Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
eletrobras
Em novo decreto, o Governo Federal fez mudanças nas regras de produção de energia elétrica, que realoca obrigação de dívidas das distribuidoras de energia para os consumidores. O ato ocorre três dias após a holding dos irmãos Batista, J&F Investimentos, adquirir um conjunto de térmicas a gás da Eletrobras.
De acordo com o site BP Money, parceiro do Bahia Notícias, a nova Medida Provisória (MP) divulgada nesta quinta-feira (13) sinaliza que quando uma nova empresa assume a concessão de energia, em casos de extinção da outorga referente à produção independente de energia elétrica em sistema isolados, os custos e obrigações associados serão transferidos para o agente vencedor da licitação que suceder a prestação do serviço.
Ainda conforme as informações, a forma como os custos serão tratados e repassados aos consumidores vai depender de negociações, contratos e regulações do setor elétrico por parte das autoridades competentes, a exemplo da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O custo extra geralmente é repassado para os consumidores na forma de tarifas mais altas na conta de luz, ou seja, se a nova empresa precisar gastar mais com a operação, os custos podem acabar sendo transferidos para os consumidores.
O decreto foi publicado após o anúncio da compra da J&F pelas térmicas da Eletrobras, com acordo que incluía a obtenção da Amazonas Energia que carrega uma inadimplência na conta de energia em torno de R$ 450 milhões por trimestre.
Após o apagão em vários estados brasileiros, foi detectada uma falha em uma linha de transmissão da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras, mas segundo as autoridades, a situação sozinha não causaria um apagão. As informações são da G1.
O ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, declarou, na noite desta quarta-feira (16), que "mais do que nunca" a Polícia Federal vai investigar as razões do caso. Silveira ainda disse que o Operador Nacional do Sistema (ONS) ainda não encontrou as causas técnicas.
Na tarde de hoje, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também enviou à Polícia Federal o pedido do ministro de Minas e Energia, para abertura de investigação.
Silveira se reuniu hoje com representantes do ONS, que confirmou que foi detectada uma falha no sistema da Chesf, na linha de transmissão Quixadá/Fortaleza. No entanto, afirmou que esse evento, sozinho, não seria capaz de causar o apagão nas proporções verificadas. "Esse evento isoladamente não causaria interrupção tão grave", disse o ministro.
"Mais do que nunca é necessária a participação [da PF], já que o ONS não apontou falha técnica que pudesse causar na dimensão que foi. Doutor Andrei [Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal] esteve comigo agora", continuou Silveira. O ministro disse que a Chesf admitiu um erro que não protegeu o sistema diante de uma sobrecarga. Mas isso não aparenta ser a causa inicial do apagão, segundo o ONS.
"A Chesf admitiu o erro que não protegeu o sistema adequadamente nessa linha de transmissão", completou.
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, pediu renúncia, conforme informou a empresa em um comunicado ao mercado, na noite desta sexta-feira (14).
Com a saída do gestor, o conselho de administração da companhia escolheu Ivan de Souza Monteiro para a vaga. Monteiro era, até então, presidente do conselho.
Wilson assumiu a Eletrobras em setembro do ano passado. E já havia exercido a presidência entre 2016 e 2021.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ( PT) aproveitou a cerimônia de assinatura da Lei Paulo Gustavo, nesta quinta-feira (11), em Salvador, para falar sobre o processo de privatização da Eletrobrás. Durante o discurso, Lula criticou o modelo de privatização realizado na empresa e apontou o pedido de investigação do caso na justiça.
“Foi feita uma bandidagem na privatização. Deveria ser crime eles venderem a Eletrobras. Lá no contrato está dizendo que se o Governo brasileiro tentar comprar de volta a empresa, teremos que pagar três vezes o preço que o setor privado ofereceu. Mas nós vamos apurar, abrir processo e tentaremos provar a corrupção que houve neste país, para que o povo brasileiro saiba quem praticou essa corrupção”, revelou o presidente.
O chefe do poder executivo disse ainda que o Governo Federal vai lutar na justiça pelo direito total dos 43% das ações da Eletrobras.
“ Nós entramos na justiça por orientação do ministro Rui Costa para poder adquirir o direito de termos importância política na administração da Eletrobras. A empresa foi privatizada, mas o governo brasileiro tem 43% das ações. Nós temos direito de um voto, com 43%. Estamos brigando para que o governo brasileiro tenha no conselho a representação total dos 43% e não 8%.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, pode ter de se explicar na Câmara dos Deputados pela declaração de que “tem cheiro ruim de falta de moralidade” a privatização da Eletrobras. A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Em entrevista à Globo News na quarta-feira (10), o ex-governador da Bahia disse que as normas para privatização da Eletrobras não estão de acordo com a ética e concordou com a ação da Advocacia Geral da União (AGU), que questionou o processo. O ministro reclamou acerca da atuação dos responsáveis pelas normas desta privatização.
Segundo a publicação, Mendonça Filho (União-PE), ex-ministro de Michel Temer e atual deputado federal, vai protocolar um requerimento nesta quinta-feira (11), para levar o ministro da Casa Civil diretamente ao plenário da Câmara.
As declarações de Rui atingiram em cheio o desafeto político na Casa: Elmar Nascimento, que, à época, foi o relator da medida provisória que viabilizou a privatização da Eletrobrás, aprovada com 258 votos favoráveis ante 136 contrários.
Ainda de acordo com a coluna, Elmar pode usar a situação como resposta pelo fato de ter sido vetado para assumir um ministério no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que as normas para privatização da Eletrobras não estão de acordo com a ética e concordou com a ação da Advocacia Geral da União (AGU), que questionou o processo. O ministro reclamou acerca da atuação dos responsáveis pelas normas desta privatização.
“O processo de privatização da Eletrobras é antiético, não está no edital de privatização, não é legítimo do ponto de vista ético. Quem fez essa norma em setembro e outubro do ano passado está trabalhando em instituições financeiras, que são as que mais compram precatórios. Isso precisa ser questionado”, avaliou o chefe da Casa Civil à GloboNews.
O ex-governador da Bahia comentou também sobre a atuação da AGU no processo de participação das ações públicas na Eletrobras.
“O que a AGU está fazendo é justamente questionar isso juridicamente. Tanto essa questão da participação das ações públicas na Eletrobras, quanto o caso dos precatórios”, explicou Rui em entrevista a Globo News.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.