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A ex-atriz pornô e criadora de conteúdo adulto, Elisa Sanches, revelou nesta quinta-feira (14), o desejo de ser árbitra de futebol e que pretende se inscrever para a próxima turma de escola de arbitragem, na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).
"Meu maior medo é o preconceito no campo. É a única coisa que me impede hoje", revelou.
Atualmente morando no Rio, Elisa fala sobre o desejo de se inscrever na FERJ e parece ter como uma de suas principais metas resgatar um "sonho de infância" que afirmou ter esquecido em sua trajetória de vida.
A criadora de conteúdo conta que já se prepara fisicamente para estar apta e em condições de atuar em caso de ir para o campo no futuro.
"Sempre foi meu sono de infância, mas a vida me deixou esquecer disso. Coloquei como meta que esse ano eu iria me inscrever e começar, finalmente, meu curso para ser árbitra de futebol", contou Elisa.
"Me sinto pronta e de bem com o meu corpo para ir para o campo. Me vejo em um futuro brilhante como árbitra. Quero estudar bastante para as provas e passar de primeira", completou.
Elisa Sanches já atuou no futebol, quando foi árbitra em uma partida beneficente, em 2020, no município de Queimados, no Rio de Janeiro. No período, a ação visava arrecadar alimentos para instituições de caridade que foram sanitáriamente prejudicadas devido à pandemia de Covid-19.
Caso consiga revelar o seu desejo, Elisa pode se tornar a primeira ex-atriz pornô a ter a carreira de árbitra de futebol.
"Seria a realização de um sonho. Confesso que, às vezes, penso se os jogadores e o público me respeitariam. Sou mulher e ex-atriz pornô, então tenho que estar preparada para tudo, mas ainda estou muito animada. Já dei meu primeiro passo, que foi a escolha da minha escola e organização financeira", concluiu
Um juiz de 33 anos foi demitido do cargo após as suas contas no OnlyFans e no JustForFans – plataformas de conteúdo adulto – terem sido descobertas. Gregory Locke atuava como juiz de direito administrativo em Nova York, nos Estados Unidos. Segundo o The New York Times, a sua principal responsabilidade era julgar contraventores de trânsito.
Nas plataformas, Gregory utiliza um nome artístico e aparece em cenas de sexo explícito com outros homens. “Profissional de colarinho branco durante o dia...muito pouco profissional à noite. Sempre amador, sempre explícito, sempre sacana”, escreveu o juiz na bio do OnlyFans.
No Twitter, onde já soma mais de 71 mil seguidores, Gregory escreveu, em tradução livre, que o “trabalho sexual” é válido.
O pedido de demissão do cargo, de acordo com o jornal, foi solicitado pela vereadora Vickie Paladino depois da revelação dos vídeos no OnlyFans. “Esta cidade deve ter fé absoluta em seus tribunais em todos os níveis, e empregar indivíduos como o Sr. Locke em posição de autoridade legal apenas corrói a confiança do povo no profissionalismo e na imparcialidade de nossas instituições”, criticou Paladinho em entrevista ao The Post.
Além dos vídeos, a vereadora também apontou tweets feitos por Gregory Locke que teriam resultado em uma denúncia de “comportamento não profissional”. Entre as publicações, está a que o juiz respondia a própria Vickie Paladino, que chamou a iniciativa ‘Drag Queen Story Hour’ de “uma exibição absolutamente vergonhosa”. Ao rebater, Gregory mandou a parlamentar “engasgar com um p*u”.
Após a demissão, o juiz Gregory Locke se manifestou pelo Twitter e questionou as razões da vereadora. Na publicação, ele afirmou que continuará produzindo conteúdo adulto.
“Isso aconteceu depois que um membro do Conselho Municipal questionou os tuítes que escrevi em resposta às suas declarações fanáticas e equivocadas sobre drag queens e sobre a comunidade queer em geral. A vereadora e os meios de comunicação também aproveitaram a oportunidade para me desmascarar por trabalho pornográfico, nenhum dos quais ocorreu durante ou no trabalho para a cidade”, falou o juiz.
“É decepcionante que a cidade de Nova York tenha decidido ficar do lado de um fanático documentado em vez de aproveitar a oportunidade para se posicionar contra o crescente ódio anti-LGBTQ, particularmente o ódio fervoroso contra as comunidades trans e não binárias. As regras de ética que orientam os juízes de direito administrativo da cidade de Nova York não exigem que um juiz se abstenha de política ou discurso político. Continuo firme em minha insistência de que meus tweets, mesmo que não sejam educados, não violam nenhuma orientação ética”, continuou.
“Os membros mais vulneráveis da comunidade queer estão lutando por suas vidas, e as únicas pessoas ofendidas por meus tweets são aquelas mais interessadas em policiar a linguagem do que se opor a políticas e políticas que matam. Vou continuar meu trabalho privado, usando minhas habilidades jurídicas para representar clientes pagos e oferecer serviços pro bono para membros da comunidade LGBTQ que mais precisam. Também continuarei meu trabalho em OF e JFF”, afirmou Locke.
“Trabalho sexual, incluindo pornografia, não é vergonhoso, e não vou filtrar meus pensamentos e ações para apaziguar aqueles que praticam o mal em minha comunidade. Isso começou não como um desacordo político, mas como humano. Um político usou sua influência para vencer esta batalha, ressaltando o quão importante é - agora mais do que nunca - enfrentar o fanatismo e garantir a proteção dos direitos dos mais vulneráveis”, concluiu.
Last week, I was fired from my job as a New York City Administrative Law Judge. This came after a member of the City Council took issue with tweets I wrote in response to their bigoted and misguided statements about drag queens and about the queer community at large. The Council…
— gregory ?? (@popLOCKEdropit) April 3, 2023
O conteúdo de Locke no OnlyFans sai por US$ 12 (cerca de R$ 60) ao mês e no JustForFans por US$ 9,99 (cerca de R$ 50). No trabalho como juiz, ele faturava US$ 58 por hora (cerca de R$ 293).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).