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felipe massa
Alvo na justiça através do processo de Felipe Massa em relação ao título de 2008, o ex-presidente da Fórmula 1, Bernie Ecclestone falou publicamente que apoia a decisão do ex-piloto. Em fevereiro de 2023, o ex-presidente declarou conhecer o processo denominado como "Singapuragate" ainda na disputa do torneio. O brasileiro oficializou na última segunda-feira (11) a ação judicial na Superior Corte de Justiça de Londres.
Ecclestone, em entrevista à agência Press Association, da Inglaterra, apoiou a decisão de Massa por dar segmento ao processo na justiça. Entre os processos realizados pelo ex-atleta, estão uma ação Superior na Corte de Justiça de Londres, uma contra a Federação Internacional do Automobilismo (FIA), Formula One Management (FOM) e o ex-presidente Ecclestone.
"Se ele tivesse me perguntado, eu teria dito que era a coisa certa a fazer, processar e deixar um juiz inglês decidir o que é certo e o que é errado. Não posso dizer nada sobre o resultado do processo e o que ocorrerá. Não tenho ideia mesmo. Não acho que ninguém tenha. Minha opinião é que seja melhor que um juiz dê um veredito objetivo", revelou Bernie.
O ex-motorista da Ferrari também deseja que a FIA assuma a violação dos próprios regulamentos por não se dispor na investigação da batida de Nelson Piquet Jr. Segundo Massa, se a organização tivesse analisado o episódio no momento, Felipe seria campeão.
O "Singapuragate" é o nome dado à batida proposital de Nelson Piquet Jr para favorecer Fernando Alonso, seu colega da Renault, em 2008. Na corrida em questão, Felipe Massa era pole position e primeiro colocado da corrida. O piloto, na época, foi atrapalhado por um erro e uma punição ao fazer o pit stop sob a safety car, caindo para a 13ª colocação.
O piloto Felipe Massa oficializou nesta segunda-feira (11) um processo contra a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) e Formula One Management (FOM) e outra contra o ex-presidente da categoria, Bernie Ecclestone. As ações foram abertas na Superior Corte de Justiça de Londres, na Inglaterra. O brasileiro questiona o resultado do Campeonato Mundial de F1 de 2008, em especial a não-anulação do GP de Singapura daquele ano.
"Sempre disse que iria brigar até o final. Como a FIA e a FOM decidiram não fazer nada, buscaremos a correção desta injustiça histórica nos tribunais. O assunto agora está com os advogados e eles estão plenamente autorizados a fazer o que for necessário para que a justiça no esporte seja feita", declarou o ex-piloto da F1.
Massa aguardava a resposta de uma carta enviada à FIA e FOM em agosto do ano passado para ajuizar a ação. Inicialmente, ele estabeleceu o prazo até outubro, mas depois prorrogou até novembro.
De acordo com o blog de Lauro Jardim no O Globo, Massa estaria exigindo indenizações entre 64 e 150 milhões de libras, o equivalente a R$ 400 milhões até R$ 960 milhões, nas duas ações. Além disso, o ex-piloto da Ferrari também quer que a FIA assuma a violação dos próprios regulamentos por não investigar a batida de Nelson Piquet Jr que favoreceu o espanhol Fernando Alonso, companheiro de Renault, a vencer a corrida. Caso o episódio fosse analisado durante a temporada de 2008, ele teria sido campeão mundial, mas o título acabou ficando com o inglês Lewis Hamilton, piloto da Mclaren naquele ano.
Massa havia largado na pole position do GP de Singapura e liderava a prova até o acidente de Piquet Jr. Devido a batida, o safety car e o brasileiro acabou sendo punido ao fazer o pit stop naquela condição e caiu para o 13º. Sem pontuar, ele perdeu o título por um ponto de diferença para Hamilton. Porém, a informação que a batida de Nelsinho havia sido proposital só veio a público em 2009 no GP da Hungria e o regulamento só permitia contestar resultados até a cerimônia de premiação realizada em dezembro. No entanto, no início de 2023, Bernie Ecclestone confessou que sabia da intencionalidade do acidente desde 2008, o que possibilitava a revisão da corrida. Ele justificou que manteve o silêncio para proteger a integridade da categoria.
Atualmente, Felipe Massa é piloto da Stock Car.
O piloto Felipe Massa ganhou o apoio de peso na sua batalha pelo reconhecimento como campeão mundial de Fórmula 1 da temporada de 2008. Ex-chefe, CEO e conselheiro especial da Ferrari entre 1993 e 2009 e presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) entre 2009 e 2021x-chefe da Ferrari, Jean Todt saiu em defesa do brasileiro e concordou que o Grande Prêmio de Singapura daquele ano foi fraudado e que deveria ser cancelado. Ele admitiu que a escuderia italiana deveria ter tido outra postura na época.
"Não entro em polêmica. Mas para ele (Massa) foi muito difícil psicologicamente. Talvez pudéssemos ter sido mais incisivos quando essa história veio à tona. Não há dúvida de que o GP de Singapura foi fraudado e deveria ter sido cancelado", afirmou em entrevista ao periódico italiano La Stampa.
O GP de Singapura de 2008 foi vencido por Fernando Alonso, que na época era piloto da Renault. O espanhol terminou em primeiro beneficiado pela estratégia da sua equipe, que planejou um acidente envolvendo seu outro piloto, o brasileiro Nelson Piquet Jr, provocando a entrada de um safety-car. Massa liderava a prova, mas acabou entrando no box com a batida sofrida pelo compatriota. Durante o pit stop, a mangueira de combustível ficou presa no carro da Ferrari, na saída ele quase bateu em Adrian Sutil e acabou sendo punido pelo incidente e terminou fora dos pontos. Seu concorrente na disputa pelo título, Lewis Hamilton, que pilotava pela Mclaren, pontuou. O resultado da prova acabou sendo o fiel da balança, já que o inglês foi campeão com apenas um ponto de diferença.
Em 2009, o caso da manipulação veio à tona, mas a Ferrari não agiu de forma enérgica nos bastidores. O regulamento esportivo da época dizia que o resultado de um campeonato só poderia ser contestado antes da cerimônia de premiação da Fia, que havia acontecido em dezembro premiando o campeão da temporada. O resultado passou a ser contestado por Massa após o ex-chefão da F1, Bernie Ecclestone, afirmar em entrevista que o comando da categoria já sabia da intenção da batida de Piquet Jr desde 2008, mas não divulgou para proteger a integridade da modalidade.
Após deixar o comando da Ferrari em 2007, Jean Todt assumiu o cargo de consultor especial até 2009, função que exercia na época do Singapuragate. A direção da equipe ficou com Stefano Domenicali, que atualmente é o presidente da F1.
A temporada de 2023 da Fórmula 1 terminou no dia 26 de novembro, com o GP de Abu Dhabi. De forma antecipada, o piloto holandês Max Verstappen conquistou o tricampeonato mundial e sua equipe, a Red Bull, foi bicampeã do mundial de construtores. O Mundial de 2024 começa no dia 2 de março com o GP do Bahrein. Enquanto Felipe Massa atualmente corre na Stock Car pela TMG.
Em entrevista ao portal "ge", o ex-piloto de Fórmula 1, Felipe Massa, falou sobre a ação que move contra a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a FOM (Formula One Management) em relação o título de 2008 da modalidade, vencido por Lewis Hamilton por um ponto de diferença.
Massa classificou o "Singapuragate", como ficou conhecido o episódio em que Nelsinho Piquet bateu de forma proposital para beneficiar o companheiro Fernando Alonso no GP de Singapura, como uma "roubalheira".
"Quando a gente vê que algo foi manipulado, na hora que a gente vê que houve uma sacanagem, uma roubalheira... A gente fica muito chateado. Logicamente, descobri em 2009 e fiz tudo possível para mostrar que as coisas não estavam acontecendo da maneira certa, porque no final ninguém foi punido pelo acontecido. Foram punidos, mas depois de dois anos o Pat Symonds voltou, o Briatore que ia ser punido para sempre de trabalhar na F1 voltou em pouco tempo, foi liberado. Não aconteceu nada com a equipe. No final, ninguém foi punido por uma roubalheira", comentou o brasileiro.
A ação de Felipe Massa é motivada por declarações de Bernie Ecclestone, ex-presidente e CEO da FOM, que revelou, em março de 2023, ter descoberto o teor proposital da colisão ainda durante a temporada de 2008. Ecclestone afirmou que ele e Max Mosley, então presidente da FIA, não abriram investigações para "proteger o esporte e salvá-lo de um escândalo".
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