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Durante depoimento prestado pelo americano John Textor, dono da SAF do Botafogo, à CPI da Manipulação, o empresário levou um áudio que aponta uma suposta corrupção em jogos de futebol do estadual. Textor disse que possuia provas que comprovavam que existe um esquema de corrupção no Campeonato Brasileiro.
Entretanto, o áudio apresentado como prova por Textor pertence ao ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha, que atuou até o ano de 2022 em partidas das Séries B2 e C, quarta e quinta divisão do Campeonato Carioca, respectivamente. Glauber já apitou em outras competições de base, mas não existem registros dele em competições nacionais. O ex-árbitro foi convocado para depor na última terça-feira (23), pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), para ser ouvido em uma reunião sigilosa.
"O áudio é do árbitro que estamos convocando. É da Série C do Rio de Janeiro. Não existe áudio de manipulação do Brasileiro, vamos deixar bem claro", disse Portinho.
A CPI da Manipulação de jogos segue em andamento, e Textor foi o primeiro a ser ouvido. Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (24), os requerimentos para ouvir o experiente árbitro Raphael Claus e a árbitra de vídeo Daiane Muniz, ambos do quadro FIFA e do estado de São Paulo.
A CBF emitiu nesta quinta-feira (25) uma resposta oficial às alegações feitas por Thierry Hassanaly, CEO da empresa Good Game!, que deu entrevista ao Globo Esporte. Thierry afirmou estar 99% convencido de que jogos do Brasileirão foram manipulados. A empresa recentemente fechou um acordo com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) para analisar a arbitragem em 18 jogos do Campeonato Carioca.
A CBF, em sua declaração oficial, afirmou que, até o momento, não há evidências de fraude ou manipulação por parte de árbitros e jogadores. Além disso, a entidade assegurou que não há motivo para preocupações, auditorias contratadas ou interferências de atores estrangeiros.
Confira a nota oficial da Confederação Brasileira de Futebol abaixo:
“A respeito das declarações do francês Thierry Hassanaly, CEO da empresa Good Game!, sobre os resultados do Campeonato Brasileiro de 2023 e possíveis manipulações de partidas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem a público rechaçar qualquer resultado de auditorias externas realizadas por empresas estrangeiras, alheias ao futebol nacional e cujas metodologias a entidade desconhece.
Independentemente do que Hassanaly afirme à imprensa não há, até o momento, evidência de fraude ou manipulação por parte de árbitros e jogadores. As denúncias apresentadas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo Botafogo serão apuradas e as medidas, caso necessárias, serão tomadas no âmbito da Justiça brasileira, como deve ser.
A realização de campeonatos - sejam regionais, nacionais ou internacionais - é uma expertise antiga da CBF, reconhecida e copiada em diversos países. Transparência, capacitação de árbitros, segurança para a torcida e para jogadores e fair play são valores inegociáveis ao futebol brasileiro — inclusive nos campeonatos amadores e de categorias de base — e assim permanecerão, de modo que não há motivo para preocupações, auditorias contratadas ou interferências de atores estrangeiros.
A despeito de relatórios apresentados pela Good Game!, a entidade reforça a total legitimidade do título do Palmeiras pela competência técnica e campanha exitosa ao longo de 2023.”
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.