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A Bahia foi o estado que registrou o maior número de procedimentos cirúrgicos realizados através do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF) no período de março a outubro do último ano.
O levantamento foi apresentado em um relatório divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde. O estudo apontou 66.044 procedimentos cirúrgicos em todas as regiões da Bahia.
O PNRF foi instituído pelo Ministério da Saúde com o objetivo de expandir a realização de cirurgias eletivas em todo o território brasileiro e diminuir a espera por exames e consultas especializadas. A Bahia aderiu ao programa logo no seu início, garantindo mais de R$ 42 milhões para execução das cirurgias.
De acordo com a secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, "foram realizados mais de 40 tipos procedimentos como cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, do útero, cirurgia de hérnia, vasectomia, dentre outros, tendo como destaque com o maior número de procedimentos nos municípios de Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itaberaba, Amargosa e Irecê", afirma.
O acesso dos pacientes aos procedimentos elencados no Programa está sendo a partir do Sistema Lista Única, no caso da gestão estadual. No caso da gestão municipal, a partir dos sistemas próprios de regulação.
A titular da pasta estadual da Saúde, explica que o Governo da Bahia segue trabalhando, em parceria com o Ministério da Saúde, para que a fila de cirurgias eletivas seja zerada. “Durante a pandemia da Covid-19, boa parte dos procedimentos cirúrgicos eletivos foram suspensos de modo a oferecer maior segurança ao paciente. A Bahia que liderou iniciativas de combate ao coronavírus, agora também é reconhecida como líder em cirurgias. Os números do Governo Federal deixam claro o esforço do nosso estado para reverter esse quadro. Cada cirurgia realizada é uma vida transformada", ressalta Roberta Santana.
Para 2024, o PNRF terá o orçamento dobrado, de acordo com a Portaria 2.336, de 12 de dezembro de 2023. Os recursos serão repassados aos estados e ao DF de acordo com o tamanho de cada população, segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Ministério da Saúde já disponibilizou R$ 84,2 milhões para continuidade do Programa Nacional de Redução das Filas na Bahia.
PROGRAMA ESTADUAL
Para além do PNRF, o Governo do Estado também aumentou a oferta de procedimentos de média e alta complexidade utilizando recursos do tesouro estadual, priorizando a demanda reprimida durante o pico da pandemia da Covid-19. Foram mais de 200 mil procedimentos cirúrgicos através do Programa Estadual de Ampliação do Acesso às Cirurgias Eletivas, ultrapassando em mais de 150% a meta inicial, estimada em 79 mil cirurgias. Ao todo, já foram investidos R$ 221 milhões.
O programa estadual disponibiliza diversos procedimentos como cirurgia de catarata, remoção de mioma, remoção do útero, retirada de vesícula, cirurgias de hérnias inguinais, umbilical, epigástrica dentre outros, em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia vascular.
A oferta das cirurgias vem ocorrendo de forma descentralizada e regionalizada, priorizando as filas de espera existentes, sendo os serviços executados por unidades da rede de saúde pública, filantrópica e privada credenciadas pelo SUS, no âmbito do Estado, de acordo com o respectivo perfil e complexidade. Para garantir a descentralização, a Sesab lançou um edital contemplando os 417 municípios, onde ficou determinado o credenciamento de prestadores de serviços de saúde com recursos para realização de cirurgias eletivas com base na estratégia de ampliação do acesso aos procedimentos.
Para a aposentada Valnice dos Santos, o mutirão de cirurgias promovido pelo Governo da Bahia foi uma oportunidade de solucionar seu problema de saúde.
“Há dois anos percebi o problema de hérnia. Passei por um médico que indicou a cirurgia. Tentei por diversas vezes marcar uma cirurgia nos postos de Salvador, mas infelizmente nunca consegui. Fui na Feira Março Mulher, passei por exames, consulta com cirurgião e já sai de lá com o procedimento agendado. Fiz a cirurgia no dia 30 de março e já me sinto bem melhor”, comemora a moradora de Salvador que conseguiu realizar o procedimento no ano passado.
A próxima edição do Mutirão de Cirurgias promovido pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) acontece nesta segunda-feira (5), na área externa do Hospital Geral de Camaçari (HGC), das 8h às 17h. A ação tem expectativa de realizar mais de três mil procedimentos pré-operatórios e agendamentos de cirurgias até a próxima terça-feira (6).
A iniciativa é voltada para a triagem e marcação de cirurgias eletivas de hérnia umbilical, epigástrica e inguinal, além de procedimentos de remoção do útero e de vesícula. Caso o paciente não tenha exames recentes, é possível fazer ultrassom, eletrocardiograma e exames de laboratório no local. Após passar por todo o processo, os pacientes sairão do atendimento com a cirurgia já agendada. Os procedimentos serão feitos em unidades da rede estadual.
Coordenador do Mutirão, Edvaldo Gomes explica que a ação faz parte de uma estratégia da Sesab para reduzir a fila de cirurgias eletivas. “Através do Mutirão de Cirurgias, já conseguimos realizar milhares de procedimentos, abrangendo todos os municípios baianos e trabalhando para zerar a fila de cirurgias que tiveram a demanda represada durante a fase mais crítica da pandemia”, explica. Para o atendimento é preciso apresentar RG, CPF, comprovante de residência e Cartão do SUS.
O Mutirão de Cirurgia Eletiva, promovido pela Secretária da Saúde do Estado (Sesab), ultrapassou a marca de 150 mil procedimentos realizados em pouco mais de um ano. Iniciado em abril de 2022, a ação faz parte do Programa Estadual de ampliação do acesso às cirurgias eletivas, que busca aumentar a oferta de procedimentos de média e alta complexidade, priorizando a demanda reprimida durante o pico da pandemia da Covid-19 no estado.
O projeto tinha expectativa inicial de realizar 79 mil cirurgias, número que já foi superado, chegando a mais de 154 mil. Ao todo, estão sendo disponibilizados mais de 36 procedimentos como cirurgia de catarata, remoção de mioma, histerectomia (remoção do útero), colecistectomia (retirada de vesícula), cirurgias de hérnias inguinais, umbilical, epigástrica dentre outros, em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia vascular.
De acordo com a Sesab, a oferta das cirurgias vem ocorrendo de forma descentralizada e regionalizada, priorizando as filas de espera existentes, sendo os serviços executados por 85 unidades da rede de saúde pública, filantrópica e privada, no âmbito do estado, de acordo com o respectivo perfil e complexidade. Para garantir a descentralização, a Sesab lançou um edital contemplando os 417 municípios, onde ficou determinado o credenciamento de prestadores de serviços de saúde com recursos para realização de cirurgias eletivas com base na estratégia de ampliação do acesso aos procedimentos.
A vice-prefeita e secretária da Saúde de Salvador, Ana Paula Matos (PDT), revelou nesta terça-feira (7) que o recurso garantido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Bahia, através do programa para reduzir filas de cirurgias eletivas, exames e consultas especializadas no Sistema Único de Saúde (SUS), lançado no início do mês passado, foi aquém do necessário.
"Teve uma pequena frustração com relação a esse valor. A gente tinha uma expectativa de R$ 500 milhões, mas esse valor foi para o Brasil, não para a Bahia. A Bahia vai receber por volta de R$ 42 milhões para dividir para os 417 municípios e com a co-gestão do estado também. Então o valor não vai vir como a gente esperava", disse ao Bahia Notícias.
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No entanto, segundo Ana Paula, o montante reservado ao estado é importante, pois permite aos gestores a agilização de atendimentos que ficaram estrangulados durante a pandemia da Covid-19. Um dos avanços da política federal é o aumento do custeio de procedimentos.
"Essa legislação, esse decreto, trouxe a tabela SUS ampliada, que aumenta em 100% o valor, que ainda não é suficiente e tanto o município quanto estado vão ter que complementar um pouquinho mais para fazer essas cirurgias", explicou a titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Dado o contexto de verbas disponíveis, duas estruturas que auxiliam a gestão da saúde no estado, o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems Bahia) e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizaram reunioões periódicas a fim de deliberar pela divisão de atribuições.
"Nessa estrutura a gente fez algumas reuniões, até que na semana passada fizemos algumas divisões", esclareceu a entrevistada. "A mamoplastia, por exemplo, vai ficar sob responsabilidade do estado, que já tem essa contratualização. Nós vamos assumir outros tipos de cirurgias. Tem um plano de trabalho bem detalhado", adicionou em seguida.
Segundo a vice-prefeita, um passo que está sendo tomado pela SMS é o diálogo junto a instituições de Salvador e da Bahia, bem outros órgãos, a exemplo do próprio gabinete do prefeito, para que soluções sejam encontradas.
"Se precisar de financiamento internacional, buscaremos. Precisamos fazer com que essa cidade tenha condições de atender seus cidadãos", atribuiu Matos ao afirmar que a rede municipal também tem acolhido pacientes de outras cidades. "O que a gente faz, na verdade, é saber que vivemos em um estado, uma federação, e precisamos estar um apoiando o outro", finalizou.
Pabllo Vittar publicou um vídeo que deixou seus fãs curiosos. A drag apareceu na postagem do Instagram com curativos no nariz e no queixo, junto com a legenda “amigos falsos, narizes reais”. Os fãs da cantora especularam os motivos das cirurgias nos comentários do vídeo. A assessora de imprensa da Pabllo informou ao Extra que a drag se submeteu a três procedimentos cirúrgicos. São eles: correção do desvio de septo, adnoide e cirurgia plástica do nariz (rinoplastia). A representante ainda afirmou que os procedimentos não foram por estética e sim uma questão de saúde.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).