Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
cinema brasileiro
Durante evento em comemoração aos 126 anos do Cinema Brasileiro e o Dia Nacional do Cinema, o presidente Lula anunciou, nesta quarta-feira (19), o investimento de R$ 1,6 bilhão no setor audiovisual brasileiro, principalmente a produção de filmes e séries nacionais.
Na ocasião, ele também assinou o decreto que regulamenta a cota de tela em cinema. A Lei, sancionada em janeiro deste ano, determina que salas de cinema devem exibir uma cota comercial de obras cinematográficas brasileiras até 31 de dezembro de 2033. A informação é da Agência Brasil.
A Agência Nacional do Cinema, a Ancine, deve ser responsável pela fiscalização do cumprimento da lei, com a exibição dos filmes de forma proporcional durante o ano. A ideia é promover a valorização do cinema nacional. O presidente ressaltou a importância do investimento em cultura.
“Um país que não tem cultura, que não investe nela, na verdade, não se transforma num país. O povo não é povo, é massa de manobra. Porque a cultura politiza e refresca a cabeça das pessoas. Por isso que acreditamos muito na cultura e investimos nela”.
Lula também comentou sobre o tema da regulamentação do setor de streaming, que está em discussão no Congresso e prevê taxação de plataformas digitais. Além disso, cobrou a valorização das produções audiovisuais brasileiras.
Durante a cerimônia, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou o BNDES FSA Audiovisual, linha de crédito que tem como público-alvo empresas de controle nacional.
Em solo soteropolitano, a atriz Aline Campos publicou registros da gravação do filme “Os Farofeiros 2”, que tem estreia prevista para o segundo semestre deste ano. Ao lado de outras personalidades da indústria cinematográfica brasileira como Marcos Pitombo, Danielle Winits, Antonio Fragoso, Elisa Pinheiro, Maurício Manfrini e Mareliz Rodrigues, Aline compartilhou com seus seguidores spoilers do que vem por aí nas telonas.
Tendo como um dos cenários a praia de Salvador, a atriz carioca celebrou a gravação em suas redes sociais na tarde do último sábado (13): “hoje a locação é do jeitinho que eu gosto. Mais uma, né? Porque a gente tá dando sorte aqui nesse filme. A gente atrai o que jogamos pro universo. Peço praia, cachoeira, meio do mato. O que eu tô ganhando? Praia, cachoeira, mato. Vocês não perdem por esperar os próximos projetos”.
Em outros cliques, Aline aparece em clima descontraído com o elenco na orla da capital baiana. Confira:
A quarta edição da Mostra Lugar de Mulher é no Cinema, que este ano acontece em formato online, faz, entre os dias 22 e 28 de março, uma homenagem à cineasta brasileira Adélia Sampaio. Celebrando a vida e a obra da artista, o evento vai exibir, logo em sua estreia, o filme Amor Maldito, produção brasileira pioneira em trazer temática lésbica para as telas.
A homenageada, Adélia Sampaio, tem 75 anos, é mineira de Belo Horizonte se tornou conhecida por ser a primeira cineasta negra a dirigir um longa-metragem no Brasil, em 1984. Sampaio começou sua carreira nos anos 1970, levada por sua irmã para a Difilm, empresa brasileira distribuidora de filmes.
A sua primeira obra audiovisual é o curta-metragem "Denúncia Vazia", de 1979. No filme "Amor Maldito", ela inovou ao trazer uma perspectiva feminina sobre uma relação homossexual entre duas mulheres, construindo uma narrativa que não não é erotizante e nem animalesca, algo apontado por críticos e teóricos do audiovisual como uma marca em outros filmes.
Para que houvesse a circulação do longa, Adélia aceitou a proposta do dono do Cine Paulista para transvesti-lo com uma divulgação na porta como filme pornô, já que nenhum dono de cinema queria exibi-lo à época. A filmografia de Adélia, apesar do pioneirismo, nunca chegou à mídia física ou ao streaming e ficou invisibilizada.
Atualmente, Adélia Sampaio tenta viabilizar seus novos projetos, o longa-metragem "A Barca das Visitantes" e os curtas "Meu Nome é Carretel" e "Amor em Estado Terminal".
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta sexta-feira (19), que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) poderá ser privatizada ou extinta se não for possível usar um filtro nas produções nacionais.
De acordo com informações do G1, Bolsonaro não detalhou a que tipo de filtro ele se referia. O presidente afirmou que a intenção é a que a agência vire uma secretaria ligada a um ministério ainda não definido. "A cultura vem para Brasília e vai ter um filtro sim, já que é um órgão federal. Se não puder ter um filtro, nós extinguiremos a Ancine. Privatizaremos ou extinguiremos. Não pode dinheiro público ser usado para fins pornográfico".
Vinculada ao Ministério da Cidadania, a Ancine é uma agência reguladora que tem como atribuições o fomento, a regulação e a fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil.
O presidente criticou novamente o uso do dinheiro público para fazer "filmes pornográficos" (veja aqui) e defendeu que as produções nacionais devem falar dos "heróis brasileiros". "Temos tantos heróis no Brasil, e a gente não fala dos heróis do Brasil, não toca no assunto. Temos que perpetuar, fazer valer, dar valor a essas pessoas no passado deram sua vida, se empenharam para que o Brasil fosse independente lá atrás, fosse democrático e sonha-se com um futuro que pertence a todos nós", afirmou.
A atriz Ingrid Guimarães anunciou em suas redes sociais, neste domingo (6), o lançamento do filme “De Pernas Pro Ar 3”, em 2018. O primeiro longa da comédia, que narra dilemas da personagem Alice, estreou nos cinemas em 2010. Há pouco mais de um ano a atriz tem falado do desejo de seguir para o terceiro filme, mas até então não tinha encontrado uma história ideal. Ao que parece, a trama já foi criada e o cinema brasileiro ganhará mais uma comédia. Além de “De Pernas Pro Ar”, Ingrid Guimarães coleciona atuações como protagonista nos longas “Loucas Para Casar” e “Um Namorado Para Minha Mulher”.
Confira quais filmes foram mais vistos neste fim de semana:
Para comemorar o Dia do Cinema Brasileiro, o Cineplay entrevista o cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão, no programa que será exibido neste sábado (5), às 20h30. O cineasta conta para o apresentador Rodolfo Rodrigues que considera sua arte “não como um terror que se baseia em vampiros, mas faço um terror tupiniquim, realmente brasileiro”. E orgulha-se: “meu reconhecimento não é só no Brasil, mas também no exterior, o que me deixa muito feliz”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.