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festival negritudes globo salvador
Salvador foi palco, pela primeira vez, do Festival Negritudes Globo, evento dedicado a celebrar e discutir as narrativas negras no audiovisual. Em parceria com a Rede Bahia, o festival aconteceu nesta quinta-feira (18), na Casa Baluarte, no Santo Antônio Além do Carmo. A programação incluiu seis painéis, ativações diversas e oficinas promovidas em conjunto com a APAN - Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro.
Entre os participantes, estiveram os jornalistas Val Benvindo, Clarindo Silva e Ana Raquel Copetti, o economista e influenciador digital Gil do Vigor, o head da Bahia Eventos Bruno Portela e o professor e advogado Marinho Soares.
O evento visa reunir profissionais negros de diversas áreas, como publicidade e cinema, para discutir formas de resgatar histórias e aumentar a representatividade tanto nas telas quanto nos bastidores. “ A gente sabe o poder e a potência que o audiovisual tem para contar as histórias, abrir caminhos, inspirar pessoas. Então, quanto mais a gente traz a pauta negra para a tela, mais a gente se aproxima do Brasil, que é um país com 56% da população que se autodeclara negra, eu acho importantíssimo. É bom que a gente tenha o Negritudes aqui para celebrar, fazer conexões e juntar todo mundo”, destacou Ronald Pessanha, líder do projeto em entrevista ao BN Hall.
“Ano passado, a gente estendeu o projeto fazendo, pela primeira vez, aberto ao público em São Paulo, e para esse ano a gente falou ‘podemos estender e sair desse eixo Rio-São Paulo, que muitas vezes o setor fica muito preso lá’”, completou Pessanha. Na entrevista, o líder do projeto ainda revelou que existem chances do Festival retornar para Salvador em outra oportunidade.
Rita Batista, com 21 anos de carreira, foi a responsável por apresentar o evento junto com o jornalista Vanderson Nascimento. Em conversa com o BN Hall, Rita expressou sua satisfação com a repercussão do encontro: “Eu entrei na Globo em dezembro de 2020 e o Negritudes surgiu em 2022. Eu estou desde o início. Eu já disse que eu ‘jogo nas 11’. Então ‘Ah, Rita, só tem a mediação de mesa’. Eu vou. ‘Ah, Rita. Tem que gravar não sei o que lá’. Beleza, tudo bem. É importante a gente ter um evento como esse dentro de uma estrutura como é a TV Globo, a maior emissora do país com 60 anos, líder de audiência absoluta isolada”, reforçou.
Vanderson também compartilhou sua alegria e responsabilidade em participar do evento: "Eu estou feliz demais, é massa estar aqui nesse momento, nesse lugar, nessa cidade, nesse estado de tanta gente preta, resiliente, lutadora, e para mim é uma responsabilidade enorme representar tanta gente e ser referência hoje. Para mim, é até estranho falar isso, porque eu cresci buscando também referências, eram muito poucas, então eu nunca quis trabalhar, por exemplo, na TV, porque eu nunca via ninguém na TV (...). Fui primeiro apresentador negro do Bahia Meio Dia e é algo que é muito recente. Então, entender que hoje tem gente na escola, na faculdade, pensando ‘eu quero ser jornalista, eu quero trabalhar na TV porque tem espaço pra mim’, é massa demais”, pontuou o apresentador.
Confira as fotos:
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O Festival Negritudes Globo, um evento que reúne diversas personalidades para celebrar as narrativas negras, está sendo realizado pela primeira vez nesta quinta-feira (18) na capital baiana, na Casa Baluarte. Entre os convidados especiais está a cientista baiana Dra. Jaqueline Goes.
Em entrevista ao BN Hall, Goes destacou seu foco atual na pesquisa científica e na mentoria de novos estudantes. "Hoje estou focada mais na pesquisa, fazendo mentoria com alguns estudantes que estão chegando agora, que ainda não têm tanta experiência na ciência", afirmou. A cientista também enfatizou seu papel como Embaixadora da Ciência no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), onde está envolvida no desenvolvimento do programa Caravana da Ciência, destinado a levar conhecimento científico a regiões com pouco acesso a museus, universidades e outros espaços do segmento.
Ainda em conversa com o BN, Dra. Jaqueline compartilhou sua visão sobre o impacto do Festival Negritudes Globo. "A proposta lançada e que está sendo executada aqui em Salvador é fantástica. Primeiro que a gente consegue se encontrar, encontrar os nossos, confraternizar, se inspirar e a partir daqui realmente fazer acontecer muito mais", disse a cientista.
“A Jaqueline pequenininha jamais imaginou que chegaria nesses espaços, que abriria caminhos para outras ‘Jaquelines’ que possam vir. É realmente a realização de um sonho, não só meu, mas com as bênçãos de Deus, poder alcançar esses espaços e realmente poder contribuir para a vida de outras meninas negras como eu, não só dentro da ciência, mas principalmente dentro da ciência”, completou.
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Nesta quinta-feira (18), Salvador está sediando pela primeira vez o Festival Negritudes Globo, um evento que reúne diversas personalidades para celebrar as narrativas negras na Casa Baluarte. Entre os convidados especiais está a fotógrafa, humorista e criadora de conteúdo Magali Moraes, que foi uma das responsáveis por fotografar o evento.
Em conversa com o BN Hall, Magali destacou o potencial da capital baiana: “Esse evento mostra a força de Salvador, o quanto Salvador está se tornando um grande potencial. É óbvio que um evento como esse reforça isso, não só para a nossa cidade, que já tem essa identidade muito forte, mas o país também enxerga a gente como um grande polo de comunicação, um grande polo de negritude. É importante um evento desse acontecer de uma forma geral para o nosso povo negro, mostrando a nossa verdade, a nossa identidade, a nossa força, a nossa potência cultural, artística e musical”, opinou a criadora de conteúdo.
Durante a conversa, Magali também compartilhou sua alegria em participar do evento como fotógrafa: "Eu teria vindo para cá como participante, mas aí o pessoal me convidou para fotografar e fotografar é sempre um lugar muito gostoso para mim. É o lugar que eu consigo de alguma forma estar nesse evento e valorizar a nossa gente e fazer fotos que de alguma forma transmitem essa identidade, que transmite essa verdade que existe em cada um de nós, em cada olhar que nós temos. Então é sempre gostoso. E também ao mesmo tempo encontro um monte de amigos que estão participando das plenárias, amigos que vieram como convidados", celebrou.
A programação do festival conta com debates e a presença de figuras como os cantores Larissa Luz e Tatau, o cineasta norte-americano Alrick Brown, os atores Érico Bráz, Jessica Ellen, Amaury Lorenzo e Maria Gal, além de escritores como Bárbara Carine, Elisa Lucinda e a influenciadora Tia Má. Juntos, eles participam de conversas sobre educação, fé, futuros reimaginados, saberes, resistência e música, enriquecendo o evento com suas perspectivas e experiências.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Kamala Harris
"Ao longo da minha carreira, lidei com criminosos de todos os tipos. Predadores que abusaram de mulheres, fraudadores que roubaram consumidores, trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio benefício. Então me ouçam quando eu digo: eu conheço o tipo de Donald Trump".
Disse a pré-candidata à Presidência dos EUA, Kamala Harris ao indicar sua estratégia de campanha contra Donald Trump: contrapor sua carreira como procuradora à ficha criminal do republicano.