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exonerada
Nesta terça-feira (26), a assessora especial de assuntos estratégicos do Ministério da Igualdade Racial, Marcelle Decothé, foi exonerada do cargo após criticar a torcida do São Paulo durante a final da Copa do Brasil, disputada entre o clube paulista e o Flamengo, no último domingo (24).
Em uma publicação feita por Marcelle no Instagram, ela mostrou a arquibancada do Morumbi, estádio do São Paulo, com a seguinte mensagem: “Torcida branca, que não canta, descendente de europeu safade… Pior tudo de pauliste”.
Foto: Reprodução/Instagram
"De acordo com esses princípios, e para evitar que atitudes não alinhadas a esse propósito interfiram no cumprimento de nossa missão institucional, informamos que Marcelle Decothé da Silva foi exonerada do cargo de Chefe da Assessoria Especial deste Ministério na data de hoje [26 de setembro de 2023]. As manifestações públicas da servidora em suas redes estão em evidente desacordo com as políticas e objetivos do MIR", diz trecho de nota oficial divulgada pela pasta.
Ainda segundo o ministério, o "recém-instalado pelo Ministério, o Comitê de Integridade, Transparência, Ética e Responsabilização - instância interna de debate e deliberação sobre situações que envolvam temas de transparência, integridade pública, ética e questões disciplinares de caráter abrangente – vai investigar o caso e atuar para prevenir ocorrências que contrariem os princípios norteadores da missão do Ministério".
Na ocasião, Decothé estava acompanhada de Anielle Franco, ministra do Ministério da Igualdade Racial. As duas, que são flamenguistas, viajaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de Brasília para São Paulo para acompanhar a final da Copa do Brasil.
Mais cedo nesta terça-feira, o presidente do São Paulo, Julio Casares, afirmou que recebeu uma ligação de Anielle Franco, que se desculpou por manifestações da então assessora.
"As redes sociais viraram um ambiente muitas vezes nocivo. Desta vez, fui surpreendido negativamente com um ultrajante post da assessora especial do Ministério da Igualdade Racial, Marcelle Decothé. Algo que vai contra todas as nossas crenças", publicou o presidente.
O secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves, foi exonerado do cargo. A dispensa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quinta-feira (4).
De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a saída de Castro se deve a um “necessário ajuste administrativo com base nos objetivos e estratégias” da pasta. O posto será ocupado interinamente pela atual diretora de Proteção da Criança e do Adolescente do ministério, a psicóloga Maria Luiza Moura Oliveira.
Segundo Especialista em Políticas de Direitos Humanos e Segurança Pública, Castro, estava à frente da secretaria desde 23 de janeiro último, período em que, entre outras coisas, participou dos esforços federais em resposta à crise sanitária na Terra Indígena Yanomami. Durante parte deste período, também presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), tendo sido eleito pelos demais conselheiros.
Katiane Gouvêa, exonerada do cargo de secretária do Audiovisual do governo federal, saiu da Secretaria Especial de Cultura escoltada por seguranças, nesta quarta-feira (11). Segundo a revista Veja, ela teria deixado o prédio chamando o secretário de Cultura, Roberto Alvim, de "traidor".
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o afastamento expôs de forma clara o clima de tensão entre ela e o secretário Alvim, que alegou ter despedido Katiane "ao tomar conhecimento de que ocorreram fatos em sua campanha eleitoral que, supostamente, podem configurar irregularidade”.
Ela, por sua vez, afirmou que se tivesse cometido alguma irregularidade, seu nome "não teria passado pelo crivo da Casa Civil, que analisa a vida pregressa dos postulantes ao governo”. “Estou sendo retirada da secretaria de Audiovisual simplesmente por não concordar com a gestão do Alvim", declarou.
Um episódio ocorrido há uma semana pode ter contribuído para o clima de animosidade. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, no dia 4 de dezembro, Katiane retirou de um evento um fotógrafo da assessoria de imprensa do Ministério da Cidadania – pasta à qual a Secretaria Especial de Cultura era vinculada.
Segundo a publicação, ela teria conduzido o profissional até a saída apoiando a mão em seu ombro. O incidente em questão fazia parte de uma agenda com parlamentares no gabinete de Roberto Alvim, que ligou no mesmo dia para o fotógrafo para se desculpar pela forma que ela o tratou e garantir que o comportamento não se repetiria.
O governo federal exonerou, nesta quarta-feira (11), Kátia Santos Bogéa da presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan).
A nova nomeada para o cargo é a arquiteta e urbanista Luciana Rocha Feres, ex-diretora do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, ligada à Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte (MG). Os atos de exoneração e nomeação foram publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).
De acordo com o currículo publicado no Linkedin, Luciana é “arquiteta e urbanista, professora e consultora na área de patrimônio cultural. Doutoranda em Ambiente construído e patrimônio sustentável na UFMG”.
Segundo o colunista Guilherme Amado, na revista Época, a nomeação de Luciana foi “apadrinhada” pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, titular da pasta à qual hoje está vinculada a Secretaria Especial de Cultura. De acordo com a publicação, o secretário Roberto Alvim pretendia escalar Olav Schrader - monarquista e seguidor de Olavo de Carvalho - para o cargo, mas foi “atropelado” pelo ministro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).