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dengue na bahia
Uma criança, de quatro anos, morreu vítima de dengue grave em Feira de Santana. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (13) pela secretaria municipal de Saúde. Segundo a pasta, a criança morava no bairro Tomba, segunda localidade com maior número de casos da virose, e morreu no dia 1° de maio. Até o dia 9 de junho, a Bahia registrava 85 óbitos por dengue, conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).
O caso foi confirmado após a análise das amostras que a Vigilância Epidemiológica encaminhou ao Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen). Ainda segundo a secretaria, a vítima foi atendida em um hospital da rede privada e durante o período da infecção apresentou febre, dor de cabeça, vômito e manchas vermelhas pelo corpo.
Foram também identificadas hemorragias nas vias respiratórias e teste que detectou H1N1. De janeiro até a última quarta-feira (12), a Vigilância Epidemiológica do municípío confirmou 4.532 casos de dengue em Feira de Santana. Do total, 684 manifestaram sinais de alarme ou graves.
Os locais com maior número de notificações da dengue são o distrito de Humildes (659) e os bairros do Tomba (480) e Mangabeira (477). A Vigilância Epidemiológica orienta que desde o início dos sintomas de dengue, o paciente deve iniciar hidratação via oral, que pode ser feita com água, além de procurar uma unidade de saúde.
A Secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, vistoriou, nesta quarta-feira (1º) o Hospital 2 de Julho, em Salvador, e o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, unidades da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) que têm registrado aumento no número de internações motivadas pela alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e dengue.
De acordo com Santana, o Governo da Bahia, através da Secretaria de Saúde do Estado, acompanha os números e já planeja ações para seguir reforçando a assistência nos 417 municípios baianos.
“Hoje nós temos uma sobrecarga na rede hospitalar, principalmente na pediatria, fruto da sazonalidade da SRAG e também dessa crescente no número de casos de dengue. Estamos reforçando a assistência e seguiremos qualificando e ampliando o atendimento para esses agravos. Então, aproveitei o feriado do Dia do Trabalho para acompanhar o funcionamento do Hospital Estadual 2 de Julho e do Hospital Metropolitano para avaliar o atendimento e as condições das unidades. Conversei com pacientes e funcionários sobre como podemos melhorar o atendimento e assim, cuidar cada vez melhor da nossa população. Fico muito feliz em encontrar profissionais comprometidos com o trabalho, vamos juntos unir esforços para vencer mais esse desafio na saúde”, destacou.
Diretora do Hospital 2 de Julho, Zorilmar Santana ressaltou que, atualmente, a unidade conta com 259 leitos, sendo 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e 70 UTI adulto.
“Essa vistoria da secretária Roberta Santana é extremamente importante para ver de perto mesmo os esforços e os resultados que estão sendo alcançados da gestão como todo dessa parceria entre a Fabamed e a Secretaria de Saúde do Estado. Então, é extremamente gratificante receber a comitiva da Sesab para que a gente consiga construir também novos planejamentos para, cada vez mais, atender melhor a população”, avaliou.
CASOS
Dados da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia mostram que, somente em 2024, foram notificados 3.259 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) hospitalizados, um aumento superior a 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os números de dengue também chamam a atenção. Neste ano, a Bahia já registrou 169.758 casos da doença, um incremento de 736,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, a Bahia possui uma taxa de letalidade da dengue de 2,9%, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 56 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (12), Feira de Santana (4), Jacaraci (4), Juazeiro (4), Piripá (3), Barra do Choça (2), Caetité (2), Coaraci (2), Encruzilhada (2), Palmas de Monte Alto (2), Santo Antônio de Jesus (2), Bom Jesus da Lapa (1), Caculé (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Caraíbas (1) Carinhanha (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Ipiaú (1), Irecê (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Macaúbas (1), Maraú (1), Santo Estevão (1), Seabra (1), Tanque Novo (1) e Várzea Nova (1). Os quatro últimos óbitos foram registrados em residentes de Feira de Santana, Macaúbas, Palmas de Monte Alto e Vitória da Conquista.
VACINAÇÃO
Diante do panorama, os baixos índices de vacinação na Bahia contra a influenza ainda preocupam. Dados do painel de vacinação do Ministério da Saúde apontam que a cobertura vacinal para o agravo no Estado gira em torno de 18,49%, com 886.592 doses aplicadas. O Ministério da Saúde anunciou neste 1° de maio a ampliação na campanha de vacinação contra a influenza. A partir de agora, a imunização é recomendada para toda a população a partir dos 6 meses.
Já para a vacina contra a dengue, a situação é relativamente melhor, mas ainda requer que a população continue atenta. Um levantamento realizado pela Sesab apontou que todas 120.022 doses de vacina contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril foram aplicadas antes do vencimento. Todo o estoque foi zerado na última segunda-feira (29). Nesta semana, o estado recebeu mais 67.087 doses da vacina contra a dengue, a ser distribuída para 115 municípios, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Com esta entrega, a Bahia contabiliza 237.556 doses recebidas, tendo como público-alvo da imunização a faixa etária de 10 a 14 anos.
O município de Feira de Santana registrou a terceira morte por dengue. A informação foi comunicada nesta terça-feira (9). Com isso, a Bahia deve contabilizar 30 mortes pela doença. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a vítima é um homem, de 33 anos, residente no distrito de Humildes, zona rural da cidade. O homem também era portador de anemia falciforme.
O óbito ocorreu no dia 31 de março e o caso foi confirmado após a análise das amostras que a Vigilância Epidemiológica encaminhou ao Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen). Segundo a prefeitura da cidade, de janeiro até a última segunda-feira (8), a Vigilância Epidemiológica confirmou 1.529 casos de dengue. Do total, 272 manifestaram sinais de alarme e 10 foram classificados como graves.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e tem como sintomas febre e dores de cabeça, nos olhos ou nas articulações. Caso o paciente perceba os sinais, é recomendado que ele procure a unidade de saúde mais próxima.
Nos casos graves, com situações de dor na barriga intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão, sensação de desmaio, aumento do fígado e sangramento das mucosas como boca, olhos e partes íntimas, o paciente deve procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou as policlínicas municipais.
A prefeitura de Serrinha, na região sisaleira, informou em menos de 24 horas duas mortes em decorrência de dengue hemorrágica. O último caso foi divulgado nesta quinta-feira (21). Os casos ainda não foram computados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Até a quarta-feira (18), a Bahia acumulava 18 mortes pela dengue.
Segundo o Calila Notícias, parceiro do Bahia Notícias, a vítima foi uma idosa, de 85 anos, identificada como Carmelita Maria de Jesus, que estava internada no Hospital Cleriston Andrade, em Feira de Santana. Antes, a prefeitura registrou outro óbito por dengue, no caso, de um homem, de 50 anos, que estava no Hospital Couto Maia, em Salvador.
No boletim, a prefeitura informou que além dos dois óbitos, o município registrou 1,5 mil casos confirmados da dengue, sendo 379 casos graves. Há ainda 1,9 mil casos em investigação. Em nota, a gestão lamentou o ocorrido. “Diante deste triste episódio, reforçamos a importância da prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. Em 2024, Serrinha enfrenta um aumento preocupante nos casos de dengue”, afirmou a prefeitura.
O número de mortes por dengue na Bahia chegou a 14 nesta quinta-feira (14). De acordo com informações da Secretaria, os últimos dois óbitos foram registrados em Santo Antônio de Jesus, na região do Recôncavo da Bahia e Santo Estevão, na região de Feira de Santana.
Não foi revelada a identidade das vítimas e nem as datas da morte. Outros casos de morte também aconteceram em Jacaraci (4), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Piripá (1). Atualmente, a Bahia tem 175 cidades em estado de epidemia de dengue, já outros 67 municípios estão em risco e 18 cidades estão em alerta.
Além disso, foi obtido mais de 45.386 casos prováveis da doença até o dia 9 de março, marcando um crescimento de 307,7% em comparação ao período homólogo, quando foram notificados 3.918 casos prováveis de chikungunya no estado.
No ano passado foram 4.747 casos prováveis da doença. Já os casos de zika tiveram um aumento de 38,2% em relação a 2023, saltando de 335 casos prováveis para 463 casos prováveis em 2024. Os dados são da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab.
Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado até o momento.
A Bahia chegou ao número de 12 mortes por dengue neste ano. Os últimos três óbitos em decorrência da doença foram confirmados no Sudoeste Baiano, nesta sexta-feira pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Dessas três mortes, 2 pacientes eram de Jacaraci e 1 de Vitória da Conquista. Os dois municípios já tinham registrado óbitos por dengue anteriormente. Conquista teve dois casos de mortes e Jacaraci também duas mortes pela doença.
O sudoeste possui o maior número de mortes no estado, com casos em Jacaraci, Conquista e Barra do Choça. A Bahia possui atualmente 122 municípios baianos em estado de epidemia da dengue, outros 51 estão em risco e 34 em alerta.
Não foram informadas as identidades das vítimas.
Quatro pacientes seguem internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Feira de Santana devido à dengue. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) em um boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde. No mesmo dia, a pasta informou que mais 98 casos suspeitos da virose foram notificados. Os casos confirmados já são 452.
Dos nove óbitos confirmados da dengue na Bahia neste ano, um ocorreu em Feira de Santana. Outros cinco são ainda investigados. Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, entre os casos confirmados, 366 foram diagnosticados como dengue comum, 81 como dengue com sinais de alarme e 4 como dengue grave.
Atualmente, 26 pacientes estão internados devido à doença, o que inclui os quatro que estão em UTIs.
Um morador de Irecê, no Centro Norte baiano, é a quinta vítima da dengue no estado neste ano. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (28) pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Esta é a primeira morte que não ocorre no Sudoeste baiano. Os outros óbitos ocorreram em Jacaraci [dois], Piripá e Ibiassucê.
A morte registrada em Irecê é de um homem, de 36 anos, que foi a óbito no dia 16 de janeiro. Desde então, o caso seguia em investigação.
No último boletim sobre a dengue no estado, a pasta informou que já registrou 16,7 mil casos prováveis de dengue neste ano, até o dia 24 de fevereiro. O dado representa quase o dobro registrado em todo ano de 2023.
No ano passado, foram notificados 8,4 mil casos prováveis da virose, com 22 mortes. Ainda segundo a Sesab, a elevação foi puxada, principalmente, por municípios como Vitória da Conquista e Feira de Santana, ambos em situação epidêmica.
No total, 64 municípios baianos estão em situação de epidemia para dengue. (Atualizado às 12h23)
Cerca de 18 casos de morte por dengue estão sendo investigados na Bahia. Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, cidades que enfrentam situação de epidemia têm um maior foco de investigação. Feira de Santana é um desses municípios, já que tem cinco mortes por dengue em investigação
A secretária de saúde da Bahia, Roberta Santana, disse ao Acorda Cidade que existe uma comissão acompanhando a situação da dengue no estado.
“Alguns desses pacientes podem ter alguma outra doença de base e que efetivamente não foi provocado somente pela dengue, então esse comitê composto por médicos e multiprofissionais que fazem a análise conjunta do perfil clínico do paciente e do que efetivamente levou a morte para que a gente tenha responsabilidade com os dados que estão sendo divulgados”, pontuou.
A Bahia, com cerca de 17 mil casos de dengue, registra um aumento de 99,5% da doença com relação ao ano anterior. A Sesab informou que 38 municípios se encontram em estado de epidemia.
Mais uma pessoa foi a óbito devido à dengue na Bahia. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (26) pelo governador Jerônimo Rodrigues, que lamentou o ocorrido e prestou solidariedade à família da vítima. Com isso, já são quatro pessoas mortas por conta da virose. A última ocorreu em Ibiassucê, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano. Conforme o G1, a vítima é um idoso, de 87 anos, que tinha outros problemas de saúde e faleceu em 13 de fevereiro.
Os outros óbitos ocorridos no estado também ocorreram no Sudoeste baiano. Dois em Jacaraci – uma criança de cinco anos entre eles – e um em Piripá. Até esta segunda, a Bahia registra 38 municípios em estado de epidemia, e 19 em alerta.
Conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela secretaria de saúde do estado [Sesab], em 23 de fevereiro, já foram registrados 8.674 casos de dengue entre 1º de janeiro a 17 de fevereiro deste ano. O número representa um aumento de 21,7% no comparativo com o mesmo período do ano passado.
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