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O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), se posicionou após a delação da empresária Cristiana Taddeo, da Hempcare Pharma, sobre o esquema que movimentou aproximadamente R$ 48 milhões na compra de respiradores não entregues na Bahia, durante a pandemia da Covid-19, na época em que o ministro era o governador do estado.
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Rui Costa comunicou, por meio de nota, que deseja que a “investigação seja concluída e que os responsáveis sejam punidos por seus crimes, não só do desvio do dinheiro público, mas também do crime absolutamente cruel de impedir, através de um roubo, que vidas humanas fossem salvas”.
O chefe da Casa Civil afirmou que, após a não entrega dos respiradores, determinou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados à compra desses equipamentos. Os implicados foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA
Ao longo dos meus oito anos à frente do Governo da Bahia, observei o estrito cumprimento da lei, sempre me pautando por valores éticos e morais. Junto com minha equipe, trabalhei incansavelmente para minimizar a perda de vidas humanas durante a pandemia da Covid-19, tendo como base os preceitos científicos.
Após a não entrega dos respiradores, determinei que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados à compra desses equipamentos. Os implicados foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia.
A partir da apuração e investigação da Polícia Federal, por quase três anos, a Justiça Federal enviou o processo à primeira instância. Estranho que o caso volte à tona, agora, por força de uma matéria baseada nas palavras da principal autora do crime.
Reforço que jamais tratei com nenhum preposto ou intermediário sobre a compra de respiradores ou de qualquer outro equipamento de saúde durante minha gestão. Nos duros anos da pandemia, as compras realizadas por estados e municípios no Brasil e no mundo foram feitas com pagamento antecipado. Esta era a condição vigente naquele momento.
O processo retornou à primeira instância com o reconhecimento do Ministério Público Federal e do Judiciário, através do STJ, da inexistência de qualquer indício da minha participação nos fatos apurados na investigação.
Desejo que a investigação seja concluída e que os responsáveis sejam punidos por seus crimes, não só do desvio do dinheiro público, mas também do crime absolutamente cruel de impedir, através de um roubo, que vidas humanas fossem salvas.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (19) que a delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada. Lessa está preso sob acusação de ser um dos executores do assassinato de Marielle Franco.
Vereadora pelo PSOL do Rio de Janeiro, Marielle foi assassinada a tiros há 6 anos, junto com o seu motorista, Anderson Gomes.
A delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Quando faz uma delação, o investigado se compromete com a Justiça e com o Ministério Público a contar o que sabe sobre um crime em troca de redução da pena.
A polícia investiga quem são os mandantes da morte de Marielle. Segundo Lewandowski, após a homologação da delação, a conclusão do caso será "breve".
"Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco", afirmou o ministro da Justiça.
INVESTIGAÇÕES NO STF
Na semana passada, as investigações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes passaram para o STF.
Isso porque, ao longo das investigações, uma pessoa com foro privilegiado no STF foi citada. Ter foro privilegiado no STF significa que a pessoa deve ser investigada diretamente pelo STF. Estão nessa condição as seguintes autoridades: presidente da República, vice-presidente da República, ministros de Estado, ministros de tribunais superiores, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e embaixadores.
QUEM É RONNIE LESSA?
Ronnie Lessa era policial militar do Rio de Janeiro. Foi expulso da corporação em razão das investigações do caso Marielle.
Ele foi preso em março de 2019. Na delação de outro acusado de ser executor do crime, Élcio de Queiroz, Lessa é apontado como autor dos disparos.
Em 2021, Lessa foi condenado a 4 anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime — pena aumentada depois para 5 anos. O Ministério Público afirma que ele jogou as armas no mar da Barra da Tijuca.
Antes de atuar na PM, Lessa passou pelo Exército. Em 1992, como policial militar, trabalho como adido na Polícia Civil do Rio.
A partir dessa época, segundo investigadores, Lessa impulsionou sua carreira criminosa. Como muitos agentes na mesma situação, conhecia mais as ruas que os policiais civis. Destacou-se pela agilidade e pela coragem na resolução dos casos.
Nos bastidores da polícia, o comentário é que essa fama chamou a atenção do contraventor Rogério Andrade, que travava uma disputa com o também contraventor Fernando Iggnácio de Miranda, e teria feito contato com Lessa.
As investigações da Polícia Federal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, apontam para a existência de mais de um mandante para o crime. De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, com base em fontes ligadas ao inquérito. Marielle e Anderson foram mortos em 2018, e as investigações se desenrolam desde então. A PF entrou no caso no início do ano passado.
A PF já fechou delação com Elcio Queiroz, que assumiu ter dirigido o carro para o ex-PM Ronnie Lessa executar o crime, e aguarda homologação de outra delação, agora com Lessa, que estaria apontando os mandantes.
Fontes da investigação indicam que um dos delatados como mandante é o ex-deputado estadual pelo Rio e atual conselheiro do Tribunal de Contas do estado (TC-RJ) Domingos Brazão. O nome do suposto segundo mandante não foi revelado pelo Globo, que sequer cita Brazão. O nome do conselheiro como mandante apontado na delação foi revelado primeiro pelo site The Intercept Brasil e depois confirmado por outros veículos com fontes da investigação, mas a informação não foi tornada oficial por nenhuma autoridade.
O ainda ministro da Justiça, Flávio Dino, por exemplo, disse, na quarta-feira (24), que “não nega nem confirma” a existência do acordo com Ronnie Lessa. Para ser oficializada, a delação precisa ser aceita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O tenente-coronel Mauro Cid, principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência, afirmou que recebeu uma “determinação” do então presidente para avaliar o valor de um relógio Rolex e a autorização para vendê-lo junto com outros itens que compunham um kit de joias valiosas dado pela Arábia Saudita como presente oficial.
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A declaração foi dada à Polícia Federal (PF) no seu acordo de delação premiada que foi homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 9 de setembro.
Cid aponta Bolsonaro como mandante dos supostos crimes investigados nessa frente de apuração — peculato (desvio de bens públicos) e lavagem de dinheiro. As informações são do Blog da Andréia Sadi.
As declarações do militar confirmam as suspeitas anteriores da PF de que as joias foram vendidas a mando do ex-presidente, que teria recebido os valores em dinheiro vivo para não deixar rastros.
Em agosto, antes de Cid assinar o acordo de delação, Bolsonaro disse em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” que seu ex-ajudante de ordens tinha “autonomia”. “Não vou mandar ninguém vender nada”, declarou na ocasião.
Segundo o depoimento de Cid, obtido pelo blog com pessoas que acompanham as investigações, Bolsonaro estava reclamando, no começo de 2022, dos pagamentos de uma condenação judicial em um processo movido pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), dos gastos com a mudança e o transporte do acervo de presentes recebidos e das multas de trânsito por não usar capacete nas motociatas.
Bolsonaro, então, perguntou a Cid quais presentes de alto valor havia recebido em razão do cargo, segundo o relato do ex-ajudante de ordens. Cid disse que verificou que as peças mais fáceis de mensurar o valor seriam os relógios, e solicitou ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), órgão que organizava o acervo presidencial, uma lista dos relógios que o presidente ganhou.
O tenente-coronel contou à PF que avisou Bolsonaro que o relógio que poderia ser vendido de forma mais rápida era um Rolex de ouro branco dado pela Arábia Saudita em 2019, durante uma viagem oficial.
Ainda segundo Cid, o presidente perguntou se esse relógio poderia ser vendido. O ex-ajudante de ordens afirmou que “recebeu determinação do presidente” para levantar o valor do Rolex e que o ex-presidente o autorizou a vender o relógio e os demais itens do kit ouro branco.
Procurado, o ex-secretário de Comunicação e advogado Fabio Wajngarten informou que a defesa de Bolsonaro não vai comentar. Wajngarten destacou que o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, da PGR, já classificou a delação de Cid como "fraca".
O advogado do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, Eumar Novacki, negou a possibilidade de delação premiada do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL). A defesa de Torres realizou entrevista coletiva nesta sexta-feira (12), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder liberdade provisória ao ex-secretário. Acusado de omissão e conivência nos atos golpistas de 8 de janeiro, ele estava preso há quase 4 meses.
Assista à íntegra da coletiva do advogado de Torres:
Moraes determinou a soltura de Torres após Novacki reiterar, em 2 e 4 de maio, pedido de “revogação da prisão preventiva” ou, “ao menos, substituí-la por uma das cautelares elencadas no art. 319 do CPP ou pela prisão domiciliar”, conforme publicado pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
O ministro do STF atendeu o pedido, mas determinou que Torres siga medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Artistas e celebridades se manifestaram publicamente, após o vazamento de gravações feitas pelo presidente da JBS, Joesley Batista, ocorrido nesta quarta-feira (17). Em uma das gravações, o presidente Michel Temer é flagrado dando aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (clique aqui). Em outra, o senador Aécio Neves pede R$ 2 milhões ao empresário (clique aqui). Lázaro Ramos, Xico Sá, Roger, Alexandre Frota, Leandra Leal, Ana Cañas, Otávio Muller e Laerte são alguns dos que se manifestaram das redes sociais. Enquanto um grupo pede eleições diretas com saída de Temer, além de sustentar a narrativa de golpe empreendido por ele para afastar Dilma Rousseff, outros famosos responsabilizam o PT pela ascensão do ex-vice e ironizam o discurso petista de que a operação Lava Jata trata-se de perseguição política.
Confira as manifestações:
Vá reformar sua vida no inferno e deixe a Nação em paz, Michel Temer
— xico sá (@xicosa) 18 de maio de 2017
O acordão nacional golpista foi pro brejo. Com STF, com tudo. E agora, profeta Jucá?
— xico sá (@xicosa) 18 de maio de 2017
— Leandra Leal (@leandraleal) 18 de maio de 2017
— Ana Cañas (@anacanas) 18 de maio de 2017
Vagabundos canalhas corruptos cadeira elétrica p vcs ladrões propineiros prisão perpétua é pouco pic.twitter.com/0KERrFFOrJ
— Alexandre Frota (@alefrotabrasil) 18 de maio de 2017
Temer canalha tapete de Dilma aprontou bem heinnn vai se consolar com a babá gostosa ,(nossa o Frota e machista ) chamou a babá de gostosa
— Alexandre Frota (@alefrotabrasil) 18 de maio de 2017
Esses caras da Friboi Eike ,Temer ,Lula ,Dilma Aécio Renan tinham que pegar perpétua vagabundos
— Alexandre Frota (@alefrotabrasil) 18 de maio de 2017
Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio Cunha // Pronto. O principal argumento dos PTs caiu. https://t.co/koAsHhiJZM
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) 17 de maio de 2017
Petista é xarope mesmo, né? Acham que um culpado "inimigo" anula a culpa do Lula...
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) 18 de maio de 2017
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) 18 de maio de 2017
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.