Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
elis regina
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) está analisando a propaganda da “Volkswagen VM Brasil 70: O Novo Veio de Novo”, que conta com Inteligência Artificial (IA) para recriar uma imagem da cantora Elis Regina, que faleceu em janeiro de 1982.
O órgão expediu um comunicado informando que recebeu diversos questionamentos sobre a ética no uso de IA para recriar imagens de pessoas que já faleceram.
“Eles questionam se é ético ou não o uso de ferramenta tecnológica e Inteligência Artificial (IA) para trazer pessoa falecida de volta à vida como realizado na campanha, a ser examinado à luz do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, em particular os princípios de respeitabilidade, no caso o respeito à personalidade e existência da artista, e veracidade”, relata o comunicado.
O processo deve ser julgado nas próximas semanas por uma das Câmaras do Conselho de Ética do Conar. A empresa poderá apresentar a defesa das denúncias.
No vídeo da propaganda de 70 anos da empresa, Elis aparece ao lado da filha, Maria Rita, cantando a música “Como Nossos Pais” e dirigindo um carro antigo da companhia.
Respeitando o isolamento social, a cantora baiana Illy lança seu novo disco, "Te adorando pelo avesso", em um live show, nesta quarta-feira (27), a partir das 19h, com transmissão nos perfis da Casa Natura e Rádio CBN, no Instagram.
As faixas do álbum são versões da artista baiana do repertório de Elis Regina, a exemplo de “Alô, alô, marciano”, “Trem azul”, “Como nossos pais” e “Fascinação”. "O título também é explicativo. É uma adoração às avessas. Buscamos fazer de modo contemporâneo e até mesmo futurista nossas versões deste repertório que é tão atual e extremamente necessário nos dias de hoje", revela a cantora.
Antes do show, Illy participa de um bate-papo com a repórter Tatiana Vasconcellos, apresentadora do Estúdio CBN.
Com o mais novo álbum, "Te Adorando pelo Avesso", lançado na última semana, a cantora soteropolitana Illy foi a convidada para um bate-papo intimista na live do Bahia Notícias, da tarde desta segunda-feira (27). A intérprete de "Djanira" e "Voo Longe" contou sobre como a obra de Elis Regina está presente em sua vida desde muito nova e como surgiu no novo disco como um tributo (veja aqui).
A maternidade recente, em que deu à luz o seu primeiro filho, Martim, segundo ela, foi um dos incrementos para a criação do novo projeto. "Tava nesse momento 'mamãe coragem' e não gravei esse disco sozinha. Martim [apareceu] quando eu tava lá gritando a Bahia", revela ela, que relatou a alegria do seu rebento (que é sobrinho-neto dos Veloso Caetano e Maria Bethânia) ao escutar o som de um teclado de brinquedo que integra a melodia de uma de suas músicas durante o processo de produção.
Illy é indicada pela crítica como um dos nomes da nova música baiana e atualmente mora no Rio de Janeiro. O percurso é comum para muitos dos artistas baianos. O êxodo, segundo ela talvez tenha sido importante para enxergar a Soterópolis e ser enxergada pelo público partir de uma outra perspectiva. "É meu pensamento meu mas também de outros artistas que saem de Salvador para seguir uma carreira e quanto a gente volta tem outro olhar em relação a cidade com relação a cultura e tudo mais, mas também o público da cidade passa a enxergar você com outros olhos", disse.
Mas se morar em outro estado pareça, para alguns, uma maneira de distanciamento, para Illy não. "Sou muito ligada à família. O fato de morar no Rio não deu oportunidade para a distância muito porque a gente sempre que pode vem para Salvador. Se tem uma férias a gente não vai para um lugar diferente para conhecer, não, a gente vem para Salvador", ressalta rindo.
Em isolamento social na cidade natal devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), ela reflete que vê esse momento como "um momento de reflexão para gerar", afinal, "tem dias que a gente acorda melhor e tem dias que a gente acorda pensando em tudo que pode ser para melhor". Assista:
A cantora baiana Illy lançou nas plataformas digitais, nesta quinta-feira (23), o disco "Te Adorando Pelo Avesso", com releituras contemporâneas de canções do repertório de Elis Regina. O álbum, que sai pelo selo Alá em parceria com a Altafonte, conta com participações de Baco Exu do Blues, na música "Me Deixas Louca" e Silva, em "Atrás da Porta".
Produzido por Gabriel Loddo e Guilherme Lirio, o disco conta com 12 faixa. Além das parcerias acima, Illy gravou “Alô, Alô Marciano”, que ganhou videoclipe e abre o álbum; “Como Nossos Pais”, em ska e com componentes eletrônicos; “Dois Pra Lá, Dois Pra Cá”; "Trem Azul"; "Fascinação", com roubagem dançante e células do funk melody; "Vida da Bailarina"; "Na Baixa do Sapateiro", que virou rock com berimbau; "Ladeira da Preguiça"; "Querelas do Brasil" em samba-reggae e "Vou Deitar e Rolar".
Disco de Elis Regina inspirou capa de Te Adorando Pelo Avesso
A capa do disco faz uma alusão ao álbum "Elis - 1973", mas com Illy virada de ponta-cabeça. "Te adorando pelo avesso" é o segundo álbum da cantora baiana, o primeiro foi “Voo Longe” (2018).
Confira o disco completo:
Após gravar "Alô, Alô Marciano", a cantora baiana Illy lançou, nesta sexta-feira (12) um novo single com sua versão para o clássico “Fascinação”, de Armando Louzada, eternizado na voz de Elis Regina. A faixa, que está disponível nas principais plataformas digitais, foi produzida pela própria artista, ao lado de Gabriel Loddo e Guilherme Lírio.
"Notamos que no meio daquela dramaticidade linda e intensa despejada por Elis na gravação, havia versos felizes e apostamos nisso. Afinal, estamos precisando de alegria para nossa cultura, não é mesmo?", avalia Illy, destacando que o projeto tem como propósito "com todo respeito e capricho que Elis merece, ajudar a manter vivo para novas gerações um dos repertórios mais ricos que existem na história da nossa música".
A cantora baiana também anunciou o título do álbum no qual interpretará o repertório de Elis Regina. Com lançamento previsto para março de 2020, o novo disco se chamará "Te adorando pelo avesso". "O nome já diz muita coisa. É um projeto de adoração à Elis, mas feito do nosso jeito, buscando inovações à obra da maior cantora que este país já teve", explica.
Confira a versão de Illy para "Fascinação":
A cantora Wil Carvalho retorna ao palco do Café-Teatro Rubi com um espetáculo em homenagem a Elis Regina, em curta temporada, às sextas-feiras e sábados, de 17 a 25 de maio, sempre às 20h30.
“Desde muito cedo, cedi ao encanto dos trinados potentes e personalizados de Elis e ao longo de minha vida sempre desejei realizar um show tão somente cantando canções que foram interpretadas por esta gigante. Junto, nessas apresentações, a oportunidade de cantar músicas que gosto muito, cantar grandes autores e poetas e ainda realizar um antigo sonho”, diz a artista baiana, sobre o show “Elis sob o canto negro de Wil Carvalho”.
No repertório, sucessos que ficaram marcados na voz da homenageada, a exemplo de “Romaria” (Renato Teixeira), “Vou Deitar e Rolar” (Paulo César Pinheiro), “Atrás da Porta” (Chico Buarque) e “Como Nossos Pais” (Belchior). “Elis gravou e lançou grandes compositores. Encantou a todos com seu canto, sua interpretação, voz, talento, competência e possibilidades. Eu tentarei levar o que entendi do seu recado, ao longo dessa minha trajetória musical, às pessoas que se permitirem viajar comigo nesse show”, explica Wil.
SERVIÇO
O QUÊ: “Elis sob o canto negro de Wil Carvalho”
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 17, 18, 24 e 25 de maio, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi – Campo Grande – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 60
Após ter sua vida contada em livro, filme e no teatro, Elis Regina ganhará uma nova biografia. De acordo com informações da coluna assinada por Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a obra será escrita por João Marcello Bôscoli, filho mais velho da cantora, que também foi o responsável pelo site oficial da artista. Ainda segundo a publicação, o livro, que sai pela editora Planeta, contará com fotos inéditas e histórias contadas por Bôscoli.
O rapper americano Joey Bada$$ divulgou nesta quarta-feira (5) três faixas inéditas incluindo o single “Too Lit”, que conta com um sample do clássico brasileiro “Dois pra lá, doi pra cá”, de João Bosco e Aldir Blanc, interpretado por Elis Regina. A canção nacional foi lançada originalmente em 1974. As novas músicas do astro internacional fazem parte do álbum “ALL-AMERIKKKAN BADA$$”, divulgado em abril deste ano. Ao final do single do rapper, foram incluídos versos cantados por Elis que diziam: “Sentindo o frio/Em minha alma/Te convidei”. De acordo com O Globo, a faixa é produzida por Statik Selektah, que também trabalhou em "Love Is Only a Feeling" e "500 Benz", lançadas junto com "Too Lit". Escute o single e compare:
Depois de ter encarnado Elis Regina em “Elias, a Musical”, espetáculo que lhe rendeu diversos prêmios, a atriz e cantora baiana Laila Garin retorna a sua terra natal nesta sexta-feira (17), para apresentar um show em homenagem à “pimentinha”, na sala principal do Teatro Castro Alves, dentro da programação do Festival Vozes do Brasil. “Vai ser um dia bem emocionante, porque eu vou estar aí na minha terra e no dia do aniversário de nascimento dela”, lembra Laila, destacando também que a apresentação, junto com sua banda “A Roda”, é uma forma de agradecimento. “Eu acho que Elis mudou a vida de muita gente, porque o que ela fez marcou a história da música e do país. Mas, particularmente, fazer ela no musical transformou minha vida de uma maneira muito bonita. Eu tive um reconhecimento muito bonito e transformador, então, acaba que é um agradecimento e um presente pra mim. Fazer isso em Salvador, que eu não pude ir com o musical, fica com um sabor mais especial ainda”, declara a artista, que recentemente concluiu suas últimas cenas na novela “Rock Story”, na Globo.
No show do TCA, Laila Garin levará ao palco um pouco mais de sua personalidade, e o público poderá conferir algo diferente do que foi feito no musical, já que ali ela vestia a personagem Elis. Segundo a artista, o critério estabelecido para determinar o repertório foi, além se fazer uma homenagem, incluir canções que dialogassem com o atual momento da sociedade. “Queríamos que fosse para matar a saudade de Elis, mas também que tivessem músicas que fazem sentido de serem contadas hoje, que são também a maioria, afinal são clássicos, então não têm tempo”, explica a baiana. “Dessa vez sou eu, não estou caracterizada de Elis, tem o meu ponto de vista sobre ela. Então entram todas as músicas que falam de amor, de dor na alma, ou afeto, já que neste aspecto somos todos iguais em qualquer tempo. Todo ser humano sofre, quer ser amado e sonha”, diz a cantora, destacando ainda a parte política do repertório de Elis, como em “Upa Neguinho”, que por trás de um ritmo alegre contém uma crítica social sobre a criança negra que “mal começa a andar” e já começa a “levar suas chicotadas”.
Veja a performance da artista baiana em "Elis, a Musical"
Laila pontua também o lado irônico e reflexivo de incluir no repertório a canção “Como os Nossos Pais”. “A gente fala como é interessante eu hoje cantar uma musica que diz 'nossos ídolos ainda são os mesmos' em um show em homenagem a Elis. Então acaba que revisitar esse repertório resignifica, faz a gente pensar. Essa era a ideia. Que a gente fosse tocado, se emocionasse, se arrepiasse, se transformasse, que matasse a saudade de Elis, mas que essas músicas fizessem sentido agora, no presente”, conclui a artista. Em abril, ela retoma mais uma temporada do espetáculo musical “Gota D’Água [a seco]”, em São Paulo, e, em maio, fará uma participação em um show de Tunai e Wagner Tiso, no qual também homenageiam Elis Regina. Em paralelo, Laila e o “A Roda” lançam dois singles, que serão incluídos em “Rabisco”, primeiro disco da banda, com lançamento previsto para junho deste ano.
Confira a programação do Festival Vozes do Brasil:
ONDE: Teatro Castro Alves
QUANDO: 17 a 19 de março (sexta, sábado e domingo), das 13h às 23h
VALOR: R$40 (inteira) e R$20 (meia)
De 14 de março a 06 de abril
Foyer do TCA – Exposição Vozes do Brasil no TCA, das 13h às 18h
Dia 17
Palco Esplanada
15h - Eu organizo o movimento - Ana Paula Bouzas dança A Tropicália
17h - Ballet Vip Dança Riachão
Palco Vão Livre
16h e 18h - Nove Tentativas de Amor - Ricardo Castro conta Vinicius de Moraes
Sala Principal
20h - Laila Garin e A Roda cantam Elis
21h - Os Filhos dos Caras
Dia 18
Palco Esplanada
15h - Ballet Vip Dança Riachão
17h - Eu organizo o movimento - Ana Paula Bouzas dança A Tropicália
Palco Vão Livre
16h e 18h - Aula show sobre samba chula com Roberto Mendes
Sala Principal
20h - Tainah - um convite para ouvir Maysa
21h - Rosa Passos canta Tom Jobim
Dia 19
Palco Esplanada
15h - Eu organizo o movimento - Ana Paula Bouzas dança A Tropicália
17h - Ballet Vip Dança Riachão
Palco Vão Livre
16h e 18h – Se acaso você chegasse - Denise Correia conta Elza Soares
Sala Principal
20h - Solar – Claudia Cunha canta Gal Costa
21h - Arlindo Cruz canta Zeca Pagodinho
No bate-papo entre as duas mulheres, que foi ao ar nessa terça-feira (31), no Canal Viva, Maria Rita relembrou o momento em que descobriu a causa da morte da mãe. Elis faleceu em 1982, aos 36 anos, após uma overdose de drogas. "A história era que ela tinha um problema no coração. Quando li o que era foi complicado. Eu me senti enganada a vida toda. Fiquei com raiva na hora. Raiva de tudo. Da mentira, dela, da noção que ela usava droga. Comecei a jogar minhas coisas no meu quarto", lembrou a cantora, que tinha 12 anos de idade quando descobriu em um livro a verdadeira causa do óbito da mãe. "As pessoas paravam, choravam. Entendi que tinha a ver com a minha mãe. Sempre tive consciência do que ela era de fato. Muitas vezes, a ausência dela indicava o seu tamanho", afirmou a cantora sobre a grandeza de sua mãe como artista. Hoje, aos 38 anos, Maria Rita garante não guardar mágoas: "Já perdoei há muito tempo. Não dá para julgar”. Em 2012, Maria Rita teve a oportunidade de homenagear a obra da mãe com o espetáculo "Viva Elis". A cantora realizou uma série de shows em que interpretava canções do repertório da artista, trinta anos após sua morte. "Acabou sendo a volta dela de volta pra casa", resumiu.
Foto: Marcelo Tabach / VIVA
Durante a entrevista, Maria Rita também falou sobre o início da carreira musical, iniciada após a faculdade de Comunicação Social. "Sabia que cantar por cantar me destruiria. Fui com muita cautela", admitiu em relação às críticas que a comparavam a sua mãe. "Era comparação, agressividade. Mas tinha muito colo, de pessoas como você, Hebe [Camargo] e também nas ruas. Estou com 38 anos e as pessoas ainda lembram. Não foi fácil. O início foi cruel, mas me alimentei disso para me fortalecer", afirmou.Já em 2016, a emissora deve retomar as negociações com a família de Carmen Miranda para retratar a história da cantora. A autora Maria Adelaide Amaral chegou a iniciar o projeto anos atrás, mas não levou adiante.
Outro que pode ter sua história contada para as novas gerações é o poeta e compositor Vinicius de Moraes. A coluna conta que o cineasta Sérgio Machado chegou a ser sondado para dirigir o projeto.
Elis Regina está viva na mesa de som de Carlos Freitas, um dos engenheiros de masterização mais respeitados em atividade. É em seu estúdio, o Classic Master, em Pinheiros, São Paulo, que o áudio de uma canção de Elis pode desafiar os deuses da física e sair melhor do que entrou. Elis, o álbum de 1972, o primeiro com arranjos de Cesar Camargo Mariano, um dos repertórios mais alucinantes reunidos em disco, está sendo preparado para ser relançado no Dia das Mães com um áudio novo, remasterizado em novas tecnologias também para ser vendido faixa a faixa, pela internet.
A história tem peso. Foi neste disco que Cesar Mariano, além de iniciar uma relação conjugal com Elis, começaria a desenvolver uma linguagem com o baixo de Luizão e a bateria de Paulinho que faria história e escola. "A linha do tempo da música brasileira tem este acompanhamento criado por Cesar como um marco", disse o pianista e professor de música Paulo Braga, homônimo ao baterista. É o disco de Bala com Bala, Casa no Campo, Nada Será Como Antes, 20 Anos Blue, Águas de Marco, Mucuripe, Atrás da Porta, Cais, Me Deixa em Paz, Vida de Bailarina.
A apuração técnica da discografia de Elis, relançada em séries recentes mas não remasterizada, é exigência de João Marcello Bôscoli, filho mais velho da cantora. Além do álbum, há outras iniciativas para 2015, quando Elis faria 70 anos, dia 17 de março.
João promete retomar a exposição de 2012 em outro formato, sob o nome Elis 70, com material inédito. "Vamos mostrar, por exemplo, áudio e vídeo gravados por ela no mundo todo, descobrimos coisas que ainda não foram divulgadas." Dentre elas, um show que a cantora fez no Japão, registrado pela emissora de televisão NHK em 1979, logo depois de sua passagem pelo Festival de Montreux, na Suíça.
João Marcello tinha 12 anos quando Elis morreu, em 1982. Desde então, assumiu o posto de herdeiro guardião de uma obra que lança com estratégia (veja quadro ao lado) para que, como diz, "as notícias sobre Elis nunca terminem."
Sua maior novidade para 2015, contudo, é uso oficial da imagem de Elis, o início dos trabalhos sobre a "marca" Elis Regina.
Por meio da empresa de licenciamentos da qual é sócio, a BandUp!, João, que já tem permissão exclusiva para desenvolver no Brasil lojas digitais de produtos de artistas como Beatles, Elvis Presley, Miles Davis, Madonna, Ray Charles e mais 130 marcas, anuncia que, agora, vai fazer o mesmo pela mãe. "Quero que as pessoas que forem à exposição, por exemplo, possam levar Elis para casa." A face da cantora estará em mais de 250 artigos, como caneca, camiseta, moletom, boné, almofada, capas de caderno, fones de ouvido e partituras. Ele negocia com duas grandes empresas de acessórios musicais para lançar, em breve, um microfone com a assinatura de Elis Regina.
O empresário diz que o alvo é a perpetuação do nome de Elis e a renovação de seu público. "Elvis Presley está grande também porque um dia sua imagem foi parar no pôster, no calendário, no baralho. Queria muito que ações como essa inspirassem outras famílias de artistas brasileiros importantes a cuidar de suas imagens."
Questionado se não se preocupa com a patrulha moral apontando-o como um herdeiro a capitalizar sobre a memória da mãe, João Marcello diz: "Eu não sou um milionário para criar uma fundação, preciso de uma máquina que se auto-sustente. Claro que dá algum dinheiro, mas o foco é a perpetuação do nome. Peça para um jovem cantar hoje uma música de Elizeth Cardoso ou de Nara Leão. São grandes cantoras, mas suas imagens não foram trabalhadas. E digo mais: torço para que os herdeiros façam esse trabalho com seus antepassados. Mas, se preferirem delegar isso, eu posso fazer." As vendas dos produtos oficiais da maior cantora do País serão feitos na loja Elisregina.com também a partir do Dia das Mães.
Obras e projetos sobre Elis lançados ou relançados por João Marcello Bôscoli:
DVD Elis MPB Especial
(TV Cultura / Trama)
Direção: Fernando Faro
DVD Elis Regina Carvalho Costa
(TV Globo/Trama)
CD Elis & Tom
(Universal/Trama)
CD Falso Brilhante (Universal/Trama)
CD Elis (1980)
(EMI/Trama)
CD Elis, A Musical com canções presentes no espetáculo dirigido por
Dennis Carvalho.
"Quando essa moça começou a cantar, todos ficamos arrepiados", lembra-se o diretor Dennis Carvalho, que vai comandar o projeto, estreando como encenador de um musical. Ao seu lado, entre outros, estavam o crítico e escritor Nelson Motta, autor do texto escrito em parceria com Patrícia Andrade, uma das principais roteiristas da produção nacional, e também a produtora Aniela Jordan, sócia da Aventura Entretenimento, empresa que vem apostando na criação de musicais brasileiros.
Todos ficaram encantados com Laila Garin, a atriz filha de mãe baiana e pai francês (daí o sobrenome ler-se garrã) que, como várias outras, passou por uma série de exigentes audições ("A mais demorada já organizada pela Aventura", atesta Aniela) até ser escolhida para viver um mito da MPB. "Elis - A Musical" pretende mostrar não apenas a coleção de sucessos lançados pela cantora morta em 1982, pouco antes de completar 37 anos, mas também a vida da mulher que amou intensamente, deixando rastros profundos na trajetória daqueles com quem conviveu.
"Fui seu amigo nos dois últimos anos de sua vida, falávamos por telefone uma vez por semana, e Elis é o que hoje chamaríamos de uma pessoa ciclotímica, ou seja, dona de um humor que variava com muita intensidade", comenta Dennis Carvalho, que desenhou para seu grupo criativo a linha de trabalho que pretende seguir ao exibir, em sua casa, o trecho de um programa gravado pela TV Globo em 1980: Elis chega às lágrimas ao cantar Atrás da Porta (Chico Buarque), reflexo da crise conjugal que passava com Cesar Camargo Mariano. " É emocionante".
De licença desde dezembro, quando deu à luz sua filha com o músico Davi Moraes, Maria Rita está voltando ao trabalho "em doses homeopáticas". "Por recomendação psíquica mesmo. A cabeça falou 'vai com calma'”, contou em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada neste domingo (12).
![Divulgação](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/RTEmagicC_flica1604.jpg.jpg)
![Divulgação](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/vanessa da mata.jpg)
A cantora Vanessa da Mata vai homenagear o cantor, compositor, músico e maestro Tom Jobim em uma turnê que passará por seis cidades brasileiras entre os meses de abril e maio. O primeiro show será realizado na capital baiana, no dia 21 de abril, às 16h30, no Farol da Barra. Depois a turnê segue para Recife, Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).