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dona onete
Acompanhada da paraense Dona Onete, Daniela Mercury subiu ao trio elétrico no Circuito do Dodô, na Barra, nesta sexta-feira (9), para homenagear os blocos Araketu, Cortejo Afro e Filhos de Gandhy, como parte da série de referências aos blocos afro que a cantora pretende fazer no Carnaval de 2024. “Essa homenagem é a partir dos 50 anos do Ilê Aiyê, que foi um bloco que transformou a cultura baiana, que fez uma revolução, que se conectou com toda a luta antirracista do mundo”, explicou Daniela.
A baiana prometeu que iria fazer banzeiro com a participação de Dona Onete, cantora e compositora e uma referência da cultura paraense. “Vamos homenagear [os blocos afro] juntas”, antecipou Daniela, que comanda a Pipoca da Rainha, trio sem cordas e primeiro a sair na Barra-Ondina.
“Como é sexta-feira, a gente vai jogar pipoca, vai jogar água de cheiro, porque o céu já está jogando, está abençoando todo mundo com Oxalá”, disse a Rainha do Axé, que reforçou a importância da influência da África sobre a cultura brasileira.
“Eu que conheço a África, Cabo Verde, Angola, Benin... Os blocos afro quase todos nasceram a partir das religiões afrobrasileiras, porque a cultura de percussão vem disso, dos tambores, da resistência. É como se a cultura estende a luta e a resistência. E feito da melhor maneira do mundo, que é o nosso carnaval. Estendendo para o mundo inteiro os espetáculos e as apresentações, repertórios e formas de tocar que são únicas no mundo inteiro. Eu me orgulho muito, pois o que a gente faz aqui não existe em nenhum lugar do mundo e o mundo inteiro reverencia. Então que a gente aprenda a amar os blocos afro mais do que nunca”, completou.
São muitas as estratégias para lidar com a quarentena imposta para evitar a disseminação acelerada do coronavírus. Uma forma criativa de passar por este momento é o festival online #tamojunto, criado pelo jornal O Globo e que mobiliza mais de 20 artistas de diversos gêneros musicais e gerações.
A iniciativa tem como proposta levar pocket-shows de grandes nomes da música brasileira, a exemplo de Martinho da Vila, Adriana Calcanhotto, Jards Macalé, Marcos Valle, Duda Beat e Margareth Menezes, para que o público possa assistir em casa. O projeto terá participação ainda de Dona Onete, Juliana Linhares (Pietá), Simone Mazzer, João Cavalcanti, Pedro Luís e Hamilton de Holanda.
De sexta-feira a domingo, das 18h às 22h, cada artista fará uma apresentação intimista de 30 minutos, ao vivo, por meio de sua conta no Instagram. Os lives serão também transmitidos no site e nas redes sociais do jornal.
O Rock in Rio 2019 realizará um show dedicado à música paraense reunindo os artistas Dona Onete, Fafá de Belém, Gaby Amarantos, cantor e DJ Jaloo e o guitarrista Lucas Estrela.
Intitulado de "Pará Pop", o show será no dia 3 de outubro no palco Sunset. Segundo o UOL, a ideia da produção do RIR é celebrar diversidade musical brasileira e enaltecer a cultura do Pará. Ritmos como o tcnobrega, carimbó, guitarradas, lambadas e cúmbia serão homenageados durante o show.
Confira a performance de Dona Onete no Terruá Pará:
Com mais espaço para dançar, a plateia do Trapiche Barnabé poderá conferir o som de “Banzeiro”, o mais novo disco de Dona Onete. “Canto também alguma coisa do primeiro [CD 'Feitiço Caboclo', lançado em 2012]. Hoje vou até ensaiar para ver como a gente vai fazer novamente, porque a cada show a gente muda um pouco. Mas não posso deixar de tocar as músicas que já estão na boca do povo”, revela a artista, que promete apresentar músicas que se tornaram clássicos do Carimbó Chamegado, como “Jamburana” e “Proposta Indecente”, além de novas canções, a exemplo de “Tipití”, “Rio das Flores” e “Banzeiro”.
Repertório de show terá como base "Banzeiro", novo disco da artista paraense | Foto: Lais Teixeira/Divulgação
Serviço
O QUÊ: II Festival Radioca
QUANDO: Domingo, 4 de dezembro, a partir das 16h
ONDE: Trapiche Barnabé
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
No sábado (3), as atrações são Josyara e a banda Retrofoguetes, representando a Bahia, além da pernambucana Karina Buhr e o cantor e compositor fluminense Jards Macalé, que traz o show “Macalé 70”. Já no domingo (4), a Bahia será representada pelo músico Giovani Cedreira. Os grupos Carne Doce, de Goiânia, Aláfia, de São Paulo, e a paraense Dona Onete, que apresenta o carimbó do seu segundo álbum, "Banzeiro", integram a programação do segundo dia.
Serviço
O quê: II Festival Radioca
Quem: Primeiro dia - Josyara, Retrofoguetes, Karina Buhr e Jards Macalé | Segundo dia - Giovani Cidreira, Carne Doce, Aláfia e Dona Onete
Quando: 3 e 4 de setembro, às 17h
Onde: Trapiche Barnabé
Valor: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) – cada dia
Aos 77 anos e com mais de 300 composições, Dona Onete chama atenção com sua voz rouca. Com "o balanço do carimbó com um toque de pimenta", a cantora e sua banda apresentam clássicos do estilo, como "Jamburana" e "Proposta Indecente". As novidades como "Tipití", "Banzeiro" e "Rio das Flores" não ficam de fora do repertório. Os ingressos para o show serão vendidos a R$ 10 e R$ 5, a partir das 9h de sexta-feira (7), na sede da Caixa.
Serviço
O quê: Show de Dona Onete
Quando: dias 7 e 8 de outubro, às 20h, e dia 9 de outubro, às 19h
Onde: Caixa Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).