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falso juiz
Um homem segue foragido da Justiça ainda nesta quinta-feira (4) após ter montado uma farsa se passando por um juiz aprovado em concurso. O fato ocorreu em Urandi, na região do Sertão Produtivo, Sudoeste baiano. O homem, identificado como Iago Gabriel Silva Martins, teve até uma missa de ação de graças e uma festa da prefeitura em homenagem ao golpista.
Segundo a TV Sudoeste, a descoberta da trama foi feita pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) que pediu a prisão do acusado, uma vez que o homem havia falsificado um documento dando conta que tinha passado em um concurso no estado de Goiás.
Ainda segundo informações, devido à revelação do caso, os pais do suspeito passaram mal e precisaram ser internados, parentes deixaram de sair de casa por vergonha e amigos que o homenagearam ficaram decepcionados com o homem. Policiais civis apreenderam na casa do falso juiz documentos e um computador.
Em nota divulgada à imprensa nesta quinta-feira (2), a Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) afirma que o ex-defensor público, preso em Feira de Santana se passando por juiz em congregações evangélicas para aplicar golpes, foi exonerado da função por duas vezes.
Conforme a DP-BA, Glauco Teixeira de Souza ingressou nos quadros da entidade em 2014, tendo sido empossado em novembro daquele ano, depois de ter sido aprovado no concurso para defensores em 2010, em cadastro reserva.
A primeira exoneração ocorreu em novembro de 2017. A DP-BA afirma que medida foi adotada porque Souza não cumpriu os requisitos legais no estágio probatório. “Com a decisão de não confirmação na carreira, ele impetrou Mandado de Segurança (MS nº 8000619-80.2017.8.05.0000), que garantiu a ele reintegração parcial, suspendendo o processo de aferição do estágio probatório”, detalha a DP-BA.
Glauco Teixeira de Souza foi reintegrado no cargo em 8 de fevereiro de 2020, cumprindo a decisão judicial. Porém, por mais uma vez ele não cumpriu os requisitos necessários à confirmação da estabilidade no cargo de defensor público e, por decisão unânime do Conselho Superior da DP-BA, foi exonerado novamente do cargo em setembro de 2020.
A DP-BA assegura que à época foi determinado ao ex-defensor que devolvesse a carteira funcional e o notebook institucional – ambos materiais foram encontrados sob sua posse no momento da prisão feita por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) nesta quarta-feira (1).
“Em razão da não devolução, a Defensoria informou à Procuradoria Geral do Estado, entrou com processo administrativo e judicial, e, em janeiro de 2021, o Estado da Bahia entrou com pedido de reintegração de patrimônio, deferido em março do mesmo ano pelo juiz, que determinou a devolução do notebook sob pena de busca e apreensão”, indica a DP-BA.
Glauco Teixeira de Souza foi encontrado no Condomínio Di Cavalcanti. De acordo com a DRFR, ele possuía um mandado de prisão em aberto pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e falsidade documental.
Um homem que praticava golpes se passando por juiz em congregações evangélicas foi preso por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), nesta quarta-feira (1), em Feira de Santana. Ele foi localizado no Condomínio Di Cavalcanti.
Segundo a polícia, o acusado possuía um mandado de prisão em aberto pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e falsidade documental.
“O homem foi exonerado da Defensoria Pública da Bahia e se passava por juiz de direito, aplicando diversos golpes ao frequentar congregações evangélicas oferecendo falsas vantagens com intuito de resolver questões judiciais”, explicou o titular da DRFR de Feira, delegado André Ribeiro.
Com ele foram apreendidos a carteira funcional da instituição e um notebook também de propriedade da DP-BA. Ele segue custodiado, à disposição do Poder Judiciário.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).