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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

editais

SecultBa inicia pagamento de projetos premiados nos editais da Paulo Gustavo Bahia
Foto: Lucas Rosário/ SecultBa

A Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBa) deu início ao pagamento dos projetos premiados nos editais da Paulo Gustavo Bahia (PGBA). 

 

Em reunião realizada na segunda-feira (26) na sede da SecultBa, o secretário Bruno Monteiro recebeu mestras e mestres da cultura popular representando os premiados reconhecidos pelos seus legados ancestrais por comunidades de todo o estado.

 

“Tomamos uma decisão de começar a fazer os pagamentos dos editais da PGBA pelos Prêmios, pois para o Governo do Estado, é muito relevante reconhecermos o legado de tantas e tantos agentes da cultura que carregam a nossa ancestralidade e mantém viva e pulsante a nossa tradição cultural, que é tão rica, tão diversa e tão identitária”, avalia o secretário.

 

Ao todo serão premiados 337 projetos em três editais que somam o montante de mais de R$10 milhões. Outros 919 projetos contemplados em 16 editais de diversas linguagens artísticas e culturais estão previstos para receberem os recursos na primeira quinzena de março.

 

O cronograma segue com os contemplados nos editais de fomento e premiação do audiovisual, que seguiram cronograma separado, que devem ter seus recursos creditados até o final de março.

 

Após pagamento dos projetos habilitados, suplentes serão convocados e pagos com recursos de rendimentos bancários, recursos restantes do que foi previsto inicialmente para alguns editais e recursos não aplicados por municípios baianos.

Descapitalizados, blocos afro se reinventam para superar pandemia sem shows e Carnaval
Foto: Naiara Barros / Odú Comunicação

Cidade com vocação turística, cuja cultura é um dos seus maiores atrativos, Salvador já está há cerca de dez meses sob decretos oficiais que proíbem aglomerações e grandes eventos. O objetivo é cumprir protocolos sanitários necessários para conter o avanço do novo coronavírus (clique aqui e aqui). 

 

Enquanto espera a liberação da vacina e a consequente contenção da pandemia, o setor de eventos da capital baiana vive momentos dramáticos. Se em tempos pré-Covid a esta altura do ano a cidade já fervilhava de ensaios e estava preparada para receber os visitantes para o Carnaval no mês de fevereiro - só em 2020, de acordo com dados da prefeitura, 16,5 milhões de pessoas circularam pelas ruas de Salvador neste período -, em 2021, artistas, produtores, população, turistas e até governos trabalham com a incerteza e calculam o prejuízo causado pelo cancelamento da festa. Para se ter uma ideia, a última edição da folia momesca teve um retorno divulgado de cerca de R$ 1,8 bilhão. 

 

Diante do contexto, o secretário do Turismo da Bahia, Fausto Franco, estimou a perda de mais de R$ 1 bilhão em receitas pela não realização do Carnaval (saiba mais). O número é o mesmo calculado por Jairo da Mata, atual presidente do Conselho Municipal do Carnaval de Salvador (Comcar). “Não tenho como mensurar em números exatos globalmente, mas são milhões de reais perdidos nesse sentido. Na verdade, acredito que seja quase R$ 1 bilhão, até porque existe o pré e pós-Carnaval”, diz o dirigente.

 

Jairo da Mata - Foto: Divulgação/Comcar

 

Mata destacou ainda que o impacto negativo do cancelamento da festa se estende tanto do ponto de vista econômico, quanto cultural. “A perda econômica é muito grande, pois sabemos que a cadeia produtiva é forte, já que passa por camarotes, blocos até ambulantes e cordeiros. Tudo isso envolve a economia da cidade. Além disso, temos o impacto lúdico, pois, além de ser uma festa de atrativo cultural marcante, é também o momento - sobretudo das classes menos favorecidas - de desaguar as mágoas; é como se fosse uma terapia coletiva que nos traz um certo conforto espiritual. É sem dúvida a maior festa popular do Brasil e a Bahia tem o maior Carnaval do país”, avalia, lembrando que todo o Brasil sofre com a paralisação dos grandes eventos, especialmente Salvador, por ser uma cidade de serviço. “A não realização impacta na gastronomia, hotelaria, transporte, setor musical etc”, pontua.

 

À frente da Saltur, Empresa de Turismo vinculada à prefeitura de Salvador, Isaac Edington explica que a decisão de abortar o Carnaval se dá para “preservar a vida das pessoas”, sem desmerecer a importância do evento. “Infelizmente, a nossa maior festa, tão importante para nossa cultura, nossas tradições e, sobretudo, para nossa economia, não poderá ser realizada até que tenhamos a população vacinada. Dessa forma, por consequência, todas as ações previstas estão canceladas”, disse o presidente da Saltur, descartando a possibilidade de manter os editais e apoios do Executivo municipal específicos para a realização da festa este ano. 

 

Isaac Edington - Foto: Paulo Victor Nadal/Bahia Notícias

 

“Todo esforço da prefeitura está bastante voltado para assistência à saúde, assistência social, bem como iniciativas de combate à disseminação da pandemia e, também, do retorno responsável e gradual das atividades econômicas, sobretudo retomar o calendário de eventos, com toda segurança”, explica.

 

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), por sua vez, informou por meio de nota que “diante da suspensão da realização do Carnaval em fevereiro 2021, os apoios destinados às programações artísticas/culturais ficam interrompidas até a nova definição” e estabeleceu que “as modalidades de apoio serão definidas depois que o novo modelo da festa for decidido”.


SITUAÇÃO DOS ARTISTAS

Para driblar as adversidades, o ambiente digital acabou sendo uma das alternativas paliativas de muitos artistas em 2020, mas nem todos conseguiram atrair uma audiência suficiente para monetizar o trabalho e tampouco apoios importantes da iniciativa privada. O mesmo se reflete agora no período do Carnaval. 

 

Se, por um lado, nomes como Ivete Sangalo e Claudia Leitte, dois dos maiores expoentes comerciais da música baiana, já se uniram para apresentar um show no dia 13 de fevereiro (veja aqui), assim como Léo Santana, Harmonia do Samba e Parangolé, que repetirão o projeto “O Encontro”, focados na festa do momo (veja aqui), e Bell Marques com o evento virtual no domingo de Carnaval (veja aqui), os Filhos de Gandhy, por exemplo, ainda não sabem sequer se colocarão o bloco na rua virtualmente por falta de patrocínio. 

 

“Pra Bell, pra Ivete, pra vários, eles já têm um nome, um marketing que banca. O que é o Filhos de Gandhy? É um afoxé. E o que é um afoxé? É um candomblé, é igual a casa religiosa pra se manter. Então, se a gente não tem apoio, não tem recurso próprio para fazer. A gente está conjecturando fazer uma live no domingo ou terça de Carnaval, mas pra isso a gente precisa de pelo menos um mínimo pra poder pensar em executar. Infelizmente, bloco de matriz africana sofre muito, existe uma grande discriminação”, lamenta o presidente do bloco, Gilsoney de Oliveira.

 

Gilsoney de Oliveira - Foto: André Frutuôso/Secult

 

Em 2020 o grupo tentou fazer um evento online, mas não conseguiu apoio para custear sequer os requisitos técnicos de som, iluminação e internet. E segundo o dirigente, sem a ajuda anual do governo do estado e da prefeitura, dificilmente os blocos afro e afoxés conseguiriam desfilar nos carnavais.

 

Gilsoney conta que os meses parados por conta da pandemia atingiram em cheio o bloco, que deixou de realizar mais de uma dezena de eventos de seu calendário religioso e atualmente aguarda as orientações do poder público para se preparar - ou não - para o Carnaval, seja no segundo semestre de 2021 ou apenas em 2022.

 

“Todo mês a gente tem uma responsabilidade religiosa em paralelo ao Carnaval. E quando chega no segundo semestre aí que começamos a contatar com relação às fantasias, porque o Gandhy não tem um abadá que você coloca camisa e pronto. Ele tem uma fantasia que vai do pé à cabeça, são muitos ítens. E começa no segundo semestre a construir essa questão do Carnaval. A gente tem aí evento de Santa Luzia, Santa Bárbara, Rio Vermelho, Festa de Oxossi, tem muito evento, mas parou tudo, e aí acumulou e nós não podemos fazer nada, temos que aguardar, de fato, se restabelecer essa questão do surto”, declarou Oliveira. 

 

Ele garantiu ainda que, caso até março haja alguma definição sobre a possibilidade da festa acontecer no segundo semestre, os Filhos de Gandhy estarão à postos para desfilar. Do contrário, não haveria tempo hábil para a organização.

 

O Ilê Aiyê, por sua vez, vive um momento ainda mais delicado, já que, além de lidar com os problemas da pandemia que acomete a todos, ainda precisa sanar uma dívida trabalhista de R$ 400 mil que pode fazê-lo perder a Senzala do Barro Preto, sede do bloco localizada no bairro do Curuzu, em Salvador (clique aqui e saiba mais). 

 

Com os decretos que proíbem as aglomerações, não só as atividades artísticas do Ilê foram impactadas, mas também todo o trabalho social promovido pela entidade. “A sede está parada, não tem como arcar com salários. É a maior dificuldade um espaço daqueles com conta de água, de luz... Foram suspensas as aulas da Escola Mãe Hilda, a gente tem até proposta de curso profissionalizante, mas não pode levar nada em frente, por causa da pandemia. Mas estou esperançoso, levando muita fé que isso vai passar”, declara Antônio Carlos dos Santos (Vovô), presidente do bloco. 

 

Vovô do Ilê - Foto: André Frutuôso/Secult

 

“É um impacto muito grande em tudo, nas fantasias, nos ensaios. Também para a comunidade que vem sofrendo, as pessoas que trabalham nessa época, o porteiro, seguranças, costureiras... E a gente deixa também de arrecadar com os eventos, a Noite da Beleza Negra, os shows que fazíamos durante o ano”, acrescenta, lembrando que em 2020 o Ilê teve duas apresentações nos Estados Unidos - em Washington e Chicago - canceladas, além da suspensão de uma turnê nacional que circularia por sete capitais com patrocínio da Petrobras.

 

Esperançoso, apesar de desacreditar na possibilidade de ainda este ano ocorrer a festa momesca, Vovô contou que atualmente o Ilê prepara um festival de música virtual, com apoio da Lei Aldir Blanc, e não descarta a realização de uma live no sábado de Carnaval. 

 

Com este propósito e para outros projetos, além de pagar a dívida trabalhista, ele diz que segue em constante atividade. “Está devagar, mas caminhando, não paramos de nos movimentar aqui no Brasil e fora, para que as pessoas que têm condição, para o próprio governo e a prefeitura, façam parcerias com a gente e nos ajudem”, conta Vovô, lembrando que a campanha virtual voltada para arrecadar fundos e evitar o despejo permanece aberta para colaboradores. “Efetivamente temos muito pouco, conseguimos arrecadar R$ 150 mil até agora, mas a campanha segue e nós vamos conseguir”, disse o dirigente. 

 

Enquanto o Ilê trabalha com foco na esperança, para o Cortejo Afro a palavra é planejamento. Ainda em março de 2020, o bloco percebeu os perigos da pandemia e se preparou, mantendo um lastro que lhe permite “respirar” até meados deste ano. 

 

“Antes do Carnaval [de 2020], todos sabiam que isso [a pandemia] ia chegar no Brasil. Se em outros países da Europa estava na situação que estava, quando chegasse aqui seria um estrago, como está sendo. Porque também sabíamos que não contaríamos com um governo que fosse aliado ao povo, com relação à luta contra o Covid”, lembra o presidente do bloco, Alberto Pitta. “Mensuramos [os prejuízos da pandemia e da ausência do Carnaval], o Cortejo se organizou nessa direção, fazendo frente aos seus compromissos com os credores, grupo artístico e fornecedores, e, por isso, não devemos absolutamente nada a ninguém”, frisa. Garantiu ainda que quitou por um ano as responsabilidades mensais com internet, água, luz e aluguel do espaço onde guarda o material do bloco.

 

Destacando o “impacto emocional” além do econômico gerados pelo cancelamento do Carnaval convencional, Pitta conta que o Cortejo está preparado para todos os cenários. “Os blocos afro, que sempre têm dificuldade de fazer o Carnaval, sabem como ninguém como ir para o Carnaval, mesmo com as dificuldades. Partindo dessa premissa, estou querendo dizer que é um impacto muito grande para além do financeiro. Ele se resume a um outro compromisso que nós temos com a nossa comunidade, do trabalho que é realizado junto a crianças e adolescentes nos bairros afastados dessa cidade, através dessas organizações, e que culminam no Carnaval. Ele na verdade é uma culminância de tudo isso, das ações cotidianas”, explica, classificando como “péssimo” não ter a festa, mas também admitindo que não há “a menor condição” dela ser realizada em meio à pandemia.  

 

Alberto Pitta - Foto: Betto Jr/Secom

 

Caso as autoridades venham a dar sinal verde para a folia de rua acontecer no segundo semestre, o dirigente reitera que o bloco prontamente irá trabalhar para captar recursos e desfilar. “Estamos de olho nisso, se acontecer, o Cortejo vai, mas vai bem menor. Vai como uma cerimônia de candomblé num deslocamento estético terreiro - rua, como os antigos afoxés, com o tema Asas da Liberdade”, conta, explicando que o mote se dá pela urgência por liberdade. “É o que precisamos. Estamos em tempos de cárcere, literalmente falando. Cárceres por conta da pandemia e cárceres por conta de um Brasil sombrio no dia D e na hora H”, disse ele, ironizando uma fala do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (relembre). Por outro lado, se permanecerem os decretos que determinam a proibição das aglomerações, a alternativa será partir para o ambiente online. 

 

“O Cortejo está buscando organizar o que nós chamamos de Carnaval virtual, que é o Carnaval em tempos de ‘cárcere’. Estamos organizando, provavelmente no domingo de Carnaval, cada um em sua caverna. E as pessoas vão mandar vídeos com as fantasias do Cortejo Afro de anos anteriores. Mas também estamos trabalhando em cima de um projeto, e isso depende muito de apoio, de captação, onde cada convidado do Cortejo - e aí serão poucos - irá receber um corte do tecido e fazer em casa a sua fantasia e mandar pra nós. Vamos ver uma forma de publicizar isso”, detalha Alberto Pitta, sobre as iniciativas em audiovisual, que não serão ao vivo, mas devem sair no período que aconteceria o evento. 

 

Antes da festa momesca, o Cortejo Afro prepara uma live em homenagem à Revolta dos Malês, no dia 25 de janeiro. Paralelo a isso, o bloco executará um projeto contemplado pelo Prêmio das Artes Jorge Portugal, dentro do programa Aldir Blanc, e também foi selecionado em um edital da Sepromi, através do qual realizará a Feira da Economia do Sagrado. “São atividades online que dão essa capilaridade e garantem que as pessoas estejam atuando, trabalhando e sendo remuneradas por tal”, resume o dirigente.

 

Assim como o Cortejo, o Olodum também vem se reinventando para atravessar as turbulências. O grupo já anunciou a realização de uma live no Carnaval (clique aqui) e vem investindo no online e em parcerias para se manter em funcionamento. 

 

“As organizações [afro-brasileiras da cultura] não tinham estrutura financeira, um capital que permita investir em dois, três anos, sem voltar a ter atividades. Mesmo assim, nós fizemos alternativas de fazer várias lives durante esse período, investimos muito na música digital e estamos aguardando para ver se o Carnaval deste ano pode ser feito em julho, mas tudo indica que talvez não tenha. Então, vamos fazer uma live no Carnaval e vamos continuar brigando para existir com a música digital, com as apresentações para o mundo inteiro na forma de lives”, resume João Jorge Rodrigues, presidente da instituição.

 

João Jorge Rodrigues - Foto: Reprodução/Twitter @joaojorgeAkan

 

Para atrair o interesse do público e de investidores, o Olodum tem explorado seu acervo, oferecendo conteúdo especial sobre temas, como a história do bloco e do Carnaval, a vivência no Pelourinho, além de suas músicas. “Começamos a fazer disso um motivo de lives de debates e musicais. A do aniversário do Olodum foi um sucesso em vários lugares do mundo, depois a gente passou quase que mensalmente fazendo uma live pra contar a história da nossa música e da nossa cultura. E foi bom porque ela substituiu um pouco os shows presenciais. Assim a gente manteve o Olodum funcionando todos os dias, todos os meses, com coisas novas, com invenções de assuntos diferentes”, revela João Jorge, destacando que “vender música digital” foi essencial para o equilíbrio financeiro. 

 

“A gente tem muitos discos, músicas, muitas coisas, e também tem a questão da marca. Nós tivemos um apoio importante do TikTok para a Escola Olodum, que nos ajudou bastante. A gente foi buscando alternativas aqui e acolá, para que pudéssemos chegar agora em janeiro de 2021 com atualidade”, conta o presidente, segundo o qual, o segredo da organização é “um conjunto de coisas”, desde se adaptar ao meio digital, explorar o vasto acervo - como já citado -, até buscar apoio junto à iniciativa privada e governos, através de políticas públicas como a Lei Aldir Blanc. “Não dá pra ficar reclamando, dizendo ‘não tem apoio’, tem que ir à luta, então estamos indo à luta”, declara o gestor, que aguarda o sinal verde para que o som dos tambores e de seu samba-reggae possa voltar a soar livremente - e com segurança - nas ruas de Salvador e do mundo. 

Secult anuncia R$ 50 milhões do Programa Aldir Blanc e lança Prêmio Jorge Portugal
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA) anunciou o investimento de mais de R$ 50,7 milhões para a reativação do setor cultural do estado, por meio do Programa Aldir Blanc Bahia. A iniciativa conta com recursos do Governo Federal, através da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, em cumprimento à Lei Federal Nº 14.017, de 29 de junho de 2020. 

 

Neste propósito, a pasta lança, nesta quarta-feira (30), o Prêmio das Artes Jorge Portugal, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), que é um dos oito editais previstos. O prêmio, que recebe o nome do educador, compositor, comunicador, poeta e ex-secretário de cultura Bahia, será dividido em sete categorias voltadas para as linguagens trabalhadas pela Funceb: Artes Visuais, Circo, Dança, Audiovisual, Literatura, Música e Teatro.

 

Está previsto ainda o lançamento dos editais Prêmio de Exibição Audiovisual,  Salvaguarda Patrimônio Imaterial, Edital Prêmio Fundação Pedro Calmon,  Prêmio Cultura Viva Bahia 2020, além de chamadas públicas e prêmios do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI).

 

Os valores das chamadas públicas correspondem a R$ 25 milhões para os editais das linguagens artísticas; R$ 10.261.683,10 nas áreas de Livro e Leitura, Bibliotecas, Arquivos e Memória; R$ 6,5 milhões para as culturas populares e identitárias; R$ 6 milhões na salvaguarda para Patrimônio Imaterial, e R$ 3 milhões nos Pontos de Cultura, totalizando investimento de R$ 50.761.683,10.

 

“Tem sido meses de muito trabalho e de inúmeros diálogos para que enfim, pudéssemos chegar a este momento tão aguardado pela comunidade cultural baiana. Tudo isso é fruto da mobilização da classe cultural de todo o país, que foi fundamental e diretamente responsável pela concretização da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. As chamadas públicas lançadas por meio do Programa Aldir Blanc Bahia têm por objetivo serem simplificadas e abrangentes, visando uma rápida execução para cumprirmos os prazos da regulamentação federal, e contemplar ações e propostas que vão movimentar a cultura de todos os territórios de identidade do estado, premiar projetos e artistas, coletivos, mestres, griôs, que impactam as suas comunidades e os públicos com os quais lida”, explica a secretária estadual de cultura, Arany Santana.

Servidores da Cultura criticam decisão de Mario Frias de controlar redes de órgãos federais
Foto: Roberto Castro/Mtur

Formado por associações de servidores federais, o Fórum da Cultura prepara uma nota com críticas à decisão do secretário Especial da Cultura, Mario Frias, de controlar posts em redes sociais, sites, portais oficiais e até editais dos órgãos vinculados à pasta (clique aqui e saiba mais). A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

 

Para o Fórum da Cultura, "a medida do secretário de submeter os órgãos culturais a um crivo antes de publicarem seus materiais pode ser considerado um avanço do autoritarismo e da censura". Segundo a entidade, a iniciativa "cria o afunilamento na tomada de decisão e tira a autonomia das autarquias na medida em que ele toma para si o direito ao possível veto de atividades específicas para as quais os gestores foram selecionados e indicados".

 

O documento destaca ainda que a medida é um “entrave para a circulação de conhecimento”, sobretudo durante o distanciamento social, “onde o uso das redes sociais foi a solução encontrada por muitos para garantir as atividades voltadas para os públicos de cada autarquia e suas unidades administrativas".

 

Segundo a coluna, o texto é assinado pela Aspac (Associação dos Servidores Públicos da Ancine), Asminc (Associação de Servidores do Ministério da Cultura), Asserte (Associação de Servidores da Funarte), Acasa (Associação dos Servidores da Fundação Casa de Rui Barbosa) e Asbn (Associação de Servidores da Fundação Biblioteca Nacional).

Neto anuncia R$ 18 mi via Lei Aldir Blanc e R$ 2,6 mi em editais para setor cultural
Foto: Reprodução / Facebook

O prefeito ACM Neto anunciou, nesta terça-feira (18), o investimento de R$ 18 milhões, via Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, para a implementação de políticas públicas para o setor, com o objetivo de reativar a economia criativa em Salvador.

 

Neto anunciou ainda mais R$ 2,6 milhões aplicados por meio de projetos da Fundação Gregório de Mattos, distribuídos entre Edital Fábrica de Musicais, Edital Espaços Culturais Boca de Brasa, Edital de Ocupação e Dinamização de Espaços Culturais da FGM e Selo João Ubaldo Ribeiro.

 

Além do investimento público, ele informou ainda que fará renúncia de impostos e taxas, para tentar estimular a atividade cultural na cidade. Segundo ACM Neto, sua gestão vai “isentar a cobrança de pauta dos grupos culturais pela utilização dos equipamentos” administrados pela prefeitura e ampliar de 80% para 90% o limite do abatimento de impostos de empresas que patrocinem eventos artísticos em Salvador.

Projetos de editais da Secult podem fazer ajustes online até sexta
Foto: Culturas Populares

Diante do isolamento social e das demais restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, os proponentes dos editais Culturas Populares e de Territórios Culturais, que se inscreveram pelos Correios, poderão fazer ajustes e enviar documentos por e-mail até esta sexta-feira (12). 

 

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) já notificou os proponentes através de e-mail ou pelo SIIC/Clique Fomento. Para os Editais de Culturas Populares, as alterações e os documentos devem ser encaminhados, exclusivamente, para o endereço eletrônico: [email protected]. Já os inscritos no Edital Setorial de Territórios Culturais deverão enviar para o e-mail [email protected].

Editais da Fundação Gregório de Mattos em andamento no ano de 2020 são suspensos
Foto: FGM / Reprodução

Diante da pandemia do novo coronavírus, que vem afetando a realizações de eventos com grandes aglomerações, a Fundação Gregório de Mattos decidiu, conforme publicado no Diário Oficial do Município, desta quinta-feira (26), suspender todos os editais ligados a autarquia referentes ao ano de 2020. 

Diante da mudança, foram adiados os editais: 008/2019 Selo Literário João Ubaldo Ribeiro Ano III; 009/2019 Prêmio Samba Junino Ano III; 010/2019 Ocupação e Dinamização de Espaços Culturais da Fundação Gregório de Mattos; Edital 001/2020 Arte Todo Dia Ano VI, além da Resolução CAPC 001/2020 Chamamento Público do Programa Viva Cultura.

A decisão da FGM pela suspensão dos editais respeita o Decreto Municipal nº 32.268, que declara Salvador em situação de emergência diante do combate a disseminação do novo coronavírus. A autarquia também esclarece que assim que passar o período crítico, anunciará através do Diário Oficial do Município o novo cronograma. 

Caso Ilê: Guerreiro cogita apoio sem edital, mas destaca princípios da administração pública
Foto: Rafael Martins / Ag. A Tarde

Fernando Guerreiro, que além de artista é também presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) - órgão responsável pela gestão municipal da cultura em Salvador -, comentou sobre a polêmica envolvendo o patrocínio público de atividades culturais, em entrevista ao programa “Isso é Bahia”, transmitido nesta terça-feira (11). 


Questionado pelos apresentadores Fernando Duarte e Jefferson Beltrão sobre a provocação de Gilsoney de Oliveira, presidente dos Filhos de Gandhy, que defendeu que blocos tradicionais como o Ilê Aiyê não precisassem se inscrever em editais para obter apoio do governo (clique aqui e relembre), Guerreiro ponderou entre a importância de tais agremiações e os princípios da administração pública. 


"Eu acho que existe uma coisa chamada inexigibilidade, vamos usar o termo técnico, que são realmente blocos, instituições que pelo tempo de prestação de serviço à cidade já são considerados patrimônio cultural. Então eu acho que, realmente, não é que vá ter privilégios, mas acho que esses casos têm que ser analisados isoladamente”, avaliou Fernando Guerreiro.


Por outro lado, ele destacou também o entendimento enquanto gestor. “Em paralelo, eu quero falar de um lado que eu comecei a entender estando do lado de cá do serviço público. A questão documental. Atenção, o dinheiro do município não é meu, de Fernando Guerreiro, é um dinheiro do município. Pra esse dinheiro ser repassado para qualquer entidade, para qualquer pessoa física, MEI, o que quer que seja o grupo cultural, eu tenho que provar depois ao Tribunal de Contas pra onde esse dinheiro foi. E sem documentação isso não acontece, então a gente tem muito problema”, defendeu o presidente da FGM. “Entenda, tem um lado que diz: 'ah, a burocracia é terrível, pede um monte de documento'. A gente está tentando simplificar, mas eu não posso simplesmente passar uma verba para um grupo que não tem documento, devendo fortuna de imposto, não tem como. Não dá pra ignorar”, explicou, destacando que não está afirmando que o caso específico do Ilê Aiyê, que este ano ficou de fora do Carnaval Ouro Negro (clique aqui e entenda), se enquadra nesta situação descrita.

Deputada Kátia Oliveira defende inserção de artistas gospel em editais
Foto: Reprodução

A deputada estadual Kátia Oliveira (MDB) defendeu a inclusão de artistas evangélicos nos editais promovidos ou apoiados pelo Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) e pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). A parlamentar argumentou, em indicação direcionada ao governador Rui Costa (PT), que a medida pode incentivar e estimular novas produções no segmento.

 

Segundo Kátia, em média, a população evangélica tem uma taxa de crescimento de 1% ao ano e é necessário dar uma atenção maior a essa população e incentivar a produção cultural dela.

 

“É relevante que o estado da Bahia possa reconhecer e respeitar as tradições evangélicas, manifestadas através da cultura gospel, garantindo o acesso dos artistas, bandas e grupos culturais evangélicos aos editais setoriais de cultura e eventos calendarizados apoiados ou realizados diretamente pelo governo”, frisou, justificando que o direito estaria garantido na Constituição Federal.

Em parceria com a Oi, governo do Estado vai investir R$ 30 milhões em projetos culturais
Foto: Amanda Oliveira / GOVBA

O Governo do Estado, em parceria com a Oi Telefonia, irão investir R$ 30 milhões em projetos culturais em execução durante 2018. A reunião para assinar o termo de compromisso entre representantes do Governo do Estado e dirigentes da empresa aconteceu nesta terça-feira (26), na Governadoria, em Salvador. Nos últimos 12 anos, a OI investiu R$ 280 milhões na cultura baiana. Além disso, o governador informou que na reunião eles discutiram também sobre uma possível contratação de uma plataforma de serviços na área de educação, da Oi Educa.  

Fundação Gregório de Mattos lançará 6 editais em comemoração ao aniversário de Salvador
Foto: Estela Marques / Bahia Notícias
“Até meados de março a Fundação [Fundação Gregório de Mattos] (FGM) deve estar lançando uma série de editais”, declarou ao Bahia Notícias Fernando Guerreiro, presidente da instituição vinculada à prefeitura municipal de Salvador. Iniciando este ano sua segunda gestão à frente do órgão (clique aqui e saiba mais), Guerreiro informa que o lançamento dos editais - previsto para acontecer nos dias 13 ou 14 de março - faz parte das comemorações pelo aniversário da capital baiana. “Tem o ‘Espaço Boca de Brasa’, ‘Viva Cultura’, ‘Arte Todo Dia’, ‘Selo João Ubaldo Ribeiro’, provavelmente algum edital ligado à capoeira. Já disse quase todos, só falta um”, revelou parcialmente o presidente da FGM. “Vai ser surpresa!”, acrescentou ele, sobre a temática do sexto edital.
Balanço da FGM: Guerreiro destaca reabertura de espaços e descentralização da cultura
Foto: Paulo Victor / Bahia Notícias
À frente da Fundação Gregório de Mattos desde 2012, Fernando Guerreiro comentou seus quatro anos de gestão, com destaque no trabalho para a consolidação de uma política de cultural na capital baiana. “A gente tinha uma cidade sem política cultural, praticamente. Por mais contraditório que pudesse ser, quando eu entrei na prefeitura eu encontrei uma classe artística desmobilizada”, afirmou Guerreiro, em entrevista ao Bahia Notícias. Ele, que há 40 anos é diretor teatral, destacou ainda as dificuldades para assumir o papel de gestor e revelou que no próximo ano permanecerá à frente da FGM e, ao mesmo tempo, desenvolverá projetos artísticos pessoais. “A gente começou um processo de retomada, inclusive foi um grande exercício pra mim, primeiro porque nunca tive cargo público, então eu era um neófito, com todo mundo me dizendo as piores coisas”, disse Guerreiro, destacando como pontos fortes de sua gestão a reinauguração de espaços culturais. “A gente tinha uma Barroquinha [Espaço Cultural da Barroquinha] subutilizada, um Benin [Casa do Benin] subutilizado e um [Teatro] Gregório de Mattos fechado há oito anos”, lembrou o presidente da FGM. Fernando Guerreiro destacou ainda a criação do Conselho Municipal de Política Cultural e dos Editais Arte em Toda Parte e Arte Todo Dia, que permitiram uma maior descentralização da política de incentivo em Salvador. “Com os editais nós chegamos a 90 bairros, com projetos acontecendo na cidade inteira”, informou. Para a próxima gestão ele promete soluções criativas e integradas com as demais áreas administrativas. “Eu brinco que essa primeira fase a eu reconstruí e numa segunda gestão eu quero assinar”, disse ele. 
Secult lança editais com investimento de R$ 31,6 milhões; capoeira tem verba exclusiva
Foto: Divulgação
Com um aporte de mais de R$ 31, 6 milhões destinado ao fomento de projetos, a Secretaria de Cultura da Bahia lança, nesta terça-feira (12), os novos editais do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). A cerimônia de lançamento acontecerá às 14h, no Palácio Rio Branco com a presença do governador Rui Costa, do secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, e de representantes da cena artística e cultural baiana. Uma novidade este ano é que o Fundo de Cultura garante à capoeira uma verba exclusiva. 
MinC lança editais para a produção de filmes de baixo orçamento
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Com orçamento de R$ 27.500 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura lançou, nesta segunda-feira (28), três editais para a realização de 22 filmes de baixo orçamento, divididos nas categorias: Longa BO, Longa Afirmativo e Longa Infanto-Juvenil. Os editais fazem parte do Programa Brasil de Todas as Telas – Ano 2 e as inscrições começam no dia 19 de janeiro, através do sistema online Salicweb, disponível no site MinC. Na categoria Longa Afirmativo serão contemplados três filmes inéditos de ficção, com temática livre, dirigidos por cineastas negros. Já para o Longa Infanto-Juvenil, serão selecionados nove projetos de filmes inéditos de ficção, com conteúdo destinado ao público infantil ou infanto-juvenil. O Longa BO vai selecionar 10 projetos para a realização de filmes de baixo orçamento, inéditos, de ficção. Os projetos poderão receber até R$ 1,25 milhão. O orçamento total de cada projeto não pode ultrapassar R$ 1,8 milhão. As produções dos três editais podem conter técnicas de animação.
Salvador recebe oficinas de editais do MinC em videoconferência
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Os editais "Prêmio Todos por um Brasil de Leitores 2015" e "Apoio ao Circuito Nacional de Feiras de Livros e Eventos Literários 2015" serão tema da videoconferência do Ministério da Cultura na próxima sexta-feira (9). O evento acontece das 14h às 17h, nas salas do Banco do Nordeste das capitais das regiões. Com investimento somado em 3,6 milhões de reais, os editais tem o objetivo de fomentar iniciativas públicas e privadas que contribuam para a democratização do acesso ao livro e de promover a valorização da leitura. Os interessados em assistir a videoconferência devem enviar um email para [email protected] com nome completo, RG, CPF e a cidade de onde assistirá o vídeo. A inscrição do participante só será efetuada após uma confirmação por email.
 
Videoconferência
Data:
09/10
Local: Avenida Estados Unidos, número 346 – 10º andar – Núcleo de Treinamento de Salvador – Agência Salvador Comércio
Horário: 14h às 17h
Inscrição: Gratuita (30 vagas)
Prefeitura de Salvador prorroga inscrições de editais de cultura até 6 de outubro
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Foram prorrogadas até o dia 6 de outubro as inscrições para os Editais municipais de cultura Arte em Toda Parte – Ano III e Arte Todo Dia – Ano II, lançados pela Fundação Gregório de Mattos. Os interessados podem inscrever os projetos no site institucional. Arte em Toda Parte, que conta com recursos na ordem de R$3,6 milhões, vai financiar projetos nas áreas de Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Cultura Digital, Culturas Identitárias, Cultura Popular, Dança, Fotografia, Literatura, Música e Teatro. Já o Arte Todo Dia tem aporte de R$500 mil para 26 propostas de atividades artístico-culturais pontuais de interesse público, que receberão entre R$ 15 mil e R$ 25 mil, cada.
Gerônimo diz que ACM Neto é inteligente ao ignorar crise e lançar editais culturais
Foto: Júlia Belas / Bahia Notícias
Presente no lançamento dos editais municipais de cultura “Arte em Toda Parte – Ano III” e “Arte Todo Dia – Ano II”, na manhã desta terça-feira (18), no Teatro Gregório de Matos, o cantor e compositor Gerônimo Santana falou da importância do investimento cultural na cidade. Ele destacou uma fala do prefeito ACM Neto, na qual o gestor afirmava que mesmo no “período de crise que toma conta do país”, os projetos foram incrementados em R$ 1,2 milhão este ano e no próximo serão ainda mais. “Um governante que se preocupa com a cultura da sua cidade, ele está querendo preservar a autoestima, está querendo que o povo, através da cultura, tenha mais educação”, disse o cantor, acrescentando que ACM Neto “está sento muito inteligente, no momento em que diz 'estamos em crise'. Toda vez que se tem uma crise, a primeira coisa que se corta é a cultura, mas ele não está fazendo isso sabe por quê? Porque ele está investindo no social, investindo nas pessoas. Sabendo que isso vai ter um retorno muito maior do que qualquer dinheiro que seja colocado por fora”, afirmou Gerônimo, que já foi candidato a vereador e deputado e, em entrevista ao Bahia Notícias, revelou que concorreria ao cargo de prefeito de Salvador, caso fosse convidado. Questionado sobre como procederia caso estivesse na posição de ACM Neto, o artista disse que agiria como o democrata. “Gerônimo prefeito é uma utopia, porque ninguém vai me querer. Mas eu digo assim, ‘se quiser votar em mim, tudo bem. Mas se não quiser, vote em Neto’, porque ele está sendo o prefeito que tem uma visão que nenhum dos antecessores teve nessa cidade. Se fez muito pouco antes, e ele está com intensidade. Ele está preocupado com o povo dessa terra”, elogiou o autor do jingle “ACM Meu Amor”.
Fundação Gregório de Matos lança editais com verbas de R$ 4,1 para cultura
Guerreiro projeta investimento de R$ 6 milhões em 2016 | Foto: Divulgação
A Fundação Gregório de Matos (FGM), vinculada à Prefeitura Municipal de Salvador, lançará editais, na próxima terça-feira (18), que somam um total de R$ 4,1 milhões em investimento na cultura. De acordo com informações da coluna de Levi Vasconcelos, no A Tarde, serão contemplados 58 projetos, que poderão receber entre R$ 15 mil e R$ 200 mil, nas áreas de artes visuais, audiovisual, circo, cultura indenitária, cultura popular, dança, festivais, mostras e feiras de arte e cultura, literatura, musica e teatro. Fernando Guerreiro, presidente da FGM, em 2013, diz que o investimento é progressivo e projeta um valor de R$ 6 milhões para 2016. Quando foi lançada a política cultural municipal, em 2013, o incentivo foi de R$ 1,2 milhão. Em 2014, a verba disponível foi de R$ 2,5 milhões e agora, R$ 4,1 milhões. 
Ministério da Cultura lança editais para incentivar projetos em municípios
Ministro lançou quatro editais nesta quarta | Foto: Divulgação
O Ministério da Cultura (Minc) lançou, nesta quarta- feira (5), quatro editais com investimento de R$ 15 milhões, para selecionar projetos culturais inscritos por prefeituras ou órgãos municipais, que acompanham as diretrizes do Plano de Trabalho Anual do Fundo Nacional da Cultura. As inscrições podem ser feitas entre 17 de agosto e 30 de setembro, e os projetos deverão ter período de execução de até 24 meses. Os municípios interessados terão que estar com os acordos federativos de cooperação em dia e com os sistemas municipais de Cultura instituídos por leis próprias publicadas. O Minc orienta ainda que a aprovação pela Câmara Municipal e a publicação no Diário Oficial do Município, deve ocorrer até o início do convênio assinado com o ministério.
Funarte lança quatro editais com investimento de aproximadamente R$ 4,8 milhões
A Fundação Nacional das Artes (Funarte) acaba de lançar quatro editais, que contemplarão 55 projetos artísticos e com um investimento total de R$ R$ 4,795 milhões. As inscrições devem ser feitas através dos Correios até o dia 9 de setembro. Os editais podem ser acessados na íntegra através do site da Funarte.
 
Confira os editais:
- 8º Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça
R$ 700 mil para quatro projetos que visam o incentivo a produções artísticas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas e privadas sem fins lucrativos
 
- XV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia
R$ 700 mil para 12 projetos no campo da fotografia, que visem estimular a reflexão e experiência artística, além do compromisso com a formação de público, inclusão social e sustentabilidade
 
- Programa Rede Nacional de Artes Visuais
R$ 1,7 milhão para 22 projetos que promovam o intercâmbio entre os estados brasileiros por meio de oficinas, seminários e residências artísticas no campo das artes visuais
 
- Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2015
R$ 1,695 milhão para 17 projetos de exposição que estimulem a multiplicidade e a diversidade de linguagens da arte contemporânea. As exposições serão realizadas em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Belém e Recife
Conheça os cinco projetos baianos contemplados pela Natura Musical
Gerônimo gravará DVD ao lado da Orquestra Afrosinfônica
São baianos cinco dos 23 projetos selecionados em todo o Brasil pelo Natura Musical. Os contemplados foram anunciados nesta terça-feira (26) em evento realizado em São Paulo. Só no edital Bahia foram 305 inscritos. Gerônimo e a Orquestra Afrosinfônica vão gravar um DVD e circular com o show pelas cidades de Salvador, Santo Amaro e São Paulo. A cantora Manuela Rodrigues irá gravar seu terceiro disco e também apresentará shows nas cidades de Salvador, São Paulo e Belo Horizonte. O duo Dois em Um, formado por Luisão Pereira e Fernanda Monteiro, terá registrado em DVD o show de seu segundo álbum, “Agora”, lançado em fevereiro deste ano, e uma websérie de dez episódios. Haverá shows de lançamento em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. O projeto Rumpilezzinho vai sistematizar a pesquisa do maestro Letieres Leite na música afro brasileira, aplicada à formação de jovens. Como resultado, será lançado um livro e oferecido um curso de capacitação a jovens soteropolitanos e workshops em Vitória da Conquista, Ilhéus e Feira de Santana. Já o projeto Acervo Batatinha vai resgatar, restaurar e digitalizar o acervo dos fonogramas do sambista e outros conteúdos biográficos. Como resultado, será lançado um songbook e shows em homenagem ao sambista Batatinha em duas cidades.
 
No âmbito nacional, os projetos contemplados de destaque são os da cantora Elba Ramalho, que celebra 35 anos de carreira com a gravação de um DVD; o da banda pernambucana Nação Zumbi, que gravará um disco após uma pausa de sete anos; e o quarto álbum solo da cantora Fernanda Takai. As informações são do A Tarde.
 
Secretaria de Cultura da Bahia anuncia período de inscrição para editais do Fundo de Cultura 2014
Projetos artístico-culturais em diversas linguagens poderão ser inscritos entre os dias 3 de dezembro e 21 de janeiro de 2014 para os 20 Editais Setoriais e Demanda Espontânea do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). Serão 41 milhões investidos no FCBA e repartidos entre Editais Setoriais, Mobilidade Artística e Cultural, Eventos Calendarizados e Instituições Culturais. Em relação aos editais, há um acréscimo de 10% do recurso em relação à última seleção, realizada entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano.
 
Serão selecionados projetos culturais de diferentes áreas e segmentos, que podem ser inscritos nos editais de Audiovisual, Artes Visuais, Circo, Culturas Digitais, Culturas Populares, Culturas Identitárias, Dança, Economia Criativa, Formação e Qualificação em Cultura, Literatura, Museus, Música, Projetos Estratégicos em Cultura, Patrimônio Cultural, Arquitetura e Urbanismo Publicação de Livros por Editoras Baianas, Teatro, Territórios Culturais, Restauro e Digitalização de Arquivos Dinamização de Espaços Culturais, além de um novo edital – Apoio a Grupos e Coletivos Culturais – e, finalmente, a seleção de Demanda Espontânea, que tem como objetivo apoiar projetos que não se enquadrem em nenhum dos editais anteriores. Para estes editais estão disponíveis R$ 30,66 milhões. Complementam os investimentos o apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais (R$ 6,27 milhões), Eventos Calendarizados (R$ 3,3 milhões) e Mobilidade Artístico Cultural (R$ 700 mil).
 
Podem participar, encaminhando propostas, pessoa física maior de 18 anos e pessoa jurídica que atue no exercício de atividades culturais, residentes na Bahia há pelo menos três anos. As portarias dos editais e todos os documentos que orientam o processo de inscrição estarão disponíveis no site www.cultura.ba.gov.br na data de sua publicação do Diário Oficial. Até lá, mais informações sobre os objetos de apoio de cada edital, valores globais e por projetos, estarão disponíveis no site da SecultBA, junto com o Guia de Orientação. As propostas poderão ser enviadas pelos Correios e através do Sistema Clique Fomento – siic.cultura.ba.gov.br.
Secretário de Cultura lança 20 editais no valor de R$ 30,6 milhões para 2014
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Um termo de compromisso para o repasse ao governo do Estado de R$ 38,8 milhões ao Fundo de Cultura da Bahia (FCBA) será assinado nesta terça-feira (23) pelo presidente da Oi, Zeinal Baca, e da Coelba, Moisés Sales, no Palácio Rio Branco. O montante será destinado para a execução de programas culturais de 2013. No evento, também será anunciada a abertura de 20 editais setoriais e demanda espontânea, com investimento global de R$ 30,6 milhões, do FCBA para 2014. "Os editais contemplam toda a Bahia. Qualquer pessoa em qualquer lugar pode concorrer. Alguns editais, no entanto, são da área de territórios culturais em que, por exemplo, o cara de Correntina não pode concorrer com o de Paulo Afonso, mas a maioria é de toda a Bahia", declarou o secretário de Cultura do Estado, Albino Rubim, ao Bahia Notícias. Serão selecionados projetos nas áreas de audiovisual, artes visuais, circo, culturas digitais, culturas populares, culturas identitárias, dança, economia criativa, formação e qualificação em cultura, literatura, museus, música, projetos estratégicos em cultura, patrimônio cultural, publicação de livros por editoras baianas, arquitetura e urbanismo, teatro, territórios culturais, restauro e digitalização de arquivos, dinamização de espaços culturais e grupos culturais - e da demanda espontânea, que apoia projetos que não se enquadrem em nenhum dos editais anteriores. "A Coelba e a Oi são instituições mantenedoras do fundo. O recurso tem que ir para o fundo e uma parte dele vai para os municípios - por lei é assim. O dinheiro que vamos investir no ano que vem é o que já está comprometido mais o total de editais que vamos lançar agora. Algo em torno de R$ 9,5 milhões para instituições culturais e eventos calendarizados, mais o restante dos editais que vamos lançar amanhã", contabilizou o titular. As inscrições para concorrer aos editais estarão abertas a partir do dia 20 de agosto.
Fundação Palmares promove debate sobre editais para produtores negros em Salvador
A Fundação Palmares (FCP) pretende reunir produtores culturais, artistas e militantes do movimento negro durante o mês de junho, em Salvador, para discutir a liminar que suspendeu os editais do Ministério da Cultura (MinC) destinados a produtores, criadores e pesquisadores negros. São Paulo foi a primeira cidade a receber o encontro, realizado nesta segunda-feira (3). Salvador, que será a segunda, recebe o evento no dia 7 de junho, às 19h, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia.
 
Hilton Cobra, presidente da Fundação Palmares, avalia positivamente a mobilização das organizações sociais, em especial as do Movimento Negro, para debater o tema. Para ele, essa posição reafirma a busca por uma política cultural justa, inclusiva e verdadeiramente democrática. ”A FCP se une à gente negra brasileira para refletir sobre o significado de mais uma ameaça às políticas por equidade racial, buscando soluções para o impasse da suspensão dos editais para criadores negros do MinC. Estou certo que sairemos vencedores dessa batalha”, expôs Cobra. 
 
Serviço
O QUÊ: Debate sobre a liminar de suspensão dos editais para produtores negros
QUANDO: 7 de junho, às 19h
QUANDO: Biblioteca Pública do Estado da Bahia: Rua General Labatut, 27, Barris, 
Mais informações: (71) 8886.6706; e-mail: [email protected]
Ministério da Cultura patrocinará flashmobs durante Copa de 2014
Durante encontro com prefeitos em Brasília, a ministra da cultura Marta Suplicy anunciou a intenção do governo federal em patrocinar “flashmobs” durante a Copa do Mundo, por meio do Ministério da Cultura. "Flashmobs" são mobilizações espontâneas de grupos urbanos que se juntam em espaços públicos para realizar qualquer tipo de atividade que quebre o curso cotidiano das pessoas na rua. As intervenções podem ser de dança, música, teatro e, até, de protestos. 
 
A ideia é que prefeitos e secretários de Cultura sugiram praças ou outros lugares públicos onde seriam alocados os grupos financiados pelo governo. Por meio de editais, contratará, em parceria com as cidades-sede, grupos que tenham a ver com a identidade cultural da respectiva região. "A gente não tem que reformar nada, não gasta nada e é um produto cultural. E as cidades que não são sedes elas podem fazer no dia do jogo – telão para transmissão", disse. 
 
O investimento, conforme Marta, seria "irrisório", mas o retorno, "retumbante". "Imagine se um grupo de pessoas se junta em uma praça para filmar e põe na internet. O efeito disso pode ser gigantesco", justificou. As informações são da Folha de S. Paulo.
Minc vai lançar editais especiais para produtores culturais negros
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, anunciou esta semana o lançamento de editais especiais para produção cultural idealizada por produtores e criadores negros. "É uma justa reivindicação da comunidade negra", afirmou a ministra, em comunicado enviado pelo Ministério da Cultura (Minc).
 
Nesta segunda-feira (1°), a ministra se reuniu com produtores culturais, em São Paulo, que dentre as reivindicações apresentaram a dificuldade da cultura ser realizada por criadores negros, apesar do apoio que o Minc dá à cultura afro. Em reunião em seu gabinete, nesta quinta-feira (4), Marta se reuniu com a ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Barros, que aprofundou ainda mais a questão e determinou que os presidentes Antonio Grassi, e Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Galeno Amorim, e à secretária de Audiviosual, Ana Paula Santana, que apresentem, até a próxima semana, editais a serem lançados no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
 
Marta também participou de reunião com o diretor-curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo, para discutir as atividades de lançamentos dos editais e da comemoração do Dia da Consciência Negra, em São Paulo. "Com muita honra, vamos lançar os editais, e apoiar e incentivar a produção da cultura negra por quem é negro", comentou a ministra.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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