Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
cinema nacional
O baiano Wagner Moura vai estrelar o filme em homenagem ao patrono da educação brasileira, o professor e pesquisador Paulo Freire. De acordo com Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, o longa intitulado “Angicos” será baseado no experimento pedagógico de Paulo Freire no sertão do Rio Grande do Norte.
Foto: Reprodução/UEPG
Referência na educação em todo o mundo, há 60 anos Freire alfabetizou 300 pessoas em 40 horas no município potiguar que dá nome ao filme. Ainda sem data para o início das filmagens, a obra conta com consultoria da família do educador, além do apoio do Instituto Paulo Freire. O roteiro - já finalizado - foi feito pelo diretor Felipe Hirsch em parceria com Juuar e o escritor Itamar Vieira Junior.
Em suas redes sociais, Hirsch celebrou a divulgação inicial da obra: “está aí anunciado o novo projeto para o qual tenho dedicado todas as minhas horas de trabalho há muito tempo. Uma equipe maravilhosa está envolvida com essa ideia. Tanta gente extraordinária acreditando que é necessário um longa contando essa história agora. Logo, mais novidades”.
Ainda segundo o jornal paulista, a produção do longa é assinada por Adriana Tavares, da Café Royal, com coprodução de Cenya e Reagent Media. A trilha sonora será de Egberto Gismonti.
Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.
De acordo com dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), divulgados pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, a produção audiovisual no Brasil registrou uma queda de 16% no ano de 2020, em comparação à média anual de projetos realizados entre 2015 e 2019.
No ano passado, o país produziu 2,9 mil obras. Do total, 1500 foram séries e filmes, sendo que apenas 311 deles contaram com apoio de recursos públicos, o que representa uma queda de 9% na média anual do período.
Os dados divulgados pela coluna foram apresentados pela Ancine em reunião do Conselho Superior de Cinema, realizada neste mês. Outros encontros mensais estão marcados para ocorrer até o fim deste ano.
Preparando o terreno para desregular o mercado audiovisual no Brasil, segundo informações da coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Senado na semana passada a indicação de Tiago Mafra dos Santos para ocupar uma das vagas na diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine).
De acordo com a publicação, uma das medidas a serem implementadas é o fim das cotas de conteúdo e de canais brasileiros na TV, responsáveis pela expansão do setor nos últimos anos. Hoje a cota de tela mínima para programação nacional é de 3h30 semanais.
Servidor de carreira, Mafra ocupava o cargo de Secretário de Políticas Regulatórias em substituição de Luana Maíra Rufino Alves da Silva, que também tinha uma cadeira na diretoria do órgão e renunciou aos dois postos esse ano.
Além de Tiago, o presidente indicou Alex Braga Muniz e Vinicius Clay Araújo Gomes para compor a diretoria da Ancine. Todos aguardam a sabatina no Senado para que a nomeação seja ratificada. O posto de diretor-presidente é ocupado atualmente por Mauro Gonçalves de Souza, mas em outubro deve ser passado para Alex.
A Agência Nacional de Cinema (Ancine) reprovou, no último dia de 2020, as contas do filme "Coisa de Mulher", a primeira produção da SBT Filmes, em parceria com a Warner e a Diler & Associados. A produção foi dirigida por Eliana Fonseca há 16 anos.
Segundo o site Farofafá, da Carta Capital, a Ancine exige que a produtora Diler & Associados devolva integralmente o valor disponibilizado para a produção a partir de 2004, com multa de 50% do valor do débito atualizado.
De acordo com a publicação, a empresa tem 30 dias para recolher o valor ou terá o nome inscrito no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) e não poderá mais concorrer a financiamentos públicos.
A produtora Diler & Associados é uma das maiores produtoras brasileiras e foi responsável por levar mais de 30 milhões de pessoas às salas de cinema com a realização de 36 longas-metragens. A empresa está em ati idade desde os anos 1980 e tem cinco produções que foram recordistas de público em um único ano: "Didi, o Cupido Trapalhão", "Maria, Mãe do filho de Deus", "Xuxa Abracadabra", "Dom" e "Um Show de Verão".
Uma apuração administrativa está sendo tocada pela Controladoria-Geral da União (CGU) no repasse de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual obtidos com o Condecine. De acordo com o blog de Lauro Jardim em O Globo, o órgão informou a situação para a juíza Adriana Cruz, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Conforme noticiou a publicação, a investigaçaõ apura possíveis irregularidades no repasse de valores obtidos com o imposto, que arrecada tributos pela arrecadação de conteúdo audiovisual.
A informação foi enviada pela CGU após um pedido da magistrada. É ela quem julga o processo que envolve o ex-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Christian de Castro, e outros servidores da agência, além do ex-ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão.
Os citados são réus no processo em que o Ministério Público Federal (MPF) alega que o grupo passou informações falsas à imprensa e apresentaram uma denúncia caluniosa ao MPF sobre dois diretores da Ancine, entre eles, Alex Braga, atual presidente interino da agência.
Titular da Secretaria Especial da Cultura, o ator Mário Frias demonstrou falta de conhecimento ao exigir um alinhamento ideológico do filme brasileiro indicado ao Oscar 2021.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, ele telefonou para Jorge Pellegrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema, na semana passada, com o objetivo de influenciar na escolha do representante do Brasil na premiação.
Durante a conversa, o ator disse que não poderia se repetir o ocorrido este ano, em que "Democracia em vertigem", de Petra Costa, entrou na competição (saiba mais). Ele disse ainda que o filme escolhido em 2021 deveria ter alinhamento com os objetivos do governo federal.
O que o secretário de Cultura mostrou desconhecer é que o filme de Petra foi inscrito pela Netflix e concorreu na categoria de Melhor Documentário, e não como Melhor Filme Internacional.
Outra informação que Mario Frias parece não saber é que este ano o governo está de fora da comissão responsável pela indicação do filme brasileiro (clique aqui e saiba mais). Isto porque a Academia Brasileira de Cinema recebeu o aval da Academia de Artes e Ciências Cinematograficas de Hollywood para que somente ela participe da escolha, sem a influência política.
Ao falar da indicação do filme brasileiro “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, no Oscar 2020 (clique aqui e saiba mais), o ex-candidato à presidência, Fernando Haddad (PT), alfinetou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelas recentes críticas feitas à produção cinematográfica nacional.
Para celebrar a indicação, o petista publicou no Twitter um ensaio escrito por ele sobre “Democracia em Vertigem” e também uma matéria na qual Bolsonaro dispara: “Há quanto tempo a gente não faz um bom filme no país?”. Haddad então classifica o presidente como “gênio” e “ignorante”.
Outras personalidades também comemoraram a presença do filme brasileiro entre os indicados ao Oscar 2020, a exemplo de nomes como a cantora Daniela Mercury, o cineasta Kleber Mendonça Filho, o humorista Paulinho Serra, o cantor Johnny Hooker, a cantora Zélia Duncan e o ex-presidente Lula.
A História cínica do Brasil recente para o mundo inteiro ver, em detalhes. Dilma e Lula no Dolby Theater com Petra? Democracia em Vertigem é uma lapada de verdade no Golpe. Parabéns Petra e equipe! ?????????????????https://t.co/MTQYP5FEzZ
— Kleber Mendonça Filho (@kmendoncafilho) January 13, 2020
Parabéns, @petracostal, pela seriedade com que narrou esse importante período de nossa história. Viva o cinema nacional! A verdade vencerá. https://t.co/3gqBpfdZal
— Lula (@LulaOficial) January 13, 2020
Democracia Em Vertigem, indicada ao Oscar! Parabéns @petracostal Brasil representado! “Você não precisa de artistas?” pic.twitter.com/GYy0X8pMv3
— Zélia Duncan (@zdoficial) January 13, 2020
Viva o cinema brasileiro! O documentário "Democracia em Vertigem", de Petra Costa, foi indicado para o Oscar 2020 na categoria "Melhor Documentário em Longa-Metragem" . @petracostal #OscarNoms #Oscar2020 #parabéns pic.twitter.com/cwSVzTpu9y
— Daniela Mercury (@danielamercury) January 13, 2020
O mundo e suas voltas na terra plana...
— paulinho serra (@PaulinhoSerra) January 13, 2020
Deve dar Vertigem, ver um documentário brasileiro ser o primeiro na história sendo finalista em um Oscar.
Vamos acabar com o cinema talkey
“Democracia em Vertigem” indicado ao Oscar! Viva o cinema brasileiro e que o mundo possa conhecer um pouco mais o que se passa aqui desde o golpe! Parabéns @petracostal ??????????
— Johnny Hooker (@JohnnyHooker) January 13, 2020
Após definir - com um atraso de um ano – a chamada Cota de Tela, que determina uma quantidade obrigatória de exibições de produções brasileiras nos cinemas do país (clique aqui), o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o dispositivo e teceu críticas ao cinema nacional em uma live exibida em suas redes sociais, nesta quinta-feira (26).
"Obviamente que, fazendo bons filmes, não vamos precisar de cota mais. Há quanto tempo a gente não faz um bom filme, não é?", avaliou Bolsonaro, apontando o direcionamento da política cultural de seu governo e os planos de eliminar tal incentivo à produção nacional. "Vamos fazer filmes da história do Brasil, da nossa cultura e arte, que interessa a população como um todo e não as minorias", declarou.
No vídeo, o presidente criticou ainda o que chama de “questão da ideologia”, concentrando queixas sobretudo nas obras que retratam o período da ditadura militar. "Os filmes que estamos fazendo a partir de agora não vai ter mais a questão de ideologia, aquelas mentiras todas de histórias passadas, falando do período de 1964 a 1985. É sempre fazendo a cabeça da população como se esse pessoal da esquerda foi o mais puro, ético e moral do mundo. E o resto como se fosse o resto", afirmou, rechaçando, no entanto, a pecha de autoritarismo e imposição ideológica. Segundo ele, seu governo não está “censurando nada”, mas sim vetando o uso de recursos públicos para a produção de determinadas obras consideradas por ele inapropriadas.
O OUTRO LADO
As declarações do presidente vão na contramão da crítica internacional, que nos últimos anos conferiu diversos prêmios ao cinema brasileiro. Em 2016, por exemplo, "Aquarius", de Kléber Mendonça Filho, foi premiado em festivais como os de Sydney, Transatlantyk, Festival World Cinema Amsterdam, Festival Biarritz Amérique Latine, Festival de Lima, Festival de Mar del Plata, Festival de Havana e foi ainda indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Este ano, “Bacurau”, também de Kleber Mendonça com Juliano Dorneles, venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes e foi indicado à Palma de Ouro; venceu os festivais de Munique e Lima e teve indicação como Melhor Filme no Festival de Sydney. “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, venceu a mostra “Um Certo Olhar”, no Festival de Cannes, e o Prêmio CineCoPro, no Festival de Cinema de Munique. Outro filme brasileiro que se destacou foi “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, que foi incluído em uma lista de documentários pré-selecionados para a disputa do Oscar 2020.
Após um hiato no ano de 2019, o governo definiu as novas cotas obrigatórias para a exibição de filmes nacionais nos cinemas do país em 2020. Muito aguardada pelo setor audiovisual, a regulamentação foi publicada em um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira (24).
Conhecido como Cota de Tela, o dispositivo foi estabelecido por meio da Medida Provisória 2.228 de 2001, com o objetivo de fomentar a produção audiovisual brasileira. Anualmente, o governo federal deve publicar no Diário Oficial da União, até 31 de dezembro, os parâmetros para o ano seguinte, mas de 2018 para 2019 isso não ocorreu, porque o ex-presidente Michel Temer não assinou o decreto. Em janeiro deste ano, o então secretário especial de Cultura, Henrique Medeiros Pires afirmou que na ausência da definição, valeriam as regras do ano anterior, mas não foi o que aconteceu. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, chegou a assinar a nova Cota de Tela em maio, o presidente Jair Bolsonaro nunca assinou o decreto, por isso ela nunca se concretizou.
Para 2020, fica estabelecida a quantidade de filmes exibidos e de dias de exibição, de acordo com o número de salas de cada empresa. A que tenha apenas uma sala deve exibir ao menos três filmes brasileiros diferentes, por 27,4 dias; quem tem cinco salas deve exibir ao menos oito produções nacionais por 31 dias; com 10 salas, 36,5 dias ao menos 15 filmes diferentes; para 201 ou mais salas, fica estabelecida exibição de ao menos 24 obras brasileiras diferentes, por 57,3 dias.
Confira o que fica estabelecido para 2020:
Após a guinada ideológica na política cultural do governo federal, mais de cem quadros com cartazes de filmes nacionais foram retirados das áreas comuns dos prédios da Agência Nacional do Cinema (Ancine), no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (29).
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o material recolhido foi para um depósito. Ainda segundo a publicação, a limpa aconteceu não só nos meios físicos, mas também no site da Ancine, que antes expunha uma aba fixa imagens das novas produções brasileiras.
Segundo o jornal, os quadros estavam nas paredes da instituição desde 2002 e retratavam não apenas filmes mais atuais, como também alguns clássicos como “Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), de Glauber Rocha, “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), de Rogério Sganzerla, e “Cabra Marcado para Morrer” (1984), de Eduardo Coutinho.
Nas áreas internas de cada setor ainda restam alguns quadros nas paredes, mas uma TV que exibia trailers nacionais no saguão da entrada principal permanece desligada desde a sexta-feira (29).
O diretor de comunicação da Ancine, Érico Cazarré, justificou que a retirada ocorreu após reunião o presidente-interino do órgão, Alex Braga, em meados de novembro, sob alegação de que a agência decidiu priorizar sua área reguladora em relação à de fomento. “Havia muitos pedidos de divulgação, de festivais a eventos e palestras. Se eu fosse botar um filme, teria que ter todos. Depois, informações de distribuidores e produtores, e por aí vai. Por isonomia, optamos por não divulgar mais nada”, argumentou Cazarré, que negou que a decisão tenha ocorrido porque a instituição não queria divulgar filmes com temas combatidos pelo governo, como tem sido ventilado nas redes sociais. Segundo a Folha, nos corredores da Ancine, no entanto, é uma teoria discutida por alguns funcionários.
“Isso tem cheiro de censura”, avaliou Vera Zaverucha, ex-diretora da Ancine que, diante da situação, escreveu ao órgão para questionar a retirada dos quadros. Como resposta, a agência justificou que se deu “na compreensão de que diversos agentes econômicos estão à espera de um tratamento institucional isonômico, e (...) considerando a impossibilidade de contemplar as demandas específicas de cada um, a Ancine optou por interrupção das ações de divulgação constantes”. Para Zaverucha, no entanto, a iniciativa é “lamentável”.
De acordo com um levantamento divulgado pelo Paraná Pesquisas, nesta segunda-feira (19), a importância da Agência Nacional de Cinema (Ancine) é reconhecida por 46,8% dos brasileiros. O número é a soma daqueles que consideram o órgão muito importante (7,3%) e importante (39,5%).
Para 24,6% dos entrevistados, no entanto, a agência responsável fomentar, regular e fiscalizar a indústria cinematográfica nacional é pouco importante. Outros 20,1% avaliam como nada importante, totalizando o número 44,7% para aqueles que consideram o órgão pouco ou nada importante. Aqueles que não quiseram ou souberam opinar somam 8,5%.
(clique na imagem para ampliar)
O levantamento consultou ainda os brasileiros sobre a decisão do governo de mudar a sede da Ancine do Rio de Janeiro para Brasília. De acordo com a pesquisa, 31,1% concordam, 47% discordam e 22% não sabe ou não opinaram.
(clique na imagem para ampliar)
Para esta pesquisa de opinião pública, foi utilizada uma amostra de 2.082 habitantes. O levantamento de dados foi feito através de entrevistas telefônicas entre os dias 5 e 9 de agosto, em 26 Estados e Distrito Federal, com participantes de 174 municípios brasileiros.
A amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais. Nas análises das questões por localidade, o grau de confiança atinge 95% para uma margem de erro de 3,5% para o estrato da região Sudeste, onde foram realizadas 889 entrevistas; 4% para o estrato da região Nordeste, onde foram realizadas 556 entrevistas; 5,5% para o estrato da região Norte + Centro-Oeste onde foram realizadas 315 entrevistas e 5,5% para o estrato da região Sul, onde foram realizadas 322 entrevistas.
A estreia de "Vingadores: Ultimato", nesta quarta-feira (24), ocupou mais de 2.700 das 3.300 salas de cinema no Brasil, gerando protesto entre parte do setor audiovisual nacional. Os números correspondem a cerca de 80% das salas.
De acordo com informações do jornal O Globo, alguns cineastas afirmam que a superprodução da Marvel foi favorecida sobretudo pela falta da cota de tela para este ano, já que ela não foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, além do fim das regras de controle do setor, criadas pela Agência Nacional de Cinema (Ancine).
O filme nacional "De pernas pro ar 3" foi um dos prejudicados, tendo perdido 300 salas do circuito. “Em 153 cinemas, o filme é colocado em duas sessões diárias, e em 199 cinemas, fica em apenas uma sessão diária. Isto é uma perversidade do ponto de vista cultural e econômico”, disse Mariza Leão, produtora do filme, que enviou uma carta à Ancine para protestar contra a falta de regras reguladoras no mercado. "Filmes com performance acima de média saem de salas sem nenhuma explicação, sem nenhuma defesa. Tal fato gera prejuízos incalculáveis a investimentos tanto públicos quanto privados", argumentou.
Um relatório da Agência Nacional do Cinema (Ancine), divulgado nesta segunda-feira (29), registra um recorde de lançamentos de filmes brasileiros no último ano. De acordo com o Informe de Salas de Exibição de 2017, houve um incremento de 11,3% em relação a 2016, passando de 142 para 158 títulos nacionais lançados, o que representa o número mais alto da série histórica, iniciada em 1995. Apesar disso, o relatório revela que houve uma queda de espectadores da produção nacional da ordem de 42,8%, em comparação a 2016. A maior bilheteria nacional foi do filme “Minha mãe é uma peça 2”, com 5,2 milhões de espectadores. No ano passado foi registrado ainda um número inédito de lançamentos de documentários (60 títulos, contra 44 em 2016), e de filmes de animação, com um total de sete, contra apenas um no ano anterior.
'Os Dez Mandamentos - O Filme' já é terceiro filme nacional mais visto nos últimos 10 anos
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.