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Comandante-geral diz que volta de torcida mista no clássico Ba-Vi é questão de tempo: "A PM garante"
O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), Paulo Coutinho, disse que a volta da torcida mista nos clássicos entre Bahia e Vitória é questão de tempo. A declaração foi dada durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta terça-feira (11). O coronel garantiu que a força policial fará a segurança dos torcedores, mas que a decisão depende de outras instituições.
"A Polícia Militar tem uma visão muito clara. Nós cumpriremos a missão independente de como estiver programado. Isso vem há muito tempo, inclusive tivemos a morte de uma torcedora em São Paulo, uma jovem de 23 anos. Uma loucura, um negócio inconcebível que um fato de entretenimento derive dessas questões violentas. Mas eu diria que no dia que quiser fazer o jogo Bahia x Vitória, a PM estará lá e garante. Só que existem outras instituições envolvidas que fazem essa regulação. Eu acredito que não vai demorar para acontecer. Não só aqui na Bahia, mas também em outros estados", declarou o oficial.
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Coutinho elogiou o Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (Bepe), comandado pelo tenente-coronel Elbert Vinhático. Dentre as responsabilidades do batalhão está a segurança de jogos de futebol.
"Nós temos aqui um efetivo muito bem preparado para o trabalho em eventos especiais que é o Bepe, que foi programado, trabalhado e tem sido capacitado continuamente para isso e lida com essas questões futebolísticas. Hoje nós temos o tenente-coronel Elbert Vinhático como comandante que tem feito um trabalho muito bom", falou.
Em 2017, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu instituir torcida única no Ba-Vi, seguindo recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), por causa de uma confusão no jogo do dia 9 de abril. Após aquela partida, um torcedor do Tricolor morreu e o amigo ficou ferido ao serem baleados. No ano seguinte, depois de seis jogos com apenas torcedores do mandante, o duelo entre rivais voltou a ter os apoiadores dos dois. No entanto, a partida ficou marcada por ter sido encerrada antes do tempo regulamentar devido a uma briga generalizada entre os jogadores, onde sete foram expulsos, sendo cinco do Leão. Com número de atletas em campo inferior ao permitido, o Rubro-Negro perdeu por W.O. Desde então, as duas equipes se enfrentaram 11 vezes, sendo nove com torcida única e dois com portões fechados por causa da pandemia do novo coronavírus.
"Eu acho que é questão de tempo, porque a convivência de seres humanos tem que ser civilizada. E não é um esporte, nenhum time, nenhuma camisa que vai definir que a gente vá agredir as pessoas seja física ou moralmente. Então, acredito que caminha para isso", frisou o comandante-geral, que admitiu ser torcedor do Vitória.
Em divisões distintas no Campeonato Brasileiro, Bahia e Vitória voltarão a jogar apenas na próxima temporada.
Assista:
Comandante Geral diz que volta de torcida mista no clássico Ba-Vi é questão de tempo
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 12, 2023
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
