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O diretor executivo da subsidiária do Mubadala Capital no Brasil, Sergio Carneiro, deu um prazo até 12 de junho para que os clubes do Forte Futebol manifestem o interesse de aderirem à Libra. A informação é do portal ge.
Nesta semana, o fundo de investimentos já havia apresentado nova proposta para se tornar sócio da liga de clubes, em assembleia com dirigentes que formam a Libra. O grupo sediado nos Emirados Árabes propõe pagar R$ 4,75 bilhões para comprar 20% da liga, caso ela tenha 34 ou mais clubes, ou R$ 4 bilhões para a hipótese de haver entre 18 e 33 clubes.
No planejamento do Mubadala, existe diferença de prazos para clubes que já estejam na Libra e os outros que hoje pertençam ao Forte Futebol. O fundo de investimentos dá mais tempo àqueles que decidam entrar no bloco só agora, para que eles tenham mais tempo para analisar os contratos, etc.
Atualmente o bloco Futebol Forte é formado por: ABC, Athletico, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Vila Nova e Tombense.
Já a Libra é composta por: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
Confira a mensagem de Sergio Carneiro, diretor executivo da subsidiária do Mubadala no Brasil,na íntegra:
"Caro Presidente, boa tarde.
Após meses de trabalho intenso, acordamos ontem o cronograma para finalização do investimento da Mubadala Capital no futebol brasileiro e gostaríamos de estender a oferta e oportunidade a todos clubes da Serie A e B.
A força dos escudos representados na LFF e diálogos entre clubes teve papel importante nos últimos meses, permitindo grandes avanços no modelo de distribuição de receitas aprovado na LiBRA. Agora é o momento de juntar forças, passar a focar na grande oportunidade de aumentar o tamanho do bolo a ser repartido por todos.
Nesse contexto, gostaríamos de reforçar o convite para participar da nossa proposta para o futebol brasileiro. Pela confiança que temos na oportunidade pela frente, estamos fixando os valores a serem pagos em cada cenário de adesão: (i) R$ 4.75 bilhões para adesão de 34 ou mais clubes e (ii) R$ 4.0 bilhões para adesão entre 18 e 33 clubes.
Estou à disposição para discutir em mais detalhes e explicar a estrutura da proposta. Um ponto adicional relevante do memorando assinado é a previsão de sinal de R$ 3 milhões por clube na assinatura definitiva dos documentos da transação. Para seu clube estar apto a receber tal parcela do preço, a condição inicial é que o documento abaixo, de indicação de interesse em avaliar nossa proposta, seja assinado até dia 12 de junho.
Ficaríamos honrados com a sua participação para seguirmos unidos no desenvolvimento da Liga.
Me coloco à disposição para conversar em mais detalhe.
Att
Sergio".
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) irá punir clubes que realizarem transmissões de jogos da Série D. Segundo apurou o Bahia Notícias, a entidade não irá tolerar qualquer infração neste sentido. As agremiações já foram informadas oficialmente.
A expectativa é que a CBF anuncie a venda de direitos de transmissão da Série D nos próximos dias.
Os nomes das emissoras que negociam estão em sigilo. Porém, a prioridade da CBF é ter a competição na TV aberta, com pelo menos um jogo por rodada para ser exibido para todo o Brasil. No streaming, as conversas estão a todo vapor.
Nos últimos dias, surgiram boatos nas redes sociais que a CBF já selou um acordo, porém isso não procede. Além disso, existe um lobby forte de alguns cartolas em favor de uma determinada empresa. Porém, a entidade máxima do futebol nacional não irá ceder essa pressão e acertará com a melhor proposta que tiver na mesa.
A Série D de 2023 contará com investimento recorde da CBF: 105 milhões. Além de bancar toda a organização do certame nacional, a entidade determinou um aumento de quase 50% de premiação para os 64 participantes da competição.
Os principais clubes de São Paulo e do Rio de Janeiro emitiram uma nota, nesta terça-feira (4), sobre a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), de taxar as casas de apostas online.
Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos se disseram surpresos com o fato de não terem sido consultados sobre o assunto.
"Apesar dos sites de aposta eletrônica permitirem apostas nos mais variados esportes, é inegável que o maior volume de transações feitas se dá em face dos grandes clubes do futebol brasileiro. Nesse sentido, surpreende aos Grandes Clubes do Eixo RJ x SP que a proposta de regulamentação se dê sem que os Clubes tenham sido consultados ou lhes tenha sido oportunizado voz para sugerir melhorias e adequações à Lei nº 13.756/2018, e sem a devida discussão", diz o texto.
A lei citada dispõe sobre o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), sobre a destinação do produto da arrecadação das loterias e sobre a promoção comercial e a modalidade lotérica denominada apostas de quota fixa.
Com a proposta de taxar as casas de apostas, Haddad disse, nesta segunda (3), ao Estúdio i, da GloboNews, que a Receita Federal prevê arrecadar de R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões. "Se é uma realidade do mundo virtual, nada mais justo que a Receita tributar", afirmou.
Os clubes, no entanto, querem fazer parte do debate. "É imprescindível que os Clubes de Futebol tenham participação direta nas discussões legislativas que envolvam a regulamentação da atividade das empresas de aposta eletrônica, permitindo-se que se posicionem de forma clara e pública acerca do que entendem justo e correto no tocante à referida regulamentação, visto que ninguém está autorizado a lhes representar nesse debate", argumentaram.
Confira a nota completa:
CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO, FLUMINENSE FOOTBALL CLUB, S.A.F. BOTAFOGO, SANTOS FUTEBOL CLUBE, SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE, SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS, SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA e VASCO DA GAMA S.A.F., reunidos na qualidade dos denominados “Clubes da Série A do Eixo RJ x SP”, vêm, em conjunto, de forma emergencial, sem prejuízo que demais clubes venham a se manifestar posteriormente no mesmo sentido, externar nossa preocupação acerca da iminente regulamentação, por Medida Provisória, da Lei nº 13.756/2018, a qual “dispõe sobre o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), sobre a destinação do produto da arrecadação das loterias e sobre a promoção comercial e a modalidade lotérica denominada apostas de quota fixa”.
É de conhecimento público e notório que as empresas que exploram os serviços das denominadas apostas de quota fixa, popularmente conhecidas como “Bets” ou apostas eletrônicas, se utilizam das marcas, símbolos, nomes, imagens e eventos esportivos dos grandes clubes e são responsáveis, atualmente, por importantes receitas de marketing obtidas pelos Clubes de Futebol do País.
De igual maneira, apesar dos sites de aposta eletrônica permitirem apostas nos mais variados esportes, é inegável que o maior volume de transações feitas se dá em face dos grandes clubes do futebol brasileiro.
Nesse sentido, surpreende aos Grandes Clubes do Eixo RJ x SP que a proposta de regulamentação se dê sem que os Clubes tenham sido consultados ou lhes tenha sido oportunizado voz para sugerir melhorias e adequações à Lei nº 13.756/2018, e sem a devida discussão.
É imprescindível que os Clubes de Futebol tenham participação direta nas discussões legislativas que envolvam a regulamentação da atividade das empresas de aposta eletrônica, permitindo-se que se posicionem de forma clara e pública acerca do que entendem justo e correto no tocante à referida regulamentação, visto que ninguém está autorizado a lhes representar nesse debate.
Sendo o Futebol um dos grandes patrimônios nacionais, não se pode concordar que discussões desta relevância sejam travadas sem a participação dos Clubes de Futebol.
Há questões relevantes a serem debatidas, como contrapartida pela utilização das marcas e eventos dos Clubes, bem como o cuidado no tratamento fiscal, para evitar o risco de colapso da atividade, o que traria grandes prejuízos para todos.
Dessa forma, os Grandes Clubes do Eixo RJ x SP vêm, pela presente, postular participação direta nos debates, confiando que o Poder Executivo e, posteriormente, o Poder Legislativo, irão adotar todas as cautelas necessárias, permitindo uma ampla participação dos Clubes de Futebol do Brasil nessa relevante e valorosa discussão.
CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO
FLUMINENSE FOOTBALL CLUB
S.A.F. BOTAFOGO
SANTOS FUTEBOL CLUBE
SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE
SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS
SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA
VASCO DA GAMA S.A.F.
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.