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dona flor
A atriz Dira Paes usou as redes sociais na tarde desta quinta-feira (23) para lamentar a partida da mãe, Flor. Aos 90 anos de idade, ela estava internada em um hospital em Belém.
"Nossa Flor partiu hoje às 13h segurando a minha mão, ao lado de sua neta e nora. Eu estava olhando pela janela do quarto, um beija-flor nos visitou aqui no hospital e eu sabia que era ela precisando ir, bater asas, voar. Segurei sua mão e falei que podia descansar, que íamos ficar bem, porque ela nos criou para sermos afetuosos e fortes", iniciou a artista.
"Agradecemos o privilégio de beber nessa fonte inesgotável de sabedoria, música e poesia que ela amava tanto. Um sangue de artista que corre nas minhas veias. Dela ficou tanta coisa. Tanta herança de generosidade, afeto, elegância, resistência, religiosidade e um sorriso de 12 centímetros pelo menos", escreveu Dira na legenda da publicação.
Por 37 anos “Dona Flor e Seus Dois Maridos” foi o filme de maior bilheteria do Brasil. Quando lançado, em 1976, o longa com Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça nos papéis principais levou cerca de 11 milhões de pessoas ao cinema. Esta marca só foi batida em 2010, pela bilheteria de “Tropa de Elite 2”. Com a responsabilidade de fazer jus à primeira adaptação e respeitar umas das obras literárias de maior sucesso de Jorge Amado, em 2017, estão Juliana Paes, Leandro Hassum e Marcelo Faria. Na trama, Flor (Paes) está entediada com seu casamento com Teodoro (Hassum) e começa a ser atormentada pelo espírito de Vadinho (Faria), seu ex-marido que morreu de tanto "farriar".
O diretor do novo “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, Pedro Vasconcelos, prefere evitar comparações entre seu filme e o antigo. “Desde o princípio queríamos algo que fosse fiel ao livro e somente a ele”, comentou o diretor, que se exime de fazer um longa tão grande quando o primeiro foi em bilheteria. “São épocas diferentes, cenários diferentes. Nossa preocupação hoje é fazer essa história chegar às novas gerações”, completou Pedro, que recomendou que os atores envolvidos no filme andassem com o livro embaixo do braço e não vissem outras adaptações. “O roteiro deste filme é do próprio Jorge Amado. Não mexemos em quase nada do texto”, declara.
Se o novo “Dona Flor” se propôs a tomar distância de outras adaptações do livro, algumas fórmulas de sucesso se repetem no elenco do filme. A produção é resultado de uma peça de teatro que Pedro Vasconcelos dirigiu por 5 anos e que tinha Marcelo Faria no papel de Vadinho. “Quando o Pedro disse que iríamos para o cinema com o texto da peça, eu logo disse que ele já tinha um Vadinho. Eu”, comentou Faria, que já acumula quase 10 anos no papel do amante fantasma de Flor. Além do ator, Juliana Paes também já trabalhou com Vasconcelos. O diretor esteve à frente de “Força do Querer”, novela que tinha Paes no papel de Bibi Perigosa.
Da última novela das 21h, “Dona Flor” herdou também a imagem sonora. O sonoplasta Marcelo Arruda, responsável pela trilha e os efeitos de vozes que tinha em cada fim de capítulo de “Força do Querer”, trabalhou na trilha instrumental e na escolha das músicas de Maria Bethânia que embalam o romance entre Flor, Teodoro e Vadinho no longa. “O Arruda é genial. Às vezes esses talentos técnicos ficam escondidos na TV, mas tem completa aptidão para o cinema”, comenta o diretor Pedro Vasconcelos. “Dona Flor e Seus Dois Maridos” estreia no dia 2 de novembro nos cinemas.
Adaptação do clássico de Jorge Amado, a nova versão de “Dona Flor e Seus Dois Maridos” ganhou trailer nesta terça-feira (19). Com direção e roteiro de Pedro Vasconcelos, o filme chega aos cinemas do Nordeste no dia 2 de novembro e no Rio e em São Paulo em data a ser confirmada, no mesmo mês. O vídeo traz os icônicos personagens Dona Flor (Juliana Paes), Vadinho (Marcelo Faria) e Dr. Teodoro (Leandro Hassum) e adianta, em cenas de paixão, sensualidade e comédia, o dilema de Dona Flor, dividida entre o amor de sua vida e o amor seguro. Além de encarnar Vadinho, o ator Marcelo Faria é também produtor do filme.
Obra de 1966, que já ganhou versões para o teatro e televisão, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” estreou nos cinemas há 41 anos com direção de Bruno Barreto e com Sonia Braga, Mauro Mendonça e José Wilker nos papéis. Ambientado na Bahia da década de 40, o novo remake teve cenas rodadas no Pelourinho, em Salvador, e foi realizado com o apoio da família de Jorge Amado e do Governo da Bahia. O elenco conta ainda com Nívea Maria, Ana Paula Bouzas, Cassiano Carneiro, Fabio Lago e Duda Ribeiro. A distribuição é da Downtown Filmes/Paris Filmes e a produção da Reginaldo Farias Produções Artísticas, República Pureza Filmes e FV Produções.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).