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evaldo macarrao
O ator Evaldo Macarrão está curtindo a noite do quarto dia do Carnaval de Salvador, neste domingo (11), no Camarote Expresso 2222, da família Gil. Em entrevista ao Bahia Notícias, o artista celebrou o seu papel no remake da novela Renascer, em que interpretou o personagem Jupará. De acordo com ele, esse trabalho lhe deu uma nova perspectiva na arte.
“Felicidade, gratidão e certeza da arte que eu faço. Eu tive mais certeza que eu não faço arte só pra mim, eu faço para o meu corpo, eu faço para o outro ver. E esse trabalho eu fui em um lugar, eu queria caminhar em um lugar mais delicado, mais sensível, mais afetuoso possível. Porque eu queria reverenciar os meus ancestrais, eu queria reverenciar o Sr. Gésio Amadeu, que foi o Jupará na primeira versão”, destacou.
“Eu queria reverenciar minha bisavó, que é a pessoa que me deu uma relação, uma certa reverência com a roça, com as plantas. Meu pai, que hoje é meu ancestral também, e a Bahia, porque eu descobri uma Bahia, uma Bahia que a gente às vezes não tem tanta fundamentação, até mesmo nas escolas. Assim, a gente tem o Jorge Amado que desbrava Ilhéus na literatura de uma forma muito bonita, mas eu tive para além do Jorge Amado a prática da vivência do cacau e pude entender que Ilhéus foi uma cidade que ajudou na manutenção e na reconstrução do país. Então, é de tamanha felicidade, de gratidão, porque eu tive total certeza que eu estou no caminho certo fazendo arte para o meu povo, para as pessoas que parecem comigo e até mesmo as que não parecem, mas para o outro ver, para o outro ser tocado e ser tocado da melhor forma”, afirmou.
Evaldo Macarrão acompanhou a saída do bloco Olodum na tarde desta sexta-feira (9). Acompanhado de Humberto Carrão, o ator falou com exclusividade ao Bahia Notícias sobre o sucesso de seu personagem Jupará na primeira fase da novela Renascer.
“É o retorno da arte que eu faço para o meu povo. Eu tive uma compreensão de que a arte que eu faço não é só para mim, ela é feita para o povo. Para o povo que parece comigo e o que não parece comigo também, que precisa dessa arte viva, expressando beleza e dignidade.”, disse Macarrão.
Evaldo falou também sobre os 45 anos de Olodum:
“É uma celebração à vida, são 45 anos de Olodum. E eu estou vivo hoje, contrariando as estatísticas de morte, porque a cada 23 minutos ainda é exterminado um jovem preto em cada comunidade, em cada lugar. E o Olodum me fez estar vivo, com arte, cultura e beleza. É o Olodum que me ensina nas suas músicas a potência de ser preto. Ser preto com lindeza e com muito vigor para que eu não pudesse me perder de mim.”, finalizou o ator.
A gravação das cenas do remake da novela “Renascer” na Bahia continuam rendendo bons momentos para os atores globais. Desta vez, Humberto Carrão compartilhou um momento de descontração em seu perfil no Instagram.
????????????????Gravando as cenas do remake da novela "Renascer" na Bahia, Humberto Carrão, Evaldo Macarrão e Adanilo Reis dançam ao som de “Vai Preto Gostoso”, da banda Swing do T10! pic.twitter.com/OcNqFLnf9a
— BN Holofote (@bnholofote) October 23, 2023
O ator apareceu neste domingo (22), ao lado dos colegas colegas de elenco, Evaldo Macarrão e Adanilo Reis dançando a música “Vai Preto Gostoso”, da banda de pagode baiano Swing do T10.
A novela, originalmente escrita por Benedito Ruy Barbosa em 1993, ganhará um remake na TV Globo em janeiro de 2024. Como parte dos preparativos, os atores estão reunidos em Ilhéus, na Bahia, para as gravações.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).