreu em uma ação que apreendeu uma carga com 43 celulares, além armas de fogo e drogas. O fato ocorreu na tarde desta terça-feira (11) em Jaguarari, no Piemonte Norte do Itapicuru. Agentes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga foram informados de um roubo e passaram a fazer varreduras na cidade.
Ao chegar no imóvel informado por denúncias, houve confronto e o homem acabou ferido. Ele teria sido socorrido, mas não resistiu. Na casa usada como esconderijo pelo acusado, os militares encontraram os 43 celulares um revólver calibre 32, duas armas artesanais, munições, dois pinos de cocaína, duas balanças e um capuz.
O material foi levado para a delegacia de Senhor do Bonfim, na mesma região.
Cerca de 50 aparelhos celulares foram apreendidos na noite desta quarta-feira (5) em Rio do Antônio, no Sudoeste baiano. A ação faz parte da Operação Tribus, realizada pela Companhia Independente de Polícia Rodoviária (CIPRv / Brumado).
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), o material estava em um ônibus interestadual que fazia a linha São Paulo (SP)-Paramirim (BA). Após ordem de parada, os policiais começaram a vistoria. No bagageiro, os agentes encontraram uma caixa com cinquenta smartphones de diversas marcas.
Ao comandante da unidade, major David Robson, o motorista do ônibus contou que a encomenda não tinha nota fiscal e seria retirada no destino da viagem. A operação tem o objetivo de abordar ônibus, em busca de cargas contrabandeadas.
Investigadores infiltrados desarticularam um esquema de troca de celulares furtados por drogas, na madrugada desta terça-feira (21), no Porto da Barra. A equipe do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) apreendeu sete aparelhos e mais de 70 porções de entorpecentes. Três pessoas foram presas.
Conforme explicou o delegado Alexandre Galvão, a mulher ficava responsável por receptar os celulares, que eram trocados por porções de cocaína, maconha e crack. “Ela ainda declarou que a quantidade de droga entregue dependia da marca e qualidade do celular. Os aparelhos eram embalados, individualmente, para serem vendidos posteriormente”, acrescentou o delegado.
A suspeita indicou onde estavam os dois comparsas que guardavam a droga. Todo material foi apresentado no Posto de Resposta Operacional Tática Especializada e Gerenciamento de Riscos (PROTEGER) do Farol da Barra. O trio foi autuado em flagrante por tráfico.
Dois usuários de drogas que estavam no local também foram conduzidos ao posto e assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). “Tudo isso vai contribuir para desarticular esse grupo”, pontuou o delegado.
Tem circulado nas redes sociais, desde o último domingo (14), um manifesto com uma denúncia de roubo e a convocação para um boicote à Amsterdam Salvador. “Ontem aconteceu uma festa onde cerca de 5 pessoas foram roubadas, entre celulares e dinheiro, e a segurança do local não tomou nenhuma providência sobre o ocorrido, simplesmente deixaram os criminosos saírem. Seguranças extremamente despreparados que não garantem a segurança dos frequentadores que pagaram para entrar no local”, diz parte do texto de protesto publicado na página “Seapunk V3V0”, referindo-se à festa “Xavaska Chá De Fralda De Beyoncé”, realizada no dia 13 de maio. De acordo com a publicação, casos de roubos são frequentes no local, “a segurança não funciona” e a organização “não tem controle sobre as pessoas que entram no local”. Em resposta, a assessoria de imprensa da casa destacou ao Bahia Notícias que a denúncia foi feita através da rede social de um envolvido com um concorrente e que, por isso, tenha um fundo de “má fé”. Em nota, a Amsterdam afirmou que “tomou todas as medidas necessárias durante a noite de sábado (13), ao contrário do que apontou texto parcial e tendencioso” e que foram três os roubos, e não cinco.
A assessoria disse ainda os clientes denunciaram os roubos à chefe de segurança, em momentos distintos, mas que eles se recusaram a identificar os autores, por medo. “Após o terceiro caso, a chefe de segurança se dirigiu ao grupo suspeito e solicitou sua saída. Após insistência da equipe da casa, apenas um cliente ligou para a polícia, mas os suspeitos já haviam ido embora quando da chegada de uma patrulha, que reforçou que a casa não pode, legalmente, prender, deter, agredir ou revistar nenhum cliente na saída do seu espaço”, diz o comunicado oficial. Apesar de negar a versão divulgada na internet, considerada “irresponsável e tendenciosa”, a Amsterdam garante que irá reforçar a segurança interna e externa, inclusive com a contratação de mais pessoal, para evitar a reincidência de roubos. “Lamentamos o ocorrido e seguimos à disposição de nossos clientes em qualquer situação, na busca por fazer da Amsterdam Salvador um lugar de momentos e lembranças agradáveis”, conclui a nota.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.