Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
fumace
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) segue, nesta segunda-feira (19), com as ações de combate à dengue em Salvador nos locais onde houve festejos de Carnaval. Será utilizada UBV Pesada (carro fumacê) na Barra, Ondina, Garcia, Campo Grande, Nordeste de Amaralina e Itapuã. O trabalho do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) terá início nessas localidades a partir das 18h.
A estratégia teve início no pré-Carnaval, com o objetivo de eliminar os mosquitos através da identificação de criadouros, utilizando o tratamento focal e com a aplicação de inseticida pelo carro "fumacê”. As atividades pós-Carnaval, no entanto, são importantes porque permitem uma segunda aplicação de inseticida para a eliminação dos insetos que podem ter surgido durante o Carnaval.
As ações são fundamentais dentro do ciclo do mosquito transmissor de arboviroses, buscando evitar um possível surto da doença na cidade. Vale salientar que um folião com dengue, mesmo assintomático, pode infectar os mosquitos.
Com o trabalho permanente da SMS, por meio do CCZ, Salvador segue na contramão de muitas capitais brasileiras que já apresentam números preocupantes.
A cidade apresentou redução em 54% dos casos prováveis da dengue até o dia 15 de fevereiro, quando comparados com o mesmo período de 2023. Os casos confirmados também apresentam significativa diminuição – foram 453 nesse mesmo período do ano passado, contra 154 em 2024.
“Fomos protagonistas do maior evento de massa do país com grande circulação de pessoas, e seguiremos dando exemplo quando o assunto é trabalho permanente, preventivo e pós-operacional. Nesse sentido, essas atividades nos circuitos do Carnaval são fundamentais, porque eliminamos os mosquitos, utilizando para tanto o carro fumacê. Além disso, durante esta semana serão realizadas ainda atividades de inspeção em unidades de saúde, locais de ensino e de grande circulação de pessoas, tais como estações de transbordo, metrô e marítimas para o combate ao mosquito transmissor das arboviroses”, afirmou Ana Paula Matos, vice-prefeita e titular da SMS.
A gestora reforça ainda que o Carnaval passou, mas diversas medidas cotidianas contra o mosquito podem e devem ser adotadas e intensificadas principalmente pela população, uma vez que o combate à dengue requer união e esforços conjuntos.
“Caso perceba locais de água parada, entulhos, tanques sem cobertura, armazenamentos incorretos e inadequados elimine-os ou ligue para o 156 para pedir uma visita do CCZ. Seja você também um agente transformador na sua comunidade", orientou Ana Paula.
O atraso na entrega de volumes do inseticida Imidacloprida + Praletrina pelo Ministério da Saúde e a alta no número de casos de dengue têm criado uma situação de preocupação nos estados brasileiros.
Isso se deve, acusa o órgão federal, a falta de estoque do insumo, um dos quatro utilizados para o combate ao mosquito Aedes aegypti na sua forma adulta. Ele é borrifado nas ruas através de veículos conhecidos popularmente como “fumacê”.
Na Bahia, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta terça-feira (21), há ainda 43 litros do material, o que seria suficiente para atender, em média, um município. No entanto, alegou a pasta, esse é apenas o último recurso no combate do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O trabalho de equipes que vão a campo para erradicar as arbovirores tem se dado, prioritariamente com medidas de controle vetorial, já que, conforme alegou a Sesab, cerca de 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências.
A última entrega do Imidacloprida + Praletrina teria sido feita em julho do ano passado. Ao Bahia Notícias, o Ministério da Saúde afirmou que está realizando o processo de compra para reestabelecer os estoques.
De acordo com o MS, o produto "teve problemas na aquisição, que foi iniciada em 2021 pela gestão passada, resultando em atraso no fornecimento, conforme informado aos estados e municípios".
"A atual gestão do Ministério da Saúde sanou as questões pendentes e aguarda o recebimento do produto, com expectativa de chegada ao país nas próximas semanas. Cabe ressaltar que não há desabastecimento dos outros tipos de inseticidas utilizados no controle vetorial", explicou por meio de nota.
A gestão de saúde federal chamou a atenção ainda para a participação social e a adoção integrada de métodos de combate ao Aedes. Segundo o comunicado, a alta de transmissão está sendo acompanhada e orientações e suporte estão sendo fornecidos aos entes federativos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.