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O Doodle do Google iniciou o mês de junho com homenagem à cantora, diretora e atriz brasileira Bibi Ferreira, considerada um dos maiores talentos do teatro brasileiro.
Nascida em 1º de junho de 1922, Bibi faleceu aos 96 anos no dia 13 de fevereiro de 2019, na cidade do Rio de Janeiro.
Abigail Izquierdo Ferreira, a Bibi Ferreira, é filha de um dos maiores nomes das artes cênicas do Brasil, o ator Procópio Ferreira (1889-1979), e da bailarina espanhola Aída Izquierdo.
Ela estreou nos palcos com pouco mais de 20 anos e ao longo de sua carreira Bibi fez filmes, apresentou programas de TV, gravou discos e dirigiu shows, sem abandonar o teatro. Em 2003 virou enredo de escola de samba, com um desfile elaborado pela Viradouro, e em 2018 teve sua vida contada no espetáculo "Bibi, uma vida em musical", escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães, com direção de Tadeu Aguiar.
Entre as performances mais conhecidas estão as suas interpretações da francesa Edith Piaf (1915-1963).
Bibi conquistou os principais prêmios do teatro nacional, entre eles o Molière, Mambembe, Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), Governador do Estado e Pirandello.
O Doodle do Google desta sexta-feira (16), homenageia a cantora Elizeth Cardoso, nascida em 16 de julho de 1920, no Rio de Janeiro, e morta aos 69 anos, no dia 7 de maio de 1990, em sua cidade natal.
“O Doodle de hoje celebra o aniversário da atriz e cantora brasileira Elizeth ‘A Divina’ Cardoso. Seu álbum de 1958 ‘Canção do Amor Demais‘ é amplamente considerado como o primeiro álbum da verdadeira bossa nova, um estilo híbrido de jazz alegre e música tradicional brasileira que capturou as evoluções estilísticas da época”, publicou o Google. Caso estivesse viva, a artista completaria 101 anos.
De família pobre, desde cedo Elizeth Moreira Cardoso tinha o sonho de ser artista. Ela era levada pelo pai, que era seresteiro, para cantar pela Zona Norte do Rio. Sua vida deu uma guinada em sua festa de aniversário de 16 anos, em que entre os convidados estavam músicos como Pixinguinha, Dilermando Reis e Jacob do Bandolim. Este último, após vê-la cantar, fez o convite para que ela fizesse um teste na Rádio Guanabara. Ela foi aprovada pelo dono da rádio, desbancando várias concorrentes, e viu a carreira deslanchar, tendo lançado 40 LPs no Brasil e gravado vários outros em Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México.
Nesta quarta-feira (12), o Doodle do Google lembra o centésimo aniversário da atriz Ruth de Souza. Uma das primeiras negras do teatro, cinema e TV no Brasil, a artista nasceu no dia 12 de maio de 1921, no Rio de Janeiro, e morreu aos 98 anos, em 28 de julho, na cidade natal.
Doodle em homenagem à atriz brasileira
O interesse pelas artes cênicas iniciou cedo e, em 1945, ela ingressou no Teatro Experimental do Negro, grupo liderado por Abdias do Nascimento. Abrindo caminho para outros artistas no país, ela esteve presente quando a primeira companhia de teatro negro ocupou o palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a peça “O Imperador Jones”.
Após conquistar uma bolsa de estudos da Fundação Rockefeller, em 1948 Ruth de Souza passa um ano nos Estados Unidos, estudando na Universidade Harvard, em Washington, e na Academia Nacional do Teatro Americano, em Nova York.
Naquele mesmo ano, indicada por Jorge Amado, ela estreia no cinema no filme “Terra Violenta”, baseado no romance do escritor baiano. A partir dali, a atriz participou de diversas produções, a exemplo de “Alguém no Manicômio” (1948), “Também Somos Irmãos” (1949), “ ngela” (1951) e “Terra É Sempre Terra” (1952). O reconhecimento nacional veio em 1953, pela atuação em “Sinhá Moça”.
Nos anos 1950 ela começa a participar de radionovelas e atuar nos teleteatros da TV Tupi, tendo recebido vários prêmios em 1959, pela peça "Oração para uma Negra", de William Faulkner. Já na década de 1960, ela fez sucesso na novela “A Deusa Vencida”, de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior. Em 1968 foi para a TV Globo, onde protagonizou o folhetim “A Cabana do Pai Tomás”, em 1969.
Seus últimos trabalhos na TV e no cinema foram em 2018, na minissérie "Se Eu Fechar os Olhos Agora", dirigida por Carlos Manga Jr.; e no filme “Primavera”, de Carlos Porto de Andrade Jr.
O ator, humorista, cantor e cineasta brasileiro Amácio Mazzaropi é o homenageado do Doodle do Google, nesta sexta-feira (9), data do aniversário do artista, que morreu aos 69 anos, em 1981.
Ilustração é de Arthur Vergan
Nascido em 1912, em São Paulo, ele se tornou uma das maiores figuras da comédia nacional com o marcante personagem Jeca Tatu, criação de Monteiro Lobato.
As visitas à casa de campo do avô, em Tremembé, na infância, influenciaram na construção da persona, um caipira preguiçoso e simplório que vive em um sítio no interior paulista.
Na adolescência, o artista começa a adentrar o mundo do circense, saindo de casa para ingressar em um circo itinerante, onde encarnou pela primeira vez como o matuto Jeca Tatu.
Em 1932, ele estreia sua primeira peça de teatro, “A Herança do Padre João”, e em 1935 convence os pais a seguir em turnê com a companhia, que até 1945 circulou por diversos municípios de São Paulo, mas não conseguia arrecadar dinheiro para melhorias.
Com a morte de sua avó, Mazzaropi usou a herança para incrementar a estrutura da companhia, que pôde estrear na capital.
A estreia no cinema foi em 1952, em “Sai da Frente”, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde produziria mais dois filmes. A partir dali, Mazzaropi gravou filmes por diversas produtoras, e em 1963, lançou um dos seus filmes mais famosos, “Jeca Tatu”.
Sua morte, em 1981, ocorreu antes dele concluir o 33º filme, “Maria Tomba Homem”. Vítima de câncer na medula óssea, Mazzaropi ficou internado por cerca de um mês e faleceu aos 69 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O Doodle do Google homenageia o bandoneonista e compositor argentino Astor Piazzola, que nesta quinta-feira (11) completaria 100 anos.
Nascido em Mar del Plata, no dia 11 de março de 1921, ele migrou com a família para os Estados Unidos aos quatro anos de idade. Em 1929, ganhou seu primeiro bandoneón de seu pai, quatro anos depois começou a tomar aulas de piano e, aos 14 anos de idade conheceu Carlos Gardel, tornando-se amigo do mais famoso cantor de tango da história. À convite do artista, Piazzola trabalhou como figurante do filme “El Dia Que Me Quieras”.
Em 1939, ele e a família voltaram para Mar del Plata e desde então ele começou a tocar com bandas e mergulhou no mundo do tango. Em 1940, Astor Piazzola se mudou para Buenos Aires, onde passou a integrar a orquestra do bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo. No fim dos anos 1940 ele partiu para carreira solo, inserindo elementos do jazz no tango.
Conhecido pelas inovações, hoje é ele é considerado o compositor do ritmo mais importante da segunda metade do século XX, apesar de no passado ter sido muito criticado pelos tocadores mais antigos.
O Doodle do Google estampa, nesta quarta-feira (11), uma imagem do sambista, cantor e compositor brasileiro Noel Rosa.
A publicação é uma homenagem pelo aniversário do artista, nascido no dia 11 de dezembro de 1910, no Rio de Janeiro, e morto aos 26 anos, em 4 de maio de 1937, por causa da tuberculose.
O carioca, que em 2016 foi agraciado in memoriam com a Ordem do Mérito Cultural do Brasil, é autor – sozinho ou com parceiros - de diversos clássicos, a exemplo de "Com que roupa?", "Conversa de Botequim", "Filosofia", "Feitiço da Vila", “Fita Amarela”, “Palpite Infeliz” e “Onde está a honestidade?”.
Relembro um dos maiores sucessos de Noel:
Morto em 27 de agosto de 1974, o cantor e compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues foi o homenageado no doodle do Google, nesta segunda-feira (16), data de seu aniversário.
Lupi, como era chamado desde criança, é autor de diversas marchinhas de carnaval e sambas-enredo. Dentre os maiores sucessos do artista, que era conhecido como rei da dor de cotovelo, estão "Se Acaso Você Chegasse", "Nervos de Aço", "Vingança", "Nunca", "Esses Moços (Pobres Moços)", "Felicidade", "Cadeira Vazia", "Zé Ponte" e "Exemplo". Também é de autoria de Lupicínio Rodrigues o hino oficial do Grêmio.
Ouça "Felicidade", um dos maiores sucessos de Lupicínio:
O Doodle do Google homenageia, nesta quinta-feira (14), o 105º aniversário da escritora brasileira Carolina de Jesus.
Mulher negra, nascida em 14 de março, na cidade rural de Sacramento, Minas Gerais, ela migrou para São Paulo no fim dos anos 1940, para trabalhar como empregada doméstica. Na capital paulista ela viveu na favela do Canindé, sustentando os três filhos.
Marginalizada e subestimada dentro da literatura brasileira, Carolina de Jesus publicou seu primeiro livro “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, em 1960. A obra tornou-se best-seller, com projeção internacional, tendo sido traduzido em 13 idiomas diferentes e distribuído em mais de 40 países.
O capoeirista baiano Manoel dos Reis Machado, mais conhecido como Mestre Bimba, é o homenageado do Doodle do Google nesta sexta-feira (23), dia de seu aniversário. Nascido em 23 de novembro de 1899, em Salvador, Mestre Bimba foi o criador da Luta Regional Baiana, que mais tarde veio a ser chamada de capoeira regional. Ele morreu aos 74 anos, em Goiânia, em 5 de fevereiro de 1974.
O escritor colombiano Gabriel García Márquez, que nesta terça-feira (6) completaria 91 anos de idade, ganhou uma homenagem do Google. Em um doodle com alcance mundial, a empresa publicou uma ilustração especial assinada por Matthew Cruickshank, remontando Macondo, cidade fictícia onde se passa a história de “Cem Anos de Solidão”, obra que rendeu o Prêmio Nobel de literatura para García Márquez, em 1982. "No fundo da selva amazônica, através da copa verde e das múltiplas cores da floresta quente e úmida, observe cuidadosamente e você poderá ver uma cidade de espelhos; uma cidade separada do mundo por uma extensão de água e, no entanto, reflete tudo sobre isso; uma cidade que abriga a família Buendia e o local de estranhos acontecimentos mundanos. Aqui, o pequeno peixe feito de ouro maciço deslumbra o olho; grandes borboletas amarelas voam por cima das flores; um trem ecoa em uma lua azul; e os únicos visitantes são os misteriosos ciganos que vêm com contos estranhos", diz parte de texto publicado para contextualizar o doodle, descrevendo o lugar mágico criado pelo escritor colombiano e retratado no tributo. Nascido em 6 de março de 1927, em Aracataca, na Colômbia, Gabriel García Márquez morreu no dia 17 de abril de 2014, na Cidade do México (México). Dentre suas obras mais conhecidas estão "Cem Anos de Solidão", "O Amor no Tempo do Coléra", "Crônica de Uma Morte Anunciada", "O General em Seu Labirinto" e "Memórias de Minhas Putas Tristes".
#Gabriel Garcia Marquez’s 91st Birthday #
— Goggle Doddle (@GoggleDoddle) 5 de março de 2018
Date: March 6, 2018
Location: Global
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Relembre um dos maiores sucessos de Adoniran Barbosa:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.