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A cineasta baiana Ana do Carmo agora é a nova roteirista contratada pela Warner Bros. Além disso, Ana faz parte da equipe de um projeto de longa-metragem da empresa. Os detalhes da obra ainda não podem ser revelados. Em um ano, a profissional já passou pela Netflix e pela Amazon.
“Desde que eu entrei para o cinema e me encontrei na área do roteiro, se tornou um sonho pra mim trabalhar escrevendo para streamings. Tudo mudou quando eu fui uma das 16 selecionadas para o Colaboratório Criativo da Netflix, que é um programa de escrita de séries, voltado para roteiristas negres. Logo depois, fui chamada para trabalhar como uma das roteiristas para uma série da Amazon. Em seguida, recebi um convite para escrever, junto com outros dois roteiristas, um longa-metragem para a Warner Bros”, revela a cineasta.
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Após a morte da diretora Halyna Hutchins (relembre) e os ferimentos do diretor Joel Souza nas gravações do filme “Rust”, mais um infortúnio paira na equipe do longa-metragem.
De acordo com informações do TMZ, um cineasta que integrava a equipe foi picado por uma aranha e corre o risco de ter que amputar seu braço esquerdo. Segundo a publicação, as imagens do ferimento são chocantes. Ele precisará fazer um enxerto de pele para cobrir a ferida aberta, quando ela começar a cicatrizar.
O cineasta em questão é Jason Miller, que foi contratado para auxiliar no set montado no Bonanza Creek Ranch, em Santa Fé, Novo México. Ele, no entanto, acabou sendo mordido pela aranha venenosa e foi socorrido no hospital.
À publicação, a mãe de Miller disse temer que ele perca o braço e afirmou que está buscando um advogado para processar a produção e pedir uma indenização trabalhista.
Um dos precursores do Movimento do Cinema Novo ao lado de nomes como Glauber Rocha, Roberto Pires, Braga Neto e Oscar Santana, o cineasta baiano Rex Schindler morreu aos 99 anos, na madrugada desta segunda-feira (20). De acordo com informações do Metro1, o artista teve falência múltipla dos órgãos.
Ainda segundo a publicação, o sepultamento do cineasta está previsto para acontecer às 15h, no cemitério Jardim da Saudade, localizado no bairro de Brotas, em Salvador.
Filho do alemão Sigisfred Sigismund Schindler e da baiana Erudina Alves dos Santos, Rex Schindler nasceu em 8 de maio de 1922. Em 1936 concluiu a graduação em Medicina. Foi através do curso que ele participou da fundação do Teatro dos Estudantes da Bahia. Após incursão nas artes, ele atuou como roteirista, argumentista, produtor e diretor de cinema.
A filmografia do cineasta baiano inclui as obras “A grande feira”, de 1961; “Tocaia no asfalto”, de 1963; e Bahia, Por Exemplo", de 1971.
Diretor de filmes como “Bacurau”, “Aquarius” e “O Som ao Redor”, o premiado cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho foi criticado pela classe jornalística após chamar Miriam Leitão de “completa imbecil” nas redes sociais.
“Querida Miriam, você é uma completa imbecil. Tenha vergonha”, escreveu Mendonça no Twitter, ao compartilhar um comentário da jornalista sobre os atos de direita realizados no 7 de Setembro, em favor do presidente Jair Bolsonaro e com ataques às instituições, sobretudo o Supremo Tribunal Federal (STF).
Querida Miriam, você é uma completa imbecil. Tenha vergonha. https://t.co/o4c78tYd3E
— Kleber Mendonça Filho (@kmendoncafilho) September 7, 2021
“Fica claro que manifestações são livres, são parte da democracia. Nós reconquistamos o direito de manifestação exatamente quando no fim do governo militar. Mas estas específicas manifestações foram convocadas com uma pauta antidemocrática. É pra atacar um dos Poderes, principalmente o Poder Judiciário, para atacar as bases da nossa democracia”, dizia Miriam, no vídeo.
A bronca do cineasta se dá porque parte da esquerda - ala política da qual ele se identifica - considera que a jornalista apoiou a derrubada de Dilma Rousseff (PT), em 2016, e avalia o impeachment da petista como um “golpe”.
Após o comentário de Kléber Mendonça, colegas rechaçaram o comportamento do artista pernambucano. “Miriam Leitão, uma das maiores jornalistas do Brasil, tem o meu apoio total e irrestrito. Um ataque desses diz muito sobre que ataca e nada sobre quem é atacado”, escreveu Lauro Jardim, colunista do O Globo.
O filho de Míriam, Matheus Leitão, que é colunista da revista Veja, também rebateu o diretor: “Kleber, você é tão insignificante que não merece resposta. Ainda assim, como filho mais novo da Miriam, e com o imenso orgulho que tenho da trajetória construída por ela, lhe digo: você é tão covarde quanto o Bolsonaro e seus asseclas radicais”. Ascânio Seleme, do O Globo, também disparou: "Não troco um cacho de cabelo da Miriam Leitão por 100 Kléber Mendonça Filho".
Edu Carvalho, colunista do Uol Ecoa e Maré de Notícias, também comentou o incidente, mas desceu o tom. "Kleber, eu tenho esperança de você ser um homem inteligente - pelo menos sua obra o põe nesse lugar. Respeito, respeito e respeito. Esta é a palavra que deve ser norte, em tudo. Lembre-se disso. E peça desculpas. Abraços”, escreveu.
O diretor iraniano Babak Khorramdin, de 47 anos, foi morto e esquartejado pelos próprios pais, no último domingo (16), por se recusar a sair da casa da família. De acordo com informações da coluna Splash, no Uol, o casal confessou o crime.
O pai, Akbar Khorramdin, disse não se arrepender de ter matado o filho e, em depoimento, segundo a agência de notícias iraniana Rok News Agency afirmou estar aliviado. "Não tenho mais preocupações na minha vida", alegou. Ainda de acordo com a coluna, o corpo do diretor foi encontrado em uma mala, dentro de uma lata de lixo de Ektaban, um bairro de Teerã.
Babak Khorramdin viveu por anos em Londres, no Reino Unido, e retornou ao Irã para lecionar na Universidade de Karaj. "Desde a pandemia e o início das aulas online, Babak trazia estudantes para a nossa casa três vezes por semana, dizendo que daria aulas particulares", disse o pai à Corte Criminal de Teerã. "O interessante é que ele só trazia estudantes mulheres para casa. Nem sabíamos se eram estudantes mesmo", acrescentou.
Akbar afirmou que queria vender o carro e dar o dinheiro para que o cineasta pudesse alugar o próprio apartamento, mas ao ouvir a proposta, Babak teria dito que nunca sairia da casa dos pais. "Eu avisei que ou ele saía, ou eu conhecia alguém que aceitaria 10 milhões de tomãs [moeda iraniana] para matá-lo. Babak sorriu e disse: 'Não seja bobo. Eu sou o Babak; ninguém pode fazer nada comigo'", relatou.
Ele informou que planejou o assassinato do filho com a esposa, mãe de Babak. Segundo Akbar, ela teria colocado sonífero na comida do diretor, que em seguida foi esfaqueado pelo pai. O casal, então, levou o corpo até o banheiro, onde esquartejou antes de colocar em uma mala.
Oportunidade. Esta palavra transformou o sonho do diretor e ator feirense Tiago Rocha em fato concreto e inclusão. Filho de pedreiro e empregada doméstica, ele buscou apoio em 2015 e, após grande mobilização na internet, conseguiu sensibilizar um benfeitor americano que custeou um curso de Direção, na New York Film Academy (Academia de Cinema de Nova Iorque), nos Estados Unidos (saiba mais). Hoje, aos 30 anos e mais maduro, ele multiplica no Brasil os conhecimentos adquiridos em uma segunda experiência na instituição, desta vez com apoio de políticas culturais.
Já experimentado e com um currículo mais robusto, em 2019 Tiago se inscreveu e foi aprovado no programa Pró Cultura, da prefeitura de Feira de Santana, e no edital de Mobilidade Artística, da Secretaria Estadual de Cultura da Bahia. “O fato de já ter feito dois longas que já saíram nos cinemas, já ter ganhado alguns prêmios internacionais em cinema, ter atuado em filmes internacionais e ter dirigido também curtas-metragens, isso tudo melhorou meu portfólio para que fosse aprovado. Porque da primeira vez eu me inscrevi no Mobilidade Artística, só que eu não passei”, avalia o cineasta, que atualmente também é professor de inglês e atua como apresentador e diretor de audiovisual na Afro.TV.
Desta vez, com os apoios das chamadas públicas, o baiano pôde participar de um curso de Atuação em Nova Iorque. “Eu não tinha condição de pagar. Eu venho de uma família simples, sou um homem negro, periférico, então realmente não faz parte do nosso entorno familiar ter essa possibilidade”, conta o cineasta sobre a formação, que custou cerca de R$ 17 mil, sem contar com os custos de alimentação, hospedagem e transporte no país estrangeiro, de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020.
“Foi incrível o curso, é uma escola de muito renome, com professores que já trabalham na indústria cinematográfica, professores indicados ao Oscar, ao Emmy, que trabalham diretamente com Hollywood… Fora equipamentos que a gente tem acesso, os estúdios. Foi realmente muito rica a experiência”, lembra o artista feirense, que de volta ao Brasil, como contrapartida, atualmente ministra uma oficina virtual e gratuita voltada para atores interessados em aprender técnicas para atuar em TV e cinema. A atividade estava programada para acontecer presencialmente, já no ano passado, mas a pandemia acabou atrasando o cronograma do projeto.
Tiago Rocha durante aulas, em Nova Iorque, no ano de 2015 | Foto: Reprodução / Facebook
“Ia ser um curso para alunos de escolas públicas do estado, um curso presencial, a gente ia gravar produção de cenas de um curta-metragem. Mas isso tudo teve que sair porque as escolas estão fechadas. Na semana que eu ia começar a contrapartida o governo declarou o 'lockdown'. No sábado começava a oficina presencial, já estava com os alunos inscritos, aí na sexta-feira anunciou que ia virar quarentena”, lembra o diretor, que diz ter passado 2020 aguardando o momento propício para dar continuidade ao projeto da forma como foi pensado, mas teve seus planos frustrados em parte. “Não melhorou, e eu resolvi fazer o curso de maneira virtual. Não é o melhor cenário para dar dicas de atuação, mas está sendo bem legal, os alunos estão bem engajados. A gente segue para a segunda semana de curso agora”, conta Tiago Rocha.
Também nessa linha de adaptação para o virtual, o curso de quatro semanas diminuiu pela metade a carga horário, que passou de 4h para 2h por encontro. “Cada semana a gente vai abordar um tema relacionado à atuação. A primeira semana foi aula de improvisação, a segunda estudo de cena, a próxima vai ser aula de audição e, logo em seguida, uma disciplina que a gente chama de acting for film, que é técnica de atuação em set de filmagem”, detalha o artista, revelando que no terceiro dia do curso ele receberá um convidado especial, o ator baiano Wesley Guimarães, que integra o elenco da série “Cidades Invisíveis”. “Ele nem sabe, é uma surpresa, mas na aula de audição ele vai entrar na sala e os alunos vão poder fazer perguntas como sobre como ele conseguiu entrar em duas séries da Netflix, e ele vai dar dicas para os atores de como fazer testes”, revela.
Diferente do que era previsto, ao final da atividade formativa os alunos não poderão produzir um filme, diante da impossibilidade de realizar gravações deste tipo durante a pandemia. Por outro lado, foram pensadas alternativas. “A gente vai ter um portfólio sim, que vai servir de material para eles. Tem umas cenas que eles vão gravar em casa com as orientações que a gente vai dar, e vão ter uma espécie de teaser do que foi feito no curso, em formato de vídeo”, explica o professor, que destaca a importância de dividir com a comunidade o que aprendeu. “Eu sempre fui uma pessoa muito apoiadora dos sonhos. Eu comecei a fazer filmes independentes antes de ter a experiência de estudar fora, e eu sempre era um caça-talentos, quando via alguém que tinha potencial eu ia lá atrás, chamava, dava oportunidade”, lembra Rocha, segundo o qual tem como uma de suas missões compartilhar os conhecimentos e “fazer aquela ponte pra que outros consigam construir seus sonhos”.
Lembrando os caminhos tortuosos pelos quais teve que percorrer para ter seu lugar, ele defende que o apoio do poder público é fundamental para democratizar a educação e a cultura. “Pra mim, homem preto, periférico, que teve muita dificuldade na vida, de escola pública, ter acesso a esse tipo de educação de altíssima qualidade é realmente muito enriquecedor”, diz o cineasta, morador do bairro de Santo Antônio dos Prazeres, um dos mais violentos de Feira de Santana. “Pra você ter uma ideia, na primeira vez que fui fazer o curso eu estava estudando com a filha de um dos diretores da Globo. Quando eu contei pra ela que eu era da favela e o quanto eu tive que lutar para chegar ali, ela até chorou. Eu aprendi inglês estudando sozinho, com livros que as pessoas jogavam no lixo. Eu ia no lixo e pegava muitos livros, porque eu tinha o sonho de estudar nos Estados Unidos e minha família não tinha condição de pagar, então não se esperava muito que Tiago conseguisse realizar esse sonho”, recorda o baiano que ultrapassou barreiras, contrariando as estatísticas e o determinismo geográfico e social.
Ele salienta ainda que é grato pela oportunidade e mais ainda por saber que se destacou durante sua passagem pela Academia de Cinema de Nova Iorque. “Não foi só um dinheiro que o governo investiu em mim, mas também teve retorno. Eu fui convidado pela escola, que me deu uma bolsa para eu retornar e fazer outro curso, os professores escreveram cartas para o diretor falando do meu desempenho, e o próprio diretor da escola - eu estava aplicando para fazer mestrado nos Estados Unidos -, se ofereceu para escrever minha carta de recomendação”, revela Tiago Rocha, que agora, com os planos abortados pela pandemia, aguarda um melhor cenário para retomar o sonho de dar continuidade aos estudos fora do país e construir uma carreira internacional.
A próxima “Live de Roteiristas” recebe Larissa Fulana de Tal neste sábado (23), às 16h, com a abordagem “Tema Negro, Negro Tema”, que traz a discussão da negritude e seus espaços no mundo do audiovisual.
Mulher negra, nascida em Salvador e tem formação em cinema pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Larissa também é diretora de criação na produtora Olhos Abertos Audiovisual e atualmente segue como Conselheira da Região Nordeste na Associação de Profissionais Negros da Audiovisual (APAN).
Larissa também é diretora do documentário Lápis de Cor (2014), projeto contemplado pela I Chamada de Curtas Universitários do Canal Futura; diretora do curta-metragem Cinzas, inspirado no conto de Davi Nunes, contemplando no Edital Curta Afirmativo (2012). Ela assinou a direção Geral da série documental Diz aí! Afro e indígena do Canal Futura (2018) e atua nas áreas de criação, direção e montagem.
A edição deste ano da "Live de Roteiristas" vai contar com 15 encontros e 15 convidados, distribuídos em 30 horas de conteúdo. O projeto pretende dar continuidade aos momentos que marcaram sua primeira edição, em 2020, quando mais de 20 convidados diferentes participaram dos bate-papos.
Para participar do evento, a pessoa interessada poderá fazer inscrição através do e-mail: [email protected]. As inscrições são gratuitas.
O governo da Bahia deu o pontapé inicial do Tempo Glauber Digital, um acervo digital do cineasta baiano que será instalado no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA).
“Hoje vivemos esse primeiro momento, aqui na Dimas, que marca a entrega de três objetos simbólicos: punhal, espada e a câmera usada nos primeiros filmes de Glauber Rocha. O segundo momento será a implantação de uma sala no MAM com equipamentos apropriados, que abrigará cartazes, exposições e instrumentos importantes e específicos para acesso do público. Tanto estudantes da rede pública e quanto pesquisadores, não somente daqui da Bahia, mas do Brasil e do mundo, poderão acessar esse que será o Tempo Glauber Digital”, declarou a secretária de Cultura, Arany Santana, durante encontro para a formalização do projeto, realizado nesta terça-feira (14), na sede da Diretoria de Audiovisual (DIMAS) da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Além da titular da Secult, o evento contou com a presença de Paloma Rocha, filha de Glauber; da diretora da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Renata Dias; do diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos Oliveira, além de outras autoridades ligadas ao segmento cultural no estado.
Em sua fala, Paloma Rocha destacou que a ideia é que o acervo do artista esteja no local de origem de Glauber, possibilitando que a população baiana tenha acesso à produção e cumprindo a verdadeira vocação de sua obra, que é o acesso público. “Esse projeto faz parte da política pública do Governo da Bahia, que está investindo na restauração e na preservação da memória. E o Glauber, para além da memória, ele é uma memória viva. É uma memória atual. Os filmes dele dialogam com as ruas do Brasil, hoje”, disse. “É uma das coisas que nos resta nesse momento de desaparecimento total das atividades e das referências culturais. Faço questão de levar esse projeto adiante até o acesso público dele”, completou Paloma, que será curadora do projeto.
Tempo Glauber Digital contará com mais de 50 mil itens, entre projetos, desenhos, fotografias, cartas e todos os filmes de Glauber Rocha. Além do material digitalizado, ficarão expostos no MAM-BA ainda cartazes originais dos filmes, a câmera do cineasta, uma espada e o facão usados nas suas icônicas películas (clique aqui e saiba mais).
Nas redes sociais, o ator e humorista Gregório Duvivier lamentou a morte do cineasta Cadu Barcellos, ocorrida na madrugada desta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, após ser esfaqueado (clique aqui e saiba mais).
“Assassinaram um amigo, um parceiro de trabalho, uma das melhores pessoas que eu já conheci na vida. Um ser humano bom. Brilhante. Família. A morte do Cadu Barcellos deixa um buraco do tamanho do mundo”, escreveu o artista. “Se puderem, vejam o curta que ele dirigiu no 5xFavela - Agora por Nós Mesmos. Uma obra-prima. Ele tinha vinte e poucos anos quando dirigiu”, recomendou.
Cadu atuou como assistente de direção do “Greg News”, programa comandado por Duvivier, e do Porta dos Fundos, e canal fundado pelo humorista, junto com Fábio Porchat e Ian SBF.
Assassinaram um amigo, um parceiro de trabalho, uma das melhores pessoas que eu já conheci na vida. Um ser humano bom. Brilhante. Família. A morte do Cadu Barcellos deixa um buraco do tamanho do mundo.
— Gregorio Duvivier (@gduvivier) November 11, 2020
A equipe do Porta dos Fundos também emitiu uma nota oficial, lamentando a perda. "Hoje nós do Porta dos Fundos acordamos profundamente tristes com a notícia do falecimento de Cadu Barcellos, um profissional amável, gentil, talentoso e dedicado, que trabalhou com a gente como assistente de direção na temporada de 2020 do programa Greg News (HBO). Aguardamos a apuração dessa tragédia e esperamos pela justiça, cientes de que nada pode reparar a perda da vida de uma pessoa tão jovem e querida", diz o comunicado.
O cineasta Cadu Barcellos (34) foi morto a facadas, na madrugada desta terça-feira (10), no Rio de Janeiro. De acordo com informações do G1, o ataque ocorreu na esquina da Avenida Presidente Vargas com a Rua Uruguaiana, no centro da capital fluminense.
À publicação, um amigo do artista levantou a suspeita de que a morte tenha ocorrido após um assalto. "Cadu foi assassinado possivelmente por conta de um celular, um Riocard e um punhado de reais", disse William Oliveira.
De acordo com o site, o cineasta pegou carona em um carro de aplicativo com uma amiga que ia em direção à Zona Sul e desceu no Centro. Cadu teria sido rendido próximo a uma saída do metrô e testemunhas chegaram a vê-lo pedindo por socorro, por volta das 3h30. Apesar dos apelos, ele andou alguns metros, caiu e morreu no local.
A morte foi confirmada pela Polícia Militar, que informou ter encaminhado o caso à Delegacia de Homicídios. Por volta das 7h desta quarta-feira (11), o corpo de Cadu Barcellos estava no Instituto Médico-Legal (IML). Ele deixa esposa e um filho de dois anos.
Cadu foi assistente de direção do programa "Greg News" e do canal Porta dos Fundos; integrou a equipe de pesquisa do documentário “Favela Gay” (2014) e era diretor artístico do grupo No Lance.
Ele também foi codiretor do longa "Cinco vezes favela — agora por nós mesmos", exibido no Festival de Cannes em 2010. Em 2012 ele participou da equipe que escreveu e dirigiu o filme “5x Pacificação”.
Fernando "Pino" Solanas, cineasta, político e ativista argentino, morreu aos 84 anos em Paris. A morte ocorre dias após ele ser internado em um hospital com diagnóstico de coronavírus, informou neste sábado (7) o ministério das Relações Exteriores argentino, segundo a agência France-Presse.
"Enorme dor por Pino Solanas. Faleceu enquanto cumpria suas obrigações como embaixador da Argentina na Unesco. Será lembrado por sua arte, por seu compromisso político e por sua ética sempre a serviço de um país melhor", disse o ministério de acordo com o G1.
Solanas havia anunciado no Twitter, em 16 de outubro, que ele e sua esposa, Ángela Correa, haviam contraído Covid-19 na capital francesa, onde se encontra a sede da Unesco, e que ele estava internado em observação. Na imagem que acompanhava a mensagem, o cineasta aparecia em um leito de hospital e com máscara.
Cinco dias depois, o diretor premiado afirmou que o seu estado era "delicado", mas que ainda "resistia". Foi sua última mensagem na rede social.
QUEM FOI SOLANAS
Solanas foi um cineasta comprometido, revolucionário e prolífico e também um político apaixonado e perseverante.
Em 1992 foi eleito senador pela cidade de Buenos Aires e um ano depois foi deputado pela Frente Grande. Também foi candidato à presidência em 2007 pelo movimento Projeto Sul, progressista, ambientalista e de centro-esquerda, em aliança com o Partido Socialista Autêntico. Em junho de 2019, anunciou que ingressaria na Frente de Todos e endossou a chapa presidencial de Alberto Fernández e Cristina Fernández.
Nascido em 16 de fevereiro de 1936 em Buenos Aires, Solanas estreou no cinema em 1962, com o curta "Seguir andando". Em 1967 dirigiu o documentário "La Hora de los Hornos", trilogia co-dirigida com Octavio Getino, com duração de mais de quatro horas, que se tornou um símbolo do cinema politicamente comprometido, de denúncia e resistência à ditadura.
Após três anos de imersão na obra do crítico e cineasta Walter da Silveira, a jornalista e professora do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cyntia Nogueira, lança nesta terça-feira (3) o livro “Walter da Silveira e o Cinema Moderno no Brasil – Críticas, Artigos, Cartas, Documentos”.
A publicação é o primeiro produto desenvolvido a partir do acervo de Walter da Silveira em posse da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). O lançamento acontece às 19h, no YouTube da Fundação Cultural do Estado da Bahia (TV Funceb), durante o primeiro dia do Webnário Diálogos Audiovisuais, promovido pela Cinemateca da Bahia (Dimas/Funceb), em parceria com a Edufba, como parte das comemorações dos 50 anos de morte do intelectual considerado um dos mentores do Cinema Novo. O volume conta com fortuna crítica, seis ensaios inéditos, correspondências, fotografias e outros documentos históricos.
Dividido em seis capítulos, o livro apresenta um conjunto de críticas, teses e ensaios publicados por Walter da Silveira sobre o cinema brasileiro e baiano, além de uma seleção de seus artigos teóricos que visa introduzir e contextualizar alguns conceitos e métodos críticos adotados pelo autor.
A publicação também reuniu um conjunto de 50 cartas trocadas com Alex Viany, Paulo Emílio Sales Gomes e Glauber Rocha, fac-símiles de documentos, fortuna crítica, linha do tempo e um dossiê com artigos inéditos sobre ação e pensamento do crítico cinematográfico.
“Além de lançar um olhar sobre sua ação e pensamento, também investigamos, através da obra de Walter, os caminhos traçados pelo cinema no Brasil e na Bahia, que resultam na tentativa de estruturar um cinema moderno no país”, comenta a organizadora do livro, Cyntia Nogueira.
O jornalista, escritor e cineasta baiano Francisco Luís da Costa Drumond Neto, conhecido como Chico Drumond, morreu no fim da tarde desta quarta-feira (9), aos 86 anos, no Hospital Aliança, em Salvador. A causa da morte não foi informada.
No fim dos anos 1960, Chico Drumond trabalhou no jornal O Estado de São Paulo e, retornando à Bahia, atuou como jornalista no jornal IC. Ele trabalhou ainda no Teatro Castro Alves, no departamento de imagem e som da Fundação Cultural do Estado da Bahia e no Setor de Rádio e Televisão da extinta Embrafimes.
Iniciou a carreira de produtor e cineasta no início dos anos 1970, tendo trabalhado com nomes como Nelson Pereira dos Santos, Walter Lima Júnior, Hugo Carvana, Tizuka Iamazaky, Aguinaldo Siri Azevedo, Tuna Espinheira e Edgar Navarro. Como poeta, Drumond fez a letra do Hino do Sesquicentenário da Bahia, composto com o maestro Carlos Lacerda em 1973.
Filiado ao antigo PCB e fundador do PDT na Bahia, ele Chico também líder sindical na Petrobras e chegou a ser preso em 31 de março de 1964, no início da ditadura militar.
O diretor de cinema estadunidense Spike Lee lançou uma nova versão do clipe de "They Don't Care About Us", de Michael Jackson, neste último sábado (29). No novo vídeo, imagens dos protestos recentes do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) foram adicionadas aos registros orginal da década de 90, que tem cenas gravadas no Pelourinho e a participação do Olodum.
"Grandes canções de protesto não podem envelhecer, ficar obsoletas ou irrelevantes porque a luta ainda continua. É por isso que eles realmente não se importam com nós é o hino durante este mundo caótico e pandêmico em que todos vivemos", diz Lee na descrição do vídeo no canal de Michael no YouTube.
O videoclipe foi lançado em comemoração ao aniversário de nascimento do "Rei do Pop". "Fizemos o Curta-metragem de 2020 para continuar a luta pela igualdade para todos", completou o cineasta, afirmando que, ainda em 2020, "eles não se importam realmente com nós".
Confira a versão 2020 de "They Don't Care About Us":
O filme mais notório do baiano Glauber Rocha será restaurado em 4K. "Deus e o Diabo na Terra do Sol" ganhará uma nova versão tocada por Paloma Rocha, filha do cineasta, em parceria com um investidor privado.
Segundo a coluna de Guilherme Amado no site da revista Época, em fevereiro deste ano foi feito o escaneamento 4K do negativo original da imagem do filme. A próxima etapa do processo será o restauro do som.
Morreu, em São Paulo, no fim da tarde desta quinta-feira (25), aos 88 anos, a cineasta e roteirista brasileira Suzana Amaral. De acordo com a Folha de S. Paulo, a família da artista paulista informou que a causa da morte não está relacionado ao novo coronavírus.
"Minha mãe deixa legado em várias áreas, sobretudo no cinema. Suzana veio e trouxe para o cinema brasileiro uma nova linguagem, uma poética que era só dele - muita influência do cinema alemão. Ela também deixa um legado na sua ética como professora, além de ter sido uma mãe maravilhosa", disse Flávia, filha da artista.
Suzana Amaral dirigiu o longa-metragem "A Hora da Estrela", adaptação do livro homônimo de Clarice Lispector. O filme foi premiado em Berlim. A cineasta esteve à frente também de "Uma Vida em Segredo" (2001) e "Hotel Atlântico" (2009).
O cineasta coreano Bong Joon-ho, diretor do filme "Parasita", admitiu acompanhar as produções latino-americanas. Conforme publicou O Globo, o realizador da obra que levou para casa quatro Oscars neste domingo (9), confessou em uma entrevista ao jornal a influência das obras latinas em seu trabalho. Uma em especial chama a sua atenção: “Deus e o diabo na terra do sol”, do baiano Glauber Rocha.
"Sempre que posso, confiro o que estão fazendo os novos diretores chilenos, peruanos, argentinos, brasileiros. Porém, de todos eles, 'Deus e o diabo na terra do sol' (1964), do Glauber Rocha, foi o filme que jamais saiu de minha cabeça. É impressionante, ainda hoje fico de boca aberta ao rever aquela maravilha", declarou Bong Joon-ho ao jornal em 2017.
Além de Glauber, Alfred Hitchcock seria outra inspiração para o processo de concepção de seus filmes. "O hospedeiro" e "Okja" são algumas das obras do seu portfólio.
O cineasta indiano Daniel Shravan causou revolta em seu país ao defender que o estupro “sem violência” deveria ser legalizado. De acordo com informações da revista Monet, a declaração de Shravan ocorreu em um momento crítico, após uma veterinária de 27 anos ser encontrada morta embaixo de uma ponte na cidade de Hyderabad.
Em uma publicação nas redes sociais ele comentou o ocorrido afirmando que “estupro não é algo sério, mas assassinato é inaceitável” e defendeu ainda que mulheres acima de 18 anos deveriam ser “educadas sobre estupro” e que jamais deveriam “negar o prazer sexual de um homem”.
Na internet, Shravan disse que “o governo deveria legalizar o estupro sem violência para a segurança das mulheres” e sugeriu ainda que o poder público distribuísse preservativos aos violadores. “Os estupradores não estão encontrando formas de suprir seus desejos sexuais e isso resulta em desejos assassinos. Um pensamento maligno provoca o crime. Seria melhor se a mulher aceitasse o sexo”, escreveu.
Segundo a Monet, a publicação foi apagada por Daniel, após o início de uma campanha pedindo boicote de seus filmes. A mãe do cineasta, por sua vez, lamentou as declarações do filho e disse acreditar que ele estava arrependido. Ela pediu também que Daniel vá a público para pedir desculpas.
Conhecido pelo filme "O Jardim das Aflições" sobre o astrólogo Olavo de Carvalho, o cineasta bolsonarista Josias Teófilo disse que recebeu mensagens de estudantes após a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Aplicada nesse domingo (3), a prova de redação teve como tema a "democratização do acesso ao cinema no Brasil".
"Falei que a dificuldade de acesso não se dá somente no âmbito do espectador, mas também para cineastas que querem exibir seus filmes e não conseguem, tendo em vista a censura por parte de um grupo, o qual domina os meios culturais hoje no Brasil", disse uma estudante a Teófilo, segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Em resposta, o diretor disse que é "um belo tema para se discutir". "A esquerda terá uma visão e a direita, outra".
Atualmente, Teófilo trabalha para finalizar o longa-metragem "Nem Tudo se Desfaz" que aborda os desdobramentos das manifestações de junho de 2013, que culminaram na eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em 2018. A ideia também deve virar livro (veja aqui).
Com previsão para ir ao ar ainda no primeiro semestre de 2019 no Canal Brasil, a série “Mulheres de 50” foi o último projeto dirigido pelo cineasta Domingos de Oliveira, que faleceu no sábado (23) (relembre aqui).
A obra, de acordo com o portal da Folha de S. Paulo, é uma continuação de duas peças teatrais também criadas por Domingos: “Confissões das Mulheres de 30” e “Confissões das Mulheres de 40”.
Oliveira chegou a dirigir “Mulheres de 50” até o sexto episódio, porém, se sentindo debilitado já que sofria de mal de Parkinson, ele designou sua assistente Renata Paschoal para o seu posto. Sete dos dez episódios da série já foram filmados.
Focada nos problemas enfrentados pelas mulheres maduras no dia-dia como na vida profissional, nos relacionamentos e separações, a série foi escrita em conjuntos com o elenco protagonista formado pelas atrizes Cacá Mouther, Clarice Niskier, Dedina Bernardelli e Priscilla Rozenbaum, sendo a última viúva de Domingos.
Segundo Mouther, cada episódio da série vai ser dedicada a uma das protagonistas. O cenário de encontro das personagens, o restaurante Fiorentina em Copacabana, era local frequentado pelo cineasta na vida real.
O cineasta James Gunn foi recontratado para a direção do filme Guardiões da Galáxia Vol.3.
De acordo com informações do Deadline, o presidente do Walt Disney Studios Alan Horn, que havia decidido demitir o cineasta em julho por causa de tweets polêmicos antigos de Gunn (lembre aqui), mudou de ideia depois de diversos encontros com o diretor e o pedido de desculpas público dele.
Segundo o site, após cogitarem os nomes de Taika Waititi e Adam McKay, o Marvel Studios não chegou a considerar outro cineasta para o cargo. O presidente do estúdio Kevin Feige havia revelado publicamente que eles iriam usar o roteiro original de Gunn.
James Gunn está escalado para comandar Esquadrão Suicida 2, e com isso, o retorno do cineasta para a Casa das Ideias parecia complicado. No entanto, a Marvel decidiu começar a produção do terceiro filme dos Guardiões após a conclusão do longa da DC, que estreia em 6 de agosto de 2021.
Morreu, aos 77 anos, em Roma, o cineasta italiano Bernardo Bertolucci. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a imprensa europeia atribui a morte a “uma longa doença”.
Ex-assistente de Pier Paolo Pasolini, o Bertolucci estreou na direção com “A Morte”, de 1962, baseado em argumento e roteiro do antigo chefe. Dois anos mais tarde, viria “Antes da Revolução”. A consagração veio pelo polêmico “O Último Tango em Paris” (1972), que teve uma cena protagonizada por Marlon Brando e Maria Schneider envolvendo estupro e acabou tendo diversos cortes ou até censura total em vários países. O longa-metragem, que só pôde estrear na Itália em 1975, teve todas as cópias confiscadas após uma semana, e Bertolucci foi chegou a ser processado por obscenidade e condenado à prisão. Muito tempo depois, Schneider revelou ter sido coagida a gravar a cena controversa e disse que só soube do nível da violência no momento da filmagem.
A fama mundial foi ratificada com “O Último Imperador” (1987), que lhe rendeu o Oscar em nove categorias: melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor fotografia (Vittorio Storaro), melhor direção de arte, melhor figurino, melhor edição, melhor trilha sonora e melhor som. Seu último trabalho foi o longa-metragem “Eu e Você” (2012), uma adaptação literária.
A 13ª Mostra Cinema Conquista que acontece de 4 a 9 de novembro, no Centro de Cultura de Jesus Lima, em Vitória da Conquista, irá homenagear Chico Liberato, um dos pioneiros do cinema de animação no Brasil.
O cineasta tem no currículo 12 curtas-metragens e dois longas. Em suas obras, Liberato revela a beleza da cultura brasileira. A filmologia de Chico começou a ser produzida na década de 1970, quando seu amigo Guido Araújo, organizador da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, estimulou Liberato a dar movimento às suas pinturas.
O primeiro longa de Liberato foi “Boi Aruá”, o quinto de animação do país e o primeiro do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Como prêmios, o filme recebeu da UNESCO o selo "Referência de Valores Culturais para a Infância e Juventude", Menção Honrosa do I Fest Rio e do Centro Internacional da Infância e Juventude em Moscou, Rússia.
O longa-metragem “Ferrugem”, de Aly Muritiba, diretor baiano radicado em Curitiba, venceu a 46ª edição do Festival de Cinema de Gramado. Além de Melhor Filme Nacional, a obra levou ainda as categorias de Melhor Desenho de Som e Melhor Roteiro. O anúncio foi feito na cerimônia de premiação realizada neste sábado (25), na cidade gaúcha. “Gratidão daquelas que não se escreve, nem descreve, só se sente. Fazer esse filme foi a experiência mais prazerosa de minha vida no cinema”, comentou Aly Muritiba, em suas redes sociais, após a premiação. “Quero deixar aqui meu axé à todas/os realizadoras/es de cinema que batalham pra fazer seus filmes fora do eixo. Nós somos brutos, fióti! Nós quebramos pedra todo dia pra fazer nosso trampo”, acrescentou.
Confira os vencedores do Festival de Gramado:
Curta-metragem brasileiro
Melhor Desenho de Som: Fábio Carneiro Leão, por Aquarela
Melhor Trilha Musical: Manoel do Norte, por A Retirada Para Um Coração Bruto
Melhor Direção de Arte: Pedro Franz e Rafael Coutinho, por Torre
Melhor Montagem: Thiago Kistenmacker, por Aquarela
Melhor Fotografia: Beto Martins, por Nova Iorque
Melhor Roteiro: Marco Antônio Pereira, por A Retirada Para Um Coração Bruto
Melhor Ator: Manoel do Norte, por A Retirada Para Um Coração Bruto
Melhor Atriz: Maria Tugira Cardoso, por Catadora de Gente
Prêmio Especial do Júri: Estamos todos aqui, de Chico Santos e Rafael Mellim
Prêmio Canal Brasil de Curtas: Nova Iorque, de Leo Tabosa
Melhor Filme do Júri Popular: Torre, de Nádia Mangolini
Melhor Filme do Júri da Crítica: Torre, de Nádia Mangolini
Melhor Direção: Fábio Rodrigo, por Kairo
Melhor Filme: Guaxuma, de Nara Normande
Longas estrangeiros
Melhor Fotografia: Nelson Waisntein, por Averno
Melhor Roteiro: Marcelo Martinessi, por Las Herederas
Melhor Ator: Nestor Guzzini, por Mi Mundial
Melhor Atriz: Ana Brum, Margarita Irun e Ana Ivanova, por Las Herederas
Prêmio Especial do Júri: Averno, de Marcos Loayza
Melhor Filme do Júri Popular: Las Herederas, de Marcelo Martinessi
Melhor Filme do Júri da Crítica: Las Herederas, de Marcelo Martinessi
Melhor Direção: Marcelo Martinessi, por Las Herederas
Melhor Filme: Las Herederas, de Marcelo Martinessi
Longas brasileiros
Melhor Desenho de Som: Alexandre Rogoski, por Ferrugem
Melhor Trilha Musical: Max De Castro e Wilson Simoninha, Por Simonal
Melhor Direção de Arte: Yurika Yamazaki, por Simonal
Melhor Montagem: Gustavo Giani, por A Voz Do Silêncio
Melhor Ator Coadjuvante: Ricardo Gelli, por 10 Segundos Para Vencer
Melhor Atriz Coadjuvante: Adriana Esteves, por Benzinho
Melhor Fotografia: Pablo Baião, por Simonal
Melhor Roteiro: Jessica Candal e Aly Muritiba, Por Ferrugem
Melhor Ator: Osmar Prado, por 10 Segundos Para Vencer
Melhor Atriz: Karine Telles, por Benzinho
Menção Honrosa: A Cidade Dos Piratas, de Otto Guerra
Melhor filme do Júri Popular: Benzinho, de Gustavo Pizzi
Melhor filme do Júri da Crítica: Benzinho, de Gustavo Pizzi
Melhor Direção: André Ristum, por A Voz Do Silêncio
Melhor Filme: Ferrugem, de Aly Muritiba
O cineasta italiano Ermanno Olmi morreu aos 86, nesta segunda-feira (7), em sua cidade natal, Asiago, situada na região do Vêneto, no norte da Itália. De acordo com informações do jornal Corriere Della Serra, Olmi foi internado com urgência em um hospital local e permaneceu ali desde a última sexta-feira (4), para se recuperar de uma grave doença. Em comunicado oficial na página do artista, foi informado que o funeral acontecerá de forma confidencial, em "uma cerimônia estritamente privada". O trabalho mais importante de Ermanno Olmi foi o filme “A Árvore dos Tamancos”, de 1977, que lhe rendeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. O último trabalho do cineasta foi “Os Campos Voltarão” (2014), ambientado em Asiago, durante a Primeira Guerra Mundial.
Nascido em Mairi, no interior baiano, o cineasta Aly Muritiba representa o estado no Festival Sundance 2018, que acontece de 18 e 28 de janeiro, nos Estados Unidos. Ele compete com outras 11 produções na mostra global de drama, com o longa-metragem “Ferrugem”. O filme é centrado em Tati (Tiffanny Dopke), uma adolescente que tem a vida sacodida após o vazamento de um vídeo íntimo, e mostra o drama de uma família onde não há diálogo. O elenco conta ainda com Enrique Diaz, que interpreta Davi, o pai da garota, e Clarissa Kiste, que vive a mãe de Tati.
Confira o trailer de “Ferrugem”:
Célebre cineasta brasileiro e um dos principais nomes do Cinema Novo, o conquistense Glauber Rocha ganhou uma homenagem em sua terra natal, nesta quinta-feira (21). O tributo se deu após o governador Rui Costa sancionar uma Lei que batiza o novo aeroporto de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, com o nome do artista. “O Governador do Estado da Bahia, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - O novo Aeroporto de Vitória da Conquista, situado na cidade de Vitória da Conquista, Estado da Bahia, será denominado Aeroporto de Vitória da Conquista - Glauber de Andrade Rocha”, diz texto da Lei nº 13.812, publicado no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (22). Ainda em fase de obras (clique aqui), o novo aeroporto de Conquista deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2018, segundo o próprio governador (clique aqui e saiba mais).
O cineasta Bruce Brown, diretor do clássico filme "The Endless Summer" (1966), morreu aos 80 anos, neste domingo (10). A informação foi confirmada por sua empresa, a Bruce Brown Films, pela internet. Considerado o pioneiro da indústria de filmes que definiu a categoria "surf movie", de acordo com informações do jornal O Globo, ele morreu enquanto dormia em sua casa, em Santa Barbara, perto de Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos.
Nascido em São Francisco, no Norte da Califórnia, em 1937, Bruce Brown começou a surfar aos 10 anos, após se mudar para Long Beach. Em 1955, fez seu primeiro curta-metragem sobre o esporte, quando servia a Marinha dos Estados Unidos no Havaí. "The Endless Summer" veio cerca de 10 anos depois, e conta a história de dois amigos que viajam o mundo em busca da onda perfeita. Em 1994 foi lançado o "The Endless Summer 2", que reuniu outra vez os dois amigos e mostrou as mudanças pelas quais o surf passou.
Morreu, nesta quarta-feira (27), aos 83 anos, o cineasta, cineclubista e professor Guido Araújo, criador da “Jornada Internacional de Cinema da Bahia”. O artista, nascido em Castro Alves, no Recôncavo baiano, estava internado no Hospital Português. Amigos, admiradores e personalidades usaram as redes sociais na manhã desta quarta (27), para lamentar a morte. “Perdemos mais um amante do cinema, da democracia e da justiça social. Guido sempre esteve à frente destas lutas. Sua vida foi uma jornada de jornadas pelo cinema e por um mundo melhor”, escreveu o professor e ex-secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim, lembrando que conheceu Guido na antiga Escola de Biblioteconomia e Comunicação nos tempos da ditadura militar. “Ele era esperança e militância em tempos tão duros e em uma universidade, naquele momento, tão calada e amedrontada. Guido animava política e culturalmente a EBC em suas aulas e principalmente por sua energia e imaginação de jornadas e de eventos. Ele era ar é vida em tempos tão duros e difíceis. Toda uma geração deve sua formação cinematográfica à Guido Araújo, um verdadeiro mestre e doutor, sem tais formalidades universitárias. Sua vida, sua dedicação ao cinema e à luta por um mundo melhor, continuam a nós dar esperança nestes tempos novamente desafiadores”, acrescentou. Em abril deste ano, Guido Araújo foi homenageado através da série “O Senhor das Jornadas”, lançada em uma sessão especial no Espaço Itaú Glauber Rocha. Em 2015, ele recebeu um tributo também na quinta edição do Festival de Cinema Baiano (Feciba), por meio de uma Mostra Homenagem.
Um grupo de apoiadores segue empenhado em revitalizar o Cine Teatro Éden, no município de Ipiaú, no sul baiano. Após divulgar carta aberta ao governador Rui Costa, solicitando uma reunião com o gestor estadual para discutir a inclusão do projeto na Chamada Pública da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Cinema da Cidade (clique aqui e saiba mais), a organização “Por Um Novo Cine Éden” diz estar redobrando os esforços para tal propósito. “O edital é até dia 5 de julho, mas estamos intensificando essa semana. Soube que Rui Costa já sabe do edital e deve inscrever, mas talvez não coloque Ipiaú como possibilidade, pois querem cidades acima de 100 mil habitantes”, revelou o cineasta ipiauense Edson Bastos, idealizador do movimento. Na última semana, o Bahia Notícias entrou em contato com a assessoria de comunicação do Governo da Bahia, mas não teve a confirmação de que Rui, de fato, tomou conhecimento da mobilização. Por outro lado, em mensagem direta enviada ao organizador da campanha, a equipe do Governo sugere que a proposta não será acolhida. “Aqui no Governo, por termos inúmeros municípios solicitantes, decidimos contemplar aqueles com, pelo menos, 100 mil habitantes, mas estamos de olho em Ipiaú!”, escreveu a assessoria.
Apesar disto, ao saber da suposta visita de Rui Costa ao município, nesta sexta-feira (30), o movimento “Por Um Novo Cine Éden” espalhou faixas pela cidade, com o objetivo de sensibilizar o governador.
Mobilização segue intensa para revitalizar o Cine Teatro Éden | Foto: Arquivo Pessoal
Fundado em 1927 e com a fachada tombada como Patrimônio Histórico Cultural da cidade desde 1991, o Cine Teatro Éden hoje encontra-se desativado. O equipamento cultural fechou as portas no início dos anos 1980, dando lugar a uma loja de móveis e eletrodomésticos, que também veio a encerrar suas atividades. Outrora com capacidade de público de 500 pessoas, Cine Éden recebeu festivais de música, apresentações teatrais e grandes eventos, com a presença de artistas relevantes, como Raul Seixas, Dominguinhos, Wanderley Cardoso e Jerry Adriani. Após a mobilização dos artistas e sociedade civil, a prefeitura de Ipiaú foi sensibilizada e assinou uma carta de intenções para desapropriar e revitalizar o imóvel (clique aqui).
Jonathan Demme, diretor ganhador do Oscar pelo filme “O Silêncio dos Inocentes”, morreu nesta quarta-feira (26), em Nova York, aos 73 anos. De acordo com informações do G1, o cineasta norte-americano lutava contra um câncer de esôfago e morreu após complicações da doença, associada a problemas cardíacos. Demme foi diagnosticado em 2010 e passou por um tratamento, mas em 2015 o câncer retornou e nas últimas semanas seu estado de saúde era crítico. Com mais de 40 anos de carreira, além do longa-metragem que lhe rendeu o Oscar, o cineasta esteve à frente de obras como “Filadélfia” e “O Casamento de Rachel”. Seu último trabalho foi “Ricki and the Flash – De Volta pra Casa”, protagonizado por Meryl Streep.
O ator baiano Lázaro Ramos se juntou ao grupo de artistas e intelectuais que encampa uma mobilização para revitalizar o Cine Teatro Éden, em Ipiaú (clique aqui e saiba mais). Em uma foto enviada aos manifestantes, ele aparece segurando um celular com a foto do espaço cultural e a hashtag da campanha #PorUmNovoCineEden. Após o grupo se reunir com a prefeita Maria das Graças Mendonça e entregar uma carta de compromisso para garantir a desapropriação do prédio, o caso vem sendo analisado pelo setor jurídico da prefeitura municipal (clique aqui e entenda).
Após a mobilização de artistas locais para a revitalização do Cine Teatro Éden, em Ipiaú, a prefeitura acenou positivamente sobre o apoio governamental à causa (clique aqui e saiba mais detalhes). Na última sexta-feira (7), o cineasta Edson Bastos, representante do movimento “Por Um Novo Cine Éden”, reuniu-se com a prefeita Maria das Graças Mendonça para tratar do tema. Na ocasião, o artista entregou um documento com o objetivo de assegurar a desapropriação do imóvel (clique aqui para ler a carta). “Entreguei uma carta de compromisso na qual há a garantia inicial de tornar o terreno de utilidade pública, para garantir que, pelo menos, o dono não venda para a Igreja Universal ou Supermercado, como o mesmo estava informando que havia interesse”, revelou Edson Bastos ao Bahia Notícias. Ele explicou ainda que conversou com o proprietário, que teria demonstrado interesse em vender o prédio para a prefeitura. “O próximo passo, após a utilidade pública, é colocar prefeitura e proprietário para dialogarem e definirem um valor. Vamos realizar esse encontro. Mas antes, aguardo a carta de compromisso dela”, disse o cineasta.
Parte interna do imóvel | Foto: Reprodução / Facebook
Vanda Andrade Pinheiro, chefe de gabinete da prefeita de Ipiaú, por sua vez, afirmou que a gestora municipal recebeu um documento do grupo da cultura, pedindo apoio da prefeitura para esse movimento, e que o material “está sendo analisado pelo jurídico”. Ela reafirmou ainda que “a prefeitura tem interesse em apoiar esta revitalização” e que aguarda o parecer técnico para se posicionar. Além de buscar apoio junto ao Executivo municipal, Bastos informou que agendará, na Câmara de Vereadores, a utilização do plenário no dia 25 de abril para falar sobre o procedimento da revitalização do espaço cultural e o papel dos legisladores neste processo.
Artistas de Ipiaú, no sul da Bahia, organizam uma campanha com o objetivo de revitalizar o Cine Teatro Éden, cuja fachada é tombada como Patrimônio Histórico Cultural da cidade desde 1991. O espaço, que foi aberto em 1927 e abrigou apresentações de nomes como Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Wanderley Cardoso, Jerry Adriane e Raulzito e seus Panteras, fechou as portas no início dos anos 1980, dando lugar a uma loja de móveis e eletrodomésticos. Segundo os organizadores da campanha “#PorUmNovoCineEden”, na década de 80 houve esforços da prefeitura para comprar o espaço, mas “o proprietário pediu pelo prédio a exorbitante quantia de R$ 300 milhões”. Hoje, com o imóvel vazio, artistas e sociedade civil pleiteiam a reestruturação do espaço cultural.
Dentre os caminhos para garantir a revitalização, o movimento aponta duas possibilidades: através de parceria entre a Ancine e a prefeitura ou governo estadual, ou por meio de emenda parlamentar de algum deputado federal. À frente da mobilização, o cineasta ipiauense Edson Bastos conta que já conseguiu a adesão de Jean Wyllys (PSOL). “Entrei em contato com ele pelo Facebook. Expliquei o movimento e a intenção. E de imediato ele respondeu. Na sequência a assessoria jurídica entrou em contato para mostra como pode ser feita a revitalização através de apoio dos parlamentares”, conta. A adesão do deputado, no entanto, não garante sozinha a reforma do espaço, por isto a mobilização pretende sensibilizar o poder público. “Esse movimento existe há anos, desde que o cinema foi fechado. Mas agora, assim que eu liguei para a prefeitura e falei da possibilidade da reestruturação, eles agendaram a reunião. Vou dialogar com a prefeitura na sexta-feira (7). Com o governo do Estado ainda não conseguimos agendar. O imóvel é tombado, o primeiro passo é desapropriá-lo. A conversa com a prefeitura vai ser nesse sentido”, explica Bastos, que é idealizador do Festival de Cinema Baiano (Feciba). Os interessados podem acompanhar o movimento por meio da página no Facebook (acesse aqui).
Foi divulgado na última quinta-feira (2), o primeiro trailer do filme “Castelo de Areia”, filme original da Netflix, dirigido pelo brasileiro Fernando Coimbra. O longa-metragem é estrelado por Nicholas Hoult, Henry Cavill e Logan Marshall-Green, e narra as experiências de um militar que vai até o Iraque, durante a guerra de 2003, para consertar o sistema de água em uma vila. Ali, ele e os demais americanos precisam convencer os moradores de que estão ali para ajudar. A história é inspirada em vivências pessoais do roteirista Chris Roessner. O lançamento do filme está previsto para o dia 21 de abril.
Veja o trailer:
Hector Babenco é um dos mais importantes cineastas do país, tendo dirigido filmes como o clássico "Pixote: A Lei do mais Fraco" (1981) e o sucesso "Carandiru" (2003). Ele realizou ainda o longa-metragem "O Beijo da MulherAranha" (1985), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor diretor e o prêmio de melhor ator a William Hurt. Babenco, que foi vítima de câncer nos anos 1990, lançou em março deste ano o filme semiautobiográfico “Meu Amigo Hindu”. O longa, protagonizado pelo ator Willem Dafoe conta a história de um cineasta que sofre de uma doença fatal e tenta prolongar a vida negociando com a morte. O filme teve pré-estreia em Salvador, com a presença da atriz Maria Fernanda Cândido (clique aqui e saiba mais).
Polanski é proibido de voltar a Hollywood desde que foi condenado, em 1977, por oferecer álcool e drogas e fazer sexo com Samantha Geimer, que tinha apenas 13 anos na época. Apesar de considerado culpado pelo crime de estupro presumido, Polanski chegou a ficar preso durante 42 dias até fugir. Como a França não possui acordo de extradição com o país, o diretor conseguiu escapar da justiça americana.
O problema voltou à tona quando, se aproveitando de sua dupla cidadania – Polanski se mudou para a Polônia ainda criança com os pais poloneses –, anunciou que estava morando em Cracóvia para fazer um novo filme com o apoio do Instituto de Cinema Polonês. As autoridades americanas chegaram a solicitar sua extradição, mas o pedido foi negado por um tribunal local, em outubro de 2015, dias após a eleição do novo governo. Porém, o líder do partido de direita, que agora comanda o país, Jaroslaw Kaczynski, já havia declarado que a agremiação era favorável à extradição do diretor.
De acordo com o jornal O Globo, com informações da agência polonesa PAP, o ministro da Justiça e procurador-geral do país agora anunciou que o governo vai entrar com recurso contra a decisão. Ziobro afirmou que a ação é motivada pelo fato de Polanski ser "acusado e procurado por causa... do estupro de uma criança". Já o advogado do diretor, Jan Olszewski, declarou ser "precipitada" a atitude do ministro, em entrevista ao canal polonês TVN24O. Olszewski afirma que, no processo de extradição, o tribunal julgou apenas se havia elementos para o envio do diretor para os Estados Unidos, estando o crime fora do processo.
A publicação decidiu revelar a mudança de gênero da cineasta após um jornalista do jornal britânico Daily Mail lhe pedir uma entrevista para contar sua história. "Como a própria senhorita Wachowski diz, não fomos a primeira organização de mídia a abordá-la, e deixamos absolutamente claro em vários momentos da conversa que só estávamos interessados em fazer a reportagem se e quando ela ficasse satisfeita que nós a fizéssemos, e com sua cooperação", defendeu o porta-voz do jornal.
A manifestação teria acontecido dias após o assassinato de um soldado da polícia nova-iorquina, o que irritou o policial. "Não é uma surpresa que alguém que faça filmes glorificando crime e violência, odeie policiais", declarou em comunicado divulgado no último domingo (25). "É hora de boicotar Quentin Tarantino! Os policiais que Quentin Tarantino chama de assassinos não estão vivendo nas depravadas fantasias de cinema dele. Eles estão arriscando e algumas vezes sacrificando suas vidas para proteger comunidades de crimes e desordem. Os nova-iorquinos precisam enviar uma mensagem para esse perpetuados da degeneração e dizer que ele não tem direito de vir à nossa cidade para vender suas ficções policiais malignas", defendeu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).