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exu
Uma das atrações do Carnaval no Circuito Osmar (Campo Grande), A Dama se vestiu com uma fantasia em homenagem ao orixá Exu. Em conversa com a imprensa, a cantora disse que busca passar mensagem contra a intolerância religiosa.
"Todo ano eu procuro representar o que eu sou, eu sou uma pessoa do candomblé, então hoje eu tô trazendo o Exu pra rua, para que as pessoas possam também entender que a religião também é sobre isso, é a gente poder expressar o que a gente realmente é sem ter medo, sem nada. E eu espero que seja uma passada de muita paz, eu sei que eu tenho muito carinho desse público que tá aqui hoje na Avenida, então é isso, eu tô muito feliz", comentou a pagodeira.
Ela também falou sobre a recém-anunciada gravidez de sua esposa Gabriela Messy e revela que a maternidade veio em um momento complicado em sua vida.
"Eu não posso falar muita coisa por uma questão espiritual, mas quando eu soube que eu ia ser mãe foi um momento muito triste da minha vida, uma fase que eu tava passando. Então saber daquilo me levantou. Eu agradeço muito a minha esposa, o que a gente fez realmente conseguiu dar certo dessa vez, eu estou muito feliz", comemorou.
Poesia, Fotografia, a ancestralidade e a familiaridade de Exú com elementos urbanos marcam as páginas da segunda edição da Revista Laroyê, lançada nesta quarta-feira (31). O projeto digital reúne textos e imagens sobre o movimento urbano e as encruzilhadas que estabelecem paralelos entre a cultura do Sertão baiano, de Salvador e da África.
Eliana Falayó, Thais Darzé e Cleidiana Ramos assinam textos introdutórios da seção Padê e, além das colunistas, a segunda edição apresenta trabalhos inéditos de Alex Simões, Clarissa Macedo, Lívia Natália, Nilson Galvão, Sandro Ornellas, Tenille Bezerra e Wesley Correia.
Sandro Ornellas confessou a alegria e satisfação de compor o time. Segundo o poeta, os motivos são vários, desde estar junto com nomes representativos da atual cultura baiana até pela qualidade gráfica da revista. "Poderia também falar sobre a diversidade de olhares nas fotos e textos, diversidade bem distante da vendida como item turístico, mas conhecida por quem caminha nas ruas da cidade”, destacou.
Já os artistas visuais Bauer Sá, Gabriela Palha, Marcelo Frazão, Mariana David, Matheus L8, Max Fonseca e Wendell Wagner assinam trabalhos em fotografia e gravuras-aquarelas.
Para Mariana, que participa com uma série que faz parte do seu livro premiado, “Açude Sonâmbulo”, nada mais enriquecedor do que poder participar, junto a tantas outras pessoas, de uma publicação como a Laroyê. “Na arte que promove encontros; que cruza trajetórias e propõe novas rotas para a fricção da vida", ressaltou.
A segunda edição traz ainda fotografias de um dos livros mais importantes de Mario Cravo Neto: Laròyé. Além de uma entrevista inédita e póstuma que o artista concedeu em 2005 a Euriclésio Barreto Sodré, professor de Artes Visuais [Univasf], para uma dissertação de mestrado, a primeira pesquisa acadêmica sobre o universo de Mario Cravo.
Esta segunda edição integra o conjunto de três edições da Revista Laroyê. A primeira foi lançada no dia 27 de fevereiro e a última está prevista para abril de 2021. A publicação é inspirada numa convergência de elementos artísticos, religiosos e digitais.
Laroyê, por exemplo, nas religiões de matriz africana é uma saudação à divindade Exu, que é cultuado, principalmente, pela sua relação com a comunicação, a rua e as encruzilhadas. O projeto também se inspira na Revista Exu, publicada pela Fundação Casa Jorge Amado a partir de 1987. Em dez anos, foram 37 edições que veiculavam textos literários e trabalhos em artes visuais relacionados à cultura baiana, alcançando grande repercussão de público e crítica.
O Instituto Mario Cravo Neto denunciou, no fim de semana, o furto de partes de um conjunto de esculturas do artista plástico baiano Mario Cravo Jr., localizado na antiga sede dos Correios, no bairro da Pituba, em Salvador. “Já se foram a cabeça de Oxalá e um de seus braços, assim como os braços de Iemanjá. Até quando nosso patrimônio receberá esse tratamento?”, questionou a entidade, que em dezembro de 2018 criou uma petição pública online para sensibilizar a Secretaria de Cultura da Bahia, para a preservação das três esculturas em cobre e latão, que representam os orixás Oxalá, Exu e Iemanjá (clique aqui e saiba mais). O furto foi registrado na Polícia Civil, que deve investigar o caso. Os Correios, por sua vez, informam que irão apurar o incidente em suas dependências. O prédio, onde funcionava a sede da empresa, será desativado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).