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debora falabella
Conhecida por papéis no teatro, cinema e novelas, a atriz Débora Falabella apresenta um trecho do espetáculo “O Amor e Outros Estranhos Rumores”, nesta quarta-feira (1º), a partir das 21h30, dentro da série Teatro #EmCasaComSesc.
A peça do Grupo 3 de Teatro, que estreou em 2010, é uma adaptação de três contos do escritor mineiro Murilo Rubião, um dos principais autores do gênero fantástico. A montagem original deu toques de humor ao texto, que agora recebeu nova adaptação de Silvia Gomez, direção de Yara de Novaes e luz de Gabriel Fontes Paiva.
Durante a live, Débora levará às telinhas o conto "Memórias do Contabilista Pedro Inácio", no qual o personagem soma os custos de sua vida amorosa. Débora viverá o protagonista, interpretando cenas risíveis e absurdas, com o objetivo de expressar o quanto há de ordinário e, ao mesmo tempo, extraordinário em nossas vidas. A encenação contará com participação especial de Gustavo Vaz.
Em um vídeo crítico, as atrizes Débora Falabella, Mariana Ximenes, Andreia Horta e Bianca Comparato vestiram personagens caricatos e ironizaram as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro sobre o novo coronavírus.
Vestidas de forma exagerada e com alguns trejeitos que lembram os da viúva Porcina, personagem icônica de Regina Duarte, elas citam frases e palavras ditas por Bolsonaro para minimizar a gravidade da Covid-19.
"Fantasia", "histeria", "gripezinha", "medinho", "e daí?", "eu não sou coveiro", "tá indo embora", "cala a boca", "churrasco", "tá ok?", “cloroquina” e “tubaína” foram algumas das declarações lembradas no vídeo, que recebeu o título de "Minutos de sua atenção” e faz parte do projeto “Cara Palavra”, classificado por Bianca Comparato como “uma força vital de resistência, de lutar contra tudo o que uma pandemia representa”.
O vídeo de cerca de dois minutos mostra ainda a contagem dos brasileiros mortos durante a pandemia. O material é uma criação coletiva das quatro atrizes, com trilha sonora assinada por Chuck Hipolitho e Thiago Guerra; conceito, edição e finalização de Gian Misiti e Gustavo Giglio. Este último divide a direção executiva com Bianca Comparato.
Após Jair Bolsonaro (PSL) ordenar mudanças na Agência Nacional do Cinema (Ancine), condicionando a manutenção do órgão à imposição de filtros ideológicos (clique aqui e saiba mais), mais de 800 representantes do setor cultural assinaram uma carta de repúdio à posição do presidente.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, nomes como o baiano Caetano Veloso, a atriz Débora Falabella e o diretor-presidente do Instituto Inhotim, Antonio Grassi, estão entre os signatários do documento, que foi elaborado pelo movimento suprapartidário Artigo 5º.
“Percebemos uma ameaça ao estado da livre expressão garantido na Constituição”, explicou a gestora cultural Tatyana Rubim, uma das articuladoras do grupo.
“Repudiamos veementemente as declarações do Presidente da República, quando ameaça promover censura a obras audiovisuais fomentadas pela Ancine", diz a nota. "A se confirmar tais ameaças, poderão ser tomadas todas as providências judiciais cabíveis para se fazer valer uma cultura livre”, continua o texto.
O ex-ministro da Cultura do governo de Michel Temer e atual secretário de Cultura e Economia Criativa de SP, Sérgio Sá Leitão, que já foi diretor da Ancine, também criticou a fala do presidente. “A instalação de um tribunal moral para avaliar filmes é próprio de regimes autoritários", avaliou.
O deputado e ex-ministro da Cultura Marcelo Calero (Cidadania-RJ), também discordou e afirmou que estuda medidas para barrar os planos de Bolsonaro para a agência.
Até correligionários de Bolsonaro, como o deputado Alexandre Frota (PSL-SP), discordaram da imposição de filtro à Ancine.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Gilmar Mendes
"Eu diria que nós estamos ‘metidos em muita coisa’ exatamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira, mas não só neste momento não tão glorioso das democracias no Ocidente".
Disse o ministro do STF Gilmar Mendes ao comentar as recentes decisões tomadas pela Corte.