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Bruna Biancardi publicou uma carta de despedida para a fotógrafa Ingryd Alves, que foi responsável por fotografar o ensaio da sua recém nascida, Mavie. Ingryd faleceu após sofrer um mal súbito, nesta quinta-feira (27).
Nos stories, Bruna compartilhou algumas das fotos registradas por Ingryd e revelou o quanto ela foi atenciosa com a sua filha.
"Hoje nos deparamos com a triste e inesperada notícia do falecimento da Ingrid Alves, que fez as fotos do newborn da Mavie na semana passada. Quero deixar aqui os nossos sinceros sentimentos a família, amigos e colaboradores do estúdio”, começou a influenciadora.
Em seguida, ela revelou onde conheceu a fotógrafa. “Conheci a Ingrid no nascimento da Marina e aqui em casa. Durante as fotos, pude notar o quanto ela gostava do que fazia, tão calma, trocando a Mavie nas pernas dela com todo o cuidado para não chorar, não acordar. Tanto detalhista com as fotos. Que Deus te receba e conforte os que ficaram. Obrigada por ter registrado esse momento tão especial que guardaremos para sempre. Você está nas minhas orações”, finalizou.
Ingryd Alves faleceu após um mal súbito, nesta quinta-feira (26). A fotógrafa ficou conhecida após ter feito o ensaio fotográfico de Mavie, filha de Neymar e Bruna Biancardi. A informação foi divulgada pelo Instagram do estúdio de fotografia de Ingryd.
“Estamos em luto! É com grande pesar que comunicamos o falecimento de Ingryd Alves Silvestrone. Por volta das 5 horas da manhã da data de hoje, a Ingryd teve um mal súbito e, apesar de todos os esforços médicos durante duas horas incansáveis de angústia e desespero, infelizmente ela não resistiu”, escreveu na publicação.
Em seguida, a publicação conta que ela sonhava em “ser reconhecida internacionalmente”. “Temos certeza que a Ingryd foi muito feliz e amada até o último segundo. Ela mudou nossa vida e mudou várias histórias. Temos certeza que ela continuará cuidando de todos lá em cima, como sempre fez. Nesse momento nos resta apenas crer na vontade de Deus. Pedimos apenas respeito pela dor da família e amigos próximos e muita oração para que ela possa descansar em paz”, prosseguiu.
Nos últimos stories publicados, a profissional contou que uma seguidora estava dizendo que “Deus tinha incomodado” ela para pedir para que a fotógrafa orasse.
“Gente eu tô abismada! Vocês viram os últimos stores dela? A seguidora dizendo que sonhava com ela em muitas páginas. Meu Deus! Às vezes as mensagens de Deus não são bem entendidas para nós. Mas isso me fez ter a certeza que ele tinha o melhor pra ela lá em cima. Meus sentimentos a todos os familiares e amigos!”, escreveu uma seguidora nos comentários da publicação.
A jornalista e fotógrafa baiana Vilma Neres lança, nesta sexta-feira (23), em uma live no Youtube, a partir das 17h, o livro “A escrita com a luz das Fotoescrevivências”. O enredo da obra se desenvolve a partir da narrativa imagética em torno da existência e resistência de pessoas negras.
O lançamento contará com um bate-papo entre a autora; o fotógrafo, ativista e pesquisador Januário Garcia; o fotógrafo e criador do “Zumvi Arquivo Fotográfico”, Lázaro Roberto; e a fotógrafa e pesquisadora Irene Santos. Na ocasião, eles discutirão sobre diversidade, afirmação identitária e a preservação da memória individual, coletiva e social através da fotografia.
Esta, que marca a estreia editorial de Vilma Neres, vem apoiada no conceito de “escrevivência” da escritora Conceição Evaristo e tem como objetivo refletir sobre práticas fotográficas na condição social de fotógrafas negras e de fotógrafos negros no Brasil. Para este fim, a autora traz um novo conceito - fruto de sua dissertação, “fotoescrevivência”, na qual pessoas negras utilizam a fotografia como objeto imagético-narrativo das experiências individuais e coletivas da própria existência.
No livro, que sai em formato digital e com distribuição gratuita, a autora se debruça sobre a trajetória de cinco fotógrafas e dois fotógrafos negros que iniciaram suas carreiras a partir da década de 1970, na Bahia: Lita Cerqueira, Sônia Chaves, Áurea Santana, Dora Sousa, Rita Conceição, Lázaro Roberto e Alberto Lima.
“As conexões estabelecidas entre essas trajetórias é que tanto elas quanto eles compartilham da condição de pessoas negras, do interesse por documentar a experiência social de seus pares, em diferentes espaços e momentos históricos que ocorreram na Bahia, e da experiência de terem outras profissões para conseguirem investir em suas práticas fotográficas”, explica a jornalista, segundo a qual, o protagonismo negro imagético cintribui “salvaguardar do esquecimento, porque essas trajetórias se manifestam enquanto fotoescrevivências ao revelarem em suas narrativas visuais o cotidiano com sensibilidade e diversidade da condição humana”.
Após o lançamento, o livro “A escrita com a luz das Fotoescrevivências” ficará disponível para acesso através das plataformas Kindle Direct Publishing e ISSUU. A publicação tem o prefácio assinado pela fotógrafa, jornalista, professora e doutora em História da América, Márcia Guena; e revisão de Elisângela Santos. O projeto gráfico e diagramação do livro está a cargo de Welon Santos e a identidade visual é assinada por Arthur Azevedo.
Salvador foi retratada pelas lentes da fotojornalista canadese Stephanie Foden em uma série do The New York Times. A iniciativa, segundo o jornal, tem o propósito de transportar o leitor a “alguns dos lugares mais bonitos e intrigantes de nosso planeta”. Nesta semana, a fotógrafa canadense, que viveu na capital baiana por cerca de cinco anos, conta sua experiência e suas impressões através de fotografias e relatos (clique aqui e confira o material), destacando o encantamento pela cidade após romper preconceitos e o medo diante das advertências sobre a criminalidade.
“A primeira vez que disse a alguém que estava viajando para Salvador, fui desencorajada. Eu estava indo para o Sul ao longo da costa, quando uma brasileira com quem fiz amizade em uma pousada me falou sobre a criminalidade e como eu seria roubada”, conta Stephanie, que apesar do aviso. “Como uma mochileira solo ingênua de 22 anos, eu não era o tipo de pessoa que muda os planos com base no conselho de uma pessoa. Pelo que li sobre a região, era vibrante e diferente de qualquer outra parte do Brasil. Mas quando cheguei ao meu albergue no Pelourinho, centro histórico colorido de Salvador e Patrimônio Mundial da UNESCO, continuei a ouvir avisos de que a cidade não era segura”, relata.
A fotógrafa, que disse ter o costume de explorar os lugares novos onde vai, ficou impressionada pela quantidade de “áreas proibidas” e disse ter tido dificuldade de relaxar para apreciar a cidade, mas rompeu o medo e os preconceitos após encontrar um ótimo anfitrião. “No dia seguinte, conheci um brasileiro peculiar com uma profunda paixão pelo estado da Bahia e pelo resto do nordeste do Brasil. Foi revigorante ouvir sobre sua versão de Salvador. Tornamo-nos amigos rapidamente e ele se tornou meu guia, mostrando-me toda a cidade. Foi lindo ver o lugar através de seus olhos”, lembra, a canadense que disse ter se apaixonado por Salvador a partir daquele momento.
“Me apaixonei forte, tanto que, antes que eu percebesse, meses se passaram, depois anos. Salvador se tornou minha casa por quase meia década”, conta a fotógrafa, revelando que sempre teve vontade de compartilhar sua visão da cidade que conheceu e amou. “A versão do famoso escritor baiano Jorge Amado: ‘A cidade baiana, negra e religiosa, é quase tão misteriosa quanto o mar verde’”, explica.
Stephanie Foden disse que fotografar em Salvador “sempre foi uma alegria” e destacou a abundância de cores, a luz e as pessoas como pontos fortes. “Mesmo em um país tão único culturalmente como o Brasil, o estado da Bahia ainda se destaca para mim como nenhum outro. Existem sons, cheiros, alimentos e música distintos para esta região. Quase a qualquer hora, você pode ouvir tambores nas ruas, sentir o aroma da moqueca (caldeirada feita com leite de coco) ou se deparar com um grupo de capoeiristas (dançarinos da arte marcial afro-brasileira)”, descreve a fotógrafa, que no texto citou ainda questões políticas.
“A Bahia também se destacou politicamente: é um dos 11 estados, todos agrupados próximo ao Nordeste do Brasil, que Jair Bolsonaro, o presidente de extrema direita, não ganhou nas eleições de 2018”, pontua.
Veja outras fotos:
Obra de Guidha Cappelo que lhe garantiu o segundo lugar no concurso | Foto: Reprodução
Serviço
O QUÊ: Exposição fotográfica "Raízes"
QUANDO: Visitação de 8 a 31 de maio | seg a sex (10h-18h) | sáb (9h-12h)
QUANTO: Aberto ao público
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).