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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

desemprego

Bahia lidera ranking do desemprego no Brasil; veja os números do IBGE
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desocupação em todo o país alcançou o patamar de 7,9% no primeiro trimestre de 2024, o que representou um aumento de 0,5% na comparação com o quarto trimestre de 2023, e a Bahia foi o estado que registrou a maior taxa de desemprego no período (14%). Essas foram algumas das conclusões da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (17) pelo IBGE.

 

A pesquisa revela que o crescimento da taxa de desocupação no primeiro trimestre deste ano foi registrado em oito Unidades da Federação. A desocupação cresceu em três regiões brasileiras – Nordeste (aumento de 10,4% para 11,1%), Sudeste (de 7,1% para 7,6%) e Sul (de 4,5% para 4,9%) – e ficou estável no Norte e no Centro-Oeste.

 

Os dados do IBGE mostram que depois de cair por três trimestres seguidos, a taxa de desocupação na Bahia subiu 1,3% entre os meses finais do ano passado e os três primeiros meses de 2024, chegando aos 14%. No primeiro trimestre de 2023, o desemprego na Bahia estava em 14,4%, caindo para 13,4% no segundo trimestre, 13,2% no terceiro e fechando o ano com 12,7% no último. 

 

Apesar do crescimento da taxa de desocupação neste primeiro trimestre, o resultado revelado pelo IBGE ainda é menor do que o verificado no mesmo período do ano passado na Bahia.

 

Na comparação entre o último trimestre de 2023 e o primeiro de 2024, o índice de desocupação no mercado de trabalho recuou em seis estados e no DF. O desemprego está menor no Amapá (de 14,2% para 10,9%), em Mato Grosso (de 3,9% para 3,7%), em Rondônia (de 3,8% para 3,7%), no Ceará (de 8,7% para 8,6%), em Sergipe (de 11,2% para 10%), no Piauí (de 10,6% para 10%) e no DF (de 9,6% para 9,5%). 

 

Em outro recorte da Pnad Contínua, o IBGE mostra que no primeiro trimestre de 2024, o rendimento médio habitual no Brasil foi estimado em R$ 3.123, crescendo tanto em relação ao 4º trimestre de 2023 (R$ 3.077) quanto relação ao 1º tri de 2023 (R$ 3.004). Na Bahia, o rendimento médio dos trabalhadores subiu de R$ 1.988 verificados no último trimestre de 2024 para R$ 2.100 nos três primeiros meses de 2024, um aumento de 5,6%.

 

Na comparação trimestral, apenas a região Sul (R$ 3.401) apresentou crescimento, enquanto as demais regiões tiveram estabilidade nos resultados. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o rendimento cresceu no Norte, Sudeste e Sul, com as demais regiões em situação de estabilidade.

 

Segundo o IBGE, a massa de rendimento médio mensal real de todos os trabalhos habitualmente recebido foi de R$ 308,3 bilhões, estável ante o trimestre anterior (R$ 306,2 bilhões) e maior do que no 1º trimestre de 2023 (R$ 289,1 bilhões). Todas as regiões tiveram aumento da massa de rendimento em ambas as comparações.

 

A pesquisa mostrou ainda que no primeiro trimestre de 2024, todas as faixas de tempo de procura por trabalho mostraram reduções. Entre as pessoas que procuravam trabalho por dois anos ou mais, o contingente caiu 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2023, indo de 2,2 milhões para 1,9 milhões. 

 

A Pnad Contínua também revela que as taxas de desocupação seguem maiores para mulheres, pessoas pretas e pardas e aquelas com o ensino médio incompleto. Todos esses grupos ficaram acima da média nacional (7,9%). No primeiro trimestre, essa taxa foi estimada em 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres.

 

Quando analisada a taxa de desocupação por cor ou raça, a dos que se declararam brancos (6,2%) aparece abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (9,7%) e a dos pardos (9,1%) ficaram acima. Já na análise por nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto era de 13,9%. Para os que tinham superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).

 

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
 

Desemprego cai no 4º trimestre, mas Bahia ainda tem a 2ª maior taxa de desocupação do país
Foto: Jessica Candido/Agência IBGE Notícias

A taxa de desocupação no Brasil fechou o ano de 2023 em 7,8% em 2023, a população desocupada totalizou 8,5 milhões de pessoas ao final do ano passado, e a população ocupada atingiu 100,7 milhões de pessoas, o maior patamar da série histórica. Essas foram algumas das boas notícias presentes na pesquisa PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (16).

 

Segundo a PNAD Contínua, que é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país, a taxa de desocupação em 2023 teve queda de 1,8% em relação ao que foi verificado no final do ano de 2022. Em relação aos números da população desocupada, houve queda total de 1,8 milhão (ou 17,6%) no ano passado frente a 2022. Nesse período, 25 unidades da federação registraram queda no número de desocupados.

 

Com relação à população ocupada, o levantamento do IBGE constatou que ao final do ano passado, o contingente de 100,7 milhões de pessoas com emprego representou um crescimento de 3,8% na comparação com o que foi apurado no ano de 2022. A PNAD Contínua constatou ainda que no ano de 2023, houve queda na taxa de desocupação em 26 das 27 unidades da federação: a única exceção foi Roraima.

 

Na avaliação do 4º trimestre de 2023 em comparação com o 3º trimestre, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,4%, o que representou uma queda de 0,3% em relação ao período de julho a setembro (7,7%), e 0,5% frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%). Apenas duas das 27 unidades da federação tiveram queda na taxa de desemprego no quarto trimestre, em comparação com o terceiro trimestre: Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%).

 

O Estado da Bahia observou uma queda na taxa de desocupação dos 13,3% registrados no 3º trimestre para 12,7% verificados no 4º trimestre. Durante todo o ano passado essa taxa foi caindo: era de 14,4% no 1º trimestre, desceu para 13,4% no 2º, foi a 13,3% no 3º e fechou o 4º trimestre de 2023 em 12,7%. 

 

Apesar da queda constante na taxa de desocupação, a Bahia registrou o segundo maior índice no quarto trimestre do ano passado, perdendo apenas para o Amapá (14,2%). O Estado de Pernambuco, que no 3º trimestre estava praticamente empatado com a Bahia (teve taxa de desocupação de 13,2%), verificou queda maior no último trimestre do ano passado, fechando o período em 11,9%, a terceira maior taxa entre as 27 unidades federativas. 

 

De acordo com a PNAD Contínua, a informalidade no mercado de trabalho também é mais presente nos estados nordestinos e da região Norte. Entre as unidades da federação, a maior taxa de informalidade do país foi registrada no Maranhão (57,8%), onde mais da metade da população ocupada exerce atividades informais. Outros estados com taxas acima de 50% foram Pará (57,4%), Amazonas (54,6%), Piauí (53,4%), Ceará (53,0%), Bahia (52,1%), Sergipe (51,9%), Paraíba (50,8%) e Pernambuco (50,7%). 

 

Tanto a taxa de desocupação dos homens quanto a das mulheres tiveram variações negativas entre o terceiro e o quarto trimestre, mas a diferença foi maior para eles. Enquanto a taxa das mulheres passou de 9,3% para 9,2%, a dos homens caiu de 6,4% para 6,0% no mesmo período, ou seja, apenas eles ficaram com o nível mais baixo que a média nacional (7,4%).

 

Em relação ao nível da ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, a taxa foi de 68,0% para os homens e para 47,9% para as mulheres. Para o total da população, essa proporção foi de 57,6%.

 

Quando se considera o recorte por cor ou raça, apenas a taxa de desocupação dos brancos (5,9%) ficou abaixo da média nacional. A dos pretos (8,9%) e a dos pardos (8,5%) continuam acima do total da população. A diferença entre os grupos é praticamente igual à registrada no início da série histórica da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, quando a taxa dos brancos era de 6,7%, a dos pretos correspondia a 9,7% e a dos pardos, a 9,2%. 

 

No país, o rendimento médio habitual foi de R$ 3.032 no quarto trimestre. Essa média ficou estável em relação ao trimestre anterior (R$ 3.007), encerrado em setembro. Na análise regional, o rendimento cresceu apenas no Norte (de R$2.362 para R$ 2.419). 

 

Em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 2.940), houve, segundo o IBGE, aumento de 3,1% na média nacional. Nessa comparação, o valor médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto as regiões Sul e o Centro-Oeste permanceram estáveis.

 

A amostra da pesquisa da PNAD Contínua por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
 

Taxa de desemprego fechou ano de 2023 em 7,8%, menor patamar desde 2014, revela PNAD do IBGE
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

A taxa de desocupação no Brasil fechou o ano de 2023 em 7,8%, o menor patamar desde 2014, quando a taxa foi de 7%. Foi o que revelou na manhã desta quarta-feira (31) a PNAD Contínua do IBGE, o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país.

 

De acordo com o IBGE, o número final do ano passado foi puxado pelo aumento da população ocupada no país. A taxa de desocupação verificada no 4º trimestre de 2023 fechou em 7,4%, com um recuo de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre julho e setembro.

 

O resultado de 2023 confirma a tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da Covid-19 em todo o país. O índice de 7,8% representa uma retração de 1,8% frente ao que foi apurado no ano de 2022, quando a taxa de desocupação marcou 9,6%.

 

Os números da PNAD Contínua mostram que houve queda na população desocupada média de 2022 para 2023: redução de 17,6%, chegando a 8,5 milhões de pessoas no final do ano passado. Por outro lado, população ocupada média voltou a bater o recorde da série e chegou a 100,7 milhões de pessoas em 2023, crescimento de 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e 3,8% acima do resultado de 2022. 

 

Em relação à média de pessoas ocupadas no Brasil quando foi iniciada a série histórica da PNAD Contínua em 2012 (89,7 milhões de pessoas), o resultado de 2023 representa um aumento de 12,3%. O nível médio da ocupação (percentual de ocupados na população brasileira em idade de trabalhar) também cresceu e chegou a 57,6% em 2023, 1,6% a mais que em 2022 (56,0%).

 

“A queda da taxa de desocupação ocorreu fundamentalmente por uma expansão significativa da população ocupada, ou seja, do número de pessoas trabalhando, chegando ao recorde da série, iniciada em 2012”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy. 

 

“Destaca-se, ainda, o aumento do número de carteira assinada, que chega ao seu maior nível da série”, complementa Adriana. Segundo o IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) teve alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano, chegando ao ápice da série da PNAD Contínua: 37,973 milhões.

 

O contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado também mostrou aumento, de 5,9%, chegando a 13,4 milhões de pessoas, outro número que é o maior desde o início da série histórica. A pesquisa também mostra que o número de trabalhadores domésticos cresceu 6,2%, chegando a 6,1 milhões de pessoas. 

 

A taxa anual de informalidade passou de 39,4% para 39,2% enquanto a estimativa da população desalentada diminuiu 12,4%, alcançando 3,7 milhões de pessoas.

 

A PNAD Contínua revela ainda que o valor anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 2.979, um aumento de 7,2% (ou R$199) na comparação com 2022. O resultado chega perto do maior patamar da série, em 2014 (R$ 2.989). 

 

Já o valor anual da massa de rendimento real habitual chegou a R$ 295,6 bilhões, o maior desde o início da série histórica da pesquisa, com alta de 11,7% (mais R$ 30,9 bilhões) em relação a 2022.
 

Mais de 65% dos brasileiros desempregados são negros, aponta Dieese
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

 

Apesar de representar 56,1% da população em idade de trabalhar, os negros correspondem a mais da metade dos desocupados (65,1%). A análise é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

Dados compilados pela entidade revelam que a taxa de desocupação dos negros é sistematicamente maior do que dos demais trabalhadores. O levantamento foi feito com base nos dados do 2º trimestre de 2023, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

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A taxa de desocupação dos negros é de 9,5%, sendo 3,2 pontos percentuais acima da taxa dos não negros. No caso das mulheres negras, que acumulam as desigualdades de raça e de gênero, a taxa estava em 11,7%. O Dieese apontou que a inserção das mulheres negras no mercado de trabalho é mais difícil, mesmo no contexto atual de melhora da atividade econômica.

 

Para uma melhor base de comparação, a entidade lembrou que, no segundo trimestre de 2021, durante a crise econômica da pandemia de covid-19, a taxa de desocupação dos trabalhadores não negros atingiu este mesmo percentual (11,7%).

 

“Mesmo com a indicação do crescimento da atividade econômica, o mercado de trabalho continua reproduzindo as desigualdades sociais. Os trabalhadores negros enfrentaram mais dificuldades para conseguir trabalho, para progredir na carreira e entrar nos postos de trabalho formais com melhores salários. E as mulheres negras encaram adversidades ainda maiores do que os homens, por vivenciarem a discriminação por raça e gênero”, concluiu o relatório do Dieese.

 

CONDIÇÕES

Quando conseguem ocupação, as condições impostas aos negros são piores. Segundo avaliação do Dieese, em geral, essa parcela da população consegue se colocar em postos mais precários e têm maiores dificuldades de ascensão profissional. Apenas 2,1% dos trabalhadores negros – homens ou mulheres - estavam em cargos de direção ou gerência. Entre os homens não negros, essa proporção é de 5,5%.

 

Isso significa que apenas um em cada 48 trabalhadoras/es negros está em cargo de direção ou gerência, enquanto entre os homens não negros, a proporção é de um para cada 18 trabalhadores.

 

A proporção de negros empregadores também é menor: 1,8% das mulheres negras eram donas de negócios que empregavam funcionários, enquanto entre as não negras, o percentual foi de 4,3%. Entre os homens negros, o percentual ficava em 3,6%; entre os não negros, a proporção foi de 7%.

 

A informalidade é maior entre os negros. Quase metade (46%) dos negros ocupados estava em trabalhos desprotegidos, ou seja, empregados sem carteira, trabalho por conta própria, com empregadores que não contribuem para a Previdência ou trabalhadores familiares auxiliares. Entre os não negros, essa proporção foi de 34%.

 

CENÁRIO FEMININO

Uma em cada seis (15,8%) mulheres negras ocupadas trabalha como empregada doméstica, uma das ocupações mais precarizadas em termos de direitos trabalhistas e reconhecimento. As trabalhadoras domésticas negras sem carteira recebiam, em média, R$ 904 por mês, ou seja, valor R$ 416 abaixo do salário mínimo em vigência.

 

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“Na construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida, não se pode deixar que mais da metade dos brasileiros seja sempre relegada aos menores salários e a condições de trabalho mais precárias apenas pela cor/raça ou pelo gênero”, apontou a entidade.

 

O levantamento revelou ainda que o fato de os negros estarem em maior proporção em postos de trabalho informais e com menor remuneração explica apenas parte da diferença de remuneração entre negros e não negros. No segundo trimestre de 2023, os negros ganhavam, em média, 39,2% a menos que os não negros.

Na Bahia, mulheres negras são mais afetadas pelo desemprego e representam 83,2% do total de domésticos sem carteira
Foto: Reprodução / Agência Brasil

O estado mais negro do Brasil, com mais de 80% da população se considerando preta ou parda, também se destaca pela desigualdade. A Bahia possui 83,2% do total de domésticos sem carteira em todo o estado.

 

O desemprego, a informalidade e o desalento tendem a atingir mais fortemente a população negra do que a branca, de acordo com um levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para o Dia da Consciência Negra, comemorado nesta segunda-feira (20).

 

No ano passado, na Bahia, os negros representavam 81,3% da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), mas, ao mesmo tempo, eram 85,3% dos desocupados, 84,9% dos desalentados e 84,3% dos subutilizados. O estudo da SEI teve como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2022.

 

O levantamento ainda aponta que a taxa de desocupação das pessoas com 14 anos ou mais de idade na Bahia foi de 14,3% em 2022, sendo que a taxa foi de 15,0% entre pessoas negras e de 11,5% entre pessoas brancas.

 

Além disso, a desocupação atingiu 19,1% das mulheres negras na força de trabalho correspondente no estado, o que, de acordo com a SEI, representa “maior dificuldade para as negras do que para as brancas (15,3%), os homens negros (11,9%) e os homens brancos (8,6%)”.

 

Em 2022, entre os ocupados na Bahia, 53,5% eram considerados informais (conjunto formado por empregado do setor privado sem carteira, trabalhador doméstico sem carteira, empregador sem CNPJ, trabalhador por conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar).


 

INFORMALIDADE E DESALENTO

A informalidade afetou 50,0% dos brancos e 54,1% dos negros. A desigualdade persistia quando se adicionava o recorte por gênero, mas colocava os homens negros na situação mais desfavorável nesse contexto, com uma taxa de informalidade de 55,5%.

 

O levantamento da SEI ainda aponta que o grau de informalidade foi de 53,0% para os ocupados brancos, 52,0% para as ocupadas negras e 45,8% para as ocupadas brancas.


 

Já o desalento possui taxa de 11,8% na Bahia em 2022, também costuma atingir mais intensamente pessoas negras (12,7%) do que brancas (8,3%). O desalento é descrito pela SEI como “situação daqueles fora da força de trabalho que estavam disponíveis para assumir um trabalho, mas não tomaram quaisquer providências por razões específicas de mercado”.

 

A desagregação adicional por gênero indicou a continuidade do desequilíbrio por raça ou cor no ano analisado, já que o desalento foi maior para homens negros (15,1%) do que brancos (11,0%) e maior para negras (11,4%) do que para brancas (6,8%).

Brasil tem recorde de pessoas ocupadas e menor nível de desemprego desde 2015, diz IBGE
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil alcançou no terceiro trimestre deste ano o menor nível de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%), no começo do segundo mandato de Dilma Rousseff. Foi o que revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

 

De acordo com o resultado apresentado pelo IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre, depois de ter registrado 8% no segundo trimestre. 

 

A Pnad Contínua mostrou que a população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que o terceiro trimestre de 2022. Já a população ocupada foi de 99,8 milhões, o que representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior. Esse é também o maior contingente de pessoas ocupadas da série histórica, iniciada em 2012. 

 

Segundo o IBGE, os trabalhadores informais no Brasil somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa de informalidade era de 39,2%, enquanto no terceiro trimestre do ano passado chegava a 39,4%. 

 

Já o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem considerar os trabalhadores domésticos) foi de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Segundo informou o IBGE, esse é também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões).  

 

O IBGE verificou ainda que o rendimento real habitual  dos trabalhadores brasileiros (R$ 2.982) cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 293 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,7% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual.

 

Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,5 milhões de pessoas, total considerado estável na comparação com o trimestre anterior. Outro segmento que manteve estabilidade neste terceiro trimestre de 2023 foi o de trabalhadores domésticos: 5,8 milhões de pessoas. 

Estado da Bahia tem queda na taxa de desemprego maior do que a média nacional
Foto: Reprodução/Anasps

A redução na taxa de desocupação no Estado da Bahia no segundo trimestre de 2023 em relação ao primeiro trimestre foi maior do que a média nacional. Foi o que revelou a PNAD Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (15). 

 

Enquanto a média nacional da desocupação no mercado de trabalho no Brasil caiu 0,8% (de 8,8% no primeiro trimestre do ano para 8% no segundo), na Bahia, a taxa caiu 1% de um trimestre para outro. Nos meses de janeiro, fevereiro e março o desemprego na Bahia ficou em 14,4%, e no período seguinte analisado, de abril, maio e junho, essa taxa ficou em 13,4%. 

 

Na PNAD Contínua divulgada pelo IBGE em abril com os números do primeiro trimestre, o estado da Bahia tinha a maior taxa de desocupação entre todas as unidades da Federação. Já no segundo trimestre, com a queda de 1% na taxa, Pernambuco passou a ter a maior desocupação no País, com 14,2% contra os 13,4% da Bahia. 

 

De acordo com o IBGE, em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação diminuiu em quatro das cinco grandes regiões, mantendo-se estável no Sul. O Nordeste permaneceu com a maior taxa (11,3%), e o Sul, com a menor (4,7%). As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).

 

Os dados apresentados pelo IBGE mostram que a taxa de desocupação por sexo foi de 6,9% para os homens e 9,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,0%) para os brancos (6,3%) e acima para os pretos (10,0%) e pardos (9,3%).

 

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,6%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,8%).

 

Em relação à taxa composta de subutilização da força de trabalho no segundo trimestre de 2023, o IBGE revela que no país esse índice chegou a 17,8%. O Piauí (39,7%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (31,1%) e Bahia (30,9%). Já as menores taxas ficaram com Rondônia (6,3%), Santa Catarina (6,3%), e Mato Grosso (7,6%).
 

Taxa de desemprego recua para 8% no segundo trimestre de 2023, melhor resultado desde 2014
Foto: Divulgação internet

A taxa de desocupação no Brasil foi de 8,0% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período desde 2014. Foi o que revelou nesta sexta-feira (28) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de hoje representa uma redução de 0,8% em relação ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março/2023. 

 

Na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3%. De acordo com o IBGE, no segundo trimestre de 2023 havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas no país, uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,2% se comparado ao mesmo período de 2022. O número de pessoas ocupadas, por sua vez, foi de 98,9 milhões, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.

 

A PNAD Contínua também revelou que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhão de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. Houve estabilidade na comparação anual. Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

 

A taxa de informalidade foi de 39,2% no segundo trimestre, ante uma taxa de 39,0% no primeiro trimestre, e de 40,0% no mesmo período de 2022. Em relação aos 5,8 milhões de trabalhadores domésticos, houve aumento de 2,6% no confronto com o trimestre anterior. Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2022, o cenário foi de estabilidade.

 

O número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), por sua vez, cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior. Quando se compara com o mesmo trimestre de 2022 houve alta de 3,1%, um acréscimo de 365 mil pessoas.

 

Segundo o IBGE, o rendimento real habitual (R$ 2.921,00) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 6,2% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 284,1 bilhões) também ficou estável no trimestre anterior, mas aumentou 7,2% na comparação anual.

 

A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
 

Após pesquisa do IBGE, Jerônimo Rodrigues nega alto índice de desemprego na Bahia
Governador Jerônimo Rodrigues | Foto: Bruno Leite / Bahia Notícias

O governador Jerônimo Rodrigues (PT), negou, nesta sexta - feira (19), que a Bahia está com grandes índices de desemprego. A declaração do governador veio após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgar uma pesquisa que aponta que o estado tem um dos maiores índices de desemprego do país. 

 

Para o governador, os números registrados na pesquisa, se referem a capital Baiana e não a Bahia. 

 

“É um tema muito sensível. Mas, o resultado da pesquisa do IBGE não é da Bahia, mas sim de Salvador e região metropolitana. Nós tivemos no último período, a capital baiana com  melhores indicadores, mas agora o ibge apresenta a justificativa que é o impacto das pessoas que estavam no mercado de trabalho durante ano novo, natal e carnaval. Com a saída dessas pessoas acabou  elevando os indicadores de desemprego em Salvador e RMS”, esclareceu Rodrigues. 

 

O chefe do executivo baiano comentou também sobre as expectativas para os indices do próximo trimestre.  
 

“A expectativa também em projeção do ibge é que esses números comecem a se inverter e no próximo trimestre a gente passe a ter uma posição melhor”, pontuou Jerônimo.  

 

Bahia segue com a maior taxa de desemprego do País, segundo pesquisa do IBGE
Foto: Agência Brasília

A taxa de desemprego no Brasil subiu em 16 das 27 Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2023, e a Bahia foi o estado que registrou o maior índice de desocupação. Essas informações constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

 

De acordo com os números da Pesquisa, a taxa de desocupação na Bahia no primeiro trimestre de 2023 em relação ao quarto trimestre de 2022 ficou em 14,4%. Em segundo lugar ficou Pernambuco (14,1%), seguido por Amapá (12,2%), Rio Grande do Norte (12,1%) e Distrito Federal (12%). A taxa média brasileira ficou em 8,8%. 

 

Segundo o IBGE, a taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (59,6%), Amazonas (57,2%), Maranhão (56,5%), com a Bahia aparecendo no quarto lugar (53,7%). Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar. 

 

Em relação ao rendimento médio real mensal da população, o IBGE estimado que em relação ao trimestre anterior, o valor atual de R$ 2.880 pouco subiu em nível nacional, mas no Nordeste, houve uma alta significativa. Em relação ao 4º trimestre de 2022, a região Nordeste (rendimento médio real mensal de R$ 1.979) foi a única do país com alta estatisticamente significativa, enquanto as demais permaneceram estáveis.

Reino Unido anuncia investimento de 2 bilhões de dólares para socorrer setor cultural
Iniciativa foi anunciada pelo primeiro ministro | Foto: Reprodução / Facebook

O governo britânico anunciou um plano emergencial com orçamento de cerca de 2 bilhões de dólares para salvar teatros, galerias de arte, salas de concerto e cinemas independentes afetados pela pandemia do novo coronavírus. Segundo informações do jornal O Globo, o setor cultural do Reino Unido recebeu com alívio o anúncio, mas a oposição aponta demora na implementação de ações. "Esta é uma injeção de dinheiro muito necessária, mas para muitos é muito pouco e muito tarde", disse Jo Stevens, porta-voz da cultura do Partido Trabalhista. "Se perdermos alguns desses empregos, podemos perder um pouco desse talento para sempre", alertou. 

 

Por meio de comunicado, o primeiro ministro Boris Johnson afirmou que a iniciativa é "o maior investimento de uma única vez realizado na cultura britânica". Segundo o jornal, a medida só tomou corpo após a pressão do setor criativo, que alertou o governo para o risco do desemprego em massa e do desaparecimento de instituições culturais emblemáticas como o Globe, uma réplica do teatro ao ar livre de William Shakeaspeare, em Londres. Participaram de mobilizações para sensibilizar o governo grandes nomes da música britânica, a exemplo de Ed Sheeran, Annie Lennox, Rolling Stones, Paul McCartney e Depeche Mode.

 

O plano de “resgate” prevê duas formas de incentivo à cultura: doações (880 milhões de libras) e também empréstimos (279 milhões de libras). A verba será distribuída entre os diferentes países do Reino Unido. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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