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Sete pessoas foram mortas em uma chacina no interior do Ceará na madrugada desta quinta-feira (20). As vítimas estariam fazendo uma comemoração numa praça da cidade de Viçosa do Ceará quando foram executadas, por volta das 3h. Outras duas vítimas foram baleadas e socorridas.
De acordo com o batalhão da Polícia Militar da cidade, nove pessoas foram baleadas, destas, sete pessoas faleceram enquanto duas foram levadas ao hospital da cidade, e em seguida transferidas para outro hospital maior, na cidade de Tianguá. As vítimas estariam em um bar, nos arredores da praça, quando foram abordadas pelos criminosos, levadas à praça e executadas.
Segundo o portal G1, a Polícia isolou a praça e as vítimas ainda não foram formalmente identificadas. Em nota, a Secretaria de Segurança do Ceará afirmou que as equipes policiais estão em diligências ininterruptas, com o intuito de elucidar o crime.
De acordo com o órgão, o secretário de Segurança e membros das cúpulas das forças policiais do estado se deslocaram para o município para atuar no caso. O governador do Ceará, Elmano de Freitas, classificou como inaceitável a violência. “Tenham certeza que os bandidos envolvidos serão identificados e presos, um a um, para que paguem na Justiça por tamanha atrocidade. Minha solidariedade aos familiares e amigos”, afirmou o governador em rede social.
Duas das vítimas tinham passagem na polícia por homicídio doloso e outra por porte de arma de calibre restrito. A principal teoria, de acordo com o secretário de Segurança é de que a chacina tenha sido causada por alguma richa ou confronto com algumas das vítimas.
SEGUNDA CHACINA EM MENOS DE TRÊS ANOS
Esta é a segunda ocorrência de um assassinato em massa na cidade de 59 mil habitantes em menos de dois anos. Na chacina anterior, quatro pessoas foram mortas a tiros em uma residência na madrugada do dia 11 de dezembro de 2021.
As vítimas eram mãe, filha, o companheiro da jovem e um primo dela. Eles estavam na casa quando suspeitos armados invadiram o local atirando. As mulheres foram mortas em um dos quartos da residência enquanto os homens foram assassinados em outros cômodos. Após o crime, os suspeitos fugiram.
Em dezembro do mesmo ano, a polícia prendeu um criminoso apontado como chefe de um grupo criminoso que atua na região e que era suspeito de participar na chacina.
Cinco armas foram apreendidas na manhã desta terça-feira (5) como parte da Operação Hera, deflagrada pela Polícia Civil. Na mesma ação, três pessoas foram presas acusadas pela chacina, que matou seis ciganos em Jequié, no Sudoeste, em outubro do ano passado. Entre as vítimas havia uma mulher grávida e uma criança de cinco anos.
Polícia Civil apreende arma usada em chacina de ciganos em Jequié; mandados são cumpridos em Feira, Camaçari, Alagoinhas e Maetinga
— BN Municípios (@BNMunicipios) March 5, 2024
Imagens: Polícia Civil da Bahia pic.twitter.com/AcsuWdF5ft
Segundo a Polícia Civil, uma das cinco armas apreendidas foi usada na chacina. Os mandados são cumpridos em Alagoinhas, Camaçari, Maetinga e Feira de Santana por mais de 50 policiais civis. As incursões contam com o apoio da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP).
Foto: Ascom-PC/Divulgação
A operação ainda tem apoio das Coordenações de Apoio Técnico à Investigação (Cati/Sede-Depin, Norte, Central e Sudoeste) e da Corregedoria da Polícia Militar.
Três homens foram presos na manhã desta terça-feira (5) acusados de uma chacina que vitimou seis ciganos, entre eles uma grávida e uma criança de cinco anos. O crime ocorreu em outubro do ano passado, em Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano.
Operação prende três suspeitos de chacina de ciganos em Jequié; grávida e criança de cinco anos estavam entre seis mortos pic.twitter.com/ziHlbUxYST
— BN Municípios (@BNMunicipios) March 5, 2024
Os mandados de prisão cumpridos nesta terça ocorrem no âmbito da Operação Hera, deflagrada pelo Departamento de Polícia do Interior (Depin), por meio da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié). Os agentes também cumprem mandados de busca contra os suspeitos. Segundo a Polícia Civil, atuam na operação mais de 50 policiais civis.
Foto: Divulgação / Polícia Civil
As ações ocorrem em Jequié e outros municípios do interior baiano, incluindo cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Também participam das ações equipes das Coordenações de Apoio Técnico a Investigação (Cati/Sede-Depin, Norte, Central e Sudoeste).
A Operação Hera também tem o apoio da Polícia Militar.
A Polícia Civil identificou os seis suspeitos de matar seis ciganos na cidade de Jequié, em outubro de 2023. Na ocasião, uma criança de 6 anos e uma mulher grávida foram vítimas do ataque. A Justiça decretou a prisão dos suspeitos identificados pela polícia.
A arma de crime, uma pistola calibre 9 mm, foi apreendida em uma região rural de Alagoinhas.O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou perícia na pistola e confirmou a utilização nos homicídios.
A polícia investiga como principal motivação do crime, desavenças entre famílias ciganas, iniciada em 2017. As apurações continuam, com o intuito de localizar e prender os foragidos.
Denúncias sobre a localização dos criminosos podem ser realizadas através do 181 - Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA).
Participam das investigações, equipes da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié), com apoio da Diretoria Regional de Polícia do Interior do (Dirpin/Sudoeste/Sul), as Coordenações de Apoio Técnico à Investigação (Cati/Central/Feira/Jequié), e a 2ª Coorpin / Alagoinhas.
A cidade de Jeremoabo, no sertão baiano, foi palco de uma chacina: na manhã deste domingo (12), três pessoas foram encontradas mortas dentro de um carro, uma quarta falecida ao lado do veículo e uma vítima baleada, dentro de casa próxima a onde o carro estava estacionado.
A Polícia Militar informou que os vizinhos fizeram a denúncia após ouvir o barulho de tiros. Todos tinham marcas de disparo pelo corpo. O assassinato aconteceu no povoado quilombola de Casinhas.
O homem baleado foi socorrido até uma unidade de saúde da região, mas seu estado de saúde não foi divulgado. Segundo blogs locais, os mortos são três mulheres e um homem, todos da mesma família.
O Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DP-BA) pediram, em caráter emergencial, uma audiência com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), para tratar da violência contra povos ciganos no estado. O pedido vem após a morte de seis pessoas da mesma família de ciganos no último dia 5, em Jequié, incluindo uma criança e uma mulher grávida de nove meses.
Em ofício encaminhado ao governador, os órgãos de Justiça pontuam que este é mais um trágico acontecimento de uma série de episódios de violência contra povos ciganos ocorridos no estado nos últimos anos. O documento cita como exemplo o assassinato de uma família de oito pessoas, em Vitória da Conquista, no ano de 2021, além de cinco assassinatos cometidos em um intervalo de 24 horas nos municípios de Camaçari, Dias d’Ávila e Santo Amaro, nos dias 11 e 12 de janeiro do ano passado.
Para os procuradores da República Ramiro Rockenbach Teixeira, Marcos André Carneiro Silva e Marília Siqueira da Costa, que assinam o ofício, “a violência contra os povos ciganos, com toda espécie de discriminação e discursos de ódio, atravessa o curso da própria história, tornando-os vítimas incessantes de preconceitos negativos generalizados”.
Os procuradores apontam para a necessidade da devida e ágil apuração para responsabilizar os autores dos crimes, bem como adoção de medidas efetivas para frear a violência contra esses povos. A estratégia de ação deve ser construída e aplicada em conjunto com as próprias comunidades ciganas.
Em nota, o MPF afirma que desde o ano passado vem cobrando das autoridades federais e estaduais na Bahia providências para garantir condições de segurança para os povos ciganos no estado, bem como para populações indígenas e comunidades tradicionais. Essas medidas foram discutidas em reunião do Fórum em Defesa das Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais na Bahia, realizada em maio deste ano na sede do MPF na Bahia, com a presença de órgãos dos governos federal e estadual.
Entre as ações propostas estão:
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Criar uma força de segurança especializada apta a monitorar situações de conflito;
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Definir um plano de atuação articulado entre os governos estadual e federal, pelos próximos quatro anos, para atender as demandas prioritárias dessas populações;
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Implantar uma unidade de investigação especializada para tratar de casos relacionados a povos e comunidades tradicionais;
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Aperfeiçoar o atendimento a esses povos na Bahia, para oitivas e registro de ocorrências.
O coordenador da Polícia Civil em Jequié, delegado Roberto Leal, confirma a possibilidade de correlação entre a chacina de Jequié e mortes de ciganos em Feira de Santana. Em vídeo divulgado, nesta sexta-feira (06), pelo jornalista Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, o delegado afirma que nenhuma hipótese é descartada durante a investigação.
“Desde o início nós estabelecemos aqui que todas as linhas seriam investigadas, desde o crime passional, a um crime patrimonial, de latrocínio e também um crime de vingança. Justamente pelo histórico do que aconteceu nos últimos dias em relação a pessoas que foram assassinadas vinculadas a famílias ciganas.”, declarou o coordenador da investigação.
O caso citado pelo delegado diz respeito à chacina ocorrida em Feira de Santana, que deixou 4 mortos e 2 feridos, no dia 14 de agosto. Segundo a linha de investigação, o episódio em Feira pode ter sido um assassinato encomendado.
Segundo ele, a polícia também apura o fato de que, ao contrário dos hábitos nômades dos ciganos, a família assassinada já era residente fixa do município há algum tempo. Em relação às imagens coletadas por câmeras de segurança na região, Leal explica que “Nesse momento as imagens coletadas não ajudaram nas investigações que estão sendo realizadas, por isso que partimos para outras espécies de investigação, inclusive a oitiva de pessoas vinculadas à família”.
Ao final do vídeo, Roberto Leal complementa que a Polícia Civil está trabalhando na elucidação do crime.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse nesta sexta-feira (6) que está “completamente” descartada a motivação política no assassinato dos três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste, na madrugada dessa quinta-feira (5), incluindo o baiano Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos.
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Ele deu a declaração após reunião com o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, no Palácio Guanabara, sede do executivo estadual. Segundo o governador, não se trata mais de uma briga de milicianos e traficantes.
“Nós estamos falando de uma verdadeira máfia. Uma máfia que hoje é mais do que foi o tráfico de drogas ou de armas. Uma máfia que verdadeiramente tem entrado nas instituições, nos poderes, no comércio, nos serviços, inclusive no sistema financeiro nacional, que infelizmente tem seus próprios tribunais ampliando esse poder nas mais diversas esferas. É uma máfia que vem se expandindo em todo o território nacional ”, disse Cláudio Castro.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a hipótese de que os ortopedistas tenham sido mortos por engano. Os suspeitos dos assassinatos dos médicos seriam integrantes de um grupo criminoso que controla negócios ilícitos em comunidades da zona oeste do Rio.
A polícia acredita ainda que o engano e a grande repercussão da notícia desagradaram lideranças do Comando Vermelho, facção à qual o grupo criminoso - suspeito de matar os médicos - estaria vinculado. As lideranças da facção teriam ordenado a morte dos assassinos dos ortopedistas.
A hipótese foi levantada depois que a Polícia Civil encontrou, na madrugada desta sexta-feira, os corpos de quatro pessoas em dois carros. Dois dos mortos foram identificados como suspeitos de envolvimento nos assassinatos dos médicos. Outros dois ainda não foram identificados.
“Nós não iremos parar por aqui. Não é porque se acharam corpos que as investigações vão terminar. Elas serão ampliadas. Iremos até o fim para que a gente possa combater essa máfia e a guerra que eles estão provocando”, destacou o governador do Rio, Cládio Castro informando que as investigações continuam.
O adolescente, de 12 anos, que havia sobrevivido à chacina que matou nove pessoas em Mata de São João, no Litoral Norte, veio a óbito na tarde deste domingo (10). O garoto estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE) em Salvador em estado grave desde o dia 28 de agosto, dia da chacina.
Segundo a TV Bahia, o corpo de Railan foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Não há informações sobre o velório nem sepultamento da vítima. No dia dos crimes, o garoto se escondeu debaixo de uma cama e não foi visto pelos criminosos.
Com vários ferimentos pelo corpo, ele ainda conseguiu fugir de casa e se abrigar no imóvel de duas mulheres vizinhas, que também foram mortas pelos atiradores. Conforme a Polícia Civil, as mortes teriam como motivo crime passional. Um dos atiradores desconfiava que a namorada ainda mantinha relação com o ex dela, que foi o principal alvo dos acusados.
Um dia depois do crime, o principal suspeito pelas mortes e um comparsa acabaram mortos em uma ação policial. Um terceiro envolvido nos crimes também foi preso. Já no dia 5 de setembro, outro acusado, identificado como Thiago de Jesus Santos, o “Bebeu”, também morreu após confronto com equipes da 53ª CIPM (Mata de São João) e da Rondesp RMS após uma tentativa de fuga para Dias D'Ávila, também na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Os corpos de três vítimas da chacina que matou nove pessoas em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foram sepultadas na manhã deste sábado (2). Os enterros ocorreram em Alagoinhas, no Agreste baiano.
Segundo a prefeitura local, os corpos sepultados foram das irmãs Brenda Bispo dos Santos, de 16 anos, e Bianca dos Santos Almeida, de 18, e de Cristiane Bispo dos Santos, de 37. Conforme o G1, pessoas que estavam presentes relataram um odor forte que exalava durante a retirada dos corpos do carro da funerária. Um líquido não identificado teria saído também de dentro dos caixões.
As mortes ocorreram na madrugada da última segunda-feira (28). Um dia depois, a Polícia Civil apontou que a chacina teve motivo passional e os autores tinham como alvo Carlos Agusto Gonzaga dos Santos, de 41 anos, que inicialmente foi apontada com o prenome "Preá". Segundo informações da polícia, ele era ex-namorado da atual companheira do mandante do crime.
Uma das vítimas da chacina que matou nove pessoas em Mata de São João, no Litoral Norte, chegou a ser candidata a vereadora na cidade. Sara Miranda Magalhães foi morta, assim como Clícia Costa Magalhães, por tentar salvar a criança que estava na mira dos executores da chacina.
Segundo o G1, as duas foram consideradas heroínas pela delegada Christiane Inocência Coelho, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom). Na madrugada da última segunda-feira (28), elas estavam em uma casa vizinha ao imóvel queimado pelos suspeitos.
O garoto, que teve mais de 50% do corpo queimado, segue internado em estado grave. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (29), a delegada Christiane Inocência Coelho informou que a chacina teve motivação passional, com “combinação com disputas internas pelo tráfico de drogas”.
O autor dos homicídios suspeitava que a namorada ainda mantinha relação com uma das vítimas e foi até a casa dela. Ao chegar no imóvel, disparou contra várias pessoas, vitimando sete. Depois, perseguiu o sobrevivente e ao chegar na casa das mulheres que abrigaram o garoto assassinaram as duas.
O patrulhamento ostensivo e preventivo, além de ações de inteligência foram reforçados na região do Subúrbio Ferroviário de Salvador. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) equipes das polícias Militar e Civil atuam em conjunto para combater facções envolvidas com homicídios.
O trabalho das forças estaduais foi ampliado nos bairros de Paripe, Alto de Coutos e Periperi. Abordagens, incursões e levantamentos são algumas das ações desenvolvidas.
A medida foi tomada após a chacina que vitimou quatro pessoas numa localidade próxima a praia de Tubarão, em Paripe. Entre as vítimas está um bebê de apenas um mês.
Informações sobre integrantes de facções que rivalizam na região do Subúrbio Ferroviário podem ser enviadas através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP), com total sigilo.
Um bebê de apenas um mês e três homens foram mortos a tiros na tarde de domingo (20) durante ataque na localidade conhecida como Quilombo, próximo a praia de Tubarão, no bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.
Joilson de Souza Silva de 36 anos, Jonas Santos de Oliveira de 28 e Bruno Roberto Galvão Ribeiro de 25, morreram no local. O recém-nascido Brian Cerqueira Galvão chegou a ser levado para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos.
Um casal também foi atingido e foi socorrido para uma unidade de saúde da região. Não há detalhes do estado de saúde deles.
Ainda não há informações sobre os autores dos disparos. A suspeita é de que o crime tenha sido motivado pela disputa pelo tráfico de drogas na região.
De acordo com informações do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), policias da 19ª CIPM foram acionados para averiguar a informação de um grupo atingido por disparos de arma de fogo. No local, os PMs constataram o fato.
A área foi isolada para perícia que será realizada por agentes do Departamento de Polícia Técnica (DPT). O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
Na próxima quarta-feira (19), o 2° Juízo da 2ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) realiza, às 8h, o júri da travesti Amanda, acusada de envolvimento na morte de quatro motoristas de aplicativo em Salvador, há quatro anos.
A sessão do tribunal do júri será no Fórum Ruy Barbosa, no Largo Campo da Pólvora. Ao todo 29 jurados participarão da sessão.
LEMBRE O CASO
Na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como ‘Paz e Vida’, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.
Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.
A motivação do crime, conforme constam nos autos do processo, seria vingança, já que na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade, no bairro Santo Inácio, alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, apontado como mandante e um dos autores dos crimes. Às vítimas, os acusados disseram fazer parte de facção criminosa conhecida como Bonde do Maluco.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.