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Um print compartilhado no Twitter chamou a atenção dos internautas na terça-feira (4). Em um grupo de um WhatsApp que reúne moradores de um condomínio, havia inúmeras reclamações de que altos gemidos eram ouvidos no apartamento de um vizinho.
Na imagem divulgada no Twitter, é possível ver o morador se defendendo das críticas e explicando que não estava descumprindo nenhuma das regras do condomínio.
"Fiz amor gostoso às 19:30 da noite. Se vocês não fazem, me desculpe. É sónão se meter na minha vida, não devo nada a vocês. Quem está invadindo a minha privacidade são vocês. Vão cuidar da vida de vocês, que é melhor", diz a mensagem do morador.
O homem diz ainda que vai continuar praticando suas relações sexuais com a namorada normalmente e cutuca os vizinhos que reclamaram do barulho, chamando-os de “mal amados”.
"Estou dentro do meu apartamento, contas pagas. Vocês discutem, cachorro latindo, fumam no corredor, gargalhadas de madrugada... Se são mal amados, me desculpem, mas irei continuar a fazer amor com a minha namorada, sim, porque a amo", afirmou o homem.
“Já ouvi gemidos aqui também, mas percebi que é um condomínio que tem mais brigas do que gemidos, diferente da minha casa, que reina o amor”, continuou.
Em outra mensagem compartilhada pela mesma vizinha, integrante do grupo do condomínio, o síndico se manifestou sem tomar partido, mas avisou: “não sou tio do Maternal, sou síndico profissional”.
A confusão continuou no grupo do condomínio na quarta (5), quando o morador apaixonado voltou a se manifestar, reafirmando que continuaria a fazer amor com a namorada em seu apartamento.
“Hoje tive uma tarde maravilhosa. Nem você e nem ninguém irá estragar isso. Amanhã terei de novo, porque nos amamos. Amar faz bem. E realmente o meu amor com ela é intenso”, concluiu.
pauta do grupo do condomínio: reclamaram que estavam gemendo alto demais e daí o motivo do caos foi hablar pic.twitter.com/ZDXfHjpqA3
— mari (dalto’s version) (@mahdalto) April 5, 2023
Há cerca de um ano, o “conglomerado pônei” e frases como “não seja ONG de macho” e “ninguém tem dó de corno” têm se popularizado na internet. Tudo isso, fruto do trabalho de Déia Freitas, voz e a mente por trás do podcast “Não Inviabilize”, que atualmente conta com cerca de 8 mil assinantes pagos e ultrapassou a marca de 20 milhões de ouvintes nas plataformas gratuitas.
Lançado há poucas semanas, o site oficial do projeto - que chegou a travar por conta dos 668 mil acessos logo na estreia - classifica a iniciativa como “um espaço de contos e crônicas, um laboratório de histórias reais”. O nome, por sua vez, deriva do blog “Não Inviabilize A Minha Existência”, criado nos anos 2000 por Déia, que é curadora, redatora, roteirista e apresentadora do podcast.
Para situar melhor o público, o projeto é dividido em quadros como “Picolé de Limão”, sobre os dissabores, mutretas e ciladas da vida; “Amor nas Redes”, com histórias de amor inusitadas, mas com final feliz; “Luz Acesa”, que traz causos de arrepiar e tirar o sono de quem tem medo de assombração; e “Mico Meu”, criado para narrar situações vexatórias da própria criadora, mas que acabou aberto para outros personagens.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Déia Freitas, que é psicóloga por formação, conta como nasceu a ideia de contar histórias cotidianas online e de que forma venceu - parcialmente - a timidez para soltar a voz. “Eu não tinha ideia do que era um podcast. E aí, eu tinha uma amiga de Twitter chamada Priscila Armani, que já é podcaster, e falava todo dia pra mim: ‘você tem que transformar isso em áudio, você tem contar as histórias em áudio’. E eu falava: ‘não, Pri, nada a ver, eu sou muito tímida, não quero fazer isso, nãnãnã…’”, lembra Déia, que em 2019 decidiu fazer um teste enviando os causos pelo Telegram e em 2020, no início da pandemia, criou coragem para lançar o podcast, e agora se prepara para lançar livros e série.
Durante o bate-papo, Déia falou também sobre suas posições políticas e ideológicas transparentes e de que forma reage às críticas. “Eu sou uma pessoa de esquerda, eu sou petista, eu sou Lulista, eu sou Dilmista (risos), então é meio complicado. Recentemente eu postei uma foto do Lula e, nossa, uma moça lá surtou, porque ela é Bolsonaro e ela me escuta. E aí, ela disse que não ia me escutar mais, que isso, que aquilo, daí no final ela disse que ia continuar escutando sim”, conta a apresentadora do “Não Inviabilize”, que diz conseguir entender que as pessoas deixem de seguir seu trabalho ao saberem de seus posicionamentos. “Porque ninguém é obrigado. De repente odeia muito o Lula e vai ver que eu vou fazer campanha pra ele em 2022 e vai ficar puta. Vou perder o ouvinte e paciência. Mas eu não posso deixar também de me posicionar pensando aí em audiência, em números, isso nunca me passou pela cabeça”, garante.
A partir de suas convicções, ela também põe um filtro no material que recebe e alguns relatos estão vetados. “Tem uma categoria de pessoas com um pouco mais de dinheiro que me manda histórias, por exemplo, reclamando de suas empregadas domésticas e suas diaristas. Essas histórias eu me recuso a contar e eu sempre respondo meio mal. Tipo ‘ah, ela comeu a sobremesa da geladeira…’. Ah, vai se ferrar, sabe? Então, quando chegam essas histórias num tom ‘sinhá’ aí eu me recuso realmente”, diz Déia, revelando que em alguns desses casos responde aos e-mails com um puxão de orelha.
Apesar desses assuntos sensíveis, no geral, o reconhecimento é muito maior que as críticas, e o crescimento do “Não Inviabilize” já tem rendido situações novas na vida da podcaster. Muito tímida, Déia lembra com desconcerto o dia em que sua voz foi reconhecida durante chamada telefônica com a atendente de uma loja de departamento e se surpreende com ocasiões onde vê pessoas rindo na rua, enquanto ouvem seu podcast. “Isso é muito louco, a pessoa está ali no metrô, a pessoa não me conhece e eu não conheço a pessoa, mas ela está me ouvindo”, observa. Clique aqui e confira a entrevista completa na coluna Cultura.
Passada uma década de uma das manchetes mais icônicas das páginas de fofoca, Caetano Veloso relembrou e ironizou o “momento histórico” em que estacionou o carro no Leblon, no Rio de Janeiro. O título curioso, que registrou uma banalidade do cotidiano do artista como notícia, foi publicado no dia 10 de março de 2011.
“10 anos de um ‘momento histórico’, uma década que estacionei o carro no Leblon! Cara com lágrimas de alegria. A matéria foi publicada por um site de notícias em 2011 e se tornou um meme lembrado anualmente, após viralizar pelo título curioso: ‘Caetano estaciona carro no Leblon’”, diz Caetano em postagem nas redes sociais.
Além do texto, o cantor e compositor baiano publicou ainda um vídeo do Porta dos Fundos, no qual Gregório Duvivier reconstrói a situação e pergunta a Caetano o motivo dele ter estacionado no Leblon, ao que o músico responde: “Porque Ipanema fica cheio demais”.
10 anos de um “momento histórico”, uma década que estacionei o carro no Leblon!????
— Caetano Veloso (@caetanoveloso) March 10, 2021
A matéria foi publicada por um site de notícias em 2011 e se tornou um meme lembrado anualmente, após viralizar pelo título curioso: “Caetano estaciona carro no Leblon.”@gduvivier @PortaDosFundos pic.twitter.com/ECuG2zaZvS
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.