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Um total de 66% dos brasileiros se declarou contra o projeto de lei 1904/2024, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, inclusive nos casos de gravidez resultante de estupro. Foi o que revelou pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira (20).
Segundo a pesquisa, apenas 29% se disseram favoráveis ao projeto, enquanto 2% afirmaram ser indiferentes e 4% não sabem. Dentre os entrevistados do Datafolha, 56% responderam que tomaram conhecimento do PL 1904, enquanto 44% não têm informações sobre a matéria.
O PL 1904/2024 vem causando polêmica desde a semana passada, a partir do momento em que o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), colocou em votação em poucos segundos um requerimento de urgência para a matéria. Muitos deputados disseram que não sabiam sequer que estavam votando a urgência.
Diante da forte repercussão negativa que a matéria causou em redes sociais e nas ruas, com realização de manifestações e protestos em diversas cidades, o deputado Arthur Lira decidiu adiar a votação da proposta. Segundo Lira, será criada uma comissão com representantes de todos os partidos para debater o projeto, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
De acordo com os resultados da pesquisa Datafolha, 57% dos evangélicos são contrários à proposta, enquanto os que se posicionam à favor são 37%. Os indiferentes representam 2%, e 5% afirmam não saber como se posicionar. Cerca de 52% deles dizem ter tomado conhecimento do projeto, ante 48% que não sabem do que se trata.
Os católicos se mostram ainda mais contrários ao PL que os evangélicos: 68% discordam do projeto, ante 28% que concordam. Os indiferentes são 2%, e 3% não se posicionaram. Maioria na pesquisa, os católicos são 49% dos entrevistados. Deles, 55% afirmam ter tomado conhecimento do PL, enquanto 45% declaram que não tomaram conhecimento do texto.
Entre as mulheres entrevistadas, 69% afirmam ser contrárias à proposição, enquanto a proporção de homens foi de 62%. Eles têm maior expressão de apoio ao PL, com 34%. As mulheres favoráveis ao projeto são 25%.
A pesquisa revela ainda que 38% dos entrevistados querem a proibição completa do aborto. Para 34%, a lei que garante o aborto em três exceções (em caso de gestação decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia fetal) deve continuar como é hoje, e 24% acham que o acesso ao aborto deveria ser ampliado.
O levantamento do Datafolha ouviu 2.021 pessoas de idades a partir de 16 anos, distribuídas em 115 municípios do Brasil, nos dias 17, 18 e 19 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Depois de sofrer derrotas no Congresso Nacional e o desgaste de ter uma medida provisória devolvida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu uma boa notícia nesta terça-feira (18). Segundo a nova pesquisa Datafolha, a aprovação do governo, depois de cair em março, voltou a subir agora em junho, e a desaprovação caiu dois pontos percentuais.
De acordo com o Datafolha divulgado nesta terça, a aprovação ao governo Lula subiu para 36% agora em junho, depois de ter caído de 38% para 35% entre dezembro e março. Já a reprovação desceu dos 33% verificados em março para 31%, enquanto o regular passou de 30% para 31%.
Os grupos que gostam ou não gostam da atuação do presidente Lula seguem o mesmo perfil desde pesquisas realizadas durante a campanha eleitoral. Consideram Lula ótimo ou bom os mais pobres (42%), quem tem de 45 a 59 anos (44%), os mais velhos (47%), nordestinos (48%) e menos instruídos (53%).
Dentre os que estão no grupo que desaprova a atuação do presidente, o veem mais como ruim ou péssimo os homens (35%), quem tem de 25 a 34 anos (38%), com ensino superior (38%), evangélicos (44%) e mais ricos (45% nas faixas acima de 5 mínimos).
A pesquisa Datafolha mostra também houve uma melhora na visão dos entrevistados sobre os rumos da economia brasileira. Na pesquisa de março, 39% afirmavam que a situação econômica iria melhorar, e nesta nova pesquisa de junho, este índice passou para 40%.
Aumentou um ponto percentual a quantidade dos que preveem piora na economia (passou de 27% para 28%). Outros 27% acreditam que ficará tudo igual.
Apesar do otimismo em relação ao futuro, a maioria dos entrevistados afirma que a situação econômica piorou no país nos últimos meses. Foram 42% os que afirmaram ter visto piora na economia, enquanto 29% responderam que “ficou como estava” e para 27%, a situação no Brasil melhorou.
A mais recente pesquisa Datafolha foi realizada presencialmente, com 2.008 pessoas de 16 anos ou mais em 113 municípios pelo Brasil entre os dias 4 a 13 de junho. A margem de erro é de 2%, para mais ou para menos.
A pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta sexta-feira (29), aponta que 55% do eleitorado brasileiro acredita que o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), tentou dar um golpe para continuar na presidência após a derrota nas urnas em 2022. O levantamento afirma ainda que 39% não acreditam nesta afirmação e outros 7% não souberam responder.
O Datafolha ouviu 2.002 pessoas de 16 anos ou mais em 147 cidades brasileiras nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.
Imagem: Reprodução / G1
Ainda segundo a pesquisa, 73% dos eleitores de Bolsonaro no segundo turno das eleições não acreditam na tentativa do golpe, assim como 75% dos que se declararam bolsonaristas. No entanto, 19% dos brasileiros nesses dois grupos acreditam nessa tentativa, aponta o Datafolha.
Entre os eleitores de Lula no segundo turno, 87% acreditam que Bolsonaro tentou dar um golpe para continuar na presidência. 86% dos eleitores declarados petistas também concordaram com a afirmação. 19% e 11% destes grupos, respectivamente, não acreditam na tentativa de golpe.
Dos declarados neutros ao Datafolha, 48% acreditam na tentativa de golpe e 39%, que não.
Uma nova pesquisa Datafolha realizada entre os dias 19 e 20 de março, mostra que a avaliação positiva do governo do presidente Lula (PT), caiu mais uma vez, chegando ao patamar de empate técnico com os números de reprovação.
Com uma margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, a pesquisa foi realizada com 2.002 pessoas, com idade superior a 16 anos. No período, o levantamento foi feito em 147 municípios brasileiros. Confira os números:
35% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom;
33% avaliam a gestão como ruim ou péssima;
30% consideram o governo regular;
2% não souberam ou não opinaram.
A avaliação positiva de Lula caiu três pontos percentuais, se comparada com a pesquisa divulgada no dia 7 de dezembro de 2023. Na contramão, a reprovação subiu três pontos, já o número dos que consideram o governo regular se manteve estável.
Passados mais de 13 meses desde a eleição presidencial de 2022, e com o novo governo chegando perto de completar seu primeiro ano, os brasileiros dizem não se arrepender do voto em Lula ou Bolsonaro, e se mantém praticamente inalterada a proporção de pessoas que se dizem “petistas convictos” ou “bolsonaristas”. Estas são algumas conclusões de pesquisa do Instituto Datafolha publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.
A pesquisa, que teve suas entrevistas realizadas em 5 de dezembro, mostra o quanto a polarização política segue firme no Brasil, com pouco espaço para mudança de opinião entre os eleitores. Segundo a pesquisa, nove em cada dez pessoas dizem não se arrepender do voto no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Já 8% acham que não fizeram a melhor escolha e mudariam de voto, e apenas 1% afirma não saber o que responder.
O Datafolha havia realizado o mesmo tipo de questionamento a seus entrevistados em pesquisa divulgada no mês de setembro. Na ocasião, os resultados foram semelhantes ao que foi constatado agora em dezembro.
Na pesquisa de setembro, 92% disseram não se arrepender do seu voto, e apenas 7% afirmaram ter se arrependido. Agora tivemos 90% que não se arrependeram e 8% de arrependidos.
Os números verificados neste mês de dezembro revelam que 90% dos eleitores que votaram em Jair Bolsonaro avaliam ter escolhido o melhor postulante, e 8% se arrependem. O mesmo resultado foi auferido entre os eleitores que votaram em Lula: 90% avaliam ter escolhido o melhor candidato e apenas 8% se arrependem.
Outro recorte da pesquisa Datafolha mostra que o grupo de eleitores brasileiros que se dizem “petistas convictos” ficou em 30%, enquanto os que se definiram como “bolsonaristas” repetiu o percentual registrado no levantamento feito pelo instituto em dezembro do ano passado: 25%.
Na pesquisa de dezembro, 32% dos entrevistados se definiram como fortemente petistas. O número registrado nesta sondagem atual segue próximo a esse valor, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais.
Aqueles que ficaram em níveis intermediários também permaneceram no mesmo índice: 10% se definiram como mais simpáticos ao presidente Lula, ante 9% em 2022. Os que disseram se identificar mais com o ex-presidente Jair Bolsonaro seguiu em 7%.
A pesquisa Datafolha também mostrou que 21% dos entrevistados afirmaram ser “neutros” politicamente. Em dezembro de 2022, eram 22%. O grupo que disse rejeitar todas as posições políticas marcou 5%.
Na reta final de seu primeiro ano de mandato, o presidente Lula (PT) manteve sua avaliação estável. Segundo a folha de S. Paulo, usando dados do Datafolha, o chefe do executivo tem 38% de aprovação dos brasileiros.
Os outros entrevistados se dividiram em 30% considerando regular e 30% ruim ou péssimo. O panorama segue muito parecido com o do começo do ano e início do mandato.
No primeiro mandato, em 2003, 42% dos eleitores consideravam o atual chefe do executivo ótimo ou bom. Bolsonaro, em seu primeiro mandato, era aprovado por 30%.
A pesquisa ouviu 2.004 eleitores em 135 cidades do Brasil na terça (5). A margem de erro média é dois pontos para mais ou para menos.
A maior variação do petista ocorreu no meio do ano, quando a reprovação subiu de 27% para 31%, um aumento um pouco maior, mas de pouca significancia.
ESPERADO
A pesquisa ainda avaliou se Lula fez mais ou menos do que o esperado para o primeiro ano do governo. Em março, 51% acharam que ele fez menos que o esperado, mas esse número saltou para 57% nesta última pesquisa.
Do outro lado, quem acha que ele fez mais do que o esperado teve uma queda menor: de 18% para 16%. Os que definem na média, ou seja, fez apenas o esperado, caiu de 25% para 24%.
PERFIL
O presidente é mais bem avaliado entre nordestinos, chegando a 48% dos entrevistados dessa região (num grupo que representa 26% da amostra) e por metade entre os que tem menos escolaridade (28% dos ouvidos).
Na mesma linha, sua reprovação sobe a 39% entre os 22% com curso superior e os 15% que moram no Sul. A pior taxa de aprovação é visto nos 4% mais ricos: 47% dessas pessoas que ganham mais de 10 salários mínimos mensais veem Lula como ruim ou péssimo.
No grupo evangélico, que sempre se mostrou mais ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a reprovação é de 38%, ante 28% registrados entre católicos (52% da população ouvida).
Um grupo que se destaca é o dos mais jovens, onde Lula atinge a maior taxa de avaliação regular, de 40%, nos 15% ouvidos.
Passados oito meses de seu terceiro mandato, o presidente Lula (PT) tem sua aprovação estável, mas viu a reprovação subir. Consideram o petista bom ou ótimo 38%, enquanto 30% o acham regular e 31%, ruim ou péssimo.
O dado foi aferido pela mais recente pesquisa acerca do governo Lula 3 feita pelo Datafolha, que havia tomado o mesmo pulso nos primeiros três e cinco meses de gestão. Foram ouvidas 2.016 pessoas em 139 cidades na terça (12) e quarta (13). A margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos.
Não souberam opinar 2% dos ouvidos. O único índice que oscilou acima da margem de erro em relação ao levantamento de junho passado, levando em conta que números iguais nos limites superior e inferior delas não configuram empate, foi a reprovação, que era então de 27%.
Não se trata, portanto, de uma disparada da reprovação.
A notícia positiva mais evidente para o presidente é uma certa manutenção do quadro, apesar de instabilidades políticas, como a longa discussão acerca da ampliação do espaço do centrão, esteio do antecessor Jair Bolsonaro (PL). Após idas e vindas, Lula cedeu ministérios para o grupo conservador, mesmo sem ter certeza de que isso se reverterá em apoio congressual.
O incômodo em sua base política pelo descarte sumário da ministra Ana Moser (Esporte), por exemplo, não é perceptível no conjunto da população. É possível argumentar que o noticiário extremamente negativo sobre seu antípoda, Bolsonaro, possa manter a chama da polarização acesa, evitando assim grandes mudanças pendulares no eleitorado.
Outro tema de relativa constância são os principais termômetros da economia quando o assunto é popularidade de governantes, inflação e desemprego, que seguem rota controlada. São assuntos bem mais concretos do que alta do Produto Interno Bruto, boa notícia algo etérea para a percepção popular.
A estratificação da avaliação do petista segue a mesma também, com suas melhores taxas de aprovação entre os sempre fiéis nordestinos (49%, entre 26% da amostra populacional do Datafolha), menos instruídos (53%, 28% dos ouvidos) e mais pobres (43%, 51% dos entrevistados).
Repetindo alguns mantras da polarização, Lula é mais rejeitado na região Sul (39%, 14% do eleitorado), mais escolarizados (39%, 22% da amostra), numa classe média mais abastada (44% entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos, 8% dos ouvidos) e entre evangélicos (41% no grupo, que soma 28% da população) —o petista ensaiou um flerte com esses últimos, mais associados ao bolsonarismo e mais ativos politicamente, sem sucesso.
Um segmento chama a atenção, o dos jovens de 16 a 24 anos, que compõem 17% da amostra. Acham Lula regular 43% dos ouvidos, com taxas inferiores de rejeição (23%) e de aprovação (31%). Em avaliação de governantes, o regular usualmente pende para o negativo, apesar de a propaganda do Planalto divulgar de forma marota o dado somado ao daqueles que acham o presidente ótimo ou bom.
Com a preferência de 21% dos brasileiros, o Flamengo atingiu o seu maior índice na série histórica do Datafolha em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (26) e que começou em 1993. Há quatro anos, em 2019, o rubro-negrou apareceu com 20%.
Na mais recente averiguação, que contou com 7.597 entrevistados, com pessoas de 16 anos ou mais, e foi realizada entre os dias 31 de julho e 7 de agosto, em 169 municípios de todo o Brasil, os baianos Bahia e Vitória aparecem com 2% e 1%, respectivamente. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos, com nível de confiança de 95%.
Atrás do Flamengo, aparece o Corinthians, que foi de 14% para 15%, seguido por São Paulo e Palmeiras, ambos com 7%. Cruzeiro (4%), Vasco (4%), Grêmio (4%), Santos (3%), Atlético-MG (2%), Internacional (2%), Bahia (2%), Botafogo (2%), Fluminense (1%), seleção brasileira (1%), Sport (1%), Vitória (1%) e Fortaleza (1%) são as outras equipes que somaram pelo menos um ponto percentual.
Desde a última pesquisa feita pelo Datafolha, em 2019, o Flamengo conquistou duas Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil, além de duas Supercopas do Brasil e dois Campeonato Cariocas.
Uma nova pesquisa do Datafolha aponta uma estabilidade na aprovação do presidente Lula (PT). Prestes a completar seis meses de mandato, 37% das pessoas consideram o governo ótimo ou bom, 27% avaliam como ruim ou péssimo, 33% considera regular e 3% não opinaram.
A pesquisa entrevistou 2.010 pessoas em 112 municípios entre segunda (12) e quarta-feira (14) e tem margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.
Comparando com a pesquisa anterior, realizada nos dias 29 e 30 de março, os números não variam fora da margem de erro. Lula tinha 38% de aprovação, 29% de reprovação e 30% o consideravam regular, nos três primeiros meses de mandato.
Lula repete o pior desempenho de um presidente em primeiro mandato desde 1985.
Em termos relativos, os números trazem más e boas notícias para o petista, que assumiu seu terceiro mandato em janeiro. Ele iguala o desempenho de Jair Bolsonaro (PL). No mesmo período, o ex-presidente tinha 33% de aprovação, 33% de reprovação e 31% de avaliação regular. Um empate técnico, com pequena vantagem para o petista.
Em comparação com Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no ano de 1995 (40% de ótimo/bom, 40% de regular e 17% de ruim/péssimo), com seus próprios números em 2003 (42%, 43% e 11%) e de Dilma Roussef (PT) em 2011 (42%, 43% e 11%), Lula também perde.
Se comparar com o seu desempenho em 2006, o que não pode ser feito diretamente, já que se trata de uma reeleição, Lula também perde. a esta altura de 2007, tinha 48% de aprovação, 37% de regular e 14%, de reprovação.
Mesmo assim, há uma análise favorável ao presidente. Ele vive um embate com a Câmara de Deputados, comandada pelo centrão e Arthur Lira (PP-AL), no entanto, esse conflito teve uma aparente repercussão nula ao mandatário.
Aqueles que tem renda mais baixa (até 2 salários mínimos) aprovam mais o presidente (43% acha bom/regular), assim como os menos escolarizados (47%) e os nordestinos (47%). Neste último grupo, ainda que dentro da margem maior de erro dele (4 pontos), houve uma oscilação negativa mais expressiva na aprovação: de 6 pontos ante março.
Entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos, a chamada classe média baixa, e entre moradores do Centro-Oeste, são 34% os que reprovam Lula. Entre evangélicos, 37%, e entre a minoria (4% da amostra) mais rica (mais de 10 mínimos mensais), 49%.
A pesquisa aponta um desvio maior na curva de avaliação de Lula entre aqueles que ganham de 5 a 10 mínimos mensais (R$ 6.600 a R$ 13.200). No grupo, houve a maior queda de reprovação, de 15 pontos percentuais em relação a março (47% para 32%). Mesmo considerando que a margem de erro nesse subgrupo é maior, de 7 pontos percentuais, é notável.
Boas notícias relativas da economia, como a aprovação inicial do arcabouço fiscal pelo Congresso, a queda do preço do dólar ou a melhoria da perspectiva do risco-país, seguem abstratas para a maior parte da população. Aqui, a estabilidade na taxa de desemprego (8,5% no primeiro trimestre) conversa melhor com os números inalterados de Lula.
Uma pesquisa feita pelo Itaú Cultural e o Instituto Datafolha apontou que mais de 60% dos brasileiros querem voltar a fazer alguma atividade cultural após a flexibilização das atividades da área. O índice é maior que os 52% que declararam ter participado de pelo menos uma atividade cultural nos últimos 12 meses.
De acordo com a pesquisa, os mais interessados em retornar às atividades são os solteiros (70%) e pessoas sem filhos (73%). Dentre as atividades que lideram a lista de intenção de retomada estão os cinemas, shows, atividades infantis, biblioteca e centros culturais.
Conforme publicou o Estadão, o levantamento foi feito por telefine com 1521 pessoas com idades entre 16 e 65 anos e abrangeu todas as classes econômicas e regiões do país, sendo 42% do total moradores das regiões metropolitanas e 58% de cidades do interior.
Os indivíduos de 25 a 34 anos (74%) e os jovens de 16 a 24 anos (71%) são as duas faixas que mais querem a retomada da agenda cultural. As pessoas sentiram mais falta de cinema (30%) e de shows musicais (24%). Mas, em compensação, eram essas também as atividades mais realizadas em tempos sem pandemia. Sobre os prejuízos maiores de um mundo sem cultura, elas falam em entretenimento e diversão (38%), interação entre as pessoas (20%), lazer em família (12%) e encontrar amigos (8%). Há ainda os que sentem falta de ampliar os conhecimentos (6%) e os pais querendo a volta das atividades infantis (3%).
Apesar do ensejo pela volta, há um medo de contágio por parte dos entrevistados. No total, 84% dos participantes disseram que só voltariam a consumir cultura se ela ocorressem em locais abertos. Outros 17% disseram que só se sentiam seguros após a descoberta da vacina. Exatos 39% dos entrevistados que indicaram pelo menos uma atividade que pretendem realizar após a reabertura informam que poderiam realizá-la em locais fechados.
O estudo do Itaú Cultural e Datafolha também identificou que há uma tendência maior pela regionalização do consumo cultural: 47% dos entrevistados pretendem realizar atividades culturais no próprio bairro sem uso de transporte.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Gilmar Mendes
"Eu diria que nós estamos ‘metidos em muita coisa’ exatamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira, mas não só neste momento não tão glorioso das democracias no Ocidente".
Disse o ministro do STF Gilmar Mendes ao comentar as recentes decisões tomadas pela Corte.