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deputado baiano
Eleito pela primeira vez na vida pública em 2022, Kleber Cristian Escolano de Almeida, o Binho Galinha (Patriota), recebeu 49,8 mil votos e se sagrou deputado estadual da Bahia naquela eleição. Dos cinco deputados estaduais eleitos com base em Feira de Santana, Binho Galinha foi o segundo mais votado. Teve 39,2 mil dos 49,8 mil obtidos na cidade, ficando atrás apenas de Pablo Roberto (PSDB), com 42,6 mil dos 55,5 mil totais no município.
Nesta quinta-feira (7), o político foi alvo da Operação El Patron, da Polícia Federal (PF). Ele é apontado como chefe de uma milícia com atuação em Feira de Santana.
Binho Galinha é empresário e teria atuação no jogo do bicho, considerado contravenção, delito de menor gravidade, segundo o Código Penal Brasileiro. Com 46 anos e com ensino médio incompleto, o deputado é natural de Milagres, no Vale do Jiquiriçá, município em que é cotado para disputar as eleições municipais de 2024.
O apelido "Binho Galinha" veio quando o político já morava em Feira de Santana, após sair de Milagres. A alcunha era porque ele entregava galinhas em uma motocicleta quando trabalhava em um frigorífico. Ele já disse também que trabalhou de pedreiro, pintor e ajudande de carroças.
O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) contestou as declarações de um desembargador de Goiás (TJ-GO) que sugeriu o fim da Polícia Militar. A posição foi tornada pública pelo magistrado Adriano Roberto Linhares Camargo. “Um absurdo uma pessoa, em pleno exercício do magistrado, falar uma sandice dessas. Ou ele vive em outro planeta ou está realmente delirando. Espero que este tipo de declaração não prospere na Bahia”, afirmou Correia.
Segundo o tucano, o desembargador “quer igualar toda uma importante categoria por conta de algum desvio de conduta é totalmente irracional”. Correia disse ainda que é preciso valorizar as polícias: “Tanto Militar quanto Civil, que dedicam a suas vidas ao bem comum, ampliando os investimentos em estrutura e em treinamento, para que as corporações estejam mais preparadas para combater o crime”, completou.
Políticos e lideranças evangélicas feirenses fizeram uma ação curiosa na noite desta quinta-feira (18). Eles foram até a sede da prefeitura de Feira de Santana e passaram óleo nas portas do local, como se tivessem ungido o espaço. Entre os “ungidores” estavam o deputado estadual José de Arimateia (Republicanos) e um vereador pastor que fez questão de postar a atividade.
“Ungindo a prefeitura. Todo o mal saia agora de Feira, em nome de Jesus”, escreveu. Segundo o Blog do Velame, o grupo é apoiador da “Marcha para Jesus”, evento que recebeu patrocínio municipal de R$ 200 mil. Durante a atividade, os pastores se revezaram passando óleo na entrada do Paço Maria Quitéria.
Participaram também da atividade o vereador Petrônio Lima (Republicanos) e o secretário municipal de Serviços Públicos, Eli Ribeiro.
Grupo faz “unção” de portas da prefeitura baiana antes de Marcha religiosa
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 19, 2023
Confira ??https://t.co/SBTWg61gG3 pic.twitter.com/hWGsgKmzT2
Importante estatal do governo federal, a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) ganhou os holofotes políticos mais uma vez nesta quinta-feira (20) por supostas irregularidades. A companhia tem influência do deputado federal Elmar Nascimento (União), atual líder do União Brasil na Câmara, e um familiar do parlamentar foi alvo de uma operação da Polícia Federal na Bahia.
Segundo informações do site UOL, Thiago Nascimento Vieira, primo de Elmar, admitiu aos investigadores no âmbito da operação que cometeu fraudes em ofícios de deputados para desviar tratores bancados pela estatal e vendê-los a particulares, ganhando dinheiro no negócio.
Ainda conforme a matéria, o prejuízo estimado aos cofres públicos chega a R$ 380 mil, mas parte dos bens foi recuperada. Thiago foi preso pela PF no dia 11 de janeiro e foi solto um mês depois. A Polícia Federal concluiu o inquérito em fevereiro e indiciou o primo de Elmar Nascimento pelos crimes de peculato (desvio de recursos públicos), destruição de documentos públicos e associação criminosa.
As informações do site apontam que Thiago Nascimento Vieira, de 40 anos, trabalhou entre fevereiro de 2021 e outubro de 2022 como terceirizado da 6ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Juazeiro e que foi o foco dos desvios. Integrantes da estatal dizem que a contratação de Thiago ocorreu por indicação do líder do União Brasil.
Até o momento, não foram encontrados indícios da participação de parlamentares nos desvios investigados.
Em nota enviada à reportagem do UOL, o advogado de Thiago Nascimento, Vinícius Assumpção, afirmou que: "Os elementos produzidos na fase policial ainda serão apreciados pela Justiça e a defesa pretende se manifestar apenas nos autos".
Em depoimento aos investigadores, Thiago Nascimento admitiu que pediu ajuda a um amigo, Saulo Marques de Carvalho, para realizar as operações. De acordo com as informações, a primeira fraude envolvia bens que seriam doados pelo deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA). Thiago afirmou que "orientou Saulo como ele deveria proceder, tendo pego os modelos dos ofícios nos próprios arquivos da Codevasf e repassado para Saulo".
Posteriormente, o mesmo sistema foi supostamente usado para fraudar um ofício do então deputado federal Uldurico Junior (MDB-BA). No entanto, em agosto de 2022, o deputado visitou a Codevasf e constatou a suspeita de fraude na doação de maquinário em seu nome. Com isso, a estatal encaminhou o caso para investigação da Polícia Federal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.