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combate ao trafico
O Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro (Draco) deflagrou nas primeiras horas desta sexta-feira (1º), a Operação Aretusa, que visa coibir um grupo criminoso especializado em tráfico de drogas e homicídios em um município da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Mais de 200 policiais estão cumprindo mandados de prisão e busca e apreensão.
“Sabemos que o tráfico de drogas é uma das modalidades de crime que movimenta muito dinheiro. Por conta disso, acaba ocasionando outros delitos graves, como a prática de homicídios, latrocínios e tráfico de armas”, explicou a diretora do Draco, delegada Márcia Pereira.
A Operação Aretusa conta com o apoio operacional do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), da Coordenação de Operações de Polícia Judiciária (COPJ) e da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core).
A Polícia Federal, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA (Gaeco) e da Polícia Militar da Bahia, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (14), a terceira fase da Operação Astreia, com o objetivo de descapitalizar facção criminosa especializada em tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, com atuação nos Estados da Bahia e Pernambuco.
Em decorrência do aprofundamento da investigação, a Polícia Federal representou por novas medidas cautelares, incluindo um mandado de busca e apreensão, o sequestro de bem imóvel e veículo, ambos de alto padrão e adquiridos com valores de origem ilícita, além do bloqueio de R$400 mil pertencentes a um dos investigados e que estavam sendo mantidos por terceiro para pagamento de despesas em caso de eventual prisão.
As investigações revelaram a conexão do grupo criminoso com uma série de delitos, dentre eles tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, e que causaram aumento significativo da violência local.
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Tráfico de Drogas Lavagem de Dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e poderão ser elevadas ainda de 12 a 30 anos, caso sejam comprovados os homicídios atribuídos à ORCRIM.
CHEFÃO PRESO
Na primeira fase da operação, o homem apontado como chefe de uma facção criminosa foi preso em Aracaju (SE). Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que Manoel Luiz dos Santos Neto foi um dos fundadores do grupo criminoso Bonde do Maluco (BDM). Manoel saiu do BDM e fundou o próprio grupo denominado Honda.
Ele é filho do vereador do município de Juazeiro, no norte da Bahia, Amadeus Santos (PP). Seu pai não foi alvo da operação. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que Manoel é investigado por tráfico de drogas e de armas, homicídios e lavagem de dinheiro. Ele foi localizado em uma casa de alto padrão, com dois veículos modelos Corolla e Hylux SW4 estacionados. Na capital de Sergipe ele será ouvido e passará por audiência de custódia.
A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagra nesta terça-feira (30), a Operação Pacificação, em um bairro de Salvador e na Região Metropolitana da capital (RMS). Com o apoio de equipes do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), mandados são cumpridos em algumas localidades e em uma unidade do sistema prisional contra envolvidos em homicídios.
A ação tem como objetivo principal reduzir os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) na região. A titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), delegada Zaira Pimentel, presume os efeitos das ações. “Com a retirada destes suspeitos do convívio social e a presença da Polícia Civil neste bairro, visamos à pacificação neste local, como o próprio nome da operação já destaca”, avaliou.
Os principais alvos da Operação Pacificação são integrantes de um grupo criminoso responsável pelo tráfico de drogas e por homicídios.
O combate ao tráfico de drogas ganhou um novo reforço: a Polícia Civil da Bahia criou o Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que ampliará de maneira estratégica o enfrentamento ao comércio de entorpecentes – motivação mais frequente dos homicídios no estado. A medida faz parte do conjunto de projetos de lei de modernização da segurança pública enviado pelo Governo do Estado para votação na Assembleia Legislativa da Bahia.
O Denarc coordenará as atribuições de combate ao tráfico, antes realizadas pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), que passará a se chamar Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro – concentrando, portanto, a apuração das infrações penais ligadas a esta temática. Além disso, o Denarc vai oferecer suporte às delegacias territoriais da capital e do interior. A atuação em conjunto facilitará a adoção de táticas padronizadas para o enfrentamento ao tráfico, mesmo entre unidades de departamentos diferentes.
A Delegada-Geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos de Brito, explica algumas das mudanças práticas nas estratégias de contenção do tráfico. "Diante da expansão pelo Brasil dos grupos criminosos ligados ao comércio de drogas, a Polícia Civil ao mesmo tempo amplia e especializa as investigações e o trabalho de inteligência para o combate a estas organizações. Com o novo Denarc, o processo de coordenação, supervisionamento e orientação das ações será reforçado pelas mais modernas técnicas e estratégias de repressão qualificada ao comércio de entorpecentes", afirmou.
Ela acrescenta que a criação de um departamento exclusivo para o combate ao narcotráfico tornará ainda mais qualificado o combate às organizações criminosas por meio da conexão e da troca de conhecimentos entre outras instituições policiais do Brasil e do mundo. "Esta nova estrutura dentro da Polícia Civil proporcionará uma execução mais efetiva do planejamento de segurança pública do estado, garantindo respostas mais rápidas e até mesmo a antecipação de ações que viriam a ser deflagradas por organizações criminosas, impedindo a cometimento de homicídios", declarou.
A criação do Denarc e a alteração das atribuições do antigo Draco são apenas algumas das mudanças na estrutura da Polícia Civil, que contará também com outros novos departamentos, como o de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPM), o Especializado de Investigações Criminais (Deic) e o de Gestão de Pessoas, Saúde e Valorização Profissional da Polícia Civil.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.