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enchentes rio grande do sul
O ex-jogador Marcelo Moreno não tem poupado esforços para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o site ge.globo, o boliviano, de 36 anos, liderou um grupo com cerca de 20 voluntários e, em menos de um mês, movimentou mais de R$ 5 milhões, entre contratação de transporte aéreo, tendo utilizado 11 helicópteros, e compra de donativos.
Marcelo Moreno se aposentou dos gramados no fim de março deste ano e desde então tem vivido em Porto Alegre junto com a família. A esposa do ex-jogador, Marilisy Antonelli, nasceu na cidade de Gauíba, vizinha da capital gaúcha.
Desde o início das enchentes, na primeira semana de maio, Marcelo Moreno atuou com doações de alimentos, água, materiais de higiene e medicamentos. O boliviano chegou a transportar até bolsas de sangue para transplantes em casos de urgência. Ele e a esposa têm coordenado a saída de doações por via aérea e já registrou movimentação de 50 toneladas de alimentos por dia. No total, 11 helicópteros foram utilizados, todos saindo da capital e realizando cerca de 30 voos diários, cada um. Os deslocamentos custam R$ 9 mil. Entre doações e arrecadações, o grupo movimentou mais de R$ 5 milhões, em contratação de transporte aéreo, compra de alimentos, água, itens de higiene e medicamentos.
Além de Porto Alegre, o grupo de voluntários de Marcelo Moreno leva os donativos para cidades como Canoas, Lajeado, Estrela, Eldorado, São Jerônimo, Progresso e Charqueadas.
Marcelo Moreno começou a carreira na base do Oriente Petrolero quando se transferiu para o Vitória, onde se profissionalizou. Depois, o atacante boliviano, que também tem nacionalidade brasileira, acumulou passagens por Cruzeiro, pelo ucraniano Shakhtar Donetsk, pelo alemão Werder Bremen, pelo inglês Wigan, por Grêmio, Flamengo, pelos chineses Changchun Yatai, Wuhan Zall, Shijiazhuang Ever Bright, pelo paraguaio Cerro Porteño, pelo equatoriano Independiente del Valle, até retornar à Raposa neste ano antes de pendurar as chuteiras.
Em meio à tragédia que assola o Rio Grande do Sul, o governo gaúcho vai construir "cidades provisórias" em Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo. A estrutura serviria para abrigar as pessoas afetadas pelas enchentes, que já vitimaram 151 em todo o estado.
As estruturas temporárias nos quatro municípios serão montadas para acolher parte das 77 mil vítimas das inundações que estão em abrigos. Muitos dos postos de acolhimento, como escolas, universidades, igrejas e clubes, deverão voltar à normalidade nas próximas semanas.
A declaração foi dada pelo vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), nesta quinta-feira (16) durante entrevista à Rádio Gaúcha, do Grupo RBS. "É como se fosse uma estrutura de eventos com qualificação para albergar pessoas", explicou o vice-governador.
As cidades devem ser erguidas no Porto Seco, em Porto Alegre, no Centro Olímpico Municipal, em Canoas, e no Parque de Eventos, em São Leopoldo. A equipe do governo ainda procura um ponto que não seja inundável para construir em Guaíba. Esses municípios reúnem cerca de 67% (51 mil) dos desabrigados.
Os locais terão espaço para crianças, pets, lavanderia coletiva, cozinha comunitária, dormitórios, banheiros, chuveiros e mais. Haverá cooperação com as prefeituras para oferecer segurança à população. Há pressa, porém ainda não há data estipulada para as obras serem entregues.
"Temos pouco tempo para montar. Logo teremos o exaurimento de alguns locais. Na semana que vem, vamos iniciar a contratação. Até sexta, vamos ter o descritivo das estruturas temporárias necessárias", detalhou o vice-governador.
O vice-governador informou que parte dos atingidos poderá ser beneficiado com o Aluguel Social, um programa em que o estado custeia o valor de imóveis locados. O governo, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, aprovou o envio de recursos aos municípios para o pagamento do programa social.
"O atual modelo [de abrigos] está numa situação precária. As pessoas vão precisar de um lugar mais adequado. Um grupo vai para o Aluguel Social e outros voltarão para casa. Restará um percentual de pessoas que precisará de um lugar mais adequado para morar", acrescentou Gabriel Souza.
Perante os temporais que estão tomando conta do Rio Grande do Sul, o Ministro do Esporte, André Fufuca, quer a paralização do futebol brasileiro. Durante entrevista dada à ESPN, Fufuca afirmou que fez uma solicitação à CBF para que aconteça uma suspensão temporária das atividades.
André ainda afirmou que a paralisação seria para todas as divisões do futebol nacional, incluindo masculino e feminino.
"Diante do cenário de calamidade pública e das severas consequências das enchentes para a população do Rio Grande do Sul, defenderemos junto à CBF a suspensão temporária Campeonatos Brasileiros de Futebol masculino e feminino", disse o Ministro.
Até agora, a CBF suspendeu apenas os jogos dos clubes gaúchos em todas as divisões do futebol brasileiro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Margareth Menezes
"Cultura não é supérfluo".
Disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes após o ministro Fernando Haddad anunciar um corte histórico de R$ 25 bilhões em despesas do Governo.