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chuvas no rio grande do sul
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, deu mais detalhes sobre o adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos Concursos”. Dweck apontou que “a conclusão que a gente teve hoje é que seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul”. Havia expectativa do governo, segundo a ministra, de que o cenário melhorasse e que as forças nacionais poderiam auxiliar, mas o cenário mudou. As provas seriam realizadas no próximo domingo (5).
“A gente fez de forma coletiva uma análise. Analisamos as condições de realização das provas nesse momento. O governador nos alertou dos riscos de realizar as provas no estado. A gente construiu um acordo para preservar a integridade do concurso para todos os candidatos. A gente chegou à solução mais segura para todos os candidatos, é de fato o adiamento da prova”, explicou.
O maior compromisso da prova era “garantir uma coisa básica, a democratização e inclusão da maior parte de brasileiros no processo” e, para a ministra, com “o adiamento há garantia de que todo mundo vai realizar a prova nas mesmas condições”.
“Nosso primeiro compromisso é nos solidarizar com as vítimas, as famílias, pessoas desaparecidas. O esforço de segurança está focado no resgate de vítimas e na região”, pontuou.
A pressão começou essa semana, quando chuvas fortes atingiram o Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (1º), o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), disse que iria ao governo federal pedir adiamento da prova no local.
As provas seriam realizadas em 228 municípios do país, com 2,1 milhões de inscritos. No ranking nacional, o Rio Grande do Sul é o oitavo em número de participantes, com 80.348 inscrições.
Na noite de quinta-feira (2), o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) havia emitido uma nota para confirmar a normalidade do concurso, após reunião entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, no Palácio do Planalto.
O governo ainda não informou uma nova data para realização do certame.
O Governo Federal decidiu adiar a realização das provas do Concurso Nacional Unificado, conhecido como Enem dos Concursos, que seria realizado neste domingo (5). Ainda não há nenhuma definição quanto a nova data das provas.
A decisão se deu por conta das fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, que, até o momento, deixaram ao menos 37 mortos. O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, declarou pela manhã que havia cerca de 86 mil pessoas inscritas em 10 cidades do Rio Grande do Sul. No país, foram cerca de 2,5 milhões de inscritos.
Na quinta-feira (2), o Ministério da Gestão havia informado que a prova seria mantida para o domingo, inclusive no Rio Grande do Sul. O governo, no entanto, manteve as discussões internas com o objetivo de encontrar uma saída que evitasse prejuízo aos candidatos que fossem fazer as provas em cidades gaúchas.
“O compromisso do governo é que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade em situação de emergência ou está numa cidade em que o bloqueio impede acesso à cidade onde vai ter a prova”, disse Pimenta em entrevista à emissora oficial do governo.
No concurso estão em jogo 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Os candidatos podem concorrer a várias das oportunidades disponíveis, pagando somente uma taxa de inscrição. Os participantes foram distribuídos em 3.665 locais em 228 cidades. No total, serão 75.730 salas para aplicação do exame. Segundo o governo federal, 94,6% dos candidatos farão as provas em um endereço a até 100 km de distância de onde moram.
O Governo Federal decidiu adiar, em todo o Brasil, as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU). A decisão foi tomada após as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias.
As provas do "Enem dos Concursos" seriam aplicadas no domingo (5), mas foram adiadas após apelo de autoridades gaúchas. A nova data do certame ainda não foi definida.
A decisão deverá ser anunciada pelo governo em coletiva de imprensa dos ministros Paulo Pimenta (Secom) e Esther Dweck (Gestão e Inovação) marcada para às 15h.
Mais cedo, Pimenta afirmou que o possível o possível adiamento do concurso nacional unificado custaria cerca de R$ 50 milhões aos cofres públicos e que por isso o governo ainda estudava se adiaria ou não.
“É importante que a gente possa ter alguns dados gerais. A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões”, disse Pimenta, nesta sexta-feira (3), em entrevista ao programa Bom dia, ministro, do Canal Gov.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).