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Foi reaberta ao público na manhã desta segunda-feira (10) a Biblioteca Juracy Magalhães Jr, uma unidade da Fundação Pedro Calmon, em Itaparica, região Metropolitana de Salvador. A reinauguração contou com a presença do prefeito da cidade, Zezinho Oliveira, do secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, do diretor geral da Fundação Pedro Calmon (FPC), Vladimir Pinheiro, e de vereadores do município, que apresentaram o equipamento com um acervo de 23 mil livros.
No evento, foi apresentada uma exposição especial com peças do acervo do Palácio da Aclamação, em Salvador. A biblioteca também oferece espaços para eventos culturais na comunidade.
Os netos de Juracy Magalhães Jr, patrono da biblioteca, também estiveram presentes. Júlia Magalhães e Dudu Magalhães, Presidente da Juventude do PSDB na Bahia, falaram sobre a importância do resgate da educação e da cultura no Estado.
“A Bahia com sua enorme importância nacional precisa figurar nas primeiras colocações dos índices de educação. Essa reinauguração tem um papel fundamental neste sentido. Apesar de não ter conhecido meu avô, que teve uma vida breve mas de grande relevância para o Estado, sei da luta dele por uma política voltada para o incentivo à Cultura, educação e diversidade, temas tão importantes e atuais”, disse Dudu.
A reabertura do equipamento faz parte do projeto itinerante "Bahia: Memórias de Lutas e Liberdade", promovido pela Fundação, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil na Bahia.
O objetivo deste projeto é fortalecer memórias das batalhas pela Independência ocorridas na região e passa por 16 cidades baianas.
A programação do evento incluiu também hasteamento da bandeira, apresentações culturais e leitura dramática, entre outras atividades. A Biblioteca Juracy Magalhães Jr. funciona de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h, e aos sábados, das 08h às 12h.
O início da semana foi de perplexidade para a sociedade baiana, que viu ser posto a leilão o prédio que abriga o Arquivo Público da Bahia (Apeb) (veja aqui). Situado no bairro da Baixa de Quintas, em Salvador, o imóvel foi construído em 1551, dois anos após a fundação da capital baiana, e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1949.
Após manifestação do Ministério Público, a Justiça concedeu uma liminar na noite da segunda-feira (8), suspendendo o pregão marcado para esta terça (9) (entenda aqui). A decisão se deu visando preservar o patrimônio histórico e cultural, visto que uma remoção intempestiva, sem um plano, poderia comprometer o material ali resguardado.
Neste sentido, o juiz George Alves de Assis, da 3ª Vara Cível de Salvador, determinou que a Fundação Pedro Calmon (FPC), responsável pela administração do Arquivo Público, elabore um planejamento de salvaguarda e remoção do acervo em um prazo de 60 dias.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da FPC, Zulu Araújo, que revelou ter sido informado do leilão “do mesmo modo que a sociedade em geral tomou conhecimento, por meio de publicação no Diário Oficial do Estado”, garantiu que sua gestão irá cumprir a determinação judicial, mas apontou uma série de questões técnicas que desaconselham a remoção do material no período estipulado na liminar. Além disso, ele garante que a FPC, assim como a Secretaria de Cultura da Bahia e o governo estadual não medirão esforços para que o prédio tombado siga sob sua tutela.
Segundo Zulu, a fundação foi surpreendida pela notícia porque a FPC tem um contrato de comodato para utilizar o imóvel, que está sob responsabilidade da Superintendência de Patrimônio, órgão incumbido de cuidar de todos os equipamentos de propriedade do estado. "Esta ação com relação ao imóvel vem de 1990, ou seja, quando ele estava sob a responsabilidade da Bahiatursa, e não tinha passado ainda para o comodato do governo do estado. Então, não cabia à Fundação Pedro Calmon fazer qualquer acompanhamento. Tanto isso é verdade, que quem está se pronunciando sobre a questão de ordem jurídica é a Procuradoria Geral do Estado, porque ela é que faz os acompanhamentos de todos os litígios judiciais que o governo tem tramitando, e não o órgão responsável pelo imóvel”, explicou o gestor, garantindo que caso o prédio estivesse sob guarda da FPC ele acompanharia, porque seria notificado pela Justiça, o que não foi o caso.
Citando a “explicação muito detalhada” da PGE divulgada pela Secretaria de Comunicação nesta segunda-feira (8) (saiba mais), Zulu questiona a inclusão do prédio do Arquivo Público como pagamento de uma ação indenizatória da Bahiatursa. “Desde 2016 a Procuradoria tem tentado retirar o imóvel da ação, tendo em vista que seria inapropriado ele estar na ação porque ele é um bem tombado. E ele sendo um bem tombado, tem uma legislação própria que deixa muito claro que ele não pode ser alienado. Mas quem o alienou, o fez lá atrás, não indicando que ele era um bem patrimoniado, embora ele fosse patrimoniado desde 1949. Ou seja, eu não vou fazer nenhum juízo de valor, mas você há de convir que, no mínimo, é estranho que um imóvel tombado em 1949, em 2005 seja apresentado como bem de penhora e não se tenha atentado pra isso”, questionou Zulu Araújo, reafirmando que não há responsabilidade da FPC e da Secult com relação ao imbróglio no qual o prédio se encontra e reivindicando que haja uma correção nos trâmites jurídicos.
Citando “informações técnicas e políticas”, o gestor classifica a liminar que interrompeu o leilão como positiva por atender uma demanda do MP e “o reclamo da sociedade”, representada por manifestos de apoio de mais de 40 entidades de todo Brasil. No entanto, ele aponta que tal dispositivo não resolve todo o problema e tampouco é o pleito do governo, que é a retirada deste imóvel da ação. “Do ponto de vista técnico, nós temos ali 41,2 milhões de documentos, são 7 mil quilômetros de documentos. Movimentar uma documentação desta, sendo que boa parte dela está em torno de 300, 400 anos de existência, requer um cuidado, uma atenção extremamente grande. Pra você movimentar um acervo como esse, você tem que ter catalogação devida, armazenamento devido, acondicionamento devido, restauração devida e higienização devida. Porque tem documentos ali que se você não restaurar e não higienizar antes de movimentar ele simplesmente esfarela”, informou, salientando que uma operação desta natureza iria requerer “um tempo gigantesco”.
“O que posso calcular é o tempo que nós levamos para movimentar áreas desse acervo quando do restauro de dois anos que nós fizemos. Nós levamos de três a quatro meses pra movimentar uma área restrita do acervo dentro do próprio imóvel”, revelou o presidente da FPC, garantindo que as condições técnicas para retirar o acervo completo do prédio onde está localizado o Arquivo Público da Bahia e levá-lo a outro local com segurança exigiria muito mais tempo que o estipulado na liminar.
Diante da complexidade da situação, Zulu reitera que cumprirá a decisão judicial, mas garante que o governo da Bahia não desistirá de manter sob sua guarda o prédio. “A Fundação Pedro Calmon, a Secretaria de Cultura, a Procuradoria Geral do Estado, ou seja, o governo do estado da Bahia, tem a posição firme de que o acervo e o patrimônio arquitetônico devem continuar onde eles estão. E, neste sentido, nós vamos adotar todas as medidas que forem necessárias no campo político, administrativo, jurídico, para que isso seja assegurado. Porque, com isso, nós estamos assegurando a proteção do acervo documental, a proteção do edifício arquitetônico, e, consequentemente, a proteção do patrimônio cultural da Bahia”, declarou o gestor, afirmando que a decisão do governo é “lutar, brigar, em todas as instâncias” para que o acervo e o patrimônio sigam sob gestão estadual. “Nós não cogitamos abrir mão daquele edifício, como não cogitamos a remoção desse acervo, por conta dessas razões que acabei de te dizer do ponto de vista técnico”, justificou.
Ao agradecer publicamente o apoio da sociedade, que em sua visão reconhece a cultura como elemento importante para a memória do país e da Bahia, ele lembra que o Apeb guarda não apenas a memória do estado, mas a de todo Brasil. “Durante 214 anos, a cidade de Salvador era a capital do país. Parece que apagaram isso da história e que a capital só foi o Rio de Janeiro. Tudo que ocorre no Rio é nacional, então o Arquivo Público do Rio de Janeiro é nacional, e o nosso é arquivo da Bahia, embora o nosso seja mais antigo que o deles, que curioso, não é? Essas são as nuances desse desequilíbrio regional do Brasil. Nós somos a primeira capital do país, como é que esse acervo é baiano? Esse acervo é nacional, e diria mais, ele faz parte do arquivo colonial do Atlântico Sul”, pontou Zulu, citando a existência em seu acervo de documentos como os do Tribunal de Relação da Bahia, criado em 1609, que hoje é o Tribunal de Justiça da Bahia; dossiê da Revolta dos Búzios, de 1798; e passaportes de escravos do século XVI, para mensurar a importância do Apeb na salvaguarda da memória regional e do país.
Além do acervo histórico ali guardado, Zulu Araújo, que é arquiteto por formação, reforça o valor simbólico do prédio tombado pelo Iphan em 1949. “Como é que um bem que tem dois anos a menos da criação da cidade de Salvador pode sair da gestão do estado? Não há possibilidade neste aspecto, por isso mesmo nós estamos empenhados, vamos adotar todas as medidas necessárias pra que a gente mantenha”, argumentou. Ele relevou ainda que o Arquivo Público da Bahia, que no fim de 2020 passou por uma grande reforma (saiba mais), acaba de ser pré-selecionado por edital do BNDES e terá um orçamento de cerca de R$ 14 milhões para diversas intervenções, dentre elas serviço de segurança, proteção a incêndio, além de digitalização, restauração, catalogação e higienização de parte do acervo. “A gente foi selecionado devido à qualidade do projeto que a gente apresentou”, afirmou Zulu.
Por meio do Centro de Memória e Arquivo Público do Estado Bahia, a Fundação Pedro Calmon (FPC) firmou convênios de cooperação técnica para fortalecer as bibliotecas públicas municipais de três cidades baianas: Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá; Boninal, na Chapada Diamantina; e São Domingos, na região do Sisal.
De acordo com os resumos dos convênios publicados no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (18), a iniciativa visa “fortalecer a Biblioteca Pública Municipal, por meio de assistência técnica, bem como promoção de capacitação, mediante integração de ações a fim de viabilizar uma gestão que garanta a efetividade às políticas públicas de arquivos no Estado”. O prazo de vigência dos convênios é de quatro anos a partir da assinatura, podendo ser prorrogados.
“O papel da Instituição é realizar visitas de inspeção técnica para avaliar quais serão as ações prioritárias deste convênio. É de responsabilidade da FPC, também, garantir orientação na organização, formação e ampliação do acervo bibliográfico, bem como na administração e dinamização da biblioteca municipal. Todos os convênios com as bibliotecas municipais seguem o padrão. Pode ser que o convênio possa ser prorrogado”, informou a diretora do sistema estadual de bibliotecas públicas do estado da Bahia, Carmen Azevedo.
Segundo a FPC, até o momento foram feitas as assinaturas dos contratos, mas as visitas aos municípios ainda não foram agendadas. O andamento dos convênios dependem também da deliberação da gestão municipal sobre o interesse de manter ou não abertos os espaços públicos.
O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia (SEBP), da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa) realiza, nesta quinta-feira (23), das 9h às 16h, através do Facebook e canal da FPC no YouTube, o IV Seminário Leitura para Todos: uso e apropriação das TIC’s e do ambiente virtual para promoção da acessibilidade. O encontro visa fortalecer a inclusão da pessoa com deficiência na semana em que se celebra o dia nacional de luta da pessoa com deficiência (21).
Contemplado no projeto Leituras Acessíveis, o seminário tem a finalidade de oferecer ao público informação e conhecimento acerca do cenário que envolve a leitura acessível, os recursos de tecnologia e projetos inovadores que estão sendo desenvolvidos na área da Tecnologia Assistiva e Acessibilidade.
Dentro da programação, destaque para a apresentação da pesquisa Cenários da leitura acessível, de Perla Assunção, da Fundação Dorina Nowill, roda de conversa com Daiane Pina e Ednilson Sacramento, relatos de experiências com Luciene Gomes (UFRB) e Nelijane Campos Menezes (Ufba) e apresentação cultural com a Cia de Dança e Teatro da APAE Salvador.
De acordo com a gerente do SEBP, Carmen Azevedo, o IV Seminário é uma oportunidade para “debater sobre as ferramentas, equipamentos e pesquisas que apresentam dados sobre a necessidade de fortalecer as ações inclusivas através da leitura”. Ainda, segundo Carmen, o “mundo virtual deve estar atento às necessidades de incluir as pessoas que apresentam diversas deficiências”.
O Seminário conta com a parceria de instituições públicas, instituições privadas, bem como representantes da sociedade civil que integram o GT de Leitura Inclusiva BA.
SERVIÇO
O QUÊ: IV Seminário Leitura para Todos: uso e apropriação das TIC’s e do ambiente virtual para promoção da acessibilidade.
QUANDO: 23 de setembro, de 9h às 16h
ONDE: Facebook e canal da FPC no YouTube
VALOR: Gratuito
A Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA) lança nesta terça-feira (24), o VI Concurso para Escritores Escolares de Poesia e Prosa. Esta sexta edição conta com a parceria da Secretaria de Educação (SEC) e visa estimular estudantes à escrita, leitura e comunicação. As inscrições ficarão disponíveis até o dia 26 de setembro, no site da FPC.
Por meio da parceria com a SEC, o VI Concurso pode ser curricularizado, sendo convalidado como Atividades Curriculares Complementares (ACC’s), dentro do Continuum Pedagógico 2020/2021, instituído na rede estadual de educação da Bahia, e passa a contar com o envolvimento direto das escolas e professores em sua realização. Através das unidades escolares, o projeto tem sua abrangência ampliada para todo Estado da Bahia, democratizado o acesso e gerando mais oportunidades para os jovens dos 27 territórios de identidade do Estado.
Voltado para os estudantes matriculados regularmente em escolas públicas e privadas, o concurso vai premiar os três primeiros lugares correspondentes a cada nível da educação (ensino fundamental I e II e do ensino médio) e em cada uma das categorias concorrentes (poesia e prosa), totalizando 18 candidatos contemplados. Em ambos casos, o primeiro lugar recebe um notebook mais kit com 30 livros; o segundo lugar um tablet mais kit com 30 livros e o terceiro lugar um leitor de e-book mais kit com 30 livros. Os livros que integram os ‘kits’ serão selecionados pela Fundação Pedro Calmon e a cerimônia de premiação acontecerá em formato virtual.
O VI Concurso também visa alcançar e fomentar os estudantes da rede municipal e particular, estimulando o maior número possível de jovens interessados e envolvidos com a escrita e a leitura. Para o diretor geral da Fundação, Zulu Araújo, o VI Concurso é positivo no sentido de integrar estudantes, com diferentes perfis e vivências, em torno do mesmo processo cultural e educacional, assim como, alcançar milhares de estudantes em todo o Estado. “Escritores Escolares é mais um caso de sucesso entre a educação e a cultura na gestão do Estado da Bahia”, destacou Zulu Araújo.
O coordenador de Programas e Projetos Estratégicos da SEC, Marcius Gomes, falou sobre a importância do concurso. "Trata-se de mais uma ação do governo do estado da Bahia voltado para as juventudes do nosso Estado. A cultura tem relevância e efetividade no currículo baiano. É vocação da Bahia, por isso dialoga e tem importância com as atividades pedagógicas. Nossa escola é viva”.
Quaisquer dúvidas e esclarecimentos adicionais deverão ser enviados ao e-mail: [email protected].
As unidades da Fundação Pedro Calmon (FPC), que estavam com atendimento presencial suspenso desde março, reabrem a partir da próxima segunda-feira (12). A iniciativa segue os decretos do governo da Bahia e da prefeitura de Salvador, que voltaram a permitir o funcionamento de centros culturais, museus, galerias de arte, bibliotecas e arquivos (saiba mais).
Com a autorização, voltam a funcionar para o público a Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB), Biblioteca Anísio Teixeira (BAT), Biblioteca Infantil Monteiro Lobato (BIML), Biblioteca Pública Thales de Azevedo (BPTA), o Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), a Casa Afrânio Peixoto (CAP), o Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia (MGRP) e o Centro de Memória da Bahia (CMB). Todos eles terão atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
Outras duas unidades geridas pela FPC ainda não estarão funcionando totalmente. A Biblioteca de Extensão (BIBEX) retoma as visitas técnicas, sem a participação de público, enquanto a Biblioteca Juracy Magalhães Júnior, de Itaparica, permanece fechada por conta da obra de restauração.
Apesar da reabertura de parte dos equipamentos, a fundação reforça a importância de continuar respeitando os protocolos de segurança para o combate à Covid-19. Para tanto, a instituição estabelece a necessidade de agendamento prévio para uso das unidades e a utilização de equipamentos de proteção como máscaras.
Localizada na Avenida Sete de Setembro, no centro de Salvador, a sede da Fundação Pedro Calmon (FPC) está sem serviço de telefonia após um furto no quadro de distribuição e fiação do Edifício Brasilgás, onde funciona o órgão. Ocorrido na última quarta-feira (19), este foi o segundo furto no período de 60 dias.
De acordo com a assessoria da instituição vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia, a Oi/Telemar - empresa responsável pela rede de telefonia - foi notificada, mas ainda não informou quando realizará o serviço para poder restabelecer a normalidade.
A FPC informou ainda que solicitou da empresa que fossem adotadas medidas de segurança para proteger o equipamento, que fica em uma caixa fora do prédio, na rua Carlos Gomes. O local não tem câmeras de segurança que possam identificar os responsáveis pelos furtos.
Enquanto a telefonia não for restabelecida, a FPC atende ao público através de e-mails institucionais:
Diretor Geral: [email protected]
Diretoria de Bibliotecas: [email protected]
Arquivo Público do Estado da Bahia: [email protected]
Centro de Memória: [email protected]
Diretoria do Livro e Leitura: [email protected]
De posse de Caroline Fantine, pesquisadora e doutora em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), a obra “O Imaginário Desfile da Embaixada Africana” foi doada à Fundação Pedro Calmon (FPC). O termo que formaliza a doação foi publicado no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (28).
A arte assinada pelo artista plástico baiano Anderson AC, remetendo ao desfile mais emblemático do Clube Carnavalesco Embaixada Africana, em 1897, será entregue nesta quinta-feira (29). “A intenção da Fundação Pedro Calmon é que a obra fique exposta na sala de exposição do Arquivo Público da Bahia. Mas primeiro será feita uma análise técnica”, informou a assessoria de comunicação da FPC.
Produzida em 2020, a obra consiste em um tríptico com três painéis, um central e outros dois laterais. De acordo com as especificações publicadas no DOE, a pintura é confeccionada em “técnica mista (spray, acrílica e marcadores sobre tela de algodão cru; tecido plano de trama e urdidura simples”.
Presidente da Fundação Pedro Calmon (FPC), instituição vinculada à Secretaria de Cultura, responsável por coordenar o sistema de Arquivos e Bibliotecas Públicas da Bahia, Zulu Araújo (68) foi imunizado contra a Covid-19, nesta sexta-feira (26), em Salvador.
“Nunca me senti tão cidadão quanto hoje. Fui vacinado contra o Coronavírus. Vacina Astrazeneca. Daqui a 90 dias volto pra concluir minha imunização”, anunciou Zulu, celebrando a primeira dose.
“Esse deveria ser um direito de todos e todas. Lamentavelmente a irresponsabilidade do Governo Federal está transformando esse direito num privilégio de poucos”, protestou o gestor público. “Vacina é vida. Viva a vida”, completou.
Na quinta-feira (25), também na capital baiana, a titular da Secult, Arany Santana, também foi vacinada contra a Covid-19 (saiba mais).
Os projetos e iniciativas dos segmentos do livro, leitura, memória, bibliotecas comunitárias e arquivo já podem participar do Programa Aldir Blanc, gerido pelo governo da Bahia, através da Secretaria de Cultura (SecultBa). Isso porque a pasta lançou nesta quarta-feira (8), o Prêmio Fundação Pedro Calmon, que visa premiar cerca de 350 propostas, com cerca de 7 milhões reais em todo estado. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
Voltado para os trabalhadores da cultura e para a criação de subsídios para a manutenção de espaços culturais, a Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa) recebe projetos culturais nessas áreas até o próximo dia 27 de outubro. Sem prorrogação de inscrição, o Prêmio Fundação Pedro Calmon tem objetivo de reconhecer e fomentar as iniciativas culturais da sociedade civil que tenham por finalidade preservar e divulgar o acervo documental; estimular e promover as atividades relacionadas com bibliotecas, assim como, promover ações de fomento e difusão do livro e da leitura nos diversos territórios de identidade da Bahia
O Prêmio é voltado para o reconhecimento às iniciativas culturais da sociedade civil nos processos de criação, produção, difusão, formação, pesquisa, entre outras expressões artísticas e culturais. De acordo com o diretor geral da FPC, Zulu Araújo, o Prêmio “contemplará todos os trabalhadores e trabalhadoras da cultura. Teremos ações afirmativas em todas as categorias, proporcionando a inclusão plena de nossos artistas, técnicos e trabalhadores”.
Os proponentes poderão apresentar apenas uma iniciativa cultural em uma das categorias contempladas pela FPC. Na categoria Livro e Leitura serão 50 iniciativas premiadas no valor individual de R$25 mil, além de R$2 milhões para apoio a eventos literários. Também serão 50 projetos para Bibliotecas Comunitárias, no valor individual de R$ 25 mil.
Já no campo da Memória serão premiados 200 iniciativas de pesquisadores no valor unitário de R$ 4.250 mil, totalizando um valor de premiação de R$ 850 mil. E na categoria Arquivo, 40 iniciativas de instituições custodiadoras de acervos arquivísticos serão premiados no valor de R$ 41.250 mil, totalizando R$ 1.650 milhão.
FESTAS LITERÁRIAS
Estreante entre as modalidades da Premiação, a seleção dos eventos literários que se espalharam por todo Estado, terão uma premiação específica na categoria livro e leitura, no valor de R$2 milhões. Serão dez iniciativas selecionadas e que devem ocorrer entre os meses de novembro de 2020 a junho de 2021 nos Territórios de Identidade da Bahia.
Com o objetivo de se adequar às medidas de combate à Covid-19 e se preparar para a reabertura, a Fundação Pedro Calmon (FPC), vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), incorporou às suas práticas a higienização dos espaços administrados pela instituição. Desde o início de março, a FPC instituiu sistema de rodízio e de home office, adquiriu álcool em gel, luvas e máscaras para os servidores que realizam trabalhos presenciais e reforçou a higienização das unidades de trabalho e depósitos de acervo.
“Nossa iniciativa visa resguardar a saúde dos servidores e dos usuários, logo que as unidades sejam reabertas”, informou o diretor geral, Zulu Araújo, referindo-se às sete bibliotecas estaduais públicas, o Memorial dos Governadores da Bahia, o Centro de Memória da Bahia e futuramente, o Arquivo Público do Estado da Bahia e a Casa Afrânio Peixoto, em Lençóis.
Os servidores envolvidos na limpeza utilizam fardamento e todos os EPI’s necessários, como macacão, luva, máscara e viseira de proteção facial, em consonância com as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Fundação Pedro Calmon (FPC) participará da 9ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) com uma programação dedicada à troca de experiências e incentivo à leitura. Uma delas é o Leia e Passe Adiante, projeto que visa estimular o hábito de ler através da doação de livros.
O diretor geral da FPC, Zulu Araújo, vai mediar a primeira mesa de debates da Flica, Cartografias do Brasil Contemporâneo. Outra opção é a roda de conversa com as pesquisadoras Luciana Brito e Isabel Cristina Reis. A atividade terá como tema de debate o livro Escravidão no Recôncavo. A ação acontece na Sala Gaiaku Luiza, às 10h, na sexta-feira (25).
Já no sábado (26), às 14h, no auditório Tia Ciata, da Fundação Hansen, é a vez do pesquisador Vilson Caetano debater sobre o livro Corujebó. A pesquisa da obra foi realizada no Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), com apoio da FPC, e fala sobre intolerância religiosa entre os anos de 1938 e 1976.
Neste mesmo dia, também às 14h, o espaço Quintal Mãe Stella de Oxóssi vai reunir o público com os autores Alessandra Sampaio, David Alves, Fausto Antônio, Jairo Pinto, Joceval Nascimento (Layê), Lidiane Ferreira e Luis Carlos de Oliveira 'Aseok`ynha', para o lançamento da coleção Cadernos Negros 41 – Poemas Afro-Brasileiros.
Enquanto isso, a Biblioteca de Extensão (Bibex) se instala na Praça Teixeira de Freitas, das 9h às 17h, para integrar a programação do Fliquinha e levar ao público infantil as contações de histórias, visita ao acervo da biblioteca, os jogos e brincadeiras dentre outras atividades.
Além desses, outras atividades integram a programação cultural, como a exposição Poesia é Coisa de Mulheres, que reúne poemas sobre a vida e obra da baiana Myriam Fraga, e poemas escritos por ela.
A Biblioteca Pública do Estado da Bahia, localizada no bairro dos Barris, em Salvador, voltará a funcionar normalmente nesta segunda-feira (29). A unidade estava sem energia desde terça-feira (23), por um curto-circuito, e, por isso, estava fechada (veja aqui). Foi realizado em um reparo neste sábado (27) para reestabelecer o serviço de energia.
A informação foi divulgada pela Fundação Pedro Calmon, órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) que administra a biblioteca. O reparo foi realizado por duas empresas contratadas e acompanhadas pela Superintendência de Gestão do Patrimônio do Estado (Supat), responsável por esse tipo de serviço, e pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).
A Biblioteca dos Barris atende a população de todo o estado, e possui um vasto acervo de obras, além de apoio à pesquisa acadêmica, um sistema de orientação aos portadores de deficiência visual, lançamentos de livros, oficinas, exposições, shows e atividades virtuais.
Será assinada, nesta quinta-feira (13), a ordem de serviço para o início das obras do Arquivo Público do Estado da Bahia. O evento de assinatura será na sede da instituição, situada na Baixa de Quintas, em Salvador, e pode contar com a presença do governador Rui Costa.
O contrato para a execução da reforma, firmado entre a Fundação Pedro Calmon (FPC) e a Marsou Engenharia Eireli, no valor de R$ 2.301.585,96, foi publicado na última sexta-feira (7), no Diário Oficial do Estado (clique aqui e saiba mais). No plano de execução da obra está prevista a construção de anexo para refeitório, depósitos e sanitários; reforma nas instalações elétrica e hidrossanitária; a instalação de circuito fechado de TV; pintura geral; recuperação de todas as janelas e portas e reforma de esquadrias; iluminação externa; restauração dos elementos arquitetônicos; restauração de bens artísticos móveis e integrados; recuperação de toda a estrutura e cobertura; e instalações mecânicas (monta carga e elevador PNE).
Após a desistência de empresa vencedora de licitação, a Fundação Pedro Calmon (FPC), vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia, fechou um contrato de R$ 2.301.585,96 com a Marsou Engenharia Eireli – única a permanecer na disputa – para a execução de obras de restauração do imóvel que abriga o Arquivo Público da Bahia, em Salvador. O recurso é proveniente de convênio firmado com o Ministério da Cultura (clique aqui e saiba mais) e, segundo a assessoria de comunicação da FPC, as obras, que incluem reforma do piso, forro, impermeabilização, restauração de móveis coloniais, pintura, instalações elétricas, escadarias e iluminação externa, devem ter início ainda este ano.
“Trago-lhe notícias da decadência da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, criada em 1811 e instalada em 1970 nos Barris, centro de Salvador”. Em fevereiro deste ano, com estas palavras, o pesquisador e jornalista Claudio Leal abriu uma carta endereçada ao governador Rui Costa, na qual denunciou a interrupção das assinaturas de jornais periódicos, o "processo de desertificação" da biblioteca, os "mictórios podres" e o mau funcionamento do ar condicionado do equipamento cultural (clique aqui e saiba mais). Ao que tudo indica, o avançado estado de deterioração e a queda de público da Biblioteca Central dos Barris podem estar com os dias contados. Em entrevista ao Bahia Notícias, Zulú Araújo, diretor da Fundação Pedro Calmon (FPC), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) responsável por administrar o sistema de arquivos e bibliotecas públicas, contou que o governo estadual liberou R$ 1.196.627 para as obras, que se darão em três etapas e já foram iniciadas no local. “As áreas que vão abranger estas obras são manutenção dos sanitários do térreo, primeiro e segundo andar; manutenção elétrica; e, claro, a climatização, que é um dos grandes problemas, por uma razão simples: o sistema de ar condicionado da Biblioteca Central possui mais de 20 anos de existência, ou seja, é na verdade um equipamento obsoleto, do ponto de vista técnico”, explica Araújo, que garante até o fim de abril a conclusão da reforma nos banheiros, enquanto a segunda fase das intervenções, que abrange as esquadrias internas e externas, além da reforma do quadrilátero, limpeza da cobertura e troca de cabos tensionados, está prevista para findar em maio.
Claudio Leal denunciou a degradação do espaço | Foto: Reprodução Facebook
Pela complexidade, a terceira e última etapa destas obras - manutenção do ar condicionado -, no entanto, só deve ser concluída em julho. “Agora estamos fazendo o conserto das [três] turbinas, que não são mais fabricadas, por isso a demora. Estamos levando quatro meses para poder consertar porque mandamos fazer essas turbinas em São Paulo, numa determinada empresa. Além do que, tem uma determinada empresa em Salvador que faz esse tipo de serviço”, argumenta Zulú, salientando que o mercado não comercializa mais este tipo de equipamento. “Consertar o ar condicionado da Biblioteca Central não é o mesmo que consertar o ar condicionado da nossa casa. Porque às vezes o leitor imagina isso, que basta chamar o técnico que conserta, mas não, é muito mais complexo”, defende o gestor. Apesar de admitir que o sistema de refrigeração é obsoleto e oneroso, o diretor da FPC diz que uma resolução definitiva não virá por agora. “Necessitamos mudar, mas isto está na ordem de R$ 2 milhões a R$ 2,5 milhões para a mudança. E é evidente que nós temos que ter um processo licitatório, temos que ter diagnóstico, consequentemente um novo estudo de ar condicionado para aquele prédio”, afirma.
Obras nos banheiros devem ser concluídas em abril | Foto: Manu Dias/GOVBA
Para este fim, Zulú aponta as dificuldades e conta que uma reestruturação ampla na Biblioteca Central está nos planos de sua gestão. “O mecanismo de controle no Brasil hoje burocratizou muito a liberação de recursos. Nós começamos um projeto chamado ‘Biblioteca Viva’ em janeiro de 2016, e só agora conseguimos receber parte do recurso para poder fazer o termo de referência, do ponto de vista arquitetônico e o ponto de vista do conteúdo para a nova biblioteca”, diz o diretor da FPC, informando que os R$ 100 mil previstos para o projeto já estão em caixa. “Estamos contratando o IAB [Instituto de Arquitetos do Brasil] e uma organização de bibliotecários. Optamos por isso porque são entidades públicas reconhecidas, e ninguém tem dúvidas sobre a qualidade do trabalho que a IAB faz. Aí a gente poderá, com esses termos de referência, fazer um concurso público para a obra e para a implantação do conteúdo”, explica, estimando para 90 dias o prazo para apresentar os documentos ao público. Após esta etapa, é preciso ainda que o Estado garanta a verba para a reestruturação. “Já dialogamos com os senadores da Bahia e os três concordaram em fazer uma Emenda Parlamentar da ordem de R$ 15 milhões para que a gente possa reestruturar a Biblioteca Central, como um todo”, garante. “Esperamos para setembro, que é quando abre para a apresentação de emendas de bancadas e emendas individuais, [que] os três senadores apresentem os termos de referência”, diz Zulu, ponderando que, dentro deste cronograma, as obras só devem começar em 2019.
Biblioteca Central deverá ser requalificada através de emenda no valor de R$ 15 milhões | Foto: Rosilda Cruz
Deterioração x ações do poder público
Sobre as duras críticas referentes à demora na resposta do governo para deter a degradação do equipamento público, além de citar a burocracia dos mecanismos de controle, Zulú Araújo aponta o baixo orçamento destinado à Cultura. “A grande dificuldade para você gerir equipamentos culturais é o orçamento. Não é à toa que nacionalmente o setor cultural briga há 12 anos pela emenda 451, que estabelece 1% do orçamento público para a área da cultura no governo federal, 1,5% no governo estadual e 2% para os municípios”, pondera o gestor, dividindo as responsabilidades entre os diversos governos à frente da Bahia ao longo de duas décadas. “A presença humana e a manutenção faz com que o prédio tenha maior longevidade. Isso é da arquitetura. Então um prédio que tem 48 anos, com 22 anos que foi feita a última manutenção, vai degradar, vai deteriorar. E a manutenção constante precisa de recurso financeiro. E isso é com qualquer prédio. Então o prédio da biblioteca deteriorou porque ele levou um longuíssimo tempo sem ter a manutenção adequada, que não é do governo que eu estou participando. É injusto, é incorreto responsabilizar esse governo”, defende Zulú.
O diretor da Fundação Pedro Calmon admite o estado crítico da Biblioteca Central, mas atribui como um dos grandes fatores a situação econômica do Brasil. “É verdade sim que a biblioteca passou por um conjunto de dificuldades. Nós vivemos no país a maior crise econômica dos últimos tempos. E essa crise econômica impactou governo federal, governos estaduais e governos municipais. E é evidente que várias das reclamações feitas na biblioteca são pertinentes, uma delas relativo à assinatura de periódicos”, diz o gestor, apontando também o fato de priorizar o pagamento dos funcionários: “Em todas as críticas que foram feitas havia ressalva de que os servidores da Fundação Pedro Calmon e da biblioteca tinham compromisso, carinho, cuidado com aquele trabalho que estavam fazendo e que prestavam um excelente serviço. Por que é que faziam isso? Porque esses servidores são uns dos poucos do Brasil que não têm seus salários nem atrasados, nem divididos ao longo do mês. Dos 27 estados, temos 20 que pagam seus salários parcelados. Então houve uma opção política, e foi por ter como prioridade o salário dos servidores. Isso eu não nego”.
Zulú Araújo rechaça a afirmação de que a falta dos jornalis periódicos é responsável pela perda de público da biblioteca | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Assinaturas de jornais x "processo de desertificação" da biblioteca
Uma das queixas de usuários citadas na carta aberta de Claudio Leal foi a descontinuidade das assinaturas dos jornais, apontadas por ele como um fator para a queda das visitações. “A seção de consulta a periódicos, antes repleta de frequentadores, sofre um processo de desertificação. Visitantes retornam para a rua ao verificar que não há jornais do dia. São quase dois anos de incúria, de estúpida austeridade e de grosseria contra leitores e pesquisadores”, escreveu o pesquisador. Zulú Araúdo, no entanto, rebate veementemente a afirmação. “A ausência da assinatura não é responsável pela diminuição dos visitantes ou público da Biblioteca Central. A biblioteca teve algo em torno de 46 mil visitantes ao longo do ano de 2017”, garante o gestor. “Nós identificamos, por exemplo, que 73% da redução de visitantes se dá por conta da tecnologia. Ou seja, televisão, internet, Facebook, Twitter e Instagram. Esses é que são os grandes responsáveis pela redução”, argumenta. “Então não vamos falsear a verdade, de que será a assinatura de jornal físico - que já foi feita -, que será responsável pelo retorno do público. Ele se dará pela modificação tecnológica que nós estamos agora implementando, numa parceria com a Secretaria de Educação, pela potencialização dessas redes sociais. Então nós temos que ter um wifi mais potente, temos que ter um número de computadores maior, que também nós estamos implementando. E nós temos que ter programas de leituras que estimulem o livro e a leitura”, avalia o diretor da Fundação Pedro Calmon, explicando que o projeto de requalificação da biblioteca contempla as ações para atrair o público e consolidar o equipamento como um complexo cultural.
O trabalho infantil e o bullying foram às temáticas dos textos dos estudantes premiados no IV concurso Escritores Escolares Poesia e Redação, coordenada pela Diretoria do Livro e da Leitura da Fundação Pedro Calmon. “Toda criança tem direito a brincar, só que algumas delas têm que trabalhar porque os pais não conseguem emprego. Muitas vezes, devido à situação, resolvem trabalhar para ajuda-los”, comentou Jocimara Chaves (14), que é estudante do Fundamental II, na Escola Municipal Miguel Mirante, em Brumado, e foi premiada na categoria “Poesia”, com o texto “Sobre Crianças, Pipas e Sonhos”. Também nesta categoria, Kauã Araújo, estudante do ensino fundamental I, na Escola Lícia Maria Alves Pinho, em São Francisco do Conde, escreveu “Minha Mãe foi a Feira”. “Escrevi o texto a partir do que vi na feira de Candeias, algumas crianças estavam vendendo várias coisas. E pelas ruas nós vemos várias trabalhando”, contou Kauã. Já Alisson Santos de Carvalho (13), estudante do fundamental II, na Escola Nossa Senhora de Lourdes, em Lauro de Feitas, foi premiado na categoria “Redação”, com “A História de Gordinez”. O texto retrata as crianças vítimas do bullying. “É importante que se converse com os pais, porque senão essa situação não vai terminar. A escola pode enfrentar essas situações de bullying com atividades de conscientização”, comentou o estudante.
Foi publicado no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (16), um convênio de cooperação financeira de R$ 50 mil para a realização de atividades comemorativas referentes ao centenário do Terreiro Bate Folha, celebrado em 2016. A assinatura do apoio foi firmada entre a Fundação Pedro Calmon e a Sociedade Beneficente Santa Bárbara, mantenedora do terreiro. Situado no bairro da Mata Escura, em Salvador, o Bate Folha é um centro de referência para o sincretismo religioso, além de abrigar grande área de preservação ambiental. Com cerca de 15 hectares, o terreiro é a maior área urbana remanescente da Mata Atlântica, e, desde 2003, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O ex-governador da Bahia, Roberto Santos, assinará nesta sexta-feira (7), às 18h, no Palácio da Aclamação, um Termo de Doação de seu acervo documental privado, à Fundação Pedro Calmon (FPC). O material, que já foi transferido para o Centro de Memória da Bahia, vinculado à FPC/Secult, é composto de mais de 10 mil itens, dentre documentos textuais, iconográficos e bibliográficos, correspondências, relatórios, termos, projetos, fotografias e negativos, além de acervo particular e pastas com documentos de governo. Após a doação, o acervo, que está em fase de catalogação, será preservado e disponibilizado para a consulta do público.
Voltado para estudantes do Ensino Fundamental I e II e do Ensino Médio, o concurso tem o objetivo de sensibilizar estudantes para o universo da escrita criativa. Os candidatos se inscreveram com obras inéditas - poema e/ou redação - ficcional. Nessa primeira etapa, as inscrições serão validadas quanto à documentação exigida em regulamento. Na próxima fase, serão avaliados os conteúdos.
09/09 – Biblioteca Pública do Estado da Bahia, das 9h às 12h
Os escritores mirins Daiane Pina, Ítalo Silva e Lucas Yuri irão interagir com o público leitor e autografar seus livros. Também ocorrerá o lançamento da revista Ómnira 6, da Editora Ómnira, editada pelo jornalista Roberto Leal. A revista conta com poemas, poesias, contos, artigos e texto de autores como Rosalino Van-Dúnem, Vrackichakiri Abelardo, António Vicente e Mpaulo Aguiar, Abdul Adamo, Tsemba Archeiro, Teresinka Pereira. As editoras baianas que marcarão presença no local são a Livro.Com, Edufba, Selo Bazar 27, Editora Leya, Editora Cogito, Editora Seg-livros, Editora Expressão Popular, Cedraz, entre outras. O público, formado por pessoas de todas as idades, encontrará obras de diversos gêneros literários, entre infantojuvenis, romances e clássicos da literatura.
O QUÊ: Feira Mensal de Livros
ONDE: Praça do Campo Grande
QUANDO: 9 de fevereiro, das 9h às 17h
QUANTO: Gratuito
Reconhecido pelas ações voltadas pela valorização e reconhecimento da cultura negra, além da luta contra o racismo institucionalizado no país, o professor Ubiratan Castro de Araújo reúne obra significativa para uma análise crítica da questão negra na sociedade baiana. Bira, como era conhecido, faleceu em janeiro de 2013, quando ocupava a direção geral da Fundação Pedro Calmon.
Além de conhecer a interpretação do mundo contemporâneo na visão da palestrante, o público terá a oportunidade de conhecer algumas vertentes de sua trajetória: de secretária municipal de Cultura de São Paulo à sua produção acadêmica e literária de ampla repercussão. Um exemplo é o livro de sua autoria, “O que é ideologia” (Ed. Brasiliense), Coleção Primeiros Passos, com mais de cem mil exemplares vendidos. Já sua tese “A nervura do real” recebeu Prêmio Jabuti de melhor livro brasileiro de Humanidades (2000) e Prêmio Sérgio Buarque de Holanda da Biblioteca Nacional de melhor livro de ensaios (1999). Recebeu ainda títulos de Doutor Honoris Causa na França e Argentina.
Além de conhecer a interpretação do mundo contemporâneo na visão da palestrante, o público terá a oportunidade de conhecer algumas vertentes de sua trajetória: de secretária municipal de Cultura de São Paulo à sua produção acadêmica e literária de ampla repercussão. Um exemplo é o livro de sua autoria, “O que é ideologia” (Ed. Brasiliense), Coleção Primeiros Passos, com mais de cem mil exemplares vendidos. Já sua tese “A nervura do real” recebeu Prêmio Jabuti de melhor livro brasileiro de Humanidades (2000) e Prêmio Sérgio Buarque de Holanda da Biblioteca Nacional de melhor livro de ensaios (1999). Recebeu ainda títulos de Doutor Honoris Causa na França e Argentina.
Leia a entrevista completa com o escritor Mayrant Gallo:
A incompatibilidade foi explicada?
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.