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O WTA 500 de Abu Dhabi terá uma dupla feminina brasileira. Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani vão se unir para a disputa das duplas femininas do torneio nos Emirados Árabes Unidos, marcado para começar a partir do dia 5 de fevereiro.
A parceria firmada entre as duas tenistas brasileiras será pontual. Após a disputa nos Emirados Árabes, Luisa Stefani voltará a jogar ao lado da holandesa Demi Shuurs, com quem atuou no Aberto da Austrália, sendo eliminadas nas quartas de final. Ocupando o 20º lugar ranking mundial de duplas, ela já alcançou alguns feitos na carreira até o momento, como a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 ao lado de Laura Pigossi, e o título de duplas mistas no Grand Slam australiano do ano passado, jogando com o compatriota Rafael Matos. Além disso, ela é atual campeã de duplas femininas do WTA 500 de Abu Dhabi de 2023, com a chinesa Zhang Shuai.
Já Bia Haddad é a 23ª do mundo nas duplas. Ela disputou o Australian Open ao lado da americana Taylor Townsend sendo eliminada nas oitavas de final. Antes do Grand Slam australiano, as duas foram campeãs do WTA 500 de Adelaide. No entanto, a brasileira já admitiu que está mais focada nas disputas de simples, onde é a 12ª colocada no ranking.
Bia Haddad e Luisa Stefani já havia formado dupla em quatro torneios entre 2018 e 2019. No último ano da parceria, elas conquistaram o título do W100 de Ilkley, na Inglaterra, e foram vice-campeãs do W80 de Cagnes-sur-Mer, na França. Além disso, elas também atuaram juntas no Zonal Americano da Fed Cup.
O duo de rappers Hot e Oreia chegou ao fim. O término da parceria entre os cantores mineiros se deu após a ex-namorada de Hot, Vic Carvalho, fazer um longo relato nos sotories do Instagram em que denunciou o relacionamento abusivo que vivia com o artista.
Segundo afirmou Vic, a postura de Hot não condizia com as músicas que cantava e com a postura que se apresentava para o público. "O que eu estou apontando é a incoerência do discurso com a vida real. É muito fácil seu grito de palco ser 'respeita a mulher, não chama ela de doida' enquanto fuçava meu celular quando eu dormia, achava cosas do passado e tinha acessos de raiva", escreveu.
Dentre as acusações que ela fez estão a de que foi vítima de agressão psicológica, verbal e até física. Na publicação, ela comentou sobre um episódio em que teve a cabeça empurrada contra a porta e situações em que foi mantida trancada dentro de casa por Hot.
Hot admitiu que cometeu as violências contra a ex-companheira, que está grávida dele. Em uma postagem nas redes sociais, ele comunicou o fim do projeto com Oreia e disse que não faz mais sentido dar continuidade a sua carreira musical. "Minha vida profissional não faz sentido mais. Hot e Oreia acabou por aqui", disparou.
"Fui abusivo, sim. Tivemos, sim, uma relação abusiva. Uma relação que foi construída assim de ambas as partes. E, isso, de várias formas saiu do controle", rebateu o rapper.
O parceiro Oreia criticou a conduta de Hot e classificou como algo "inadimissível". "Está errado e pronto. Tem que assumir os erros e as consequências. Isso é inadmissível. Espero que o relato da Vic possa abrir os olhos de muitas pessoas que possam estar vivendo em uma situação parecida" disse.
As contas da dupla Hot e Oreia nas redes sociais foram apagadas e os perfis pessoais dos dois integrantes tiveram todas as publicações deletadas.
A defesa do cantor e compositor Tiago Iorc rebateu a argumentação do seu ex-empresário, Felipe Simas, de que teria feito o artista ser conhecido nacionalmente. Simas pede na Justiça que Iorc se retrate e lhe pague uma idenização por danos morais (veja aqui). Em junho e julho, os dois protagonizaram uma briga envolvendo a dupla Anavitória (relembre aqui, aqui, aqui e aqui).
Segundo os advogados de Tiago, quando o empresário passou a lhe representar, ele já era um produto pronto, descoberto pela gravadora Som Livre. O músico também nega a existência de um contrato de agenciamento e de recisão imotivada.
Ainda de acordo com a defesa, Felipe se ofereceu para representar Tiago no exterior e no mercado nacional com a intenção de se autopromover às custas dele. A parceria entre os dois teria acontecido através da Empresa Forasteiro, em que eram sócios, sem que houvesse um contrato paralelo a ser reconhecido, como justifica Simas.
Conforme publicou a coluna de Fábia Oliveira, em O Dia, dentre os episódios que Tiago narra para justificar as acusações de que Felipe sabotava seu trabalho, ele destaca a suposta má condução de negociações contratuais realizadas pelo autor com gravadora Som Livre. "Em suma, o contrato previa uma multa de R$ 10.000,00 por show que o Tiago não realizasse para a som livre. Durante a vigência do contrato, Tiago deixou de realizar 13 shows por orientação de Felipe Simas, baseado na estratégia de que seria mais viável e lucrativo para a sociedade eles pagarem a multa e fazerem os próprios shows. Ocorre que, após o encerramento do contrato, a multa no valor de R$130.000,00 foi paga exclusivamente pelo Tiago, resultando em benefício para o autor, tendo em vista que não foi a Forasteiro que arcou com o pagamento da multa, quando deveria ter sido".
Outra situação apontada pela defesa de Tiago é a de que Simas teria rejeitado uma proposta ofertada pela Renner sob a justificativa de que havia um suposto contrato entre o cantor e a empresa Gucci.
A série documental sobre Sandy & Júnior, lançada recentemente pela GloboPlay, fez vir à tona uma história de constrangimento sofrida pelos jovens artistas no final da década de 1990. Sem citar nomes, o pai da dupla, Xororó, revelou que, certa vez, os filhos foram expulsos de uma emissora por um funcionário da TV.
Os fatos relatados pelo sertanejo foram presenciados pela esposa do artista, Noely. A confusão foi gerada, segundo ele, por causa dos seguranças que acompanhavam a dupla no local. "O cara [funcionário] chegou: 'Espera aí, por causa de Sandy & Junior tem segurança aqui? Aqui não tem bandido não, pode sair todo mundo'", relembrou o sertanejo.
Nem mesmo a equipe dos artistas conseguiu reverter a situação, tentando convencer o funcionário. "Não quero saber de segurança aqui. Podem ir embora! Outra coisa, faz o seguinte: fale para os artistas que podem ir embora também!", disse o autor do constrangimento, segundo Xororó.
O pai de Sandy e de Júnior admitiu que na época sentiu raiva e vontade de confrontar o funcionário, mas o irmão, Chitãozinho, acalmou o parceiro e fez ele tirar a ideia de criar ainda mais confusão pelo ocorrido.
Na série, Xororó refletiu sobre o fato passado e chegou a se emocionar ao tocar no assunto: “São essas mágoas que realmente ficam. Desculpa, mas mexer com filho da gente não pode não. Você se agiganta, você vira bicho".
MARCELO DE NÓBREGA
De acordo com o portal Na Telinha, após repercussão da história e famosos serem apontados nas redes sociais, chegou-se ao nome de Marcelo Nóbrega, filho do humorista Carlos Alberto de Nóbrega. Procurado, o diretor do SBT admitiu que, realmente, fez parte da confusão e que hoje estaria disposto a pedir perdão a Xororó e também a Sandy e Júnior.
Ao relatar sua versão sobre o fato, no entanto, Marcelo comentou que na ocasião os seguranças, que eram da gravadora Universal Music, estavam atrapalhando outros atores do humorístico “A Praça É Nossa”, atração que a dupla faria participação.
Ao procurar o representante da gravadora, porém, Nóbrega teria se surpreendido com a resposta: "Perguntei ao responsável da gravadora se podia tirar os seguranças, porque eles começaram a barrar os artistas da Praça. Falei: 'Não é para barrar os nossos artistas que vocês estão aqui'. Ele: 'Não quero saber, se os seguranças não ficarem eles não gravam’”.
“Ele me afrontou no meu programa, na emissora onde eu trabalho. Esse cara da gravadora foi o grande culpado. Falou: 'Se você quiser, levo eles embora', como se não precisassem da ‘Praça’. O meu sangue ferveu, fui proteger os meus artistas. Não precisava daquele exagero. Ele me enfrentou e eu o enfrentei", continuou.
Hoje, arrependido pelas atitudes tomadas, Marcelo acredita que teria mesma reação que Xororó teve e que, se pudesse, voltava atrás, por considerar Sandy & Júnior “dois artistas tão queridos”. “Eles saíram chorando de lá por uma grosseria de um profissional da gravadora que se achou mais importante do que o diretor e o apresentador do programa”, afirmou.
“Eu penso em procurá-lo [Xororó], mas tenho medo da reação dele. Eu me arrependi. Devia ter dado um soco na parede e quebrado os dedos e não fazer isso. Se eu tivesse a oportunidade, eu gostaria de me desculpar com Xororó desde a época em que aconteceu isso. Fiz, me afrontaram. O responsável da gravadora não pensou em Sandy & Junior nem no Xororó, podia ter tirado um segurança. Queria que fosse até com meu ídolo Roberto Carlos, não com eles", completou.
Com letras que abordam temas como autoconhecimento, amor-próprio, feminismo, ancestralidade e questões sociais, as jovens Niambi Sala e Thandiwe formam o duo nova-iorquino OSHUN. O nome vem da orixá homônina, Oxum em português, e faz referência à deusa yorubá das águas doces. Ou talvez fosse melhor dizer reverência, já que elas até pedem que se escreva o nome todo em letras maiúsculas.
A aproximação com o candomblé, inclusive, é algo que se destaca no trabalho das duas, graças à influência, primeiramente, de seus familiares, conta Niambi em entrevista ao Bahia Notícias.
"Nós descendemos de pessoas com melanina que foram roubadas de suas terras e sistemática e forçadamente excluídas de sua cultura. Mas apesar desses esforços, nossas famílias nos incutiram nossa cultura africana desde o nascimento. Nós somos pessoas africanas na América. Nós somos filhas dos orixás e sempre fomos – só precisávamos nos reconectar com nossos ancestrais para lembrar", ressalta a cantora.
Neste contexto, elas estão animadas com o show em Salvador, no Commons Studio Bar, na noite deste sábado (16). Será a primeira apresentação do duo em solo baiano – a primeira passagem pelo Brasil foi em 2017 com show apenas em São Paulo. Agora, elas integram a programação do projeto Intercenas Musicais (veja aqui), que neste Novembro Negro conta ainda com shows da nigeriana Okwei Odili e da sergipana Héloa, na sexta (15).
Para Thandiwe, a forte presença do candomblé em Salvador é inspiradora, ainda que os registros de intolerância religiosa, especialmente contra as religiões de matriz africana, sejam frequentes.
Somente este ano, de acordo com o Ministério Público do Estado (MP-BA), foram feitas 165 denúncias de racismo na Bahia. Por intolerância religiosa, foram 48 ao longo de 2019. Destas, 43 foram contra religiões de matriz africana. A maioria aconteceu nos próprios locais sagrados, como monumentos e locais de culto de diferentes crenças.
Mesmo assim, Thandiwe ressalta que a cidade "é a imagem mais vívida da resiliência dos nossos ancestrais no mundo". “Nós torcemos para que um dia todas as crianças da África encontrem um lugar onde elas tenham a liberdade de expressar com orgulho as antigas tradições daqueles que vieram antes de nós”, complementa.
Uma das melhores lembranças que a dupla tem do Brasil é justamente a visita que fizeram ao “Vale dos Orixás”, o Santuário Nacional da Umbanda, em São Paulo. Neste retorno ao país, elas também pretendem “sentar aos pés” de líderes e curandeiros da comunidade do Candomblé.
Quanto à música, Thandiwe adianta que o público que garantiu ingresso para as apresentações em Salvador e na capital paulista poderá conhecer algumas novas canções.
A dupla viaja com a turnê de seu primeiro álbum, o “Bittersweet vol.1”. Antes disso, elas lançaram alguns EPs e singles, todos marcados pela mistura de hip hop e soul dentro da estética do afrofuturismo.
“Nossas principais influências são aquelas que abriram os caminhos para vivermos no nosso propósito. Em geral, são nossos parentes e familiares, lideranças políticas como Assata Shakur e Malcom X e, musicalmente, é Fela Kuti, Bob Marley, Missy Elliot, Lauryn Hill, The Soulquarians... A lista segue", cita Thandiwe.
Do Brasil, Niambi conta que algumas de suas artistas favoritas são a cantora Tássia Reis, o cantor Hodari, a banda Tuyo e o produtor Ecologyk. "Nós estamos ansiosas para aprender mais sobre a música brasileira agora que nós estamos aqui", admitiu.
Além de conhecer um pouco da atual cena musical do Brasil, elas também têm acompanhado, mesmo que de longe, a situação social do país. Com um viés político nas próprias canções, Thandiwe compara o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, ao norte-americano, Donald Trump: "Nós temos ouvido muita decepção do povo brasileiro sobre seu presidente. Nos EUA, nós lidamos com as consequências de um presidente sem educação e prejudicial, e pelo que pudemos compreender parece que muitos brasileiros se sentem da mesma forma. Nosso melhor conselho é deixar que esses desafios unam a juventude e as pessoas que não vão desistir da liberdade e igualdade. Essa dificuldade só fará o Brasil mais forte".
Os brasileiros ainda conhecem pouco de OSHUN, já que elas circulam na cena alternativa. Mas sem deméritos. O primeiro e o segundo lote promocionais para o show de Salvador, por exemplo, já esgotaram. Agora, os interessados em ouvir o duo ao vivo terão que pagar R$ 25 no ingresso, que pode ser adquirido pelo portal Sympla (veja aqui). De acordo com a assessoria do projeto, a casa de shows vai vender as entradas restantes por R$ 20 na hora do show.
A única recomendação é feita por Niambi: "venham hidratados, receptivos e prontos para se curar". A dupla sobe no palco a partir das 20h.
A cantora Sandy surpreendeu o público de Juiz de Fora, Minas Gerais, no último domingo (9), ao convidar seu pai, Xororó, para subir ao palco e cantar dois sucessos: "Evidências", uma das canções mais conhecidas da dupla sertaneja, e "A Lenda", hit da artista ao lado do irmão, Júnior. “E ontem peguei meu pai de surpresa pra dar uma canja mais do que especial... Coisa mais gostosa ter você cantando comigo, pai”, escreveu Sandy em seu Instagram na manhã desta segunda-feira (10), celebrando o encontro. Assista:
#Sandy e #Xororó ao vivo em Juiz de Fora. #SandyLeah @ Felipe Linhares pic.twitter.com/7fcNqsRD5M
— Sandy e Junior Lima (@SJOficial) 10 de julho de 2017
#Sandy e #Xororó - Evidências @ Juiz de Fora. <3 #SandyLeah @ Thiago Almeida pic.twitter.com/j00NxTAPLz
— Sandy e Junior Lima (@SJOficial) 10 de julho de 2017
SERVIÇO:
O quê: Sorrir e Brincar
Quem: Patati e Patatá
Quando: 17 de setembro, às 17h
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
Valor: Plateia - R$ 30,00 (meia); R$ 60,00 (inteira) / Camarote – R$ 75,00 (meia); R$ 150,00 (inteira)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).