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A Comissão de Propriedade Intelectual da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) promove nesta terça-feira (7), às 20h, no canal do YouTube da Seccional, um debate sobre o premiado filme “Viva - A vida é uma festa”, dirigido por Lee Unkrich e codirigido por Adrian Molina.
O filme conta a história de Miguel, um garoto de 12 anos que sonha se tornar um músico famoso, mas precisa, antes, encarar sua família, que o proíbe desse sonho. A obra audiovisual, que retrata a riqueza cultural mexicana do Dia dos Mortos, aborda uma importante questão de Direito Autoral.
O debate terá as participações dos músicos e compositores Roberto Frejat e Luiz Caldas, assim como dos advogados Rodrigo Moraes, que também preside a Comissão de Propriedade Intelectual, Antonio Carlos Morato, professor da USP, e Carlos Mauricio Ardissone, professor da Academia do INPI.
Rodrigo Moraes, presidente da Comissão de Propriedade Intelectual da OAB-BA, destaca a importância de fazer conexões entre o cinema e temas jurídicos. "A Comissão de Propriedade Intelectual tem plena consciência de que o cinema pode fomentar muito o estudo e a reflexão sobre temas ligados ao direito autoral e à propriedade industrial", diz.
Moraes sublinha, ainda, a presença dos convidados. "Na live do dia 7 de novembro teremos a participação de dois grandes ícones da música brasileira: Roberto Frejat e Luiz Caldas. Dois maravilhosos cantores, compositores e músicos. Será um bate-papo informal, quando conversaremos sobre o filme e promovoremos conexões entre os campos do Direito e das Artes", completa.
Aderindo a uma campanha da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), um grupo de artistas brasileiros doou parte de seus rendimentos em direitos autorais para profissionais da cultura que estão impossibilitados de trabalhar na pandemia.
Nomes como Lulu Santos, Frejat, Fagner, Jorge Vercillo, Danilo Caymmi, Abel Silva, Antonio Villeroy, Bruno Caliman, Bruno Cardoso, Dudu Falcão, Kleber Lucas, Nando Cordel, Priscila Alcântara, Raffa Torres, Roberto Menescal e Sergio Jr. participam da campanha batizada como “Percentual Solidário". Eles e outros músicos doaram um percentual dos direitos de uma de suas obras, referentes ao período de maio a julho de 2021.
Os valores arrecadados serão convertidos em cestas básicas que serão distribuídas para projetos que beneficiem os profissionais do mercado cultural como técnicos de som, roadies, iluminadores, bilheteiros, carregadores, seguranças e músicos. Com a iniciativa, os profissionais serão atendidos através de parceriros em Salvador, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Belo Horizonte.
Veja as músicas que tiveram parte dos direitos convertidos em ajuda aos trabalhadores da cultura desempregados na pandemia:
ABEL SILVA – “Simples Carinho”
ANTONIO VILLEROY – “Rosas”
BRUNO CALIMAN – “Gaveta”
BRUNO CARDOSO – “Antes que o Amor Acabe”
DANILO CAYMMI – “O Bem e o Mal”
DUDU FALCÃO – “Paciência”
FAGNER – “Retrovisor”
FREJAT – “Amor pra Recomeçar”
JORGE VERCILLO – “Que Nem Maré”
KLEBER LUCAS – “Deus cuida de Mim”
LULU SANTOS – “A Cura”
NANDO CORDEL – “Você Endoideceu Meu Coração”
PRISCILLA ALCÂNTARA – “Espírito Santo”
RAFFA TORRES – “Moça do Caixa”
ROBERTO MENESCAL – “O Barquinho”
SERGIO JR – “Antes Que o Amor Acabe”
O cantor, produtor, compositor e guitarrista Roberto Frejat gravou uma participação - de forma remota - no programa #Provoca, TV Cultura, que vai ao ar na próxima terça-feira (20), às 22h15. Na edição inédita, ele narrou detalhes emocionantes sobre sua relação e parceria com Cazuza, como a primeira e a última vez em que encontrou o amigo. "Foi na casa dele, fui visitá-lo e ele já estava muito doente, muito fraco. Eu falei: 'Meu Deus, isso não é vida. Ninguém merece passar por isso...' E ele foi uns 3, 4 dias depois”, contou.
Cazuza e Frejat | Foto: Reprodução / Globo
Para quem não sabe, Cazuza morreu aos 32 anos, no dia 7 de julho de 1990, por complicações causadas pela HIV. Ele foi a primeira personalidade pública a falar abertamente sobre o assunto na mídia. O músico descobriu a doença em 1987 e, naquela época, pouco ainda se sabia sobre opções de tratamento.
Frejat, que acompanhou de perto as batalhas enfrentadas por Cazuza, também confessou a Marcelo Tas que aprendeu muito com a coragem dele. "Se tem uma coisa que o Cazuza me ensinou é brigar até o fim. Acho que essa foi a grande lição que ele deixou. Eu tenho muito orgulho dele por isso. Ele foi um cara que só largou a briga quando já não tinha mais condição de brigar. Eu mesmo pedi que isso acontecesse em algum momento, porque a última vez que me encontrei com ele foi muito pesado, sabe?", declarou.
Representantes da classe artística saíram frustrados de uma reunião realizada nesta quarta-feira (12), por video conferência com o secretário especial de Cultura, Mário Frias. De acordo com a Veja, os artistas queriam discutir um requerimento de urgência ao projeto de lei 3.968 de 1997, que está na Câmara dos Deputados, e que trata da isenção do pagamento dos direitos autorais pelo setor hoteleiro.
O encontro, que é o primeiro contato de Frias com a categoria, contou com músicos e compositores, dentre eles, Paula Fernandes e o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil. A primeira decepção dos convidados, segundo a revista, foi a ausência do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a quem a secretaria de Cultura é subordinada. Ele foi convidado, mas não compareceu.
Outra frustração ocorreu porque o novo secretário não estava ciente do PL sobre o pagamento dos direitos autorais, que deverá ser votado sem que a classe artística tenha sido ouvida.
Além de Gil e Paula Fernandes, participaram do encontro virtual Milton Nascimento, o roqueiro Frejat, os empresários José Fortes (dos Paralamas do Sucesso), Leninha Brandão (de Zeca Pagodinho) e Fábio Almeida (Ivete Sangalo), além de representantes da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), da União Brasileira de Compositores (UBC) e do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
Mário Frias, no entanto, teria pedido que a classe encaminhe pareceres sobre o tema, que serão analisados afim de que seja tomada uma providência. A reunião, no entanto, foi protocolar e nenhuma decisão concreta foi tomada.
“É mais um secretário novo que está entrando. O entra e sai de titulares prejudicou a pasta. Ele está acabando de chegar e ainda não sabe o que está acontecendo”, disse uma fonte que acompanhou a reunião à Veja, destacando que Frias se encontra em uma situação delicada politicamente, pois a demanda do grupo, que é a manutenção do pagamento dos direitos autorais, vai de encontro à demanda do setor hoteleiro e de turismo, que não quer pagar as taxas. “É difícil acreditar que o ministro do Turismo vá apoiar a cultura nesta questão”.
Em carreira solo, o ex-Barão Vermelho Frejat incluiu em seus shows a música “Ideologia”, composta por ele em parceria com Cazuza. Em entrevista à revista Rolling Stone Brasil, o músico revelou o motivo de cantar a canção pela primeira vez na nova turnê “Tudo se Transforma”. “Nunca tinha tocado ao vivo, nunca tinha colocado no meu repertório até essa turnê. Na verdade, eu encanava com uma frase da letra – 'meus heróis morreram de overdose’ –, mas consegui resolver agora. Não tenho heróis, então como eu vou cantar que ‘meus heróis morreram de overdose’?”, explica Frejat. Para solucionar o entrave ele faz uma pequena alteração. “Consegui resolver cantando ‘seus heróis’, fazendo analogia com ‘o garoto que queria mudar o mundo’. Eu não tenho heróis, não tenho relação de idolatria com ninguém. Mesmo as pessoas que eu mais admiro – seja na área humana, na história da civilização, ou na música, os guitarristas que adoro –, não tenho relação de idolatria com nenhum deles”, diz o músico. “O Cazuza, sim, ele tinha essa relação de idolatria, então ele se sentia muito à vontade de cantar”, revela o artista, contando que ficou em paz após resolver a questão da leta. “Já eu tive que ficar achando uma maneira de encaixar. Mas, agora que encontrei essa solução, estou tranquilão, posso cantar [essa música] pelo resto da vida [risos]”, conclui.
Pitty participa da 'festa do rock' no dia 13 de julho junto com Martin Mendez, seu companheiro de projeto. No dia seguinte, é a vez dos integrantes do Titãs subirem ao palco da Concha Acústica. O encerramento será comandado, no dia 15 de julho, por Frejat. O projeto “Rock Concha” deverá ter edições anuais. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Castro Alves e nos SACs Barra e Iguatemi.
Serviço
O QUÊ: Rock Concha
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
QUANDO: De 13 a 15 de julho, a partir das 19h
QUANTO: Passaporte promocional, que garante 1 ingresso para cada dia (até 31 de maio, ou enquanto durar o estoque) - R$198 (inteira)
Ingresso individual a partir de 1º/06 - R$80 (inteira)
Classificação: 14 anos
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