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comandante da policia militar
O comandante-geral da PM-BA, Paulo Coutinho, disse que firmou com o governador Jerônimo Rodrigues (PT), a formação de 2 mil policiais por ano na Bahia. O indicativo do comandante foi confirmado publicamente nesta terça-feira (11), em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
A declaração de Coutinho chegou após ser questionado sobre a necessidade de um maior efetivo na Bahia como solução para o combate a violência no estado. O coronel apontou que está perto de anunciar a primeira formação desses 2 mil agentes militares pretendidos pelo Governo do Estado.
“Fiz uma proposta para o governador da formatura de 2 mil homens por ano e ele cedeu de imediato. Nós estamos caminhando para a primeira formação de 2 mil policiais militares. Se nós sequenciarmos isso durante os 4 anos de governo, teremos o incremento de 8 mil policiais militares. Se a gente tiver a proporção de evasão para reserva de 500 a 600 ou 700 [agentes] por ano, nós vamos ter um saldo de mais de 6 mil policiais militares”, explicou Coutinho.
O comandante-geral relatou ainda que a formação se deve pela “evasão da tropa para a reserva”, onde policiais militares têm suas carreiras inativas de forma remunerada. O coronel comentou também sobre a relação do índice do número de tropas com a qualidade da segurança pública.
“Esse recompletamento é contínuo, pois passamos recentemente pelas questões previdenciárias que teve uma grande evasão da tropa para reserva. Eu tenho certeza que no próximo quinquênio nós teremos, seguindo esse ritmo, um efetivo próximo do ideal. Mas lhe diria sem medo de errar que com o efetivo que nós temos hoje, conseguimos cumprir nossa missão muito bem. A prova é carnaval, o São João, que nós tivemos recentemente, sem qualquer tipo de ocorrência em todo o estado. [...] Agora como atividade eminentemente presencial sempre é bom ter um efetivo maior nas ruas, pois leva essa sensação de segurança a toda sociedade”, finalizou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).