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Acusado de tomar empréstimos usando assinatura falsa de Ana Hickmann, o ex-marido da apresentadora, Alexandre Correa, compareceu nesta sexta-feira (22) ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na zona norte de São Paulo, para protocolar sua defesa e abrir mão de seu sigilo bancário. Ele não chegou a ser ouvido pela polícia e permaneceu cerca de 10 minutos no local.
A Polícia Civil instaurou na terça-feira (19) um inquérito para apurar as acusações feitas por Ana Hickmann. “A gente está esperando ela saciar a vontade de fazer acusações. Venho aqui para me colocar à disposição da Justiça, para que possa, no momento oportuno, provar minha inocência”, afirmou Correa. Na verdade, a gente tem na semana passada a Ana me acusando de desviar R$ 25 milhões. Já nesta semana me acusa de receber R$ 200 milhões em esquema de pirâmide”, disse. Confira:
?? Ex de Ana Hickmann: “Esperando ela saciar vontade de fazer acusações”
— Metrópoles (@Metropoles) December 22, 2023
Alexandre Correa compareceu ao Deic para protocolar sua defesa e abrir mão de seu sigilo bancário; ele não foi ouvido pela polícia
Leia: https://t.co/EmWGpGFxXH
???? William Cardoso/Metrópoles pic.twitter.com/b0u2axBS74
Segundo o empresário Alexandre Correa, isso não existe e é algo fantasioso. “Estou há 42 dias sendo esbagaçado pela imprensa. Ganhei o prêmio de inimigo público graças à operação que Ana Hickmann montou. Sou obrigado a acreditar que ela premeditou”, afirmou. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
O empresário também disse que está desconhecendo as atitudes da pessoa com quem foi casado por 25 anos e atacou a postura de Ana de tornar públicas as acusações. “Nunca vi uma celebridade tratar seus problemas financeiros na imprensa. Nunca vi. Mas a Ana Hickmann fez essa opção. São múltiplas acusações que não conversam entre si. Quero ver a Justiça encontrar algum real meu desviado, em offshore, em conta subsidiária. Não vai encontrar jamais, porque nunca desviei”, disse.
Ele também desqualificou as acusações da qual é alvo. “Não entendi como pessoas que desconhecem o funcionamento da empresa chegaram a conclusões tão profundas sem conversar com o gestor [ele próprio]”, disse. “Não são consultores, são videntes”, completou.
O ex-marido de Ana Hickmann afirmou ainda que a ex-mulher jogou no lixo o seu trabalho. “São 25 anos que esqueci da minha vida própria para servir a ela, e servi com muito orgulho. Mas a ela coube me dar a alcunha de canalha em rede nacional. Isso é muito sério”, disse.
Correa aproveitou a oportunidade para se falar sobre si: “Sou um homem que acordou e trabalhou nos últimos anos incansavelmente, vencendo em um país cheio de dificuldades, que enfrentou problemas homéricos com governo”.
O empresário disse também que, por causa da medida protetiva, não pode acessar a empresa há 41 dias. “Não sei o que acontece dentro da empresa, uma empresa que é minha em 50%, que lutei e criei. Ana Hickmann não se fez sozinha, não nasceu pronta de um dia para noite”, afirmou.
Em um dia de votações favoráveis ao executivo municipal, três projetos de lei de autoria do prefeito Bruno Reis (União) que, juntos, prevêem a contratação de aproximadamente R$ 860 milhões de reais, foram aprovados na Câmara Municipal de Salvador nesta quarta-feira (6). O presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), já havia adiantado, na semana passada, que as votações ocorreriam hoje.
O PL de nº 306/23 solicita o empréstimo no valor de US$ 70 milhões (R$ 343 milhões) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que serão voltados ao Programa Salvador Capital Afro.
O projeto foi aprovado por 38 votos a favor e 5 contrários. Os vereadores Randerson Leal (PDT), Marta Rodrigues (PT), Laina - Pretas Por Salvador (PSOL), Augusto Vasconcelos (PCdoB), e Silvio Humberto (PSB) votaram contra.
Já o PL nº 309 prevê o empréstimo de US$ 75 milhões (R$ 367 milhões) junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que serão utilizados nas obras do BRT.
O projeto foi aprovado por 38 votos a favor e 5 contrários com, novamente, os vereadores Randerson Leal (PDT), Marta Rodrigues (PT), Laina - Pretas Por Salvador (PSOL), Augusto Vasconcelos (PCdoB), e Silvio Humberto (PSB) se posicionando contrários à aprovação
Um último empréstimo, um pouco menor, no valor de R$ 150 milhões também foi aprovado. Previsto no PL nº 311/23, o projeto autoriza a prefeitura o empréstimo das cifras, junto à Caixa Econômica Federal, e que serão destinados à aquisição de 588 ônibus elétricos e convencionais.
Mais um vez o cenário se repetiu com o projeto sendo aprovado pela maioria por 41 votos a favor e apenas dois contrários. As vereadoras da oposição Marta Rodrigues (PT) e Laina - Pretas Por Salvador (PSOL) foram contra a aprovação.
Agora aprovados, todos os projetos seguem para a sanção do prefeito Bruno Reis.
Em meio aos sucessivos pedidos de empréstimos feitos pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e aprovados na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), destacou a necessidade do governo estadual em equilibrar as contas.
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Nesta terça-feira (28), o parlamentar pontuou que vê com tranquilidade os pedidos de empréstimo e que entende que todas as administrações recorrem à medida. O presidente ainda pontuou que o rombo nas contas do governo estadual são de quase R$ 8 bilhões somente no âmbito previdenciário.
“Sabe quanto o governo precisa, agora em dezembro, para fechar as contas só da Previdência? Quase R$ 8 bilhões têm que ser retirados de hospitais, de educação, de estrada para complementar o pagamento de aposentadorias e pensionistas”, afirmou Adolfo Menezes.
Seguindo o mesmo tom do líder do governo na AL-BA, Rosemberg Pinto (PT), quando afirmou que a Bahia é o “estado com a maior capacidade de endividamento”, Adolfo pontuou que, nesse quesito, a Bahia está no “paraíso”.
“O nível de endividamento da Bahia é muito baixo em relação às outras unidades da federação. São Paulo já comprometeu mais de 100% do orçamento. São Paulo que é o maior do estado mais rico do país. Minas Gerais, São Paulo e Rio, que são considerados os três estados mais ricos do país, em março não tem dinheiro para pagar os funcionários. Agora, em março, daqui a três meses não conseguem pagar os funcionários, quanto mais investir. Tem lá um rombo de R$ 160 bilhões. Então, a Bahia ainda está no paraíso”, declarou o Adolfo Menezes.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.