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eleicao 2022
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se entregou à Justiça em uma prisão no condado de Fulton, na Geórgia, por volta das 20h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (24), no processo que apura supostas fraudes eleitorais do republicano na eleição de 2020.
Trump é autuado por 13 acusações criminais, por violar a lei de extorsão e também responde por subversão eleitoral no estado, tentando reverter a derrota para Joe Biden nas últimas eleições presidenciais do país.
As acusações foram feitas pela promotora Fani Willis, que lidera as investigações do caso. Além dele, outras 18 pessoas também foram acusadas formalmente no caso eleitoral na Geórgia.
A Polícia Federal (PF) encontrou provas de que as blitze no segundo turno das eleições de 2022 foram direcionadas contra o então candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva. As evidências basearam o pedido de prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.
Ele foi preso nesta quarta-feira (9) em operação da PF. Vasques será transferido de Florianópolis – onde foi preso – para Brasília ainda nesta tarde. De acordo com o G1, os investigadores apreenderam imagens em celulares de policiais rodoviários com o mapeamento das cidades onde Lula teve mais de 75% dos votos no primeiro turno no Nordeste.
Ainda conforme divulgado, a PF localizou conversas tratando de uma reunião da cúpula da PRF, onde Silvinei teria determinado "policiamento direcionado" na data do segundo turno nas cidades da região em que Lula teve mais de 75% dos votos no primeiro turno.
A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quarta-feira (9), Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o governo Jair Bolsonaro. Ele foi preso em Florianópolis, capital de Santa Catarina.
A prisão foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes e faz parte de operação que apura o uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral de 2022, em especial no segundo turno do pleito.
Silvinei é acusado de ter promovido blitzes ostensiva e direcionada no Nordeste, região em que Lula apresentava vantagem sobre Bolsonaro nas pesquisas eleitorais. A PF instaurou investigação contra ele ainda em novembro do ano passado, após pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).