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Prestes a convocar a seleção brasileira feminina de futebol que irá jogar a próxima Copa do Mundo, a treinadora sueca Pia Sundhage visitou a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (13).
Junto da sua auxiliar técnica, Lilie Persson, Pia conheceu o Projeto Acorda Capoeira e revisitou a ONG Mão do Bem, da qual é uma das apoiadoras.
O Acorda Capoeira existe há 21 anos e é um dos mais antigos da Rocinha. Comandado pelo Mestre Manel, o local acolhe cerca de 200 crianças e adolescentes moradores da comunidade. O objetivo é oferecer entretenimento e conhecimento.
Já a ONG Mão do Bem proporciona palestras para as famílias e oferece cursos grátis de inglês e espanhol para moradores da comunidade. Solícita, Pia participou de conversas com os alunos e contou sobre a longa carreira no futebol.
"Estou fascinada porque eles me receberam bem e me reconheceram. Pra mim, isso mostra que eles estão reconhecendo o futebol feminino. Sinto que estou representando o futebol neste país e isso é algo importante e legal. Você tenta passar seriedade sobre as coisas, mas ao mesmo tempo, comunicar sobre o trabalho em equipe, e o futebol pra mim é algo muito coletivo", falou Pia.
A Copa do Mundo Feminina começa no próximo dia 20 de julho, na Austrália e Nova Zelândia. Pia e as jogadoras do Brasil estreiam no dia 24/7, contra a seleção panamenha. A Seleção está no Grupo F ao lado de França, Jamaica e Panamá.
As maiores dificuldades de moradores de favelas em todo país no acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer estão na demora em realizar agendamentos de exames (82%) e no acesso a instituições de saúde (69%). As informações fazem parte da pesquisa Oncoguia “Percepções e prioridades do câncer nas favelas brasileiras”, realizada pelo DataFavela e o Instituto Locomotiva.
O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (9), em Brasília. A pesquisa escutou 2.963 pessoas, maioria de raça negra, classes D e E, de todas as regiões do país, entre os dias 18 de janeiro e 1º de fevereiro deste ano. A maioria do público ouvido depende exclusivamente do SUS (82%). As informações são da Agência Brasil.
Entre os entrevistados, 70% disseram que tentam cuidar da saúde, mas relatam que nunca encontram médico no posto de saúde e os exames demoram muito. A pesquisa revelou, por exemplo, que 45% dos moradores de favelas têm dificuldade para chegar na Unidade Básica de Saúde (UBS), levando, em média, uma hora nesse trajeto.
Em outro trecho, 41% dos entrevistados responderam que não costumam fazer exames ou só realizam quando estão doentes. Esse índice cai para 34% entre pessoas que têm 46 anos ou mais.
Para a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, esses dados mostram a desigualdade no acesso à saúde no Brasil, além de indicarem a falta de transparência nas informações para a população.
“Tem muito tempo que a gente acompanha esses problemas e, literalmente, nada acontece. Uma coisa são as filas e a gente sabe que elas são grandes, mas a gente não sabe de que tamanho é a fila, porque demora, o que está acontecendo. E mais do que não saber enquanto sociedade, existe um paciente esperando, sabendo que o câncer dele precisa ser tratado e isso tem um impacto gigantesco e complexo – inclusive correndo o risco de a doença avançar”, disse.
Na avaliação do fundador do Data Favela, Renato Meirelles, o estudo mostra os reflexos do abandono do Estado nestas comunidades.“A favela não é um nicho. Se fosse um estado, seria terceiro maior do Brasil. São mais de 13.500 favelas brasileiras, com quase 18 milhões de habitantes. As favelas são concentrações geográficas pelo Brasil e formadas majoritariamente pela população preta e parda desse país”, ressaltou. “A favela concentra a desigualdade de renda porque mercado informal domina a favela, porque muita gente não contrata morador de favela pelo simples fato de eles morarem em uma favela”.
A pesquisa identificou os principais mitos envolvendo o câncer entre os moradores de favela e apareceram respostas como: "o tabaco causa apenas câncer de pulmão" ou "alimentos cozidos no forno micro-ondas provocam câncer".
Nas comunidades, 11% não sabem dizer se o câncer é contagioso e 19% acham que o câncer é “castigo divino”. Outros 31% acreditam que pessoas negras não têm câncer de pele. "Muitas vezes a informação não quer ser recebida pelas pessoas. É aquela história: 'se eu não olhar, não existe'", disse Meirelles.
Ao todo, a pesquisa mostrou que 63% dos ouvidos fazem associação negativa relacionada ao câncer. Por outro lado, 22% fazem associações otimistas. "A primeira palavra que vêm à cabeça quando escutam a palavra câncer é: morte, seguido de sentimentos negativos e sofrimento, dor e tristeza", indica o levantamento.
Para 84% dos moradores de favela, há casos de câncer em seu círculo social. "A experiência que essas pessoas têm com quem recebe o diagnóstico é muito negativa. Dos que responderam, 66% relataram ter parentes que morreram por câncer e 44% amigos que morreram por esse tipo de doença", ressaltou o fundador do Data Favela.
Conhecido pelos seus personagens engraçados na internet, o humorista baiano Dum Ice vai participar de duas produções globais. Ele foi convidado para gravar uma série para o serviço de streaming Globoplay e para o canal pago Multishow.
O artista festejou a marca de 2 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram e anunciou a novidade. "Favela venceu, chegou a dois milhões. Partiu! Levando todos os personagens, a minha favela para tudo que é lugar. Estou comemorando aqui, vou fazer uma viagem para São Paulo e para o Rio de Janeiro, vou gravar algumas séries lá", comentou o intérprete de Koscó nos stories, mostrando o bolo que fez para celebrar com os amigos.
Ele aproveitou a oportunidade para demonstrar seu carinho pelas pessoas que acompanham seu trabalho. "Quero agradecer todos vocês, todos os meus fãs que me apoiam”, disse Dum. O comediante ainda deixou escapar que uma dos programas que vai participar vai se chamar "A Casa da Minha Avó".
"Favela venceu": Humorista baiano Dum Ice vai participar de séries da Globo; entenda https://t.co/kYwzu00Fo1
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 9, 2020
Dum comemorou os 2 milhões de seguidores no Instagram e os novos projetos #BahiaNoticias pic.twitter.com/bcAg68S3xy
— Dario Abreu (@dariioabreu) 2 de janeiro de 2017
#DenunciemAContaDaSandalia Eu amo o Twitter por isso!!! #AzealiaBanks pic.twitter.com/jRHUaa4305
já dizia o google sobre a azealia banks #denunciemacontadasandalia pic.twitter.com/LK3ePzLP9d
— isasdora (@truvialismo628) 2 de janeiro de 2017
"A conta da Azealia Banks foi suspensa"
— Hanna (@ALISONBUGADA) 2 de janeiro de 2017
O WI-FI DA FAVELA É MUITO BOM MEU AMOR #DenunciemAContaDaSandalia pic.twitter.com/pHzz2CUypz
A vinda de Lady Gaga ao Brasil, e sua passagem pelo Rio de Janeiro, foi notícia em muitos jornais brasileiros e estrangeiros nas últimas semanas. Dentre os assuntos noticiados, a ida da estrela pop a uma favela, uma tatuagem com o nome Rio perto da nuca, as diversas aparições na sacada do hotel onde estava hospedada para cumprimentar os transeuntes e curiosos.
Um vídeo do site norte-americano "TMZ" aproveitou a onda de notícias sobre o assunto para ironizar e fazer piadas a respeito da pobreza do morro do Cantagalo, favela visitada por Gaga. A própria descrição do vídeo, no canal do YouTube, diz: "Lady Gaga visitou as favelas do Brasil, onde os fãs ficaram em êxtase... pelo menos até se lembrarem de que vivem nas FAVELAS DO BRASIL".
O vídeo mostra uma redação, na qual vários jornalistas comentam e riem do acontecimento. “Lady Gaga está no Brasil no momento e, você sabe, o Brasil obviamente tem áreas muito pobres, e ela foi visitar as favelas. Ela está passeando, brincando com as crianças, se encontrando com todos, indo a pequenas lojas. Achei incrível, ela é super-hiper-rica, e provavelmente a coisa mais legal da vida dessas crianças vai ser ela ter ido lá", diz o apresentador.
Outros jornalistas fazem piada com o número de homicídios de jovens nas favelas brasileiras, ao simularem um diálogo futuro entre duas crianças que estiveram presentes no morro durante a visita de Gaga. "Lady Gaga, eu me lembro de quando a Lady Gaga veio à favela...". Uma colega completa: "E uma criança diz não me lembro, porque todos os meus amigos morreram desde então". "Queria ter um Instagram para colocar a foto", termina o apresentador, arrancando gargalhadas dos colegas.
O vídeo, que teve cerca de 50 mil acessos desde o domingo (11), quando foi postado, recebeu mais de 1.500 comentários, a maioria negativos. "Americanos babacas, dignos de pena", diz uma internauta. "Isso serve para os que ficam vangloriando americano e dizendo que o povo brasileiro é idiota. Pois é... Eles acham a mesma coisa", afirma outro. As informações são da Folha de S. Paulo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.