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Artigos

André Curvello
O maconheiro e as fake news

O maconheiro e as fake news

Era finalzinho do dia da data magna da Bahia quando tomei conhecimento de um treinamento que virou vídeo - e automaticamente um meme - mostrando a marcha de um grupo de policiais, possivelmente da Polícia Militar de Minas Gerais, que entoam um cântico que diz em um dos trechos “cabra safado, metido a maconheiro”. Não vou entrar no mérito deste tipo de manifestação tipicamente militar, pois  o assunto aqui é outro: as fake news e a falta de cuidado da mídia.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

censo

Salvador se consolida como a capital mais preta do Brasil, diz IBGE
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Salvador se manteve como a capital com maior proporção de população preta do Brasil, segundo os resultados da População por Cor ou Raça, do Censo Demográfico de 2022.


Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22), mostram que a população preta foi a única que cresceu 11% entre 2010 e 2022, chegando a pouco mais que 1/3 dos habitantes do município, ou seja 34,1%.


Com isso, a cidade se manteve a capital com maior proporção de pessoas pretas e a menor proporção de pessoas brancas (16,5%). Em números absolutos, São Paulo registrou o maior número de pessoas pretas com 1,16 milhão, seguido pelo Rio de Janeiro (968 mil) e por Salvador (825 mil). 


Em 2022, as pessoas pardas predominavam em 407 das 417 cidades da Bahia (97,6%), e o estado tinha 8 dos 9 municípios brasileiros onde predominavam pessoas pretas, liderados por Antônio Cardoso (55,1% de população preta), Ouriçangas (52,8%) e Cachoeira (51,8%). Pessoas brancas eram predominantes em apenas 2 municípios baianos: Dom Basílio (50,9% de pessoas brancas) e Ipupiara (49,2%);


Entre 2010 e 2022, na Bahia, as pessoas brancas, pardas e amarelas perderam participação em todos os grupos de idade da população total, enquanto as pretas e as indígenas ganharam.

Salvador é a capital brasileira com maior número percentual de mulheres
Foto: Reprodução / Facebook Marcha do Empoderamento Crespo

Salvador é a capital mais feminina do Brasil, segundo o Censo Demográfico. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (27), a capital baiana tem o maior percentual de população feminina nas capitais e o 2º município brasileiro com maior proporção de mulheres no total de habitantes. 


Em 2022, as mulheres representavam 54,4% da população soteropolitana, ou 1.315.298 de um total de 2.417.678 habitantes. Embora o contingente feminino tenha diminuído em relação a 2010, se reduziu menos do que o masculino e do que a população total da capital, o que fez a participação das mulheres crescer. O número total de moradores de Salvador caiu 9,6% entre 2010 e 2022 (menos 257.978 pessoas), mas o de homens recuou 11,7% (menos 146.517, indo a 1.102.380), enquanto o de mulheres se reduziu em 7,8% (menos 111.461). 


Assim a proporção de mulheres na cidade subiu de 53,3% para 54,4%, apresentando o maior crescimento de participação (1,1%) e elevando Salvador da 4 a colocação, em 2010, para o posto de capital mais feminina do Brasil em 2022, superando Aracaju (SE), Porto Alegre (RS) e Recife (PE).


Segundo o Censo, em 2022, Salvador tinha ainda a 2 a maior participação de mulheres na população (54,4%) entre todos os 5.570 municípios brasileiros, abaixo apenas da verificada em Santos/SP (54,7%), que já liderava esse ranking em 2010. 


Assim, a capital baiana tinha a menor razão de sexo, ou o menor número de homens por mulher, da Bahia e entre as capitais (83,8 homens para cada 100 mulheres) e a 2 a menor do país, só acima de Santos/SP (onde havia 82,3/100).

Com 5,3 mil pessoas acima de 100 anos, Bahia mantém maior população centenária do Brasil
Foto: Rafa Neddemeyer / Agência Brasil

A Bahia é o estado com maior número de pessoas com mais de 100 anos no país e passou a ter a maior proporção deles na população em geral, segundo dados do Censo Demográfico divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (27).


De acordo com o levantamento, em 31 de julho de 2022, 5.336 pessoas tinham 100 anos ou mais de idade na Bahia, o que representava 0,04% dos moradores do estado. Frente a 2010, quando as pessoas centenárias eram 3.335, houve uma alta de 60%. Doze anos atrás, a Bahia já liderava na população centenária, em termos absolutos, mas ficava com a segunda maior proporção desse grupo no total de habitantes. Em 2022, o estado passou a liderar em ambos os indicadores, empatado com Maranhão na participação dos centenários no total. 


A população centenária na Bahia era eminentemente feminina. As mulheres representavam 7 em cada 10 pessoas de 100 anos ou mais de idade, somando 3.803 ou 71,3% do total. Além disso, estava bastante espalhada no território do estado: 412 dos 417 municípios baianos tinham ao menos um(a) morador(a) centenário(a). Apenas Aiquara, Brejões, Jussari, Pau Brasil e Terra Nova não tinham nenhum (a) morador(a) com 100 anos ou mais de idade. 


Em termos absolutos, as maiores populações centenárias da Bahia estavam em Salvador (516, 0,02% do total, 4º lugar no Brasil), Feira de Santana (157, 0,03%,19º lugar no Brasil) e Alagoinhas (113, 0,07%, 21º lugar no Brasil). Em participação no total da população, Araçás (0,22%, com 26 centenários, 5º lugar no Brasil), Macururé (0,21%, 15 centenários, 9º lugar no Brasil) e Santa Inês (0,16%, 16 centenários, 21º lugar no Brasil) lideravam. 


No país como um todo, em 2022, 37.814 pessoas tinham 100 anos ou mais de idade, o que representava 0,02% da população brasileira. O número cresceu 66,8% frente a 2010, quando era de 22.676 (0,02% da população brasileira na época).

STF forma maioria para Câmara adequar bancadas estaduais ao novo Censo; Bahia pode perder 2 vagas
Foto: Leonardo Sá / Agência Senado

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25), para determinar que o Congresso Nacional deve editar uma lei complementar até 30 de junho de 2025 para que o número de deputados federais seja adequado à proporção da população atual de cada estado.

 

Caso o Congresso não faça isso até esse prazo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá que determinar, até 1º de outubro de 2025, o número de deputados de cada estado e do Distrito Federal, tanto os federais como os estaduais e distritais, para a legislatura que se iniciará em 2027. As informações são da Folha de S.Paulo. 

 

Essa adequação feita pelo TSE deve ter como base os dados demográficos previstos no Censo de 2022 e deve ser observado o piso e o teto constitucional e o número total de parlamentares previstos na legislação, de 513 deputados federais. Atualmente, na Câmara, o número mínimo por estados é oito, com máximo de 70. 

 

O número de cadeiras por estado, contudo, não é alterado desde dezembro de 1993, ano que ocorreu o último redesenho das vagas na Câmara a  partir da aprovação de uma lei complementar. Não houve atualização do tamanho das bancadas a partir dos dados Censos de 2000 e 2010. 

 

Em 2013, o TSE chegou a emitir uma resolução sobre a redistribuição das vagas por estado na Câmara com base no Censo anterior, realizado em 2010. 

 

No ano seguinte, porém, o Supremo declarou que a resolução era inconstitucional e definiu que caberia à própria Câmara fazer esta divisão por meio de lei complementar, o que nunca aconteceu. 

 

Em julho, uma projeção realizada a pedido da Folha pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) mostra que os dados do Censo 2022 apontam que mudanças na atual administração das 513 cadeiras traria perdas de vagas em sete estados e ganhos em outros sete. 

 

O Rio de Janeiro lideraria a perda de assentos na Câmara, caindo de 46 para 42 vagas. Bahia, Rio Grande do Sul, Piauí e Paraíba perderiam duas vagas cada um. Já os estados de Pernambuco e de Alagoas teriam menos uma cadeira na Câmara. 

OAB quer ouvir mais de 1,3 milhão de advogados em “censo”; levantamento começa na próxima semana
Foto: OAB

A partir da próxima segunda-feira (28), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) dará início ao levantamento que pretende conhecer a realidade dos mais de 1,3 milhão de advogados e advogadas do país. 

 

“Estamos dando início a um projeto inédito que irá beneficiar todos os advogados e advogadas do país. E eu tenho muito orgulho de anunciar que a OAB Nacional irá realizar o primeiro Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira, o Perfil Adv. E, através dessa pesquisa, escutaremos toda a advocacia para melhor entendermos as dificuldades e as oportunidades de cada uma das 27 seccionais”, afirmou presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, convocando as profissionais e profissionais para responderem ao questionário.

 

Sob o slogan “Te ouvir para melhor te atender”, a pesquisa quer identificar dificuldades, peculiaridades e regionalidades do exercício profissional da advocacia. O questionário será aplicado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

 

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O questionário virtual trará 42 questões e será dividido por temas. Além do perfil sociodemográfico e foco na atuação profissional, também foram incluídas perguntas sobre saúde, uso da tecnologia e prerrogativas e honorários. 

 

O estudo será coordenado, no âmbito do Conselho Federal da OAB, pelo vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn; e por uma comissão formada pelos presidentes das Seccionais de Alagoas, Vagner Paes; da Bahia, Daniela Borges; de Goiás, Rafael Lara; e de Pernambuco, Fernando Ribeiro Lins.

OAB deve realizar este ano primeiro ‘censo’ para traçar perfil dos advogados brasileiros
Foto: Daniel Silveira e Felipe Santa Cruz

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deverá lançar em novembro o projeto do que pretende ser o primeiro perfil dos advogados brasileiros, uma espécie de “censo”. As informações são da coluna de Lauro Jardim, em O Globo. 

 

A pesquisa será enviada para os 1,2 milhão de profissionais inscritos na OAB responderem. A extensa pesquisa tem como proposta conhecer a fundo quem são esses profissionais e o que eles pensam sobre diversos temas.

 

O levantamento será conduzido pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Luís Felipe Salomão, em conjunto com a OAB e FGV, e levará o nome de "1º estudo demográfico da advocacia brasileira".

Cidade do Sudoeste baiano está entre as 3 que mais perderam moradores no país com Censo
Foto: Reprodução / Blog do Anderson

O município de Condeúba, no Sudoeste, perdeu quase metade da população com a divulgação do Censo 2022. Segundo o Blog do Anderson, parceiro do Bahia Notícias, entre o levantamento de 2010 e o feito no ano passado, o número de habitantes passou de o município baiano perdeu 45,67% da sua população, e agora tem 6.205 habitantes. Os dados são do IBGE e foram divulgados na última quarta-feira (28).

 

Conforme a Folha, junto com Catarina (CE) e Santana do Araguaia (PA), Caatiba está no grupo das cidades que mais perderam habitantes em termos proporcionais em relação ao Censo de 2010. Naquele ano, Caatiba tinha mais de 11,4 mil moradores.

 

O município fica a 68 km de Vitória da Conquista, cidade que aumentou cerca de 20% em relação a 2010, passando a ter 370,8 mil moradores. Conforme o o superintendente estadual do IBGE na Bahia, André Urpia, dois indicadores podem ter sido decisivos para a baixa na população de Caatiba, o fechamento de fábricas de calçados e a perda de um distrito e de parte do território para cidades como Itambé, Planalto e Barra do Choça.

Coordenador do IBGE cita tráfico como problema para entrevistar moradores no Recôncavo em censo
Nazaré / Foto: Reprodução / Voz da Bahia

Um coordenador do IBGE no Recôncavo disse que equipes do instituto tiveram dificuldades de entrevistar moradores. Nesta quarta-feira (28), o novo censo demográfico teve os primeiros dados divulgados. Ao Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias, Neilton Andrade relatou que alguns recenseadores não conseguiram entrar em alguns locais devido a fatores como violência devido ao tráfico de drogas.

 

A situação foi percebida em Nazaré, como em Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A primeira teve redução de 0,82% da população. Já a segunda aumentou em 13,34% comparadas ao censo de 2010, última vez que a contagem ocorreu.

 

“Em Nazaré tivemos algumas dificuldades porque a zona rural é uma área muito extensa e difícil de acessar, sem contar que o tráfico nos proibiu de entrar. Em alguns locais de Nazaré conseguimos reverter, mas em Vera Cruz teve local que não conseguimos conversar e aí ficou prejudicado, só registramos a casa, mas não incluímos o número de habitantes por não conseguir ter acesso aos moradores”, disse. 

Camaçari cresce em número de habitantes e eleitores e pode ter 2º turno em 2024; entenda
Foto: Prefeitura de Camaçari

A cidade de Camaçari, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), pode se juntar a Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista e ser o 4º município baiano a ter 2º turno nas eleições de 2024.  

 

A cidade, distante cerca de 50 quilômetros da capital, tem 194.032 eleitores, apenas 5.968 a menos do que os 200 mil necessários para a realização do 2º turno. Em julho de 2022, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) informou que Camaçari tinha 191.507 pessoas em dia com a Justiça Eleitoral. Porém, em um ano, a cidade ganhou 2.525 eleitores, um crescimento de 1,3%.

 

Municípios baianos com maior número de eleitores. Imagem: TRE

 

Nas eleições de 2020, 95 municípios do País atendiam ao requisito para decidir a eleição em duas partes, em caso de nenhum dos candidatos conseguirem, no 1º turno, mais da metade dos votos válidos, ou seja, dos votos dados exclusivamente aos que disputam o cargo. Se essa situação ocorrer, disputarão o 2º turno os dois candidatos a prefeito mais votados no primeiro turno.

 

AUMENTO DA POPULAÇÃO

Camaçari registrou aumento significativo em sua população entre os anos de 2010 e 2022. De acordo com os dados do Censo Demográfico divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (28), o município da RMS passou de 242.970 para 299.579 habitantes, sendo o terceiro que mais agregou habitantes em 12 anos em números absolutos, com 56.609 novos moradores.

 

Ainda segundo o Censo, Camaçari se manteve como o 4º município mais populoso da Bahia, atrás de Salvador, com 2.418.005 habitantes, Feira de Santana (616.279) e Vitória da Conquista (370.868).

 

O levantamento contou uma população de 14.136.417 habitantes na Bahia. O estado se manteve como o 4º mais populoso do Brasil, posto que ocupa desde o Censo de 1980, atrás de São Paulo (44.420.459 habitantes em 2022), Minas Gerais (20.538.718) e Rio de Janeiro (16.054.524).

 

Teve, porém, o 3º menor crescimento populacional do país, entre os Censos de 2010 e 2022: 0,9% ou mais 119.511 pessoas em 12 anos. A taxa de crescimento geométrica do estado foi de 0,07% por ano, nesse período. Ela equivaleu a 1/10 da taxa de crescimento médio anual verificada entre os Censos de 2000 e 2010, que havia sido de 0,70%.

Censo: Salvador é a capital que mais perdeu população e cai de 3ª para 5ª maior cidade do país
Foto: Reprodução / Twitter @PrefSalvador

Quem pensou que Salvador tinha ultrapassado os 3 milhões de moradores foi surpreendido com a divulgação do Censo nesta quarta-feira (28). De acordo com o IBGE, em 31 de julho de 2022, a capital baiana tinha 2.418.005 habitantes. Com uma redução de 9,6% na sua população frente a 2010, o que representou menos 257.651 moradores em 12 anos, a capital baiana passou a ser o 5º município mais populoso do Brasil.

 

No Censo 2010, Salvador havia sido o 3º município mais populoso do país, mas, ao longo da década seguinte, perdeu posições para Brasília (DF) (2.817.068) e Fortaleza (CE) (2.428.678).

 

A queda percentual na população de Salvador entre 2010 e 2022 foi a maior entre as 27 capitais e a segunda mais intensa entre todos os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, abaixo apenas da registrada em São Gonçalo (RJ) (-10,3%).

 

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A capital baiana teve ainda a maior redução absoluta de população dentre todos os municípios brasileiros. Se os 257 mil habitantes a menos em Salvador formassem uma cidade, este seria o 5º município mais populoso da Bahia, ficando atrás de Camaçari (299.579) e a frente de Juazeiro (235.816).

 

A população soteropolitana em 2022 também era menor (-1,0% ou menos 25.102 pessoas) do que a verificada 22 anos antes, no Censo 2000, quando 2.443.107 habitantes tinham sido contados no município.

 

A taxa média geométrica anual de crescimento populacional de Salvador, entre os Censos de 2010 e 2022 ficou em -0,84%.

 

O IBGE divulgou um gráfico que mostra a evolução habitacional das maiores cidades do Brasil. Veja a seguir:

 

Censo Demográfico 2022: falta de endereço em favelas dificulta registro de domicílios
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está revisitando todos os lugares que ainda apresentam índices altos de entrevistas não realizadas, por ausência dos moradores ou por recusa, para o Censo Demográfico 2022. 

 

Segundo o IBGE, nas áreas de favelas e comunidades urbanas, além de ausência e recusa, há outros desafios: muitas vezes não existe endereço, o que dificulta o percurso dos recenseadores e o registro dos domicílios.

 

“Nas áreas mais densas, a coleta também pode ser dificultada, pois há maiores chances de omissão de domicílios (de fundos ou na laje) por parte do recenseador. Há ainda problemas de acesso e circulação em algumas comunidades por causa de desconhecimento do recenseador e receio do morador em receber [o recenseador]”, informou o instituto.

 

“Para que todos os domicílios sejam visitados, o IBGE está fazendo ampla divulgação da coleta em favelas e comunidades urbanas, para que os próprios moradores recebam e auxiliem o recenseador, indicando as melhores rotas e o local de moradias”, acrescentou o órgão.

 

Este mês, o IBGE fechou parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), órgão de pesquisa da prefeitura do Rio, para reduzir o percentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%. 

 

A parceria envolve a contratação de ex-agentes de Territórios Sociais, programa da prefeitura com o ONU-Habitat - Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, em que são realizadas pesquisas domiciliares em grandes favelas do Rio, como Rocinha e Maré.

 

“Ter informações qualificadas das favelas da cidade é de suma importância para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas, baseado em dados e evidências. Por isso o Censo é tão importante. O IPP já tem uma parceria de longa data com o IBGE e apoiá-lo nessa corrida final é dever da casa”, afirmou, em nota, o presidente do Instituto Pereira Passos, Carlos Krikhtine.

 

Os novos recenseadores trabalharam em fases anteriores do Territórios Sociais e têm experiência com pesquisas domiciliares nas localidades prioritárias. Na semana passada, eles foram treinados pelo IBGE para um conhecimento mais profundo sobre o questionário utilizado no Censo.

 

Desde quinta-feira (16), eles estão indo a campo na última fase da operação censitária, a etapa de apuração, que abrange os trabalhos de análise dos dados coletados. Assim, eles irão buscar por moradores que estavam ausentes no momento da visita ou que se recusaram a responder o questionário. As informações são da Agência Brasil.

Prefeitura reabre processo licitatório para censo das baianas de acarajé
Foto: Reprodução / IPAC

A prefeitura de Salvador reabriu a comparação de preços do processo licitatório que vai escolher a empresa responsável pela realização do censo socioeconômico junto às baianas de acarajé (saiba mais aqui). Com prazo final marcado para o próximo dia 19 de maio, o certame está na fase em que os interessados devem apresentar suas propostas, demonstrando cumprir, dentre outros critérios, capacidade técnica e habilitação jurídica para assumir o levantamento. 

 

A política vai nortear as ações do poder público municipal e integra o Plano de Desenvolvimento do Turismo Étnico Afro de Salvador. Intervenções nos pontos de venda de acarajé e outros pequenos reparos estão previstos como medidas a serem implementadas.

 

Segundo o secretário municipal de Cultura e Turismo, Fábio Mota, o estudo visa descobrir quais "as dificuldades e necessidades a fim de melhorar seus pontos de venda em logradouros públicos, garantindo maiores ganhos financeiros, contribuindo, ainda, com a melhoria da imagem do turismo de Salvador".

 

O censo, bem como o Plano de Desenvolvimento do Turismo Étnico Afro da capital baiana, é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em razão do  Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico em Salvador (Prodetur Salvador).

Prefeitura de Salvador vai realizar censo junto às baianas de acarajé
Foto: Associação Nacional das Baianas de Acarajé

A prefeitura de Salvador vai realizar um censo socioeconômico para levantar informações sobre as baianas de acarajé que trabalham na cidade e nas ilhas soteropolitanas. A política integra o Plano de Desenvolvimento do Turismo Étnico Afro de Salvador e deve nortear ações do município para esse segmento, incluindo pequenos reparos e intervenções necessárias nos pontos de venda.

 

Segundo o secretário municipal de Cultura e Turismo, Fábio Mota, o estudo visa descobrir quais "as dificuldades e necessidades a fim de melhorar seus pontos de venda em logradouros públicos, garantindo maiores ganhos financeiros, contribuindo, ainda, com a melhoria da imagem do turismo de Salvador".

 

De acordo com a Secult, esta é a primeira vez que a gestão toca uma iniciativa neste sentido. "É uma ação inovadora", apontou Fábio Motta. "Por este motivo estamos fazendo este trabalho de mapeamento e conhecimento do quantitativo e realidades dessas baianas, para posteriormente executar as ações necessárias", acrescentou.

 

Desde a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as baianas - assim como outros profissionais do comércio ambulante da capital baiana - foram diretamente atingidas pelos impactos da crise sanitária. Representante da categoria, a Associação Nacional das Baianas de Aracajé (ABAM) chegou a lançar, em agosto do ano passado. uma campanha virtual para arrecadar doações e ajudar financeiramente algumas trabalhadoras. Na época, a presidente da associação afirmou que 35% das baianas não estavam trabalhando (relembre aqui).

 

Sobre as dificuldades que as profissionais sofrem desde o início do período pandêmico, Mota disse que foram distribuídas 120 cestas básicas para as que estavam cadastradas junto à ABAM e que não foram contempladas pelo programa municipal “Salvador por Todos”.

 

Além das baianas de acarajé, o Plano de Desenvolvimento do Turismo Étnico-Afro de Salvador inclui outros segmentos, como capoeiristas, artistas, músicos, trançadeiras, turbanteiras, representantes de blocos afros, de terreiros de religiões de matriz afrobrasileira, igreja católica e empresários.

 

"Para a implementação do plano serão investidos R$ 14,9 milhões provenientes de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Prodetur. A proposta vai beneficiar toda a cadeia que faz o turismo étnico-afro na cidade através de capacitação, qualificação, articulação de rodadas de negócios e projeção da cidade aos principais mercados emissores nacionais e internacionais", finalizou o titular da pasta municipal de Cultura e Turismo.
 
Com abertura dos envelopes com as propostas marcada inicialmente para esta segunda-feira (26), a licitação para escolher a empresa responsável pelo censo socioeconômico ainda está indefinida em razão de impugnação ao edital. Uma nova data será marcada pela prefeitura.

Prefeitura de Salvador adia licitação para censo socioeconômico de baianas de acarajé 
Foto: Reprodução

A prefeitura de Salvador publicou nesta sexta-feira (26) o adiameno da licitação que visava contratar uma empresa especializada para a realização de um censo socioeconômico das baianas de acarajé na cidade. O prazo final do certame agora será o dia 12 de abril.

 

A ação faz parte do Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico em Salvador (Prodetur) e será tocada através de um financiamento da gestão municipal junto ao Banco Interamericano de Deselvolvimento (BID).

 

Os licitantes elegíveis devem apresentar suas propostas, desde que obedeçam qualificação técnica, regularidade fiscal, econômico-financeira e técnica, e habilitação jurídica.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O São João na Ilha tá rendendo até agora, e vai ter impacto nas próximas semanas. Mas no meio político também teve gente se destacando. Principalmente de forma visual. Mas nem por isso a campanha parou, pelo contrário. O Ferragamo já tá buscando um jeito de economizar, enquanto Kleber das Rosas mirou em algo mais popular. Mas ninguém muda porque é festa junina. Que o diga o barbeiro do Cacique. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Gilmar Mendes

Gilmar Mendes
Foto: José Cruz/Agência Brasil

"Eu diria que nós estamos ‘metidos em muita coisa’ exatamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira, mas não só neste momento não tão glorioso das democracias no Ocidente". 

 

Disse o ministro do STF Gilmar Mendes ao comentar as recentes decisões tomadas pela Corte. 

Podcast

Terceiro Turno: Além da festa, São João também se tornou palanque político?

Terceiro Turno: Além da festa, São João também se tornou palanque político?
Arte: Igor Barreto / Bahia Notícias
O São João vem ganhando destaque no cenário político da Bahia. A cada ano uma das festas mais tradicionais do Nordeste brasileiro vai ficando mais robusta, com investimentos cada vez maiores por parte do poder público. Este movimento se torna ainda mais intenso em anos de eleição, como é o caso de 2024. Em busca de agradar o público eleitor, os gestores se empenham em garantir festas pomposas, com atrações nacionais que muitas vezes têm cachês milionários. O episódio do Terceiro Turno desta semana discute como as festas de São João espalhadas pelos quatro cantos da Bahia podem ou não ajudar a eleger quem vai tentar a sorte nas urnas em outubro.

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