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Acusada de matar mulher e filhas da vítima por envenenamento na Bahia vai ficar em prisão domiciliar
Uma acusada de matar por envenenamento uma mulher e os dois filhos da vítima conseguiu um recurso na Justiça. Os crimes ocorreram em Maragogipe, no Recôncavo, em agosto de 2018. Com isso, Elisângela Almeida Oliveira teve concedida liberdade provisória e vai ficar em prisão domiciliar. Ela é acusada pelas mortes de Adriane Ribeiro Santos, de 23 anos, e das filhas Greisse Santos da Conceição, de 5 anos; e Rute Santos da Conceição, de 2.
Mãe e filhos morreram em um intervalo de 15 dias após serem envenenados com um inseticida agrícola colocado em um líquido e um chocolate e ingeridos pelas vítimas. Conforme o G1, a acusada disse à Polícia Civil que envenenou as vítimas após um desentendimento.
Vítimas de envenenamento / Foto: Reprodução / Diário da Notícia
No entanto, nas investigações se descobriu que Elisângela se interessou pelo marido da vítima, Jeferson Brandão, e por isso teria envenenado a mulher e os filhos da vítima. O único sobrevivente da casa foi o marido, que negou envolvimento nos casos. Até um cachorro da casa de Adriane também morreu na ocasião.
Pela decisão, tomada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a ré terá de ficar com tornozeleira eletrônica e só poderá sair de casa com autorização judicial. A Diretora do Conjunto Penal onde a ré estava detida informou que Elisângela tem problemas de bexiga e faz uso de sonda.
O pedido de prisão domiciliar foi feito para viabilizar o tratamento com urologista, fisioterapeuta e psicólogo.
O inquérito sobre as mortes de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, 86 anos, mãe e filho vítimas de envenenamento em Goiânia (GO), foi concluído pela Polícia Civil. Nesta sexta-feira (29), a investigação confirmou que a advogada Amanda Partato, de 31 anos, foi a autora do crime. Ela está presa.
Responsável pelo caso, o delegado Carlos Alfama afirma que Amanda teria criado uma série de perfis falsos que ameaçavam o ex-namorado Leonardo Pereira Alves Filho, filho de Leonardo Pereira Alves, uma das vítimas, e seus familiares. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A partir de uma nota fiscal, os agentes também confirmaram que a advogada comprou o veneno pela internet. O documento tinha como endereço a casa de Amanda, em Itumbiara. Posteriormente, a perícia confirmou que a substância apontada na nota era a mesma encontrada nos alimentos ingeridos pelas vítimas.
Mãe e filho morreram em 17 de dezembro, após terem vômito, diarreia e dores abdominais, horas depois de um café da manhã com a acusada. O laudo da perícia apontou que as mortes foram causadas por uma substância altamente tóxica introduzida em dois bolos de pote consumidos durante a refeição.
Mãe e filho morreram após comerem bolo de pote envenenado. Foto: Reprodução
Durante a investigação, a polícia fez uma análise do trajeto da advogada nos dias anteriores ao crime. No dia 15 de dezembro, ela, que dizia estar grávida, mandou uma mensagem para o ex-namorado falando que estava passando mal e que iria ao hospital. Mas, no mesmo dia, foi à academia do hotel em que estava hospedada e a uma loja de grife.
No dia seguinte à morte das vítimas, ela recebeu uma encomenda em uma caixa de papelão que, segundo a polícia, continha o veneno usado para matar mãe e filho. A investigação também mostrou que no dia do crime Amanda comprou os alimentos e, depois, voltou para o hotel, onde teria manipulado a substância.
Segundo Alfama, o crime teria sido motivado pelo sentimento de rejeição da mulher após o fim do relacionamento com o médico Leonardo Pereira Alves Filho e pela vontade de causar o “maior sofrimento possível” ao ex-namorado. “Amanda acreditava que o maior medo do ex-namorado era de perder os familiares”, disse o delegado.
Em uma busca na casa da advogada, a polícia também encontrou exames feitos em agosto e dezembro e nenhum apontava gravidez. “Ela usava isso como artifício para se manter próxima à família”, pontua Alfama. De acordo com o delegado, a mulher chegou a fazer um chá revelação do gênero do falso bebê.
Amanda também é suspeita de outros crimes em Goiás e no Rio de Janeiro. Conforme o delegado Alfama, ao menos cinco ex-namorados relataram ameaças da advogada.
Uma mulher, de 26 anos, foi presa em Ilhéus, no Litoral Sul, após matar o marido e os dois filhos envenenados. Segundo a Polícia Civil, a suspeita, que confessou o crime, foi presa neste domingo (18). O fato ocorreu na noite do sábado (17) após a mulher colocar chumbinho na comida do marido, mas o alimento também foi ingerido pelos dois filhos.
Até o momento não se sabe o que levou a acusada a cometer os crimes. Foram a óbito o marido dela, Marcos Paulo Mendes Santos, de 23 anos; o filho mais velho Benjamyn Kleyton Mendes Barreto Santos, de quatro anos; e Rosymary Mendes Barreto Santos, de um ano e sete meses.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.