Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

festival de jazz do capao

Após cancelamento, Secult prepara novo edital para apoiar Festival de Jazz do Capão em 2024
Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

Após a organização do 'Festival do Capão 2023' anunciar que o evento não aconteceria neste ano, o secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, revelou que novos editais estão sendo preparados pela pasta para atender ao evento no próximo ano. A declaração aconteceu na manhã desta quarta-feira (20), durante entrevista a imprensa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

 

Segundo Bruno, o evento não acontecerá por ter edital garantido até 2022, precisando renovar a concessão para este ano. De acordo com o secretário, a pasta cogitou realizar um edital emergencial, porém as organizações culturais não teriam direito de participar do edital permanente. 

 

“O Festival de Jazz do Capão é um dos 13 eventos que eram apoiados pelo Edital dos eventos calendarizados do Fundo de cultura do Estado da Bahia. Esse edital é de 2017, teve duas renovações, a última foi em 2020 e ele venceu em 2022. O novo edital precisa atender toda uma nova legislação que é o novo marco regulatório das organizações da sociedade civil. Esse edital está em análise na Procuradoria Geral do Estado. Nós cogitamos a realização de um edital emergencial para não descontinuar os eventos durante o ano de 2023, mas fomos alertados pela PGE que um edital emergencial beneficiando alguns eventos este ano os impossibilitaria de participar do edital permanente então por isso a opção é pelo edital permanente que sairá agora ainda esse ano para apoio aos eventos em 2024”, esclareceu Monteiro. 

 

O chefe da Secult comentou também que o órgão conversou com a organização do festival para fazer tentativas de que o evento acontecesse. No entanto, por conta do pouco tempo, a pasta foi informada que não seria possível a realização do mesmo. 

 

“Nós conversamos com a direção com a produção do festival buscando tentar alguma forma de apoiar e entendendo a importância desse evento, em um diálogo muito amistoso. Nos foi comunicado que eles não teriam tempo possível de produção de toda uma logística de equipamentos, já que estava em uma proximidade. E então a opção é pela não realização que nós lamentamos obviamente que é um evento importante. Estamos trabalhando para uma política que amplia o apoio a esses eventos, aos eventos calendarizados como um todo, entendendo a sua diversidade em todo o estado da Bahia, para que a partir do ano que vem nós tenhamos esse eventos apoiados para pelo menos três anos de uma forma mais ampla, mais permanente e com mais segurança a todos”, observou.

Após 3 vetos a apoio via Rouanet, Festival do Capão recorre e aguarda novo parecer
Foto: Reprodução / Facebook

O impasse entre o Festival de Jazz do Capão e o governo de Jair Bolsonaro parece não ter fim. Após dois pareceres com citações religiosas para justificar o veto ao apoio via Lei Rouanet e uma terceira reavaliação contrária com outras alegações, os organizadores do evento recorreram para garantir o direito “ditado nas normas da lei” e ter acesso à política cultural. Este ano, o festival será realizado neste fim de semana, com apoio do governo da Bahia (saiba mais).

 

O início do imbróglio se deu quando a Fundação Nacional de Artes (Funarte) vetou o apoio via Lei Rouanet ao evento autodeclarado como “antifascista e pela democracia” e foi acusada de censura pela organização (relembre). 

 

Carregado de citações religiosas, o primeiro parecer apresentado pelo governo para justificar o veto foi questionado pelo Ministério Público Federal e derrubado pela Justiça, que determinou uma nova análise sem qualquer discriminação política “que atente contra a liberdade de expressão, de atividade intelectual e artística, de consciência ou crença” (saiba mais). Atendendo em partes à determinação, a Funarte realizou um segundo parecer, mas idêntico ao que havia sido derrubado. 

 

Com o ambiente de incertezas e a possibilidade do cancelamento do festival por falta de patrocínio, a equipe criou uma campanha de financiamento coletivo e o caso ganhou grande repercussão nacional. Sensibilizado com a situação, o escritor Paulo Coelho anunciou que sua fundação apoiaria o evento. “Festival do Capão, antifascista e democrático. Transferência feita, avisem quando chegar”, declarou Coelho em suas redes sociais, à época. Na ocasião, ele divulgou também o comprovante do depósito bancário, no valor de R$ 145 mil (clique aqui). 

 

Concomitante à busca por meios para viabilizar o projeto, a Justiça intercedeu mais uma vez apontando inconformidades no segundo parecer da Funarte, que foi obrigada a reanalisar o caso (saiba mais). O terceiro parecer, por sua vez, voltou a barrar o apoio via Rouanet, agora por outros motivos. 

 

“Teve aquele primeiro parecer em junho, que aí teve aquela ação popular e também a ação do Ministério Público pra eles anularem. Eles fizeram um segundo e nesse eles meio que repetiram o mesmo texto do primeiro, aí automaticamente a Justiça considerou que eles não estavam cumprindo a primeira decisão judicial e teriam que fazer um novo. Aí eles fizeram esse novo parecer já com outras justificativas, dizendo que o projeto continuaria indeferido, justificando o fato de já ter recebido recursos da Fundação Paulo Freire & Christina Oiticica e que a gente deveria ter informado isso”, relembra Tiago Tao, produtor executivo do Festival de Jazz do Capão.

 

Diante da nova negativa do governo Bolsonaro, a produção do evento resolveu recorrer mais uma vez. “Nesse terceiro parecer eles pontuam que o proponente pode entrar com recurso, caso não concorde. É um processo interno de tramitação que é normal, e aí dentro do prazo que eles deram de dez dias a gente enviou um ofício dentro do sistema do Salic informando que a gente não vai usar essa Rouanet esse ano, que ano que vem não vai ter esse apoio da Fundação Coelho Oiticica e por isso que a gente não informou”. Tiago salienta também que mesmo que a equipe quisesse usar a lei de incentivo na edição de 2021 não haveria tempo hábil, diante do imbróglio burocrático.

 

“Quando teve o primeiro indeferimento em junho, que a gente só ficou sabendo em julho, a gente já percebeu que não ia ter tempo de usar o recurso da Rouanet, já que já começava a pré-produção em agosto. Então, essa Rouanet tramitando eu já não ia usar para o festival esse ano”, conta o produtor, reiterando, no entanto, que o edital permite a captação no período de dois anos. “A gente já entendeu que não ia utilizar a Rouanet e deixou o projeto tramitando, porque eu posso estar usando no ano que vem”, pontua o baiano, segundo o qual a justificativa do governo para negar o apoio em 2021 “não se aplica”.

 

“Enfim, agora a gente está mais uma vez aguardando pra ver se sai um quarto parecer e qual vai ser a resposta dessa vez, se eles vão inventar uma nova história ou se vão, finalmente, aprovar o festival para captação”, assinala Tao, avaliando que o ideal seria ter um veredito até o fim deste ano, mas ciente de que não há prazo para uma manifestação do governo. “Inclusive, um dos motivos que a gente usou pra pensar em já não fazer o festival com a Rouanet esse ano, era justamente essa demora toda nas tramitações”, frisa o produtor, lembrando que a atual gestão acumula atrasos e tem emperrado a execução da lei de incentivo. “Isso é uma coisa que a cultura brasileira está sofrendo como um todo. Ano passado centenas de projetos culturais estavam esperando aprovação já com patrocínios firmados e não conseguiram executar, porque é isso, não foram publicadas as aprovações”, conclui.

Festival de Jazz do Capão acontece em novembro com apoio do Governo do Estado
Foto: Reprodução / SecultBA

A 9ª edição do Festival de Jazz do Capão (FJC) acontecerá de 12 a 14 de novembro, às 20h, no canal do FJC no YouTube. A TVE também realizará a transmissão ao vivo de todos os dias do Festival para toda a Bahia. Realizado no Vale do Capão, localizado na Chapada Diamantina na Bahia, o evento será no formato online e sem público presente.

 

Segundo a Secult, a maioria dos shows foram gravados no distrito de Caeté-Açu, localizado no município de Palmeiras, a 440 quilômetros de Salvador. Pela quinta vez, desde 2015, o projeto conta com apoio financeiro do Governo do Estado. O recurso é viabilizado através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. O evento tem ainda o patrocínio cultural da Paulo Coelho and Christina Oiticica Foundation. A realização é da Cambuí Produções.

 

O festival é gratuito e traz na programação grandes nomes da música local, nacional e internacional. A programação deste ano apresenta a Mostra Capão com Isa Cardona, Luciano Menderete, Leonardo Frodo e Ça??l Çokan Quarteto (Bahia); a Mostra UFBA com Angella Velloso Quarteto (Bahia); Ivan Sacerdote & Felipe Guedes (Bahia); Marcelo Galter e Grupo (Bahia); Salomão Soares & Vanessa Moreno convidam Guegué Medeiros (São Paulo); e Quartinas que tem em sua composição Léa Freire, Tatiana Parra, Tarita de Souza e Thaís Nicodemo (São Paulo). Nesta edição o FJC terá como atrações internacionais o venezuelano radicado em Los Angeles, Otmaro Ruiz; e Wanja Slavin Lotus Eaters, da Alemanha. Além de uma série de “participações afetivas” e surpresas emocionantes.

 

 

 

SERVIÇO
O QUÊ:  9ª edição do Festival de Jazz do Capão
QUANDO: 12 a 14 de novembro, às 20h,
ONDE: Canal do FJC no YouTube e transmitido pela TVE
VALOR: Gratuito

Governo volta a barrar apoio a Festival do Capão e MPF instaura investigação criminal
Foto: Divulgação

O governo Bolsonaro voltou a barrar o apoio ao Festival de Jazz do Capão, na Bahia, via Lei Rouanet. De acordo com informações da coluna Mônica Bergamo, após a Justiça suspender um parecer carregado de referências religiosas (saiba mais) e determinar nova análise pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), a Secretaria Especial da Cultura fez um novo, com trechos idênticos ao anterior.

 

Ainda segundo a coluna, o novo parecer foi assinado nos dias 8 e 10 de setembro pelo ex-policial militar baiano André Porciúncula, titular da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, pela diretora do departamento de fomento indireto da pasta, Flávia Faria Lima, e pelo coordenador Bruno Duarte.

 

Após o novo indeferimento do apoio do governo ao festival, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento de investigação criminal para apurar a decisão. De acordo com a publicação, o MPF avalia que o novo parecer contém  indícios de crime previsto no artigo 39 da lei que institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).

 

O artigo em questão prevê dois a seis meses de reclusão a quem praticar "qualquer discriminação de natureza política que atente contra a liberdade de expressão, de atividade intelectual e artística, de consciência ou crença, no andamento dos projetos".

 

Uma das justificativas para o primeiro veto do governo ao Festival de Jazz do Capão foi o fato do evento ter se posicionado como antifascista nas redes sociais (relembre).

Autor de parecer contra Festival do Capão terá que prestar serviços comunitários 
Foto: Reprodução / Facebook

Ronaldo Daniel Gomes, autor do parecer contrário à liberação de recursos já aprovados por meio da Lei Rouanet ao Festival de Jazz do Capão, na Bahia, fechou um acordo e irá prestar 140 horas de serviços comunitários para não precisar responder a uma ação penal do Ministério Público Federal (MPF). 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a decisão se deu em audiência realizada nesta quarta-feira (13), após o MPF ter denunciado o parecerista em setembro deste ano (saiba mais).

 

A denúncia foi motivada porque em seu parecer, Ronaldo apontava uma publicação nas redes do festival em que o evento se definia “antifascista e pela democracia” como um dos motivos para negar o apoio. Além disso, o parecer incluía referências religiosas como "O objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma", "Por inspiração no canto gregoriano, a Música pode ser vista como uma Arte Divina, onde as vozes em união se direcionam à Deus" e "A Arte é tão singular que pode ser associada ao Criador" (relembre).

 

Antes da audiência, o MPF havia apurado que outra parecerista já havia emitido dois pareceres favoráveis ao evento, que foram ignorados e trocados pelo de Ronaldo Daniel Gomes, que era coordenador de análise técnica dos projetos no âmbito da Funarte e foi exonerado do cargo uma semana após a polêmica.

 

O MPF entendeu que ele "dolosa e conscientemente discriminou, por motivos políticos, o projeto, atentando contra a liberdade de expressão artística e intelectual dos proponentes". Antes da audiência, pelo fato de Ronaldo não ter antecedentes criminais, o órgão pedia que ele cumprisse 200 horas de serviços comunitários.

Paulo Coelho confirma envio de R$ 145 mil para apoiar festival baiano vetado pela Funarte
Foto: Divulgação

Por meio da Fundação Coelho & Oiticica, Paulo Coelho anunciou, nesta quinta-feira (22), a transferência dos R$ 145 mil prometidos para patrocinar o Festival de Jazz do Capão (saiba mais aqui, aqui e aqui). O evento baiano é realizado há dez anos na Chapada Diamantina, e este ano teve a captação via Lei Rouanet vetada pela Fundação Nacional das Artes (Funarte) por ter se posicionado como antifascista e pró-democracia (relembre o caso).

 

“Festival do Capão, antifascista e democrático. Transferência feita, avisem quando chegar”, publicou o escritor em suas redes sociais, junto com um comprovante do depósito bancário, que tem como beneficiária a Cambuí Produções, responsável pelo festival. 

 

 

Além de receber o apoio de Paulo Coelho, a organização do evento lançou uma campanha colaborativa voltada para ajudar a comunidade local e parceiros, com vistas também a ampliar a programação com uma atração especial (clique aqui). 

Após polêmica, Festival do Capão lança campanha para ajudar comunidade local
Foto: Reprodução / Facebook

Após a polêmica em torno do veto do governo federal à captação de recursos para o Festival de Jazz do Capão via Lei de Rouanet (relembre), o evento baiano, cuja 9ª edição agora será patrocinada pela fundação de Paulo Coelho (saiba mais aqui e aqui), lançou uma campanha (clique aqui) para ajudar a comunidade local e parceiros, além de ampliar a programação.

 

Em parceria com a Benfeitoria, a Associação Brasileira de Festivais Independentes e diversas organizações e coletivos do Vale do Capão, o festival estipulou três metas, visando alcançar o valor total de R$ 180 mil.

 

A iniciativa tem como objetivo apoiar e fortalecer grupos que, de forma independente, sustentam e alimentam a cena dos festivais de música no Brasil e, assim como coletivos sociais que trabalham e realizam ações pelo bem comum, ligados à educação, saúde, preservação ambiental, arte e cultura na região.

 

A primeira meta, de R$ 80 mil, será destinada a apoiar seis coletivos sociais, o Circo do Capão, Comissão de Festeiros de São Sebastião, Brigada Voluntária de Combate a Incêndios Florestais, Coletivo de Músicos do Capão, EduCapão e Casa do Nascer.
A segunda, de R$ 40 mil, irá para a ajudar na manutenção financeira custos fixos da Associação Brasileira de Festivais Independentes de Música (Abrafin), que em função da pandemia e a ausência de eventos teve uma queda na contribuição dos associados. 

 

A terceira meta, de R$ 60 mil, por sua vez, será destinada para custear uma apresentação musical especial dentro da programação do Festival de Jazz do Capão, que este ano será realizado em formato híbrido, com shows presenciais exibidos online. O evento prevê ainda workshops musicais.

 

Os interessados em contribuir com a campanha podem doar entre R$ 20 e R$ 5 mil, obtendo recompensas que vão desde agradecimento no site oficial do evento, créditos dos vídeos de divulgação, caneca ecológica, camisa a participação especial em workshops musicais. Até a manhã desta segunda-feira (19), a vaquinha arrecadou R$ 2,8 mil, que correspondem a 3% da primeira meta, com a colaboração de oito benfeitores. Para ajudar, clique aqui.

MPF vai investigar a Funarte por vetar apoio ao Festival de Jazz do Capão
Foto: Divulgação

Após parlamentares da oposição enviarem à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação de uma suposta perseguição político-ideológica no veto à captação do Festival de Jazz do Capão via Lei de Incentivo à Cultura - novo nome da Lei Rouanet - (saiba mais), o Ministério Público Federal (MPF) vai investigar o caso.

 

De acordo com informações do G1, o MPF irá investigar a Fundação Nacional de Artes (Funarte) por ter reprovado o apoio baseado em um parecer em tom ideológico, com citações religiosas, versos em latim e frases como “A Arte é tão singular que pode ser associada ao Criador”. Segundo a publicação, o procedimento foi aberto nesta quarta-feira (14), pelo procurador Sérgio Suiama, que atua no Rio de Janeiro.

 

No documento ao qual o portal teve acesso, o procurador sugere a apuração de "suposta violação aos princípios da legalidade, impessoalidade e do Estado laico, bem como desvio de finalidade no indeferimento do projeto".

 

Nesta terça-feira (13), o produtor do festival baiano, Tiago Tao, informou que estava em contato com a Comissão de Cultura e que iria judicializar o caso, apresentando o parecer da Funarte como prova de ilegalidade (saiba mais).

 

PATROCÍNIO
Após anunciar uma campanha virtual para arrecadar recursos para cobrir o valor de R$ 145 mil que deixou de ser captado via Rouanet (relembre), a organização do evento foi surpreendida com a oferta do escritor Paulo Coelho e sua mulher, Christina Oiticica, que através da Fundação Coelho Oiticica se dispôs a patrocinar o festival (clique aqui, aqui e aqui para saber mais). 

Idealizador do Festival do Capão agradece apoio de Paulo Coelho: 'Parceria confirmada!'
Foto: Reprodução / Youtube

O idealizador e diretor artístico do Festival de Jazz do Capão, Rowney Scott, agradeceu, no início da tarde desta quarta-feira (14), o apoio oferecido pela Fundação Coelho & Oiticica para bancar a edição 2021, após o evento ter o apoio via Lei Rouanet vetado pela Fundação Nacional das Artes (Funarte).

 

“Agradecemos o apoio da Fundação Coelho & Oiticica, especialmente a Paulo Coelho e Chris Oiticica, pela sensibilidade de contribuir para a realização deste festival. Parceria confirmada!”, diz comunicado assinado por Scott e publicado nas redes sociais do evento baiano.

 

Pouco antes, o produtor executivo do Festival de Jazz do Capão, Tiago Tao, revelou ao Bahia Notícias que a equipe aguardava uma conversa com o escritor para definir o financiamento do evento este ano (saiba mais).  “A gente primeiro vai ter essa conversa [com Paulo Coelho] para poder entender tudo direitinho e poder fazer tudo de uma forma bem coerente, bem organizada”, explicou.

 

Realizado desde 2010 na Chapada Diamantina, na Bahia, o Festival de Jazz do Capão tem sido destaque nacional, após a Fundação Nacional das Artes (Funarte) emitir um parecer no qual veta a captação de recursos via Lei Rouanet, alegando “desvio de finalidade” pelo evento ter se manifestado “antifascista e pró-democracia” (relembre o caso).

 

Na madrugada desta quarta-feira (14), sensibilizado pelo caso, Paulo Coelho anunciou que sua fundação está disposta a patrocinar o festival baiano, doando os R$ 145 mil (saiba mais). A quantia é o valor máximo de captação previsto no projeto submetido à Rouanet. 

Festival do Capão aguarda contato com Paulo Coelho para definir verba da edição 2021
Foto: Reprodução / Facebook

Nos últimos dias, o Festival de Jazz do Capão, realizado desde 2010 na Chapada Diamantina, na Bahia, tem sido destaque nacional, após a Fundação Nacional das Artes (Funarte) emitir um parecer no qual veta a captação de recursos via Lei Rouanet. A alegação foi “desvio de finalidade” pelo evento ter se manifestado “antifascista e pró-democracia” (relembre o caso).

 

Nesta terça-feira (13), o produtor executivo do projeto, Tiago Tao, informou que a edição 2021 está garantida em formato virtual, independente do apoio via lei de incentivo, e anunciou que nesta semana lançaria uma campanha virtual para bancar o projeto (saiba mais). A ideia era arrecadar cerca de R$ 145 mil, valor máximo de captação previsto no projeto submetido à Rouanet, para viabilizar o evento.

 

Na madrugada desta quarta-feira (14), sensibilizado pelo caso, o escritor Paulo Coelho anunciou que sua fundação está disposta a patrocinar o festival baiano, doando os R$ 145 mil (clique aqui). Em entrevista ao Bahia Notícias, o produtor do Festival de Jazz do Capão disse que ainda não chegou a falar com o escritor e que aguarda o desenrolar da conversa para definir a edição 2021 do evento. “Quando a gente conseguir falar com eles e fizer o contato, aí a gente vai entender o que é exatamente, pra poder tomar as decisões. Por enquanto a gente ainda não conseguiu esse retorno”, contou Tao, que se diz feliz em “saber que os artistas, os intelectuais, as pessoas que pensam a cultura do país estão sendo impactadas de alguma forma por tudo que aconteceu, e estão buscando apoiar essa causa, que é uma causa bem maior que do Festival de Jazz em si”. Segundo o produtor baiano, se trata de “uma causa da cultura do Brasil”. 

 

Ele disse ainda que o lançamento da campanha ainda está em aberto. “A gente primeiro vai ter essa conversa [com Paulo Coelho] para poder entender tudo direitinho e poder fazer tudo de uma forma bem coerente, bem organizada”, explicou Tao.

 

Sobre a condição apresentada pelo escritor para financiar o projeto, “que seja antifascista e pela democracia”, Tiago Tao diz que não será uma dificuldade para o projeto. "Isso daí é o básico de todo festival de arte e de música. Acho que na sua essência ele prega por isso, então não tem muito o que a gente mudar, a gente já é”, declarou.

Paulo Coelho se oferece para patrocinar festival censurado pela Funarte: 'Que seja antifascista'
Foto: Emanuele Scorcelletti/Divulgação

Autor de “O Alquimista”, um dos livros mais vendidos no mundo, o escritor brasileiro Paulo Coelho se ofereceu para patrocinar o Festival de Jazz do Capão, evento baiano que teve a captação de recursos via Lei Rouanet vetada pelo governo Bolsonaro por ter se posicionado como “antifascista” (saiba mais).

 

“A Fundação Coelho & Oiticica se oferece para cobrir os gastos do Festival do Capão, solicitados via Lei Rouanet (R$ 145,000)”, diz mensagem publicada nas redes sociais do artista, que solicita aos seguidores que transmitam a mensagem à organização do festival, realizado na Chapada Diamantina desde 2010.

 

Paulo Coelho, no entanto, coloca uma condição para liberar a verba para bancar o evento: “que seja antifascista e pela democracia”. O requisito faz referência ao manifesto publicado pelo festival em 2020, que serviu de pretexto para o parecer da Fundação Nacional das Artes (Funarte) alegar “desvio de finalidade” e negar o apoio.

 

 

EDIÇÃO 2021 ESTÁ GARANTIDA MESMO SEM ROUANET
Nesta terça-feira (13), em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, o produtor executivo do Festival de Jazz do Capão, Tiago Tao, garantiu que o evento seria realizado em 2021, em formato virtual, independente do apoio da Lei Rouanet. Ele informou que ainda nesta semana seria lançada uma campanha de financiamento coletivo e disse que a equipe se adaptaria ao valor que fosse arrecadado, podendo manter dois ou três dias de programação, com mais ou menos atrações (saiba mais).

Festival de Jazz do Capão vai judicializar caso de censura do governo federal
Foto: Reprodução / Youtube

O produtor executivo do Festival de Jazz do Capão, Tiago Tao, afirmou, em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, que pretende judicializar o caso de censura envolvendo o governo federal, após a Fundação Nacional de Artes (Funarte) alegar “desvio de finalidade” e negar apoio ao evento via Lei Rouanet (saiba mais). 

 

Tao conta que recebeu o parecer da Funarte na semana passada e diz que o documento surpreende pelo tom ideologizado. “O que me chamou mais atenção, e isso é o que está repercutindo nacionalmente, é que pela primeira vez eles estão colocando num papel timbrado do ministério, ideias que eles já estão discursando há alguns meses”, pontuou, mencionando as falas do titular da Secult, Mario Frias, e do secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, o baiano André Porciúncula. 

 

“Eles já vêm discursando há alguns meses, falando sobre essa ação que eles não vão aprovar projetos que não tenham uma identidade com o governo deles. E aí o tempo todo eles estão falando sobre essa questão da religião e como projetos que antes não eram aprovados e esse ano vão começar a aprovar. E o que chamou atenção da gente foi isso, que eles colocaram no papel ideias que já estavam sendo propagadas em lives realizadas por eles, só que a gente não acreditou que esse discurso que eles têm ideológico fosse tão forte”, disse Tiago. 

 

Diante do cenário, ele ressalta que sua equipe não está sozinha e já está em contato com outros grupos que estão discutindo a cultura do Brasil em âmbito federal. Neste sentido, o episódio específico do Festival de Jazz do Capão poderá ajudar a combater supostas ações arbitrárias do governo federal. 

 

“A gente percebe que já existe sim um movimento de judicializar algumas ações do governo federal, no sentido de tentar na Justiça, junto ao Ministério Público, pontuar algumas provas de que eles estão fazendo má gestão pública. E a gente vai se associar a isso, a gente já conversou com a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados”, revelou Tiago Tao, segundo o qual, o que vem a somar no caso específico do festival baiano é que o governo Bolsonaro agora colocou no papel o discurso que antes era feito informalmente. “É uma prova física, um parecer emitido pela Funarte, colocando todas essas ideias ligadas a ideologia e religião”, afirmou o produtor, revelando que já existe um documento com mais de 800 páginas que reúne outras provas contra o governo federal.

 

Apesar de estar decidido a judicializar o caso, o produtor informou que as medidas não visam reverter o parecer e autorizar o patrocínio via Lei Rouanet, mas evitar que outros grupos sofram “perseguição ideológica”. “A gente não acredita que vai conseguir o patrocínio, só queremos buscar Justiça e o que é correto”, declarou.

 

VAQUINHA VIRTUAL

Durante a entrevista, Tiago Tao afirmou ainda que o festival será realizado este ano mesmo sem o apoio da Lei Rouanet e informou que ainda nesta semana será lançada uma campanha virtual para financiar o evento (clique aqui e saiba mais).

Vetado pela Funarte, Festival do Capão fará vaquinha e será realizado sem Rouanet
Foto: Reprodução / Youtube

O Festival de Jazz do Capão, que teve o apoio via Lei Rouanet negado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) sob alegação de “desvio de finalidade” por se posicionar como “antifascista e pró-democracia” (saiba mais), irá acontecer este ano em formato virtual, mesmo sem a patrocínio via lei de incentivo.

 

A informação foi confirmada, nesta terça-feira (13), pelo produtor executivo do evento, Tiago Tao, em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, parceria do site com a rádio Salvador FM. Na ocasião, ele informou que ainda nesta semana será lançada uma campanha virtual com a meta de arrecadação de cerca de R$ 150 mil, valor aproximado do projeto submetido ao edital do governo federal. 

 

Segundo o produtor, desde 2017 o festival vinha acontecendo com apoio da Secretaria de Cultura da Bahia com complementação do financiamento via Lei Rouanet. Ele explica que, mesmo aprovado em edital, geralmente sequer conseguiam captar o valor total. 

 

Diante deste contexto, para 2021, Tiago diz que a equipe já está acostumada a lidar com o orçamento limitado, que irá lançar a vaquinha virtual, mas garante que se não conseguir os R$ 150 mil, realizará o evento “de qualquer jeito, apertando, fazendo na guerrilha, como vem fazendo ao longo dos anos”. Por outro lado, caso o valor arrecadado seja superior, o Festival de Jazz do Capão investirá na programação. “Hoje ele conta com dois dias e seis apresentações. Se conseguir financiamento, aumentamos um dia e contratamos mais bandas”, prometeu.

 

“É importante ter os festivais online acontecendo. É importante mobilizar e dinamizar a cadeia da cultura, que está parada desde o início da pandemia e não tem previsão de voltar”, destacou o produtor, lembrando que tais eventos são “opção de sobrevivência” para técnicos e artistas.

Frias ameaça processar jornalista que o chamou de 'otário' após censurar apoio a festival baiano
Foto: Roberto Castro/ Mtur

Titular da Secretaria Especial da Cultura (Secult), Mario Frias se irritou com as críticas de uma jornalista ao governo federal, após a Fundação Nacional de Artes (Funarte) vetar a captação de verba via lei de incentivo para o Festival de Jazz do Capão, na Bahia. A justificativa apresentada pelo órgão se baseou em um post de 2020, no qual o evento se declarava “antifascista e pela democracia” (saiba mais aqui e aqui).

 

Colunista do The Intercept Brasil, Fabiana Moraes denunciou o caso nas redes sociais, criticando o “teor religioso” e afirmando que o parecer apresentado pela Funarte para negar o apoio “fere tanto a liberdade de expressão quanto o princípio da laicidade do Estado brasileiro, garantidos constitucionalmente”. 

 

Em sua conta, Frias retuitou uma publicação do baiano André Porciúncula, titular da Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), que acusava o Festival de Jazz do Capão de "fazer evento político/ideológico" e declarou: “Enquanto eu for Secretário Especial da Cultura ela será resgatada desse sequestro político/ideológico!”.

 

A jornalista, então, compartilhou a mensagem do secretário, criticando a postura autoritária. “Um pouco de poder a um otário e: ”, escreveu Fabiana, em referência à mensagem anterior de Frias. Irritado, ameaçou a colunista: “Nos veremos na Justiça, com um processo de injúria”.

 

 

A intimidação de Mario Frias, no entanto, virou chacota no Twitter e a hashtag #mariofriaséotário acabou indo parar nos assuntos mais comentados.


Veja alguns respostas da Internet à ameaça de Frias à jornalista:

Governo federal nega apoio a festival baiano após evento se posicionar como 'antifascista'
Edição de 2018 | Foto: Divulgação

Realizado desde 2010 na Chapada Diamantina, na Bahia, o Festival de Jazz do Capão teve apoio negado pelo governo federal, um ano após a organização do evento se manifestar como “antifascista” nas redes sociais.

 

“No dia 01/06/2020, o Festival de Jazz do Capão decidiu se posicionar, na sua página do Facebook, a favor da Democracia e contra o Fascismo. Passado um ano, a referida postagem foi citada como motivo principal para que o nosso projeto de captação na Lei Rouanet tivesse um parecer desfavorável para a sua aprovação”, denunciou a equipe do festival.

 

Segundo a organização, desde sua criação, o evento nunca teve reprovada a captação via lei de incentivo. Agora, no entanto, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) alega "desvio de objeto, risco à malversação do recurso público incentivado com propositura de indevido uso do mesmo" para negar o apoio. 

 

Segundo a organização do evento, o parecer apresentado pelo governo “se abstém de analisar características técnicas e a qualidade artística do festival, que nas suas 8 edições vem democratizando a Cultura e fomentando a produção e o acesso da música a um público cada vez mais abrangente”.

 

Apesar da decisão do governo, os organizadores do Festival de Jazz do Capão destacaram que a postagem em questão não foi financiada por recursos públicos, já que se deu em 2020, quando sequer houve o evento e tampouco patrocínio. Além disso, eles informam que a publicação não fez parte de divulgação oficial de suas atividades. “Ela não ataca governos, instituições nem pessoas, pelo contrário diz em sua descrição que não podemos aceitar o fascismo, o racismo e nenhuma forma de opressão e preconceito”, acrescentam. 

 

"O objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma", atribuido a J. S. Bach; "Por inspiração no canto gregoriano, a Música pode ser vista como uma Arte Divina, onde as vozes em união se direcionam à Deus"; e "A Arte é tão singular que pode ser associada ao Criador".

 

Veja a manifestação da organização do Festival de Jazz do Capão:

Festival de Jazz do Capão realiza sua 8ª edição neste fim de semana
César Camargo Mariano é uma das atrações | Foto: Divulgação

O Festival de Jazz do Capão chega à sua oitava edição neste fim de semana, na Praça da Vila do Capão, distrito de Caeté-Açú, localizado no município de Palmeiras, no Centro-Sul baiano, com participação de grandes nomes da música local, nacional e internacional.


Nesta sexta-feira (22), a partir das 20h, a Mostra Capão reúne o canto afro indígena do TerrAqua, as canções intuitivas de cura de Andréa Cathalá, e a roda de samba do Yayá Massemba, além de shows do guitarrista Nelson Veras e do sexteto do pianista e compositor Luã Almeida.


Já no sábado (23), também a partir das 20h, a Mostra Ufba conta com o Quarteto Alquife, a banda Kapelle17 (Alemanha) e o Cesar Camargo Mariano Trio, liderado pelo pianista, compositor, arranjador e produtor Cesar Camargo Mariano.


SERVIÇO
Sexta-feira, dia 22/11

Shows – Praça Principal do Vale do Capão – a partir das 20h
Atrações: Mostra Capão (TerrAqua, Andréa Cathalá, Yayá Massemba); Nelson Veras e Luã Almeida Sexteto
Workshops – Circo do Capão
14h – Improvisação e Composição Jazzísticas (Kapelle17)
16h – Cesar Camargo Mariano


Sábado, dia 23/11
Shows– Praça Principal do Vale do Capão – a partir das 20h
Atrações: Mostra UFBA (Quarteto Alquife); Kapelle17 (Alemanha) e Cesar Camargo Mariano Trio
Workshops – Circo do Capão
14h – Piano e Composição (Luã Almeida)
16h – Guitarra e Improvisação (Nelson Veras)

7ª edição do Festival de Jazz do Capão recebe grupo musical alemão e outros artistas
Grupo Conexão Berlin | Foto: Divulgação

A 7ª edição do Festival de Jazz do Capão acontece nos dias 21 e 22 de setembro, na Praça da Vila do Capão, a partir das 20h. Com programações gratuitas, o evento conta com apresentações musicais e workshops.  

 

Na sexta-feira (21), a Mostra Capão abre o evento com Stefano Cortese Trio, pianista italiano, que vive no capão há dez anos. O artista irá mostrar um trabalho autoral com influências do Jazz, da música do mediterrâneo e da música brasileira. Na sequência, sobe ao palco o guitarrista, violonista, compositor e produtor baiano Paulo Mutti. O músico acaba de lançar seu primeiro CD, “Quietude”, que mistura influências do Jazz, do rock e da música afro-baiana. 

 

Filipe Moreno e Tarcísio Santos também irão se apresentar na sexta-feira, a dupla apresentará músicas brasileiras e diversos gêneros musicais. A noite será encerrada pelo grupo Conexão Berlin, da Alemanha. Liderada pelo percussionista Andreas Weiser, a banda tem fortes conexões com a música latina e a música instrumental brasileira.  O grupo irá iniciar pelo Capão sua primeira turnê no Brasil, o grupo traz ao festival uma world music com sotaque berlinense, entrelaçando ritmos fortes e harmonias delicadas. 

 

Já no sábado (22), o evento inicia com uma novidade, uma parceria do Festival com a Escola de Música da UFBA, apresentando o quarteto da guitarrista e compositora baiana Jessica Kaline. Em seguida, acontece a apresentação do guitarrista de Blues Eric Assmar Trio, que irá realizar um tributo a Álvaro Assmar. O saxofonista e flautista baiano Joander Cruz também sobe ao palco e para fechar a programação, Dani e Debora Guergel Quarteto apresentam um jazz contemporâneo com uma fusão de ritmos modernos e tradicionais, harmonias elaboradas e constante improvisação. O grupo tem cinco discos gravados e uma carreira internacional consolidada no Japão e na Europa. Liderado por mulheres, mãe e filha, o grupo traz uma união forte e inseparável entre a música instrumental e cuidadosas palavras.

 

Além dos shows, nos dois dias do Festival, serão realizados workshops, às 14 e às 16 horas, no Circo do Capão. Os temas são “Composição brasileira” (Debora Gurgel); “Sax e improvisação” (Joander Cruz), “A cena da música instrumental em Berlim” (Conexão Berlin) e “Baixo elétrico” (Filipe Moreno). 

 

A programação do evento inclui a realização de uma campanha ambiental que envolve ações de coleta seletiva e também o incentivo à carona solidária. O objetivo dos organizadores com a ação é reduzir o impacto ambiental do projeto ao menor nível possível.

Egberto Gismonti e Michaela Harrison são destaques do Festival de Jazz do Capão
Foto: Divulgação

A edição 2017 do Festival de Jazz do Capão, que acontece nos dias 22 e 23 de setembro, em Palmeiras, no Vale do Capão, terá em sua grade shows de grandes nomes da música, como o compositor e multiistrumentista Egberto Gismonti e a cantora norte-americana  Michaela Harrison. “A participação de Gismonti no Festival de Jazz do Capão é um sonho que perseguimos desde a primeira edição, em 2010. A sua música ocupa um espaço fundamental na minha formação musical e intelectual e, com certeza, na de muitas gerações de músicos, mundo afora, ligados ao universo da música instrumental e do Jazz. É um presente para o festival e para o público que estará presente”, relata Rowney Scott, curador e idealizador do evento que movimenta a Chapada Diamantina. A programação contará ainda com apresentações de Pirombeira, Candombá Blues Dab, Quintetrio, Jonga Lima e Cassio Nobre e Ubiratan Marques, além de workshops sobre música. 

 

Confira a programação de shows do Festival de Jazz do Capão:

Festival de Jazz do Capão divulga atrações da edição deste ano
Programação do evento é gratuita e reúne shows e oficinas Foto: Divulgação
O Festival de Jazz do Capão anunciou nesta semana as atrações da sua quinta edição, que acontece nos dias 18 e 19 de setembro e vai reunir shows e workshops. Os shows acontecem no palco montado na vila do Vale do Capão, a partir das 20h, e no primeiro dia se apresentam três grupos locais na Mostra Capão, Toninho Ferragutti Quinteto, o guitarrista chileno Jorge Solovera e o pianista Ricardo Castro. No sábado (19), sobem ao palco Joyce Moreno, Aguidavi do Jêje, o pianista André Mehmari e Joatan Nascimento Sexteto, que apresenta o show "Back to the 70's". A programação do evento é gratuita e livre para todos os públicos. Alinhado com os movimentos de preservação e conscientização ambiental, o Festival de Jazz do Capão acontece desde 2010 e tem curadoria do músico Rowney Scott. 

Confira as atrações:

 
Sexta | 18 de setembro
 
- Ricardo Castro (piano solo)
- Mostra Capão (Coral do Capão, Bando Passarim e Elixir Tafari)
- Jorge Solovera
- Toninho Ferragutti Quinteto
 
Sábado | 19 de setembro
 
- André Mehmari (piano solo)
- Aguidavi do Jêje
- Joatan Nascimento Sexteto ("Back to the 70's")
- Joyce Moreno
 
Serviço
O QUÊ: Festival de Jazz do Capão
QUANDO: Sexta e sábado, 18 e 19 de setembro, a partir das 20h
ONDE: Vila do Vale do Capão (Chapada Diamantina)
QUANTO: Programação gratuita
João Bosco é atração principal do Festival de Jazz do Capão
Depois de anunciar as presenças do maestro Letieres Leite e do gaitista Gabriel Grossi, o Festival de Jazz do Capão confirma a presença da atração mais esperada da edição deste ano, o cantor João Bosco. Músico e compositor reconhecido mundialmente celebra seus 40 anos de carreira, fazendo uma seleção de momentos de sua trajetória musical com novos arranjos, a frente de João Bosco Quarteto, composto pelos músicos Ricardo Silveira, João Batista e Kiko Freitas. O Festival de Jazz do Capão acontece nos dias 12 e 13 de julho e a apresentação de João Bosco acontece no último dia, às 20h. O evento, que acontece desde 2010, tem curadoria do músico Rowney Scott.
Letieres Leite e Gabriel Grossi são primeiras atrações confirmadas no Festival de Jazz do Capão
Foto: Esperança Gadêlha
Com edição confirmada em 2013, para os dias 12 e 13 de julho, o Festival de Jazz do Capão divulga as duas primeiras atrações do evento. Letieres Leite irá se apresentar com a formação Letieres Leite Quinteto O músico soteropolitano experimenta neste projeto uma formação clássica de jazz - baixo acústico, piano, bateria, sax/flauta e percussão - e reúne grandes músicos da cena local, como Ledson Galter, Marcelo Galter, Tito Oliveira e Luisinho do Jeje, para juntos executarem composições inéditas.  O grupo tem na improvisação a peça-chave da mistura entre a música ancestral baiana e conceitos do jazz. 
 
Também está confirmado o gaitista Gabriel Grossi, considerado atualmente um dos maiores representantes da harmônica no mundo. O Coral do Capão e Grupo Instrumental do Capão também tocarão no festival.
 
Evento totalmente gratuito, o Festival se empenha na promoção de campanhas que garantam não só o mínimo impacto ambiental do evento, como também a conscientização do público para a necessidade de preservação da natureza e respeito à cultura local.

Serviço
O QUÊ:
Festival de Jazz do Capão
ONDE: Coreto e Circo do Capão, Centro, Palmeiras-BA (Chapada Diamantina)
QUANDO: 12 e 13 de julho (sexta-feira e sábado)
QUANTO: Gratuito
Programa Petrobras Cultural vai financiar três projetos baianos
Hermeto Pascoal na 1ª edição do Festival de Jazz do Capão em 2010
Três projetos baianos foram escolhidos na seleção pública do Programa Petrobras Cultural 2012 nas áreas que abrangiam festival de música e de cinema. O resultado foi divulgado no site da empresa estatal nesta sexta-feira (22) e está disponível online. Os selecionados das demais áreas serão anunciados a partir de abril.
 
No total, serão financiados em todo o país 20 festivais de cinema e 12 festivais de música. O "X Panorama Internacional Coisa de Cinema" está entre os contemplados da área, que somou 109 inscritos. Além da Bahia, os estados do Acre, Maranhão, Piauí, Sergipe, Goiás, Espírito Santo e São Paulo também tiveram um projeto selecionado cada. Já Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina aprovaram dois, enquanto o Rio de Janeiro conseguiu três. O Distrito Federal também teve um projeto escolhido.
 
Na área de música, foram escolhidos na Bahia os projetos “Festival de Jazz do Capão 2013" e "Zona Mundi - Circuito Eletrônico de Som e Imagem". As propostas tem até março de 2014 para serem efetivadas.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

Mais Lidas