Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
cerebro
Um estudo publicado na revista Psychiatry Research, identificou um conjunto de alterações moleculares presentes no cérebro e no sangue de indivíduos que cometeram suicídio. De acordo com os cientistas brasileiros, o artigo tinha o intuito do artigo de descobrir fatores de suscetibilidade e potenciais alvos terapêuticos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente no mundo. Entre pessoas de 15 a 29 anos, o suicidio representa a quarta principal causa de morte.
“Contudo, apesar do enorme impacto psicológico, social e econômico gerado pelas mortes por suicídio, a identificação do risco é feita apenas com base em entrevistas clínicas. Os mecanismos neurobiológicos associados às alterações comportamentais ainda são pouco elucidados. E esse foi o foco de nosso estudo”, explicou a neurocientista Manuella Kaster, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora da pesquisa.
Segundo a Agência Fapesp, a neurocientista explicou que os cientistas analisaram uma grande quantidade de dados, disponíveis na literatura, sobre alterações moleculares encontradas no cérebro e no sangue de indivíduos que cometeram suicídio.
ANÁLISE
As alterações moleculares podem ser interpretadas como “marcadores de risco” e fornecer novas pistas em neurobiologia, formando um importante auxílio às informações levantadas nas entrevistas clínicas.
“Um dado notável observado em diferentes estudos é que muitos indivíduos procuram serviços de saúde no ano anterior à tentativa de suicídio ou ao suicídio. Mas, devido às dificuldades na identificação do risco, não recebem a atenção que poderia evitar o desfecho”, afirma Kaster.
“Essa região do cérebro apresenta uma grande conexão com os centros de controle emocional e de controle de impulsos. É fundamental em processos de flexibilidade comportamental e de tomada de decisão. Alterações em sua estrutura ou função podem ser extremamente relevantes no contexto do comportamento suicida”, explica
Pesquisadores do Museu de História Natural da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que o cérebro humano está diminuindo conforme a temperatura do planeta aumenta. Os cientistas compararam o tamanho de 298 crânios datados dos últimos 50 mil anos com a temperatura, umidade e quantidade de precipitação catalogadas no período.
Eles descobriram que, conforme o clima esquenta, o tamanho médio do cérebro humano diminuiu em comparação com períodos de frio. No período do Holoceno (há cerca de 11 mil anos), quando houve um aquecimento do planeta, o órgão diminuiu cerca de 10,7%, por exemplo. O estudo foi publicado na revista científica Brain, Behavior and Evolution em abril.
Alterações na umidade e níveis pluviométricos também fazem diferença no crescimento do cérebro — em períodos de seca, por exemplo, o volume do órgão parece ser ligeiramente maior.
“As mudanças no tamanho do cérebro só aparecem milhares de anos depois da mudança climática, e isso é especialmente pronunciado depois do último máximo glacial, há aproximadamente 17 mil anos”, escreve o cientista cognitivo Jeff Morgan Stibel, principal autor do estudo.
O pesquisador explica que até uma pequena diminuição no tamanho do cérebro pode impactar a fisiologia humana de uma maneira que ainda não é completamente compreendida.
“Precisamos avançar no estudo para determinar se o impacto das mudanças climáticas na fisiologia humana é um resultado específico da alteração de temperatura ou um efeito indireto de outros elementos de um ambiente em constante evolução”, aponta Stibel. As informações são do Metrópoles.
Siga a coluna Saúde do Bahia Notícias no Google News e veja os conteúdos de maneira ainda mais rápida e ágil pelo celular ou pelo computador!
A atriz Kate Walsh, que atuou em produções como “Grey's Anatomy” e “13 Reasons Why”, revelou que há dois anos teve que operar um tumor no cérebro. "Meu instrutor de pilates disse: 'Hey, você está inclinando para o lado direito'. E eu não notei que eu estava errada, mas eu olhei e pude perceber. Quando eu estava dirigindo, comecei a pender para a faixa da direta. A exaustão chegou a um ponto que eu poderia tomar cinco copos de café e ainda não me sentir focada ou acordada. Em meados de abril, eu comecei a ter dificuldades cognitivas. Parecia ser uma afasia [distúrbio que afeta a capacidade de comunicação], mas eu não estava apenas perdendo as palavras, eu perdi minha capacidade de pensar. Não conseguia terminar frases e aí eu fiquei preocupada", contou a artista de 49 anos, em entrevista à Cosmopolitan. "Eu pensei que eram sintomas da menopausa, porque há muitos sintomas comuns, mas eu fui até um neurologista, tinha uma intuição. Eu tive que brigar para fazer a ressonância magnética, porque eles não queriam me dar o exame tão fácil, mas ainda bem que eu fiz, porque eu tinha um tumor no meu lobo frontal esquerdo. Três dias depois eu já estava fazendo cirurgia para tirá-lo", detalhou a atriz, contando que os médicos suspeitaram que o tumor era benigno, mas que precisavam comprovar. “Media pouco mais de 5 centímetros, como um pequeno limão, causando um pouco de estragos: muito inchaço e eu comecei a ter pontadas de dor. Foi assustador, mas eu estava no modo automático desde o momento que descobri isso. Eu estava aliviada por saber que eu tinha médicos incríveis e que eles cuidariam disso", acrescentou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).