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A Rede Sociocultural de Favelas, composta pelo Coletivo Negritude Sussuarana, NAF, Cedhu e Cenpah, anunciou a abertura das inscrições para a 12ª edição da Noite da Beleza Negra. As inscrições estarão disponíveis a partir do dia 1º de junho, se estendendo por um mês, para candidatos com idade mínima de 12 anos, nas categorias de princesa, príncipe e rainha Odara.
O concurso, que se tornou uma tradição em Sussuarana, visa valorizar a beleza, cultura e identidade da população negra do bairro. Os ganhadores representarão suas comunidades ao longo de um ano, em eventos que destacam a importância da cultura e história negra.Os prêmios do concurso podem chegar a R$ 5 mil, variando conforme a categoria.
Um dos momentos mais esperados da ocasião é o desfile na Caminhada da Consciência Negra, marcado para acontecer em novembro. As inscrições podem ser feitas pelo Instagram oficial do evento ou presencialmente no Cenpah, em Sussuarana.
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Considerado o estado mais negro do Brasil, a Bahia possui a maior parte da população se considera negra. Em 2022, do contingente populacional da Bahia, 80,8% se autodeclaravam como indivíduo da raça negra (composto por pretos e pardos).
O percentual é o maior entre os estados brasileiros e maior também do que os percentuais encontrados para o Brasil (55,9%) e o Nordeste (73,9%).
As informações foram levantadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para o Dia da Consciência Negra, comemorado nesta segunda-feira (20), tendo por base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2022.
Além de traçar um breve perfil da população negra, o documento traz um levantamento de alguns indicadores e estatísticas relacionados à questão de raça e cor no estado.
Apesar de ter o maior percentual de negros em relação à população total do estado, a Bahia concentra 10,1% dos negros no país, atrás de São Paulo (15,8%) e Minas Gerais (10,6%), que são os dois estados mais populosos do país.
Em 2022, de forma mais específica, a população baiana era formada por 23,9% de pretos, 56,9% de pardos, 18,0% de brancos e 1,2% de indígenas, amarelos e pessoas sem declaração de cor ou raça.
Interessante destacar que, com quase um quarto de sua população sendo formada por pessoas pretas, a Bahia se mostrou a unidade da Federação com o maior percentual de pretos do país, seguida por Rio de Janeiro (16,9%) e Maranhão (14,9%).
Por outro lado, Amazonas (4,4%) e Santa Catarina (4,4%) foram os estados com as menores estimativas de pessoas se autodeclarando da cor preta em seus territórios naquele ano.
O desequilíbrio social entre brancos e negros pode ser notado em diversos campos do cotidiano de uma sociedade. No que se refere à educação, dados sobre evasão escolar, analfabetismo, escolaridade e anos de estudo, por exemplo, podem captar uma maior vulnerabilidade da população negra.
Conforme dados da PNADC Educação, em 2022, na Bahia, do conjunto de indivíduos com 25 anos ou mais de idade, a estimativa de negros com 16 anos ou mais de estudo continuou menor do que a de brancos: enquanto 10,5% dos negros possuíam pelo menos 16 anos de estudo, 15,9% dos brancos tinham o mesmo tempo – ou seja, uma diferença de 5,4 pontos percentuais em favor dos autodeclarados de cor branca.
O prefeito Bruno Reis classificou os desfiles dos blocos afro em novembro como uma "prévia" do Carnaval de 2024. Na manhã desta quinta-feira (31), o gestor anunciou a programação do “Novembro Salvador Capital Afro”, iniciativa que contará com uma série de eventos na cidade em celebração ao mês da Consciência Negra.
No último sábado do mês, os principais blocos afro da cidade farão o percurso entre o Campo Grande e Praça Castro Alves, mesmo trajeto do tradicional Circuito Osmar durante a festa momesca.
"Nós vamos ter no dia 25 de novembro um evento onde todos os blocos afros vão se apresentar. Aqueles que saem do Pelourinho, ou aqueles que saem do Campo Grande e vão se encontrar todos na Praça Castro Alves, com isso teremos uma prévia do que será o desfile dos blocos afro no Carnaval de 2024", disse Reis durante conversa com a imprensa.
"Não são só eventos de natureza musical, vamos ter muito conteúdo da cultura africana. Pessoas do Brasil e do mundo que quiserem conhecer como a população começou as suas origens, poderão vir a Salvador que encontrarão aqui muito conteúdo e muita informação", acrescentou o prefeito.
Ao longo de todo o mês, a capital baiana será palco de festivais de música e cinema negro, atrações nacionais e internacionais, apresentações de afoxés e blocos Afro, desfiles de moda e exposições em museus.
Mais uma data deve entrar no calendário de festas de Salvador a partir de 2023. Para celebrar o mês da Consciência Negra, prefeitura da capital baiana organiza um dia de desfile em novembro com os principais blocos afro da cidade no percurso entre o Campo Grande e Praça Castro Alves, o mesmo trajeto do tradicional Circuito Osmar durante o Carnaval.
A novidade foi apresentada na manhã desta quinta-feira (31), durante evento que marcou o anúncio da programação do “Novembro Salvador Capital Afro”. Segundo o presidente da Saltur, Isaac Edington, a ideia é de que novembro passe a ser um mês extraordinário de oportunidades.
"Vamos ter um dia inteiro dedicado aos blocos afro e as principais entidades de matriz africana da nossa cidade. Vamos ter um desfile no Centro, do Campo Grande até a Praça Castro Alves. A ideia é que dentro dessa programação de novembro, todo o ano a gene tenha essa atividade na cidade. Com essa programação do Salvador Capital Afro estaremos posicionando Salvador como destino do afro turismo nacional e ao mesmo tempo fortalecendo nossa cultura de matriz africana", destacou Edington.
Durante a apresentação, o secretário municipal de Cultura, Pedro Tourinho, anunciou que os desfiles vão acontecer todos os anos sempre no último sábado do mês. Entre os blocos já confirmados estão Ilê Aiyê, Olodum, Malê Debalê e Didá.
A capital baiana terá, ao longo de todo o mês, festivais de música e cinema negro, atrações nacionais e internacionais, apresentações de afoxés e blocos Afro, desfiles de moda e exposições em museus. (Atualizada às 10h48)
A tradicional Lavagem da Estátua de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo do período colonial, foi realizada na manhã desta quarta-feira (25). Organizado pela União de Negros pela Igualdade (Unegro) na Bahia, a celebração estava prevista para ocorrer na última sexta (20), Dia da Consciência Negra, como nos anos anteriores, mas precisou ser adiada em decorrência das chuvas que atingiram a cidade.
Os participantes se concentraram em frente à sede da Unegro, que fica na Rua Frei Vicente, no Pelourinho, e de lá seguiram em cortejo até a estátua, na Praça da Sé. O grupo composto por baianas foi acompanhado pela Banda Voz dos Tambores.
Na edição deste ano, o ato também serviu como homenagem a João Alberto Silveiro, homem negro morto após ser espancado por um segurança e um policial no estacionamento de um supermercado Carrefour, em Porto Alegre, na quinta-feira (19) passada (saiba mais aqui).
"Esse tipo de coisa não pode continuar acontecendo. Nossas crianças negras, jovens negros, homens e mulheres negras não podem continuar sendo vítimas do ódio racista dessa sociedade. É necessária a implementação de políticas antirracistas, é necessário o engajamento e mobilização de toda a população brasileira", disse Ângela Guimarães, presidente da Unegro, de acordo com o G1 BA.
Em nota enviada à imprensa antes da manifestação, a entidade informou que o tema da lavagem em 2020 é "Por uma nova política no Brasil". Eles se posicionam contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a forma como seu governo trata a população negra.
“A política de Bolsonaro representa o descaso com as vidas negras, seja pelo descaso com a saúde pública no contexto da Covid-19, seja no completo abandono das políticas públicas de educação, assistência social, cultural, dentre outras, que contribuem para a condição de pobreza e abandono vivenciada pela maioria negra da população brasileira”, ressalta Ângela.
A Casa do Benin foi reaberta para visitação após cerca de oito meses fechada por conta da pandemia do novo coronavírus. Na reabertura, que aconteceu hoje além da exposição permanente com o acervo do espaço, composto por peças adquiridas por Pierre Verger em expedições à Costa do Benin, o público conta com a mostra temporária “Artes do Crer”, com acervo do Museu Afro-Brasileiro da Ufba.
A Casa do Benin vai funcionar, inicialmente, de segunda a sexta, das 10h às 16h, e as visitas devem ser agendadas previamente pelo telefone ou pelo e-mail [email protected]. A capacidade é limitada a 20 pessoas por horário, cumprindo os protocolos sanitários vigentes. O público pode visitar “Artes do Crer” até o dia fevereiro de 2021
Organizado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), a exposição “Artes do Crer” marca a retomada da Casa do Benin juntamente com a celebração da Consciência Negra. O órgão, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), preparou uma programação especial nos espaços culturais, entre os dias 18 e 28 de novembro.
Além da Casa do Benin, os Espaços Culturais Boca de Brasa vão abrigar exposição, diálogo, cineclube, palco aberto, stand up comedy, entre outras atividades.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA:
- Sexta (20), 16h - Cineclube Boca de Brasa Cajazeiras - Especial Dia da Consciência Negra com exibição dos curtas-metragem: Lápis de Cor de Larissa Fulana de Tal e Pode me chamar de Nadí de Déo Cardoso. Evento Virtual.
- Sábado (21), 19h - Palco Aberto Boca de Brasa Cajazeiras: Especial Noite da Consciência Negra. Evento Virtual.
- Sábado (21), 19h – Cineclube Boca de Brasa - Muncab: homenagem ao ator Antônio Pitanga, e exibição do filme "Quando a Chuva Vem?", seguido do bate-papo com o diretor Jefferson Batista, mediado pelo curador Lecco França.
- Sexta (27), 19h – O Boca de Brasa – Cajazeiras apresenta o Stand Up Comedy: Humor de Preto, com Raoni Beta, Hamilton Júnior, Jão Coutinho, Mateus Nascimento e Ivan Santos.
- Sábado (28),19h – continuam as homenagens ao ator Antônio Pitanga com exibição do filme “A Piscina de Caique” e bate-papo com o diretor Raphael Gustavo e mediação do curador Lecco França.
O filme "Marighella", dirigido por Wagner Moura irá estrear no Brasil no dia 20 de novembro, data em que se celebra o Dia Nacional da Consciência Negra. A informação foi do cineasta Kléber Mendonça Filho, que assistiu a produção no Festival de Cinema de Sidney.
O longa narra a vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella entre 1964 e 1969, quando ele faleceu após uma emboscada por policiais na época da ditadura. O elenco conta com Seu Jorge, Adriana Esteves, Humberto Carrão e Bruno Gagliasso.
Multidão (com forte presença de brasileiros) no #sydneyfilmfestival para ouvir Wagner Moura depois de sessão lotada (2 mil pessoas) de MARIGHELLA. Moura informou que filme estreia 20 Nov no Brasil via @ParisFilmes. Público brasileiro precisa ver o +rápido possível. pic.twitter.com/4lrzse3Fn9
— Kleber Mendonça Filho (@kmendoncafilho) June 9, 2019
Nesta terça-feira (20), Dia da Consciência Negra, um incidente marcou negativamente a data, pondo em evidência as dificuldades pelas quais passam os blocos afro de Salvador, ano após ano. A tradicional Caminhada da Liberdade, organizada pelo Fórum de Entidades Negras da Bahia, foi cancelada por falta de patrocínio (clique aqui e saiba mais). “São 18 anos de Caminhada, mas nós não tínhamos como fazer esse ano sem ter grana suficiente na mão. Tinha estrutura de trio, de lanche, de água, mas não tinha o dinheiro para poder pagar o pessoal. E aí aparece uma discriminação que nós negros tanto combatemos. São mais de 50 músicos, tem o pessoal da corda que protege eles, tem a segurança, e tudo isso é um custo, equivalente a R$ 30 mil, e a gente não conseguiu algumas parcerias com os órgãos públicos, então esse foi o resultado”, disse Antônio Carlos dos Santos, o Vovô, presidente do Ilê Ayiê e integrante do Fórum.
Coincidentemente, também nesta semana, o Diário Oficial do Município estampou atos que tornam sem efeito diversos contratos de patrocínio referentes ao Carnaval de 2018, firmados entre blocos afro e a Empresa Salvador Turismo (Saltur), vinculada à prefeitura de Salvador. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, trata-se apenas de uma adequação às leis federais já que, para fechar o caixa, os projetos com problemas de documentação tiveram que ter seus contratos cancelados.
“Foi feito um cancelamento e foi substituído por outra ação. Não foi feito o cancelamento por falta de documentação, não. O ato administrativo não afetou em nada o que nós tínhamos combinado”, afirma João Jorge, presidente do Olodum, destacando que o principal ponto a ser discutido com relação à cultura no momento é, na verdade, o incidente da última terça. “Dia da Consciência Negra na cidade com a maior população negra do país, o evento não foi realizado por falta de patrocínio privado e público”, critica o dirigente, apontando um futuro nebuloso para os blocos afro. “No Carnaval que vem, no verão que vem, será um drama. Porque há menos recursos da prefeitura, governo do Estado, do Brasil, das empresas, e há a necessidade de se financiar o Carnaval, o verão, isso e aquilo outro. Vai ser muitas vezes mais difícil do que o Carnaval desse ano, e do que o cancelamento de ato administrativo”, destaca.
João Jorge destacou ainda o papel do Olodum para promover a Bahia no mundo | Foto: Divulgação
Citando a crise do turismo em Salvador, que culminou no fechamento de hotéis tradicionais, João Jorge alerta para o possível colapso de grande parte da atividade econômica na cidade. “Salvador é uma cidade que vive de turismo, da cultura e dos serviços. Se esses setores não entenderem que precisa fazer o recurso circular, nós teremos mais hotéis fechados no verão, mais restaurantes fechados, menos táxis circulando, menos notícias pra dar. O que está havendo, e não é de agora, tem mais de 20 anos, é um modelo em que o recurso circula pouco. O patrocínio vem basicamente de São Paulo e Rio e sempre é direcionado para alguns setores. E os setores mais populares, que não podem aumentar preço, terminam não tendo como se financiar”, avalia o presidente do Olodum, que também tenta sensibilizar os empresários para a importância de apoiar as manifestações culturais. “Não é somente governo do Estado, governo federal e a prefeitura que têm que financiar cultura ou Carnaval, festas, eventos, ou atos históricos”, defende. “O que há com as empresas que estão instaladas na Bahia, em relação a patrocinar eventos, a patrocinar cultura? Uma pergunta: aqui tem bancos? Aqui tem shoppings? Aqui tem empresa de telefone? Aqui tem empresa que vende absorvente, leite em pó, palito de dente, sabonete, shampoos? Quem é que consome esses produtos?”, questiona, lembrando que mesmo diante do horizonte crítico, o Olodum segue suas atividades, promovendo shows e ensaios, além de se prepara para o Carnaval. "Estamos enfrentando dificuldade e ainda assim estamos indo à luta", afirma.
Diante da realidade cada vez mais dramática, o presidente do Afoxé Filhos de Gandhy, Gilsonei de Oliveira, no entanto, demonstra impaciência e incredulidade com relação ao apoio das empresas, mas diz estar confiante na parceria com os governos. “Deixa eu te falar, por que eu tenho que dar essa informação pra imprensa, se recebeu ou deixou de receber? Não, a gente resolveu, a gente está resolvido com a prefeitura”, disse ele, sobre o patrocínio referente ao “Do Cais do Porto para o Mundo”, ação que está entre os projetos que tiveram o contrato tornado sem efeito pela Saltur. “Eu acho que a iniciativa privada está muito voltada pro axé, na questão da visibilidade de Ivete [Sangalo], de Bell [Marques], nos horários que eles saem. Eu nunca vi essa iniciativa privada olhar pela gente. Tirando a cervejaria Schincariol que já é nossa parceira há 17 anos, eu não tenho expectativa mais nenhuma. É a única que ainda tem a sensibilidade com nossa cultura, pra um olhar de apoio”, afirma, sem esconder a preocupação com o futuro do bloco, que vai completar 70 anos em 2019. “Os bancos não estão patrocinando, a gente não sabe como é que vai ficar essa mudança de governo, tem essa crise que já se arrasta há muito tempo, mas a gente está confiando que o governo do estado e a prefeitura venham dar esse suporte, principalmente para os blocos afro, pela necessidade que a gente tem em dar continuidade à nossa existência. Os Filhos de Gandhy, como sendo o pioneiro, têm uma expectativa muito grande de receber ajuda dos dois governos”, reitera.
Presidente dos Filhos de Gandhy não acredita que o o setor privado vá dar apoio aos blocos afros e aposta na parceria com a prefeitura de Salvador e o governo da Bahia | Foto: Marcelo Guedes / Ag. Haack / Bahia Notícias
Alberto Pitta, presidente do Cortejo Afro, que figura entre os blocos que também tiveram contratos tornados sem efeito pela Saltur, informou que o problema com a prefeitura foi solucionado. “Já foi resolvido, no caso do Cortejo sim, os demais eu não sei. Eu não sei nem porque saiu isso. Eu não tenho problema nenhum. Por isso que eu digo que está resolvido. Não foi cancelado nada. A prefeitura não deve nada ao Cortejo Afro”, afirma o dirigente, que disse estar cansado de falar sobre a falta de patrocínio. “Esse ano eu não quero falar sobre isso. Eu vou deixar pra Vovô continuar falando, e pra João Jorge também. Eu não vou falar sobre o que todo mundo sabe. O que eu vou fazer é o que faço sempre, vou atrás de patrocínio, do dinheiro, buscar viabilizar, como faço há 20 anos, a saída do Cortejo Afro”, diz ele, sugerindo que agora parta dos veículos de comunicação uma crítica contundente. “Não adianta ficar chorando. Eu acho que poderia partir de vocês, da imprensa, a partir de uma análise e de tudo que vocês já têm aí durante anos. Porque todo ano a gente recebe esse telefonema, e eu já disse em reuniões de blocos afro que eu não quero mais falar sobre isso”, diz Pitta. “Se parte um editorial da parte de vocês, talvez seja melhor. Faz uma análise e alguém escreve um artigo sobre. Eu acho que é melhor do que Vovô continuar chorando, se lamentando e se angustiando”, explica.
Comemorando o Dia da Consciência Negra, o grupo Performáticos Quilombo se apresenta gratuitamente nesta segunda-feira (20), a partir das 19h, no Terreiro de Jesus, no Pelourinho. No palco, o grupo promete mostrar sua vertente afro pop brasileira, em um show musical que interage com outras linguagens artísticas. Norepertório, canções de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Lazzo Matumbi, Gerônimo, Tiganá Santana e também algumas autorais, como “Quilombo” e “Obrigação”. Dentre as intervenções poéticas, destacam-se textos de Castro Alves e Fernando Pessoa. A banda é formada por Lucy Castro (Voz), Antonio Soares (Voz e Perfomance), Dainho Xequerê (Percussão), Viktor Batera (Bateria), Vitor Amazonas (Guitarra) e Roberto Cândido (Contra Baixo).
SERVIÇO
O QUÊ: Performáticos Quilombo
QUANDO: Segunda-feira, 20 de novembro, às 19h
ONDE: Terreiro de Jesus – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: Grátis
O Teatro Uneb, em Salvador, recebe o espetáculo “Memória e Devoção: Oyá Igbalé e Encantados”, realizado pelo “Coro Oyá Igbalé: Música Sacra de Matriz Afro-brasileira”, nesta sexta-feira (24), das 16h às 17h. A apresentação, que celebra o Dia Nacional da Consciência Negra e o Aniversário de três anos Projeto Coro Oyá Igbalé, faz uma homenagem ao orixá Oyá Igbalé (Iansã´Balé) que dá nome ao projeto e para os “Encantados”. O repertório contempla cantigas das Nações do Candomblé Kêto e Banto; além, de músicas da MPB com raízes na tradição da Música Sacra Afro-brasileira. Dentre as canções estão “Iansã da Muringanga”, “Senhora do Amanhecer”, “Deixa a Gira Girar” e “Oyá Tète”; além de cantigas dedicadas para Caboclo Boiadeiro, Cabocla Jurema, Caboclo Pena Branca, Caboclo Pedra Petra e Caboclo Sete Flechas. A entrada é franca e o acesso ao público acontece das 15h às 15h30.
SERVIÇO
O QUÊ: “Memória e Devoção: Oyá Igbalé e Encantados”
QUANDO: Sexta-feira, 24 de novembro, das 16h às 17h
ONDE: Teatro Uneb - Universidade do Estado da Bahia – Rua Silveira Martins – Salvador (BA)
VALOR: Entrada franca
O rapper Emicida grava seu primeiro DVD oficial em São Paulo, nesta segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra. A gravação contará com convidados como Caetano Veloso, Pitty, Karol Conka, , Rael, Vanessa da Mata, Drik Barbosa, Guimê, Coruja BC1, Rashid, Prettos, Muzzike, Amiri e Raphão Alaafin. Emicida irá apresentar faixas já conhecidas pelos fãs como “Bang” e “A Chapa é Quente” e algumas músicas inéditas. O show acontecerá na Audio Club, localizada na zona oeste da capital paulista. “Gravar neste dia reafirma a importância da data. Estaremos lá cantando e celebrando a vida, dizendo que sim, a história desse país precisa ser reescrita e de nossa parte será reescrita em rimas. Vai ser um soco”, disse.
SERVIÇO:
O quê: Lançamento da Exposição Corpo. Mente. Espírito
Quem: Faculdade Baiana de Direito
Quando: 8 de novembro de 2016, das 10 às 18 horas
Onde: Faculdade baiana de Direito, R. Visconde de Itaborahy, 989 , Amaralina
Valor: Entrada Gratuita
Já na quarta, as atividades começam a partir das 10h, no Candyall Guetto Square, com a Feira Afroempreendedora. A ação vai contar com o lançamento do livro "Negra Nua Crua", workshop de maquiagem para pele negra e oficina de turbantes com o instituto Matamba; e o bate-papo #NaRoda com as cantoras Juliana Ribeiro e Tássia Reis, a atriz Lellezinha e a rapper MC Soffia para discutir o tema "Mulheres ARTivistas em três gerações". Para fechar o encontro, às 17h, a DJ Ladyy Brown e a blogger Luma Nascimento comandam a "Wine a Festa", balada produzida por mulheres negras e dedicada à celebração do corpo, liberdade, igualdade e poder irrefutável da mulher de sucesso.
O passaporte para curtir os dois dias do evento custa R$ 50 e R$ 25. Todo o valor arrecadado será destinado à construção de uma plataforma de ensino EAD com foco em Direitos Humanos, projeto idealizado pelo Desabafo Social da ativista parceira Monique Evelle. A plataforma deve ser lançada em 2017.
Serviço:
O quê: Encontros & Africanidades - Cultura e Empoderamento
Quando: 1º e 02 de novembro
Onde: 19h na terça / 10h na quarta
Valor: R$ 50 https://www.sympla.com.br/encontros--africanidades--mc-soffia-e-dream-team-do-passinho__88016
20 de novembro se aproxima, e os negros comemoram, uma data que deveria ser comemorada diariamente, porque não existe...
Posted by Vlog do Digo on Quinta, 19 de novembro de 2015
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.