ciclismo

O Diretor Geral de Esportes de Salvador, Felipe Lucas, participou da abertura da competição Bora de Bike 2024, neste domingo (28), com largada na Avenida Magalhães Neto, na Pituba. A Prefeitura de Salvador é apoiadora do evento e vem investindo na promoção de competições esportivas de diferentes modalidades na cidade, seja ao ar livre ou em seus ginásios poliesportivos, quadras e campos.

"É uma honra participar da abertura desse evento, que tem o diferencial de trazer o esporte pra rua, ocupar o espaço urbano e promover mais saúde e socialização. Iniciativas como essa precisa ocorrer mais vezes e a Prefeitura de Salvador está aqui para apoiar o fortalecimento de ações e eventos voltados para o esporte ", enfatizou.

O circuito conta com um percurso de 12 km, iniciando na Avenida Magalhães Neto e seguindo de volta até a Avenida Octávio Mangabeira.

Euclides da Cunha recebeu o Desafio Arara de Lear no último domingo (17) e teve um vencedor caseiro. O atleta euclidense Daniel Oliveira da Silva, o Ligeirinho, foi o vencedor da categoria principal, a Elite, com um tempo de 2h56min. O evento foi válido pelo Campeonato Baiano de Ciclismo.

"Ganhar em casa sempre é bom, uma expectativa maravilhosa, o coração bate mais forte, uma preparação a semana toda para correr esse Desafio aqui hoje. Não é nada fácil correr em casa, representar esse povo euclidense, que é muito maravilhoso, tem sempre uma torcida carinhosa por mim", disse.

Ligeirinho foi um dos premiados dos 23 vencedores, de diversas categorias masculinas e femininas, do Desafio Arara de Lear. O evento reuniu 177 atletas de várias regiões da Bahia.

"O Desafio Arara de Lear, além de promover estas trilhas maravilhosas, essa competição federada, que faz parte do ranking baiano, ele, como contrapartida, destina 10% das inscrições feitas pelos atletas para o Jardins da Arara de Lear em prol da preservação da espécie", destacou Edvânio Pereira, idalizador e organizador.

O representantes do ciclismo esportivo defenderam, em Audiência Pública, proposta pelo deputado federal Márcio Marinho (Republicanos), nesta terça-feira (11), que os praticantes do esporte não sejam obrigados a usar ciclovias e que, nas vias onde elas não existam, possam circular em bloco e não em fila indiana.

Durante a discussão, Marinho reforçou que irá pedir nova audiência sobre a readequação das velocidades nas vias, desta vez com a participação do governo. Em sua visão, há resistência de alguns em relação a um eventual atraso dos motoristas.“Mas a história e a vivência nessas cidades que diminuíram a velocidade dizem o contrário. Além da segurança, da diminuição dos acidentes e mortes, também o trânsito ficou mais fluido. Hoje, a velocidade e o volume de tráfego atuam como barreiras que impedem ou dificultam significativamente os deslocamentos locais a pé ou de bicicleta", disse.

Para Viviane Helena Zampieri, da Comissão de Segurança no Ciclismo do Rio de Janeiro, a obrigação de usar ciclovias onde elas existem não serve para o ciclismo esportivo, que desenvolve velocidades superiores a 40 km por hora, representando um risco para os demais ciclistas. Ela também explicou que a obrigação de seguir em fila indiana quando circulam nas vias normais é perigoso.

"O Código de Trânsito Brasileiro determina que os carros mantenham 1,5 metro de distância dos ciclistas, o que é um risco. Se os ciclistas andassem em bloco, os carros seriam obrigados a mudar de faixa ou ultrapassar", disse.

Ana Luiza Carboni, da União de Ciclistas do Brasil, disse que é importante reduzir a velocidade nas vias para proteger também os ciclistas comuns e os pedestres. Segundo ela, o total de acidentes de trânsito graves aumentou 11% em 2021, chegando a 234 mil.

O Brasil estaria na terceira posição mundial de mortes por estes acidentes. Pesquisa com motoristas no Brasil, de acordo com Ana Luiza, revela que 11% dos motoristas acreditam que as placas de velocidade são apenas indicativas. Ela também pediu que seja regulamentado o seguro para bicicletas.

Já Eduardo Guimarães, da Associação de Ciclistas de Planaltina no Distrito Federal, disse que será feita uma manifestação na Esplanada dos Ministérios no dia 19 de agosto para defender mudanças na legislação.

A 4ª edição do projeto CicloTurismo da Triação levou um grupo de ciclistas para a região de Alentejo em Portugal, onde os participantes pedalaram 300 km em 6 dias, passando por cidades históricas como Évora, Monsaraz e Marvão.

Quem participou ainda pôde desfrutar de uma experiência completa, com degustações de vinhos em vinícolas locais e hospedagem em hotéis exclusivos. De acordo com a organização, o próximo destino será divulgado em breve. Outras informações poderão ser conferidas no Instagram @cicloturismotriacao.

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O primeiro Pedala com a Gente, passeio ciclístico ocorrido em Salvador, aconteceu no último domingo (10) e reuniu cerca de mil ciclistas de diversas idades, todos juntos para abrir o início das comemorações ao Dia Internacional do Ciclista (19 de abril).

Os ciclistas participantes percorreram aproximadamente 13km. Muitos foram sozinhos, outros em família e alguns chegaram a pedalar em dupla, em uma única bike, como foi o caso de Everaldo Neris, de 44 anos e deficiente visual há 27 anos. Toda vez que quer pedalar, ele é guiado pelo amigo Neto Montante numa bike adaptada com dois assentos e dois pedais.

"A sensação de pedalar é muito legal. Até os 17 anos, quando perdi a visão, eu pedalava constantemente. Desde lá, não tinha voluntário. Agora, estou acompanhado por Neto. Toda vez que pedalo é sempre a mesma emoção, é muito bom", destaca Neris.

No evento, que foi promovido pela Prefeitura de Salvador em junção com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), esteve presente o superintendente Marcus Passos, que reforçou a importância de estimular práticas sustentáveis de transporte e estimular o respeito no trânsito.

"Temos percebido o aumento do número de ciclistas na cidade. A Prefeitura, por meio da Transalvador, investe na expansão da rede cicloviária. Queremos mostrar com este passeio que o trânsito tem espaço para todos. Com respeito e responsabilidade poderemos construir um trânsito ainda mais seguro", afirmou.

Além de muita diversão, os participantes tiveram a oportunidade de participar de um sorteio com cerca de 30 brindes e ganhar uma plaquinha especial, feita com material refletivo, para apregoar nas bikes. Ainda aconteceu um sorteio de cerca de 30 b

O evento contou ainda com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), do Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB), da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária e da Polícia Militar (PM-BA).

Projetos

Salvador conta atualmente com cerca de 310 km de rede cicloviária, mas isso não é tudo. A Transalvador tem adotado conceitos de engenharia de tráfego que favorecem a humanização no trânsito, enquanto a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) está na coordenação do Plano para Ciclovias. A iniciativa deverá trazer para a capital baiana a melhoria da infraestrutura urbana para circulação, implantação de bicicletários e bicicletas compartilhadas, além de ações de educação para os cidadãos.

"Este plano está sendo desenvolvido por uma empresa contratada, com financiamento do Banco Mundial, e tem uma proposta de ter um olhar focado na questão cicloviária. Este projeto deve estar finalizado nos próximos 90 dias, quando apresentaremos os detalhes à população", explicou o titular da Semob, Fabrizzio Müller.

As melhorias no sistema cicloviário vão trazer benefícios para a atual e futuras gerações. Arinaldo Freire, comerciante e ciclista há mais de cinco anos, levou a esposa e os dois filhos, João Pedro, 5 anos, e Davi, 4 anos. "Este é um meio de atividade física e proporciona uma qualidade de vida melhor. Desde pequeno, cada um deles (os filhos) têm suas bicicletas e pedalam conosco", afirmou o pai.

Esse avanço na promoção de ações voltadas a garantir a segurança viária dos ciclistas é um ponto de destaque feito por Isaac Edington, presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), parceira da Transalvador no 1º Pedala com a Gente. "Movimentos como este só fazem aumentar em Salvador o interesse pela bicicleta e tem um efeito colateral muito positivo, porque toda cidade que avança no uso da bike é uma cidade melhor para todo mundo", destacou.

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