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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou, nesta quinta-feira (18), a favor da condenação do ex - senador e ex- presidente da república, Fernando Collor de Mello, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Collor é acusado de receber R$ 29,9 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis. O relator do caso, Edson Fachin, julgou que há provas suficientes dos crimes praticados por Collor durante sua função de ex-parlamentar.
Os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia acompanharam o voto de Fachin a favor da condenação de Collor por crime de organização criminosa.
Os ministros ainda não analisaram no plenário a proposta apresentada pelo relator, que fixa pena de 33 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão para o ex-presidente.
“Do que até aqui se apurou, o conjunto probatório é seguro em reproduzir, no ponto, a narrativa acusatória, no sentido de que recursos provenientes de vantagens indevidas também eram depositados em contas-correntes titularizadas por sociedades empresárias comandadas por Fernando Affonso Collor de Mello, proporcionando-lhe a disponibilização de tais valores como se lícitos fossem, pois ocultada a sua origem”, declarou o relator, em seu voto.
Fachin também indicou ao ex parlamentar, a interdição para exercício do cargo ou função pública e multa de R$ 20 milhões por danos morais.
Como a pena ultrapassa oito anos, se for determinada, Collor terá que iniciar a execução da punição em regime fechado, ou seja, na prisão
O ator Antônio Fagundes interpretará o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em “O Último Voo”, longa-metragem no qual também assina a produção.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o filme idealizado e escrito pelo roteirista Gustavo Pinheiro remonta uma viagem realizada em 2013, reunindo, além de FHC, os ex-chefes do Executivo José Sarney, Fernando Collor, Lula e Dilma Rousseff. Com destino à África do Sul, a viagem ocorreu em ocasião do funeral de Nelson Mandela.
Foto: Reprodução / Twitter
À coluna, Pinheiro revelou que FHC já foi entrevistado para o projeto e disse que a equipe agora está em fase de agendamento com os outros ex-presidentes. O filme ainda não tem previsão de estreia.
O apresentador Jô Soares reviveu uma situação inusitada que viveu com o atual prefeito de São Paulo, João Doria, há alguns anos. Em entrevista ao programa Jovem Pan Morning Show, nesta quarta-feira (20), Jô disse que sempre achou o empresário “estranho”. Mas mais inusitada mesmo foi a situação que se criou no primeiro turno da eleição de 1989, que teve entre os candidatos Fernando Collor de Mello e Mário Covas. “O João Doria, hoje nosso prefeito, quando Collor foi candidato, por acaso Flavinha e eu votávamos na mesma zona eleitoral em que votava João Doria. Quando eu cheguei, saltei do carro, e apesar do nosso relacionamento - eu não vou entrar em detalhes, mas era uma pessoa que eu achava muito estranha -, ele me abraça com uma intimidade que não havia, me abraça forte, 'Oh, Jô, que bom te ver!', e se afastou”, contou. “Quando se afastou, um cara que presenciou a cena me disse: 'Escuta, você é amigo desse cara?, eu digo 'Não (risos). Pelo contrário, não tenho nenhuma simpatia'. 'Então, olha, cuidado. Você vai votar no Collor?'. Eu falei: 'Não, eu vou votar no Covas. Por quê você pergunta?'. 'Porque esse cara que te abraçou acabou de colar um adesivo Vote em Collor nas suas costas'. Aí ele tirou, rasgou... Eu acho que isso pra mim já desenhou um pouco como é a história política desse nosso hoje prefeito”, completou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).