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erika souza
O motorista de aplicativo que transportou Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, e Paulo Roberto Braga, de 68 anos, para sacar um empréstimo em um banco na última terça-feira (16), em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, afirmou em depoimento que o idoso segurou na porta de seu carro. O relato foi acessado pelo O Globo nesta quinta-feira (18).
"Ele chegou a segurar na porta do carro", disse o motorista em depoimento à polícia.
O motorista explicou ainda que o caso aconteceu no momento do desembarque do veículo, no estacionamento de um shopping no bairro. Ainda, de acordo com o profissional, o idoso e a mulher não foram deixados na agência bancária, já que o acesso de veículos é proibido no local e ele teria encerrado a corrida dentro do shopping.
O motorista explicou ainda que a corrida foi acionada por volta das 12h26 de terça e que, ao chegar no local, Érika estava aguardando no portão da casa com o idoso. Durante o percurso, a testemunha chegou a questionar a suspeita como ela faria para descer com Paulo Roberto quando chegasse ao destino. A suposta cuidadora alegou que pegaria uma cadeira de rodas da agência bancária para se deslocar com o idoso.
O motorista disse também que chegou a ficar sete minutos sozinho com o idoso no carro esperando a mulher voltar com a cadeira de rodas até o estacionamento. Outro homem que ajudou a colocar o idoso no veículo também foi ouvido. Ele, que trabalha como mototaxista e conhecia o idoso e Érika, confirmou em depoimento que o homem estava vivo ao ser colocado no carro.
"Quando entrei na casa, Paulo estava deitado na cama. Peguei Paulo pelos braços com a ajuda de Érika, e o levei até dentro do carro. Consegui perceber que ele ainda respirava e tinha forças nas mãos."
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).